Apenas uma garota... escrita por Luana Nascimento


Capítulo 39
Capítulo 38 - Choques


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá :)
Que saudades! Espero que gostem desse capítulo ;)



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Shelly

Olhei para o copo de tequila que eu segurava, sem tanta vontade de beber. Aquele era o aniversário de Ben, 17 de janeiro, 18 anos. Queria estar mais disposta a comemorar, mas meu dia não tinha começado bem.

Acho que nada estava bem desde a semana que Mr. Collins me proibiu de treinar arco e flecha por minha capacidade de concentração estar seriamente comprometida. Minha falta de foco fez com que ele dissesse:

— Ms. Revenry, de você não vou querer nada além do melhor. Não venha se não puder fazê-lo.

Duro? Sem dúvida. O restante da minha vida não estava muito melhor. Comia e dormia pouco e quando enfim conseguia dormir, não conseguia não ter um pesadelo estranho. Melinda tentava me convencer de que eu não tinha culpa no acidente, mas, aparentemente, meu inconsciente não acreditava nela, de forma que acabei tentando evita-la, assim como aos snakes. Os esforços de animação pareciam em vão.

E ainda havia Jaden. Eu o evitei nas últimas duas semanas depois daquelas atitudes impensadas. Não queria me aproximar, tanto por causa do meu péssimo estado de espírito quanto por causa daqueles beijos; meus atos foram muito mal calculados.

Minha mãe, como em poucas vezes na minha vida, brigou comigo. Ela olhou alguns desenhos que eu fazia quando era criança e me perguntou o porquê de todo aquele comportamento que eu estava tendo nas últimas semanas: maus hábitos alimentares, sair e voltar às 10 p.m., evitar amigos. Minhas saídas eram totalmente sem compromisso algum, saía só para não ficar em casa e nunca tinha uma rota programada.

— Por que você não pensa sobre sua habilidade, Shelly? — minha mãe indagou séria. — Não foi sua culpa, ponha a cabeça no lugar! Você pode tentar descobrir o que suas visões lhe dizem e...

— Mãe, esse é o problema! As visões não estão vindo!

Ela franziu o cenho:

— Como assim?

— Eu não consigo sonhar com outra coisa que não seja relacionado ao maldito acidente dos Pendlebury! — Minha voz soou rouca e não soube dizer se era do tempo frio ou da emoção. — Esse é o problema!

Mary Ann Revenry se levantou e no momento em que eu achei que ela ia brigar comigo ou descontar algum tipo de frustração, ela me abraçou pela milésima vez naquelas duas semanas:

— Eles não morreram por sua causa, Shelly. — Depois de alguns segundos de silêncio, ela questionou: — Por que não tenta conversar com Jaden? Talvez você possa se livrar da culpa.

— Não consigo...

Ela me olhou firme:

— Você pode. Tente, meu amor.

Aquela conversa deveria ter me animado, mas eu estava tão ansiosa. A ideia de conversar com Jaden sobre a minha habilidade me deixava em pânico. Como eu iria dizer que não pude evitar o acidente e os deixei morrer? Como falar das outras visões? Queria que Elizabeth me aconselhasse, contudo eu não conseguia ouvi-la. Quase podia imaginá-la ao meu lado, tentando se comunicar comigo sem conseguir.

— Shelly, você vai para o karaokê agora — Melinda, que estava excessivamente alegre, me arrancou dos meus pensamentos.

— O quê?

— Isso mesmo.

Ela me puxou pela mão, me levantando. Dave e Clint sorriram, Jaden e Ben olharam para mim, o segundo dando o seu melhor sorriso confiante:

— Vai lá, garota!

Estávamos no quintal de Mel, porque simplesmente era o melhor lugar para as festas, os Callahan haviam conseguido instalar um karaokê lá. Se eu não me engano, fizeram Dave cantar I Will Survive. A playlist não estava me agradando, mas finalmente encontrei uma música que traduzia parcialmente meus sentimentos:

Twenty-five years and my life is still
           Trying to get up that great big hill of hope
           For a destination

Fui cantando a música, tentando jogar fora toda a minha frustração. Não precisei olhar a letra para lembrar dela. Embora minha voz não fosse nada boa, tentei dar um pouco de emoção a ela na parte do refrão. Afinal, o que estava acontecendo? Aquela pergunta foi muito feita por mim naqueles últimos dias.

Terminei de cantar a música e voltei-me para os meus amigos: a expressão deles estava confusa e preocupada. Por um instante, me perguntei se eu fiz algo de errado, mas notei que Jaden não estava entre eles.

— Cadê Jaden? — indaguei.

— Não sei, ele simplesmente entrou na casa mais ou menos do meio para o fim da música. — Mel respondeu, confusa.

— É melhor ver se ele está bem, não? — Clint indagou.

— Concordo. Ele disse que não estava muito bem hoje. — Ben considerou.

Entramos na casa. Carol estava de plantão naquele dia e Thomas, com os Lancaster, de forma que ficamos com a casa só para nós.

— Jaden! — chamei. Nos espalhamos nos cômodos, mas não o encontramos. As coisas dele haviam sumido.

— Ele... foi embora? — Dave estranhou. — Assim, do nada?

— Vou ligar para ele — decidi. Começou a chamar e todos os rostos ficaram voltados para mim, em apreensão. Caiu na caixa de mensagens. — Ele não atende.

— Cada um tenta de seu respectivo celular, um de cada vez. — Mel sugeriu.

Clint tentou do dele, assim como Ben, Mel e Dave, em vão.

— Puta merda, Jaden, atende essa porra — Ben demonstrou sua frustração ao mandar a mensagem e jogar o celular no chão.

— Cacete, pega leve, Ben. — Dave ergueu uma sobrancelha.

— É um Nokia, maninho. — Mel estava com um meio sorriso. — Só não quebrou o chão porque a madeira é boa. — Ela ficou séria: — O que fazemos?

— Podemos dar um tempo para ele, talvez ele queira ficar só. — Clint supôs.

— Talvez. — Ben não soou muito convencido.

Meus instintos fervilhavam. Algo me dizia que não era uma boa ideia deixa-lo só. Mel olhou para mim, como se pudesse perceber o que eu sentia. Porém, propôs:

— Podemos procura-lo amanhã. Sem falar que é Jaden. Pode se passar algum tempo, mas ele sempre dá notícias, certo?

Tentamos nos divertir. Não foi tão difícil, Ben era um cara legal. Comemos bolo, algumas besteiras. Quando todos dormiram, me levantei. Algo não estava certo. Peguei minha mochila e saí decidida a encontrar Jaden. Não podia deixá-lo só naquela situação.

Fui a Chinatown. Àquela hora, peguei o último ônibus. Peguei a chave extra debaixo do extintor e abri o apartamento de Jaden. Não saberia descrever minha angústia ao encontra-lo vazio. O que eu faria? O violino estava exposto, a case aberta. O espaço estava em desordem: algumas roupas jogadas aqui e ali, louça para lavar, colchão bagunçado.

Tranquei o apartamento e deixei a chave debaixo do extintor de novo. Onde ele poderia estar? Tentei ligar de novo, sem sucesso.

— Jaden, estamos preocupados. Cadê você? Ligue para qualquer um dos snakes quando ouvir as mensagens, certo? Tchau.

Desliguei o telefone e olhei a rua: deserta, não fosse um farrapo humano ou outro nas sombras dos becos. Droga. Eu não fazia ideia de onde Jaden poderia estar. Sentei nos degraus, sem saber exatamente o que fazer.

— Seria uma boa hora para a quebra de realidade, não? — afirmei em voz alta. — Ou alguma inspiração divina.

Nada. Nem um ínfimo fiapo de possibilidade ou habilidade.

— Eu não sou culpada, não tenho culpa alguma — continuei, mas parei de falar ao perceber que não sentia aquilo como verdade. Ok, inútil contar com as visões.

Levantei-me: casa de Mel ou a minha? Voltei para a minha casa e tentei dormir, mas sem sucesso. “Eu sei o que você teme” lembrei das minhas palavras para Riley. “Não deixaremos que aconteça de novo”. Estou tentando, mas não sei de nada. Por favor, Jaden, não faça nada para se arrepender depois...

Quando o sol nasceu meio escondido em um céu nublado, fiz um sanduíche, comi e fiz outro para meu amigo, peguei minha bicicleta e fui ao apartamento de Jaden de novo. Subi as escadas, peguei a chave debaixo do extintor e entrei. Jaden estava largado e desacordado no chão, uma garrafa de vodca perto. Não, não...

— Jaden — lancei-me sobre ele, tentando acordá-lo. — Jaden.

Sua respiração estava meio fraca e trêmula. Olhei atentamente seu rosto pálido e observei suas narinas: vermelhas, algum sangue e... Ah, não. Você não pode ter feito isso. Senti a culpa, a frustração, o desespero e a raiva me atingirem de forma tão violenta que por um momento me esqueci que Jaden provavelmente estava com a glicose baixa.

Quando me reestabeleci, corri aos armários e à pequena geladeira, à procura de algo doce. Achei brigadeiro em um pote. Com cuidado, coloquei o doce na parte interna das bochechas. Vamos, Jaden, por favor...

— Elizabeth — minha voz soou rouca de desespero —, se você puder fazer algo por ele, faça, por favor. Não posso deixar ele morrer... ele não pode morrer assim.

A respiração de Jaden ficou mais firme e branda, o que me fez soltar o fôlego que eu prendia sem perceber.

— Jaden — chamei de novo, depois de alguns instantes, tentando controlar meu desespero. — Jaden. — Ele entreabriu os olhos meio desfocados, parecendo distante e lento. — Jaden.

Ele finalmente pareceu me reconhecer, pois sorriu fracamente.

— Oi.

Ajudei-o a sentar e o abracei, quase chorando.

— O que você fez, Jaden? Pelo amor de Deus, o que você fez?

Ele não respondeu, não correspondeu ao meu abraço. Não suportei aquele silêncio e o empurrei, perdendo o controle e gritando:

— Por que você fez isso?! Por que não ficou com a gente? Por que... — minha voz ficou entalada na garganta, impedida pelo nó que se fazia presente e aumentou ao ver a expressão de pura dor e sofrimento do meu amigo. Ele me abraçou.

— Desculpa. — Seu sussurro foi quase inaudível.

Senti seu corpo sacudir de uma forma que não queria de jeito nenhum que ele sacudisse. Seu choro pareceu difícil, dolorido e abundante. Limitei-me a abraça-lo e a confortá-lo, confusa. Por um lado, um ser muito querido para mim sofria e eu queria reduzir esse sofrimento; por outro, me sentia presa à minha própria culpa de me sentir como uma colaboradora daquela dor.

— Ah, meu Deus, me desculpa... — as palavras deslizaram como minhas lágrimas. — Desculpa, Jaden... Eu não consegui evitar, me desculpa...

Ele chorou por algum tempo até que se acalmou. Aparentemente, ele estava tão bêbado que não entendeu e não questionou o que eu disse. Procurei me conter.

— Me desculpe. — Foi tudo o que ele conseguiu me dizer. Meu rosto estava lavado de lágrimas e senti um aperto no peito ao ver seu nariz sangrar de novo.

— Não faz isso de novo, por favor. — implorei, sofrendo ao vê-lo naquele estado. Ele limpou seu nariz, deitou-se no chão da sua sala e simplesmente ficou lá, olhando para o teto. Olhei-o, preocupada.

— Eu vou ficar bem. — Sua voz soou baixa e rouca e seus olhos não se desviaram do teto. — O efeito reverso da droga é assim mesmo. Sem falar que estou bêbado. Meus olhos estão pesados.

— Por que você fez isso? — indaguei triste.

Seus olhos se fecharam e ele franziu o cenho.

— Eu poderia dizer que foi porque meus pais morreram, mas existem pessoas no mundo que perdem seus pais e não inalam cocaína, certo? — Um riso seco e ele abriu os olhos, encarando o teto: — Fui fraco. Me senti tão perdido, desesperado e... vazio.

— Como se sente agora? — perguntei.

— Pior. — Seu jeito tornou-se mais entorpecido. — Sei que a sensação de euforia que eu tiver ocasionada pela droga vai passar, mas não é assim na vida também? Tudo é tão inconstante que é perturbador...

— Jaden — chamei, notando que ele havia fechado os olhos e a voz tinha cessado lentamente.

— Hã? — ele se sobressaltou. — Eu sou uma pessoa horrível. Desculpa, Shelly, desculpa...

— Está tudo bem, você não é uma pessoa horrível. Coma antes de apagar, trouxe sanduíche.

Ele sentou-se novamente:

— Estou tonto.

Ajudei-o a ir para o seu colchão:

— Deveríamos ir para o hospital — refleti.

— Sem hospital. Se descobrirem que eu me droguei, minha tia me arrasta para Sacramento. Não quero sair de Vancouver. Não quero.

Jaden comeu o sanduíche com pouco apetite, mas o devorou por inteiro.

— Deite-se. — pedi. — Durma um pouco.

— Eu não devia ter feito isso... Estou me sentindo horrível...

— Sshh — Fechei seus olhos pesados e pus os dedos em seus lábios: — Vai ficar tudo bem, ok? Confie em mim.

Ele pareceu lutar contra o peso que se fazia presente em seu corpo, mas acabou por dormir e logo a respiração ficou pesada. Liguei para Mel:

Shelly, onde você está?

— No apartamento de Jaden.

Sério? — Quase pude imaginar seu sobressalto. — Ele está bem?

— Sim, está inteiro mas... Mel, aconteceu aquilo.

Aquilo? — Seu tom de voz revelou que ela não sabia bem o que tomar por “aquilo”. — Aquilo o quê?

— Cocaína.

Puta merda.

— Psicologicamente, ele não está bem, mas o fiz comer e dormir. Ele bebeu vodca e está bêbado... Meu Deus, Mel, o que faço?

Não sei... Você pode... Caralho.

— É culpa minha.

Não é, mas ao menos você está ajudando ele, está fazendo algo para compensar o que você acha que fez. Acho que os Pendlebury ficariam felizes ao ver o apoio que você deu agora.

Fiquei em silêncio por algum tempo.

— Não tinha pensado nisso.

Você quer que a gente vá aí?

— Sim. Tenho que pôr a cabeça no lugar, mas não queria deixa-lo só.

A gente vai ver quem vai, ok?

Despedimo-nos e me sentei no chão, cansada. Olhei para Jaden: lábios entreabertos, expressão tranquila, o braço direito por cima do abdômen. Não pareceu nada com o cara que conheci há seis meses.

Pensei no que Mel me disse: "Os Pendlebury ficariam felizes ao ver o apoio que você deu". Talvez aquele fosse uma forma de compensar o sofrimento que acidentalmente causei. Acidentalmente... que péssima escolha de palavras.

O que ele diria caso eu falasse a ele da minha habilidade e que, mesmo com ela, eu não havia conseguido evitar a morte dos seus pais? Como falar isso a ele se seu conceito de sonhos era totalmente diferente do meu? Como eu faria para me reaproximar se eu havia me afastado?

Seu ronco me tirou dos meus pensamentos. E ainda havia sua declaração e os beijos que dei nele. Eu ficava com o rosto quente só de pensar naquilo. Ele tinha seus defeitos, mas era um cara muito legal e eu gostava dele. Ele era como um prisma: todos os lados eram brilhantes e suas cores eram bonitas cada uma a seu modo.

Contudo, havia a questão da cocaína. Ele tinha que largar aquilo de vez. Talvez eu não devesse ter me afastado; se o grupo estivesse completo, talvez pudéssemos ter impedido aquela recaída.

"Pare de achar que o mundo gira ao seu redor, é irritante".

Elizabeth?!” Ouvir sua voz depois de tanto tempo foi surpreendente.

Ajudamos a nós mesmos quando ajudamos os outros".

Pensei em sua frase.

"Shelly, pare de pensar. Senti sua falta".

"Acho que essa foi a coisa mais gentil que você me disse. E senti sua falta também".

"Não mergulhe na culpa".

"É um pouco complicado. O que tem feito?" Silêncio. "Elizabeth?"

Ouvi batidas na porta e Mel entrou no apartamento, com os snakes atrás dela. Ao ver Jaden deitado no colchão a sono solto, meneou a cabeça.

— Ele realmente fez isso?

Assenti, olhando para o chão.

— Cacete — Dave praguejou.

— Puta merda — Ben bateu na própria testa.

Olhei para Mel.

— Nem faça essa cara, Shelly.

— Mas Mel...

— Vamos lá fora.

Suspirei.

— Acho que vou aproveitar para ir embora. — anunciei.

— O quê? — Clint se surpreendeu.

— Minha cabeça está muito cheia e eu mal dormi essa noite, então se vocês puderem me informar depois...

— Por que tudo o que tem acontecido com Jaden está lhe atingindo diretamente, Shelly? — A pergunta direta de Dave me pegou desprevenida. Seus olhos me analisavam com dúvida e curiosidade e me senti diante de um lobo, os olhos duros e desafiadores. Pensei um pouco antes de responder:

— Ocasionalmente eu explicarei o porquê.

— Então realmente tem algo que você não quer nos contar — Dave afirmou.

— Por que não falar agora? — Ben inquiriu.

— É algo que nos diz respeito? — Clint indagou.

— Gente, se ela diz que vai nos contar, ela vai, só precisamos esperar — Mel interveio ao ver que fiquei tensa e senti parte do meu sangue fugir do meu rosto.

— Você sabe — Dave notou. — Você sabe o que é.

Um silêncio tenso pairou no ar enquanto Dave e Mel se entreolhavam e minha vontade de sair dali e correr aumentava.

— Shelly não é obrigada a falar nada agora — Mel decidiu com voz firme. — Shelly, vamos.

— Eu só preciso ficar pronta — sussurrei, as lágrimas descendo inevitavelmente pelo meu rosto, o nó dentro de mim ficando mais denso. — Eu vou contar, mas não estou pronta ainda. Me desculpem.

— Shelly... — Ben se aproximou e Clint fez o mesmo, mas só fiz dar as costas e descer a escada. Antes que eu tomasse o caminho para casa, Mel me alcançou.

— Ei.

— Mel, é minha culpa. — A esse ponto, eu já estava nos soluços. — Como eu vou explicar para eles que é minha culpa?

Ela me abraçou por um longo tempo e depois conversamos. Não soube dizer quem tentava mais pôr minha cabeça em ordem: ela ou eu. Só sabia que uma ponta de luz havia alcançado a minha vida, mas depois dela tudo pareceu tão escuro...


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Notas finais do capítulo

Um bocado tenso, não? Dave é um partidor de corações, hein?
Eu sou tão cara de pau. Só demorei a postar porque escrevi o capítulo, mas ele não me pareceu bom e reescrevi do zero e ainda entrei em um bloqueio criativo. Trágico.
Mas tentarei postar com regularidade.
Críticas, comentários, sugestões, desabafos, xingamentos a personagens e mensagens aleatórias abaixo vvvvvvvvvvvvvvv
Até o próximo o/



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