Stay Alive Loki escrita por HomeFiction


Capítulo 8
O coração de uma mãe


Notas iniciais do capítulo

Consegui atualizar antes do fim da semana, isso quer dizer que posso tentar atualizar novamente no fim de semana :)
Esse capítulo é de ligação entre os fatos, para ambientar o Loki no novo país, e também explicar um pouco a como Frigga se sente em meio a tanta confusão com seu filhote querido.

Beijos! Grata pela força e carinho de todos !
Revelem os erros! bjs



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Andrezza olhava através da tela do computador sem realmente enxergar o trabalho a sua frente. Agradecia por se aproximar o fim do expediente de um dos piores dias que ela já teve naquela empresa. Esse tinha sido o dia que Loki havia se demitido da Borson, e aquela sentença: “Loki havia se demitido da Borson” lhe soava muito errada. Loki e a Borson se confundiam. E não era certo separar alma e corpo, no entanto, ele havia finalmente abandonado o barco.

Ela viu o patrão se aproximar pelo corredor. –Senhor Odin, por favor, um minutinho de sua atenção! É que Loki... – a moça tentou falar.

–Agora não Andrezza! Eu tive um péssimo dia! – ele falou passando pela recepção apressado, não lhe dando ouvidos. Odin e Thor tinham ficado a portas fechadas à tarde toda. E o velho achava que se permanecesse na Borson mais um minuto ficaria louco, estava estressado pela extrema dificuldade de seu filho em absorver suas orientações. O rapaz era muito cru para os assuntos da empresa.

E Odin se foi deixando a secretária a ver navios, mas em seguida vieram Thor e Sif conversando animadamente. –Thor! – Andrezza o chamou. –Você viu o envelope sobre a sua mesa? – ela perguntou tensa. –Loki deixou para você e... – novamente tentou alertar.

–O que? Você está brincando comigo? – o loiro a olhou com surpresa. Thor tinha por hábito ignorar toda e qualquer coisa que viesse da Borson depois do expediente. Ele consultou o caro relógio de pulso e olhou de volta para Andrezza como se ela tivesse crescido uma segunda cabeça, ou como se estivesse dançando rumba completamente nua bem a sua frente. –Andrezza, são 19 horas de uma sexta-feira. Deixe um homem ter seu merecido descanso. – ele respondeu. –É um crime privar os bares e boates da minha ilustre pessoa. – falou ele fazendo uma reverência a si mesmo. –De qualquer forma eu já li tudo que precisava hoje, você não tem ideia. – defendeu-se agarrando o braço de Sif para seguirem em direção aos elevadores, como se sua vida dependesse de sair de dentro da empresa. –Já tive a minha cota de números por hoje. – ela pode o ouvir resmungar enquanto se afastava.

–Mas você leu? E não vai fazer nada? – ela perguntou esticando a cabeça antes que o rapaz sumisse de vista.

–Claro que vou. – disse Thor gritando do hall de entrada. –Eu vou sair e encher minha cara com Sif e meus amigos! – concluiu ele antes que a porta de metal se fechasse.

–Thor, será que não era importante? – Sif perguntou quando estavam descendo no elevador. –Loki não tem vindo à Borson nesses dias, pode ser algo sobre as Indústrias Stark. – ela observou.

–Tudo para Loki é importante e não pode esperar até segunda-feira. Ele é alucinado pelo trabalho, você sabe. –Thor a cortou. –Sabe o que é importante numa sexta-feira? Beber e se divertir! – sorriu o loiro animadamente, alheio a tempestade que ia se formando sobre suas cabeças.

No futuro Thor iria se lembrar daquela noite com amargura. Ficaria marcada em sua memória como a noite que teve a chance de impedir uma catástrofe que marcaria a trajetória da empresa e da família. Se ele tivesse retornado e perdido alguns minutos lendo a carta, teria mudado o curso da triste história de Loki. Mas ele, como sempre, falhara com o irmão. E nada fez de diferente a não ser se importar com ele mesmo.

Lá em cima na recepção Andrezza crispou os lábios deixando os ombros caírem. –Acho melhor começara procurar emprego. A Borson já era... – disse ela para si mesma.

(****)

Loki reclinou a poltrona fechando os olhos. Bem, agora era sem volta. Estava em pleno vôo rumo ao desconhecido, e ao passo que o avião se afastava do espaço aéreo americano, ele ia deixando para trás sonhos, planos, frustrações, etc. E foi se sentindo mais leve até pegar no sono.

(****)

No sábado quando Loki desembarcou no aeroporto de Copenhague já passavam das 11 horas, seus músculos estavam doloridos e rijos, mas era incrível que sua cabeça não doía. Talvez fosse só a adrenalina de viver algo novo.

Pegando as malas dirigiu-se ao desembarque, numa cortesia da imobiliária a corretora estava lhe aguardando no saguão com as chaves e o contrato para assinar, bem como lhe passou algumas orientações sobre o bairro e deixou seus contatos, caso ele precisasse de alguma coisa.

Ele passou pelo serviço de imigração sem problemas, tinha como comprovar que alugara o apartamento e tinha condições de se manter na Dinamarca. Ficaria os primeiros meses como turista, dependendo de como as coisas prosseguissem optaria pelo visto de permanência, era doutorado em economia e uma referência na área, seria fácil conseguir o visto de permanência se assim decidisse, de qualquer forma, deixaria para pensar nisso mais tarde com mais calma e quando já tivesse as definições sobre sua doença e sobre seu pai.

Após tudo acertado Loki tomou a Van da transportadora (mesma empresa áerea), o serviço de transporte tinha um bônus de translado do aeroporto à residência, que foi uma comodidade.

A Van da empresa circulou algumas belas praças em Copenhague e Loki ficou impressionado com a riqueza do lugar. O clima frio era ainda fresco e agradavel, diferente do gélido e opressor que sentia em Nova Iorque. Também o ar era mais puro. De repente ele pensou o quão bem lhe faria aquele lugar.

Em pouco tempo a van estacionou. De fora o prédio de três andares onde ficava o apartamento alugado em Valby era pequeno, mas aconchegante. Tinha paredes de tijolinhos com janelas redondas e vermelhas, e havia pequenas varandas se projetando para frente, que destoadavam do tijolo em tom bege.

Na entrada do prédio havia um jardim bem cuidado, com direito a cerca viva e mesinhas vermelhas com jarrinhos de flores. Havia caído uma geada pela madrugada que deixou toda a paisagem com um tom de gris, Loki, porém achou bem simpático.

O motorista da Van da transportadora o ajudou a subir com as malas e caixas para o 3° andar. O prédio todo tinha 12 apartamentos, quatro por andar. Loki estava no 302, que segundo a corretora dava o Sol da manhã para sala e quartos, o que deixava o apartamento agrável na primavera e verão.

O apartamento de dois quartos era simples e pequeno, as paredes eram creme e o chão de táboa corrida. A sala em dois ambientes tinha uma mesa redonda de madeira e quatro cadeiras, um aparador amarelo de estilo vintage ficava encostado à parede, perto do aquecedor elétrico, e era conjunto de uma luminária, também amarela, que se erguia do teto sobre a mesa. Mais adiante havia um sofá confortável de tecido marrom e um puf na mesma cor, à frente ficava o rack com a TV, ao lado do rack havia uma estante embutida na parede, que Loki achou ideal para preencher de livros, logo após, havia a porta de acesso à pequena varanda.

O quarto tinha um armário marfim que circundava as paredes indo até o teto. A cama de casal embutida no armário parecia confortável, havia ainda uma pequena mesa com uma velha cadeira de espaldar vermelha. Havia apenas um banheiro modesto, mas acolhedor, com as louças branças, e cerâmicas marfins e box com banheira.

No outro quarto havia um sofá-cama de couro preto, mais armários embutidos e uma pequena estante, servia tanto como quarto de dormir como também de escritório para alguem que quisesse trabalhar em casa. Loki ficou satisfeito com o apartamento, era bem próximo dos meios de transportes, e não tão longe do Hospital Herlev, e também ficava no mesmo bairro de seu suposto pai biológico, Laufey. Essa era uma preocupação. Como iria encontrar Laufey? Mas estava muito cansado para pensar nisso, resolveu que um banho lhe faria muito bem.

Loki até achou o banheiro confortável. Após 16 horas em trânsito seu maior desejo era um banho quente. Ele desarrumou uma das malas recolhendo o que precisava e rumou para o chuveiro retirando a roupa lentamente. A duxa morna contra os músculos das costas sempre era um elemento relaxante. Loki fechou os olhos respirando fundo, sentindo a água quente escorrer por seu corpo. Lavou-se demoradamente, reparando no quanto estava magro, muito mais que o normal, e justo ele que sempre fora um homem alto e elegante, com o corpo esguio tonificado por corridas e natação. A doença o cansaçava muito rapidamente o impedindo de continuar a praticar esportes. E também os últimos acontecimentos lhe tiraram o apetite e o sossego, no útlimo mês havia se encrustado dentro da empresa por causa da conta de Stark. E ele lembrou-se de Anthony Edward Stark, como o bilhionário ia reagir com sua debandada? Logicamente sentiria-se abandonado e traído. Loki decidiu que ligaria para Tony explicando suas motivações, o magnata podia até não entender, mas ao menos ouviria do próprio Loki a verdade e um pedido de desculpas sinceras.

Após desligar o chuveiro o rapaz pensou no que ia fazer em relação a Laufey. Ele não tinha conseguido um endereço em suas buscas na internet, ele sequer sabia se o homem estava ali em Valby, como faria para descobrir? Suspirou. Porque tudo tinha que ser tão dificil para ele?

Loki respirou sentindo os olhos ardendo de sono. Vesitu-se com roupas leves, uma calça cinza e uma camiseta preta simples. –Ótimo, Gênio. E agora? – se perguntou largando-se no confortável sofá da sala. Seus olhos verdes piscaram. Somente ai ele notou a grossa lista telefônica sobre o rack de TV e pensou, porque não tentar?

Foi assim que a certeza sobre o paradeiro de Laufey veio com extrema facilidade: Lá no catálogo telefônico, escondido na letra N havia apenas um sobrenome Nál em Valby. Ver o pequeno nome escrito em negrito fez Loki prender a respiração. Ele sentiu o coração acelerar e uma sensação de vitória lhe tomou o peito. Loki não lembrava de ter se sentido tão feliz desde que Stark lhe disse sim.

Porém, aquele era Loki Odinson, um prático e estrategista profissional da bolsa de valores. Por isso, mesmo tendo descoberto o endereço do pai preferiu agir com frieza. Estava exausto da viagem e queria ter essa conversa com calma, pensaria em detalhes minuciosos todas as palavras que trocaria com aquele homem antes que estivesse na presença dele. Assim o resto do sábado foi para um Loki muito cansado organizar suas roupas nos armários e se afundar na sua nova cama.

No domingo o dia amanheceu escuro e fechado, o clima era frio, o termômetro marcava 3°C quando Loki se aventurou pelas ruas com as botas esmagando o gelo deixado pela geada da noite passada. Ele caminhou um pouco até encontrar uma rua movimentada apinhada de pequenos mercados, delicatessens e boutiques. Aproveitou para se surtir de alimentos e necessidades básicas.

De volta ao apartamento não conseguiu tirar da cabeça a ideia fixa de ir bater à porta de Laufey e lhe dizer: Sou seu filho. Mas teria que agir com parcimônia se quisesse contar com a ajuda do homem, que tudo indicava nunca ter sonhado que ele existia. Decidiu que aproveitaria o domingo para descanso e ambientação na nova casa. Segunda-feira ia ter a primeira consulta no hospital de Herlev e depois ia procurar Laufey, pelo mapa do celular pode ver que eles estavam próximos. O endereço indicado no catálogo ficava a menos de 30 minutos de caminhada a pé do apartamento de Loki.

Amanhã seria um dia importante demais. Seu futuro começaria a ser decidido. Tanto porque oficialmente ia iniciar o tratamento e porque ia se defrontar com o homem que podia salvar sua vida. E então uma sensação de medo profundo o fez engolir em seco. Ele não sabia o que esperar desse homem. Ele fora rejeitado a vida toda pela figura que tinha de um pai, e como toda vítima de rejeição também ele sentia-se por vezes fraco e deprimido, se culpando e se achando merecedor de todo aquele desprezo.

E se Laufey não o recebesse bem seria só a confirmação que Odin sempre tivera razão. –Não por esse caminho, Loki. – ele obrigou-se a dizer em voz alta. Sua mente era racional demais para saber que fora a vítima e não o motivador. E se Laufey não fosse o que ele esperava, e se não pudesse contar com ele para doar as células tronco, Loki sempre poderia voltar à Nova Iorque e tentar o tratamento lá, havia sempre o banco de medula. Mas o fato era que ele realmente não sabia o que esperar daquele completo estranho.

Imbuído nesses pensamentos ele pegou num sono incerto, recheado de sonhos ruins, alguns eram uma variação do dia que recebeu o diagnóstico, em todos havia a sensação angustiante e sufocante em seu peito, o medo opressor de enfrentar um inimigo silencioso que estava dentro de seu corpo, no seu sangue, consumindo aos poucos sua vida. Era tudo tão aterrador. Ele virou-se na cama, tossiu e engasgou sem ar. Via-se num buraco escuro, se afogando em um líquido morno, à maneira conclusiva dos sonhos, ele entendeu que se afogava no próprio sangue.

–Mãe! – acordou gritando num rompante assustado, respirava ofegante e sentia o gosto metálico de sangue na boca. Conseguiu tatear o abajur ao lado da cama o acendendo, e suas mãos tremiam incontrolavelmente quando limpou o filete de sangue que escorria pelo nariz.

A inferência lógica de que tudo não passou de um pesadelo foi acalmando seu coração, mas o horror do que viu ainda ficaria em seus pensamentos como uma sombra ameaçadora. Ele respirou fundo fechando os olhos úmidos, lambeu os lábios ressecados, e se levantou, indo até o espelho. Oh Deus! Havia sangrado, era mais um dos sintomas indicando que a doença estava dominando seu corpo. Loki estava assustado, tinha que admitir, estava muito assustado. E essa foi a primeira vez, desde que aquele inferno começou, que ele desejou do fundo do coração poder abraçar sua mãe e ouvir sua voz suave lhe dizendo que tudo ia ficar bem. Porém, Frigga estava muito distante de seu alcance agora.

(****)

Mas enquanto isso, em Nova Iorque, no rico bairro de Manhasset, Frigga acordara com um grito alto. Estava pálida quando Odin, assustado, acendeu a luz lhe tocando os cabelos.

–Querida! Foi só um sonho. Tenha calma! – disse ele com carinho abraçando a mulher trêmula. –Está tudo bem. Não se preocupe. – acalentava.

–É uma aflição aqui. – ela disse apertando o peito acima do coraçao. –Um aperto ruim. Meu Deus! É como se estivessem retirando alguma coisa de mim. – ela falou entre lágrimas nos braços fortes de seu marido. –Será que Thor se meteu em outra confusão?

–Frigga, foi só um sonho. Volte a dormir, querida. – Odin falou carinhoso.

–Loki! Meu filho! Meu Loki! – Frigga resmungou, apertando o peito. Ela era mãe e embora não houvesse uma conexão consanguínea entre ela e o filho mais novo, ainda assim existia uma ligação poderosa e inexplicável. Ela simplesmente sentia que Loki precisava dela.

–Ora, pelos Deus! Loki está bem! – remediou Odin às pressas. Frigga, assim como Thor, estava sendo mantida ignorante da conversa que ele e Loki tiveram na última terça-feira. O rapaz havia descoberto que era adotado e Odin despejara sobre ele uma enchurrada de mentiras na esperança de desencorajá-lo a ir atrás de Laufey.

–Eu preciso me certificar disso. Não durmo sem ter essa certeza. – sua esposa disse secando as lágrimas e se desvencilhando do marido, tomou nas mãos bambas o aparelho celular.

–Ora, deixe o garoto em paz. – Odin insistiu. Claro que estava preocupado com o filho. Queria saber como o rapaz estava aceitando aquela revelação, mas acreditava que ficaria tudo bem no fim das contas. Não precisaria se preocupar. Loki era brilhante, forte e seguro. Nada ia mudar isso. E no momento em que pusesse os olhos sobre o filho na reunião com Stark nessa segunda-feira, e o visse com aquele brilho aguçado nos olhos verdes ia ter certeza que o rapaz estava bem. Era nisso que Odin, tolo, confiava. Que nada mudaria mesmo depois de jogar sobre Loki um peso que ninguém no mundo poderia suportar. –Loki dará um jeito de ficar bem. Ele sempre consegue. – o velho se viu sussurando, mas Frigga não o ouviu, entretida que estava tentando falar com o filho.

–Ele não me atende. – disse ela desligando o celular.

–Deve estar dormindo, querida. Vou pedir a ele que venha lhe visitar amanhã, ok? – disse o marido. –Preocupa-se atoa com Loki, minha esposa. – o velho falou voltando a deitar-se.

–Oh Odin, quão atoa podem ser as preocupações de uma mãe? – ela perguntou triste e completou. –O coração de uma mãe sabe encontrar os caminhos para o sofrimento de seus filhos. – disse ela também voltando a deitar. Mas ela não dormiria essa noite e não descansaria até ver Loki.

–Ele é um homem forte e crescido que sabe onde pisa. – disse o velho virando-se de lado.

–Também os homens fortes e crescidos tem seus momentos ruins. – ela falou para si.

Odin fechou os olhos, mas também o sono não chegou rápido. Ele vinha carregando um fardo de culpa há muitos anos. Há anos ele sustentava esse frágil rosário de mentiras, e aos poucos foi envolvendo toda a sua família. Loki podia ser sua maior vítima, no entanto, não era a única, todos ao redor de Odin seriam atingidos por seus erros e ele sabia disso.

Ao lado dele Frigga respirou fundo sentindo novas e silenciosas lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela não sabia, mas essa seria a primeira de muitas noites que passaria insone tentando lidar com a dor e incerteza que era não saber o paradeiro de um filho. E muitas lágrimas ela ainda iria derramar até seu coração de mãe poder se amainar novamente. Mas ela não mediria esforços até Loki poder estar protegido em seus braços de novo. Frigga o amava. Ele assim como Thor, era seu. E nada no mundo poderia afastar os pensamentos de uma mãe amorosa de seu precioso filho.

Ela se deixou cair num sono leve e agitado permeado pelo rosto do filho. Ora o via chorando, ora o via pedindo-lhe ajuda e ela acordava assustada, virando para o lado e entrando nesse ciclo vicioso novamente e novamente até que o dia raiasse.


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Notas finais do capítulo

OBS: Fanfic é que nem novela, tudo é fácil, então vamos aceitar como verdade a facilidade de se entrar na Dinamarca... :)
Outra coisa: Loki, acho que não estava pensando claramente quando tomou a decisão de largar tudo em NY e ir atrás do pai, ele deve, mais tarde amainar o coração e entender que agiu de forma precipitada.

Beijos! Sou muito feliz com o carinho de todos!