Stay Alive Loki escrita por HomeFiction


Capítulo 9
O começo da luta


Notas iniciais do capítulo

Passando para postar mais um capítulo dessa fic.
Queria agradecer a todos os comentários, palavras de carinho e incentivo, pq essa fic é muito triste de escrever e essa força de vocês é um bálsamo no meio das lágrimas... :(

Esse capítulo continua sendo meio introdutório, meio drama, meio como Loki está se sentindo e meio o início da problema para Odin e Thor :)...

Bom, eu realmente espero que apreciem a leitura.



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Na segunda-feira, cansado de rolar na cama após a péssima noite, Loki levantou cedo. Depois do banho parou diante do espelho penteando os cabelos negros e lisos, logo eles não estariam mais ali, pensou Loki com desgosto, e demorou-se observando seu aspecto debilitado no reflexo. Estava tão magro, pálido e frágil e sentia-se exausto. Queria poder acordar, tal qual na noite passada, e descobrir que tudo não passara de um sonho ruim. Infelizmente ele sabia que não seria possível. Já havia passado da fase de negação, o momento agora era de enfrentamento. O câncer era uma presença constante e concreta em sua vida, e precisava ser combatido.

O dia estava frio e chuvoso quando Loki saiu para a consulta no Hospital de Herlev. No caminho Loki aproveitou para comprar um chip local, ia precisar de uma forma de contato com o hospital quando começasse o tratamento.

O trajeto foi feito de ônibus, e apesar do clima de inverno, Copenhague era uma cidade incrível, só era uma pena que estivesse lá em condições tão tensas: lutar contra a leucemia e encontrar o pai.

O ônibus deu a volta numa praça bonita, e ao longe Loki pode vislumbrar uma construção de arquitetura impressionante. No meio do complexo estava o prédio de vidro do hospital que se erguia imponente em seus 28 andares. Ele desceu na parada próxima, caminhou até a entrada achando tudo macro e ostentoso.

Encontrar o centro de Hematologia e Oncologia não foi tarefa fácil, o lugar era imenso, e as placas confusas, e o fato de Loki não saber dinamarquês dificultava bastante, eventualmente ia precisar fazer um curso prático que lhe habilitasse a uma comunicação básica, ele fez uma anotação mental para encontrar uma livraria e comprar livros e dicionários quando saísse do hospital. Estudar sempre lhe fora uma ótima maneira de entreter a mente.

Quando chegou à recepção do Instituto dinamarquês de Hematologia e Oncologia, faltavam poucos minutos para a consulta. Logo a recepcionista o chamou pelo nome indicando a sala número “04”.

Havia uma elegante mesa de aço inox com tampo de vidro, por trás na qual se sentava uma mulher aparentando meia idade, de cabelos e olhos castanhos, com rosto sério e gorducho. Na placa sobre a mesa lia-se: “Dra. Candly J. Lucent, Oncologista e Hematologista”.

–Como posso ajudá-lo, Senhor Odinson? – ela perguntou com um inglês perfeito, embora carregasse no sotaque, e seus olhos castanhos fuzilavam o paciente de forma avaliadora.

–Por favor, só Loki. – respondeu ele observando os muitos diplomas pendurados na parede atrás da mulher. –Esteve nos Estados Unidos? – ele perguntou mais para aliviar o clima tenso.

–Estudei no Fox Chase Cancer Center, na Filadélfia. – respondeu a médica com sua expressão neutra. –Então, Loki? – tornou a perguntar.

Loki engoliu em seco. Aquela mulher não lhe deixava a vontade. Ele ergueu a mão magra colocando sobre a mesa o envelope com o hemograma feito em Nova Iorque. Doutora Lucent retirou as folhas do envelope e as estudou por um breve momento, suas feições sérias não se alteraram. Quando ela terminou, apertou um botão no telefone sobre a mesa passando algumas orientações para sua secretária, e voltando-se para Loki falou. –Vamos repetir o hemograma, minha secretária irá lhe mostrar o caminho, tenha a bondade de segui-la.

Loki foi direcionado à sala de coleta. Após colher o sangue ele aguardou na recepção em torno de uma hora até ser chamado novamente à sala da Dra. Lucent, que já estava de posse do novo exame. –Os resultados não são animadores. Você tem um nível perigoso de glóbulos brancos, porém imaturos, está com anemia e com uma saúde muito debilitada. – disse ela. –Seu quadro é preocupante, por isso vamos agir de imediato. Minha secretária já agendou sua punção lombar hoje à tarde, vamos colher uma amostra do líquido da sua medula espinhal para avaliar melhor a situação. Você será submetido a outros exames para avaliar o protocolo quimioterápico que vamos utilizar. – explicava a médica. –Os resultados sairão em três dias, por isso eu quero vê-lo novamente na quinta-feira de manhã. Minha secretária vai cuidar de tudo. – ela ia falando enquanto ia escrevendo e carimbando os pedidos de exames. –Devido à gravidade do câncer você será colocado na prioridade, e estando tudo certo com os exames começamos o primeiro ciclo de quimioterapia já na sexta-feira. Tudo bem com isso? – Dra. Lucent perguntou erguendo os olhos.

Loki apenas meneou com a cabeça, muito assustado para dizer alguma coisa. Não era novidade para ele sobre o tratamento. Dr. Johnson havia lhe explicado, e ele havia lido os folhetins e pesquisado na internet. Mas agora era diferente, era real, era pra valer.

A médica estudou as feições de Loki por um tempo, crispou os lábios pintados de vermelho vivo, e voltou seus olhos para o prontuário de atendimento. O rapaz tinha 26 anos e estava sozinho num país estrangeiro com um quadro cancerígeno dos mais complexos. Talvez ele estivesse a trabalho ou estudo e a família não podia vir lhe dá o suporte necessário. E definitivamente ela não pode deixar de se compadecer do jovem.

–Não vou mentir para você. – disse ela muito séria. –Vamos atravessar uma tempestade aqui. Vai ser difícil, mas não significa que seja o fim. – encorajou olhando nos olhos verdes de Loki.

–Dra. Lucent, pela sua experiência, eu tenho chances de... – ele encontrou a voz finalmente, mas estava rouca e frágil.

–Somente depois da biopsia do líquor da sua medula colhido na punção, que vou ter uma visão mais precisa. A única coisa que posso garantir é que faremos o melhor possível. – informou ela com certa imparcialidade. Lucent sabia que Loki enfrentava uma doença grave, e nesse momento não era conveniente falarem em números e chances, a melhor opção era iniciar o tratamento o mais rápido possível e torcer para que seu corpo respondesse positivamente.

Naquela tarde Loki foi submetido a uma bateria de exames, por fim a punção. O procedimento foi rápido e indolor. Deitado de lado, flexionado em posição fetal, queixo e joelhos encostados ao peito. O líquido cefalorraquidiano foi extraído por meio de uma agulha de sua medula espinhal entre as vértebras L4 e L5. Felizmente a anestesia local impedia que sentisse dor, mas Loki pode sentir a agulha batendo contra o osso da coluna algumas vezes. O exame acabou antes que ele pudesse se preocupar sobre ter uma agulha cutucando entre suas vértebras, o procedimento pós-exame exigia que ele ficasse por algumas horas de repouso. E partir de hoje Loki entendeu que seriam longas e exaustivas horas dentro daquele hospital.

Já era quase noite quando ele finalmente estava liberado, mas o adiantado da hora o obrigou a adiar a visita a Laufey para o dia seguinte. Resignou-se. Seria uma coisa de cada vez, só não tinha certeza se ia conseguir fazer aquilo sozinho.

Loki sempre se considerou um homem forte. E estava acostumado a se virar sozinho. Se não nasceu forte, à medida que foi crescendo teve que ficar forte, afinal a única forma de se dar bem no meio no qual foi criado era aprender a contar consigo mesmo. E tinha se dado muito bem até aqui, mas o que ele não contava era que até para sua força aquela doença era uma inimiga a altura.

O retorno para casa foi feito a duras penas. Ele estava enjoado, muito cansado, com a cabeça latejando e o corpo dolorido quando tomou o ônibus de volta para casa. E por mais que tentasse ficar firme a todo o momento seu corpo estava declinando. Ele podia sentir seu estado de saúde piorando a cada dia, o câncer lhe estava sentenciando a viver um dia pior que o outro.

Seus músculos protestavam em dor e fadiga a cada passo dado. A distância da parada do ônibus até o apartamento era pouco menos de cinco minutos de caminhada suave, mas hoje Loki achou-se competindo numa maratona. Milagrosamente conseguiu se arrastar até o prédio, se largando numa das cadeirinhas de ferro vermelhas que enfeitavam o jardim da frente. Respirava pesadamente, e apesar do vento frio ele suava em bicas. Sentiu que ia vomitar a qualquer momento, a sensação horrível de mal estar o tomou e ele fechou os olhos com força conseguindo conter a fúria de seu estômago. Silenciosamente pediu aos céus que aquela aflição passasse. O vento frio soprando contra seu rosto pálido ajudou um pouco ele começou a sentir-me melhor.

Foi ai que o som macio de uma risadinha infantil o fez abrir os olhos. Uma menina loirinha passava na rua em frente ao prédio no colo do pai dando suaves gargalhadas. Loki prendeu sua atenção na garota e nos pais dela. Um casal jovem com sua pequena filha. Os vendo de longe, sentado na cadeira de ferro, Loki os invejou. É que ao longe todos parecem felizes, e eles pareciam perfeitos vivendo suas vidas sem problemas. Loki nunca fora voltado a esses arroubos emocionais, mas particularmente hoje sentiu mais forte e mais pesado o significado da palavra solidão.

Uma hora ele teria que lembrar que era humano, e que estava passando sozinho por muita coisa, e ficar triste às vezes, era uma condição inerente ao ser humano em situações como essa. Vinha tudo junto em sua cabeça: a dureza da realidade da ala de câncer, o mal-estar físico que enfrentava e que enfrentaria. O frio, o silêncio, as paredes creme do apartamento alugado tão impessoais, a perda de sua rotina em Nova Iorque, etc. Tudo em conjunto o fez sentir-se extremamente frágil.

Então Loki pensou que aquele homem, que já sumia de seu quadro de visão, era um sortudo, pois ele próprio não poderia ter filhos, a quimioterapia possivelmente o tornaria estéril, era um dos caros preços a se pagar por enfrentar e sobreviver àquela doença.

Pela segunda vez naquele mesmo dia ele desejou sua mãe. A julgar pelo fuso horário já deveriam ter dado por sua falta na empresa, e talvez ela jaó soubesse. Como será que Frigga reagiria? Ele engoliu o bolo incômodo na garganta, não era hora de pensar neles, tinha que pensar em si e ficar forte para suportar o que viria pela frente. Ergueu-se trôpego, e apoiando-se debilmente nas paredes foi se arrastando para dentro do prédio.

Loki deitou-se cedo no início da noite, mas o sono não veio. Algo lhe incomodava dificultando o relaxamento. O câncer que foi uma sombra constante em sua vida nos últimos dias ia ganhando um contorno vivo. Ele havia adiado pensar sobre esse momento, mas agora era inevitável. A luta ia começar.

Naquela noite, deitado encarando o teto, Loki sentiu lágrimas silenciosas escorrerem por seus olhos molhando o travesseiro abaixo de sua cabeça. Permitir-se-ia chorar em silencio hoje, mas amanhã, que seria um novo dia, prometeu vestir sua carapaça dura e enfrentar o mundo como Loki Odinson sempre fazia: olhando-o de cima.

O sono veio eventualmente, porém com sonhos agitados. O fantasma da quimioterapia o rondava.

(*****N.Y.*****)

Já em Nova Iorque, a segunda-feira começou cheia para Odin e Thor. A esperada apresentação seria na parte da tarde. Pai e filho se trancaram na sala da presidência. Havia muito ainda para Odin passar para Thor. E o velho sentiu que ia ter uma dor de cabeça até o fim do dia. Thor era disperso e seu entendimento para as ciências econômicas era parco. Odin sabia que seria um longo tempo até Thor caminhar sozinho na presidência da Borson, se tivesse passado o bastão para Loki seria mais fácil, afinal o filho mais novo era tão eficiente quanto o próprio Odin.

O rapaz loiro não estava se esforçando, ele simplesmente não conseguia focar naqueles números. Por vezes controlou-se para se concentrar na voz do pai e não fechar os olhos. Thor sabia que aquilo não seria fácil. Vendo a grandeza daqueles cálculos ele soube que administrar uma empresa como a Borson era um grande desafio, e havia um bocado de pressão interna e externa. Algumas notas já começavam a sair nos jornais financeiros sobre a troca de presidência, que tinha sido recebida com bastante insegurança pelo mercado. Thor não era um nome querido ou confiável em Wall Street, logo, ele teria que se esforçar muito mais para conquistar o respeito que um líder de uma empresa como a Borson precisava ter.

–Você está inteirado com o projeto da Stark, sim? – perguntou Odin ao filho em certo ponto.

–Eu!?– Thor sobressaltou-se. Ele estava perdido em um mundo de sono quando foi retirado pela voz grave do pai. –Loki me passou alguma coisa, mas é muito complexo para mim. – disse ele.

–Mas você é o diretor financeiro e será o presidente, como pode não ter qualquer noção sobre o contrato mais importante da empresa? – repreendeu Odin num tom severo.

–Pai, relaxe! Loki já está cuidando de tudo... – Thor se interrompeu com um bocejo. –O senhor se preocupa demais.

–Você não entende, não é? – Odin o olhou cansado. –A questão é que é sua obrigação saber o que acontece dentro da Borson. – disse o velho. –Mesmo que você tenha Loki fazendo todo o serviço, o que ele faz muito bem, mas ainda assim você precisa ter noção de tudo que acontece. Você não deve explorar o conhecimento dele, Thor. O que você precisa é aprender alguma coisa com seu irmão, ele simplesmente sabe de cor e salteado todas as contas...

–Se Loki é tão bom, porque não o indicou para a presidência? – Thor o cortou chateado. Odiava ser repreendido e principalmente, odiava quando era comparado a Loki.

–Loki, não é bom, Thor. – disse Odin. –Ele é simplesmente o melhor que já vi nesse ramo. O fato de eu não tê-lo escolhido para a presidência não significa que eu não veja quão impressionante ele é. – respondeu o velho.

–Sabe pai. – disse Thor. –Eu sempre pensei que quando chegasse a hora do senhor deixar a empresa seria a favor do Loki. Afinal todo mundo sabe que ele seria a melhor opção, eu não entendo muito sua decisão de me colocar na dianteira das coisas... – desabafou o filho. Embora fosse difícil para Thor admitir, mas ele sabia que aquele lugar que estava ocupando agora não era seu. Aquele por direito era de Loki, ele sim, merecia estar ali sendo aclamado como o jovem presidente da Borson.

–Thor, eu tenho meus motivos. – foi o que explicou Odin. –Agora vamos nos preparar para a apresentação, eu quero estar presente para ver Stark assinar o contrato e engolir aquela arrogância toda perante nós. – determinou encerrando a discussão.

Mais tarde Andrezza anunciou pelo interfone que o senhor Stark havia chegado e que já os aguardava, junto com sua equipe na sala de reunião.

Odin desligou o interfone e virou-se para Thor sorrindo. –Stark já está aqui. Anima-me o fato de que vou assistir de camarote aquele rapazinho arrogante nos fazendo ganhar fortunas. – disse o empresário muito satisfeito. –Vá buscar Loki. Eu quero que vocês dois entrem juntos na sala de reunião. Assim Stark vai desde já entendendo que apesar de Loki ser o gerente da conta, é você quem dará as cartas por aqui. – aconselhou dando um tampinha carinhoso no ombro musculoso do filho, quando ambos saíram da sala.

–Ok, pai. Vou só buscar o meu material na minha sala, e já vamos. – disse o loiro.

Thor entrou na sua imponente sala, pegou o dossiê que Loki havia lhe passado há quase um mês, (e que ele nunca tinha lido), e quase passou sem reparar no envelope com seu nome sobre a mesa com a letra de Loki.

Odin caminhou até a recepção se aproximando de sua secretária. –Deixe que eles esperem mais um pouco. Thor já foi buscar Loki. – disse ele esfregando as mãos com um sorriso de satisfação antecipada. Ele sabia que hoje ia pegar um grande peixe em suas redes. Aquele jogo estava ganho a favor da Borson. –Alguma ligação importante essa manhã?

–PAI! – Thor apareceu na recepção com um semblante confuso. –Loki não está na sala dele. Nem as coisas dele. E isso estava na minha mesa. – disse brandindo o envelope. –Andrezza, você sabe de alguma coisa? – o homem grande e loiro estava pálido. Ele ainda não tinha aberto o envelope em suas mãos trêmulas.

Odin olhou para Andrezza também confuso. –Onde ele foi?

–Senhor, Odin... – ela disse apontando o envelope. –Thor, o Loki deixou esse envelope na sexta-feira. Eu tentei lhe avisar...

O pai olhou para Thor estreitando os olhos, nem sombras restaram do sorriso anterior e da postura confiante de antes. –Que ótimo aspirante a presidente eu fui arrumar. – reclamou ele tomando a carta das mãos do loiro. Ele próprio a abrindo impaciente. E após um breve momento arregalou os olhos ficando tão branco quanto o pedaço de papel em suas mãos.

Odin sentiu o estômago revirar e seu coração bateu descompassado, a garganta ressecada o fez engolir várias vezes, sentia um gosto amargo na boca. Seus olhos azuis passaram pelo papel, a carta era simples e curta, formalmente Loki agradecia pela oportunidade e solicitava o desligamento imediato de suas funções abrindo mão de quaisquer custos rescisórios. Mas Odin releu algumas vezes não acreditando no seu conteúdo. –Quando ele deixou isso!? – quis confirmar novamente, com a voz arranhada.

–Na sexta-feira, para Thor. – disse a secretária olhando para os dois chefes.

–Que houve? Cadê o Loki? Stark está nos esperando! – Thor estava nervoso sem entender.

–Seu irmão pediu demissão. – disse Odin e sua postura era tão diferente da orgulhosa e estóica de antes. Andrezza pode notar que o velho cedeu os ombros e seu rosto pálido estava contorcido de um sentimento doloroso. Ela não pode deixar de sentir pena dele, afinal, devia ser decepcionante para um homem saber que tinha falhado com um filho. E Odin falhara.


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Notas finais do capítulo

Obs.:
1 - Então, como no caso da facilidade do visto, vamos pensar que é tudo simples e fácil para conseguir o tratamento do cancer na Dinamarca tbm... tudo é fácil no maravilhoso mundo das fanfics rs

2- De novo, o Odin tem os dois olhos, achei muito trágico o cara ter perdido um olho... eu eiihn!!

bjs