The New Age escrita por FairyTales


Capítulo 14
Um Novo Portador


Notas iniciais do capítulo

Muitas Revelações nesse capítulo, espero que gostem.



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As luzes tomaram conta da sala onde Otávio estava e pela primeira vez ele pôde ver a cor das paredes, eram azuis. Natália entra com um vestido vermelho cheio de cristais brilhantes o enfeitando enquanto suas servas seguravam a calda para que não encostasse no chão.

Como está se sentindo?– Natália sorri.

Nat.. Na..– Otávio tenta falar algo mas está fraco demais para pronunciar qualquer coisa - Fome..

Você poderá sair daqui e voltar a sua vida normal, basta você querer me ajudar.– Ela ofereceu a mão indicando um acordo - E ai aceita?

Otávio não tinha escolha, ele olhou para a janela "Talvez ela nunca venha atrás de mim" ele pensou e pegou a mão da bruxa, que se teleportou com ele para a sala do trono onde estava Lúcio.

Olá príncipe– Lúcio sorri mostrando os dentes afiados - Mas você acabou com ele em.

Mas agora acabou esse sofrimento, né Otávio?– Ele concorda fraco com a cabeça, Natália balança as mãos e uma poção aparece nelas - É só tomar isso aqui e pronto você terá a vida que você merece.

Otávio pega o frasco, olha para o líquido e vê sua aparência, a barba crescida, os cabelos longos, suas roupas sujas e ele fedendo. Ele não tem muita escolha, ou toma aquilo e vira escravo da bruxa ou vai acabar morrendo naquele quarto sozinho. Pelo menos tomando aquilo ele pode ganhar esperanças de ver Tânia mais uma vez. Quando coloca o frasco na boca e engole, sente o líquido gelado percorrer toda sua garganta até chegar a seu estomago. Uma luz azul brilhou em volta dele, voltando sua aparência ao normal, porém agora quando viu Natália ele foi até ela e a beijou.

Meu amor, vá tomar um banho para anunciarmos você ao povo.

Claro, já volto – Ele saiu.

Queria muita saber onde está Tânia e aquele povo nojento que anda com ela– Lúcio perguntou.

Também não faço a menor ideia de onde estão– Natália estava feliz - Porém temos que esperar qualquer coisa vindo daquela ali.

Sim quando ela vier é melhor estarmos preparados...

Ignis pulava entre as árvores, de cipó em cipó fugindo da serpente da terra, mas num desses pulos o réptil saiu da terra e acertou o dragato que caiu do alto.

– Ignis não gostar de você, você ser cobra má!– Ele arremessou uma bola de fogo, que atingiu a cabeça da serpente fazendo-a recuar.

O mascote de Tânia voltou a subir nas árvores mas dessa vez não fugiu, ele pulava de galho em galho fazendo com que o animal de Yuta ficasse rodando e procurando. Várias orbes de fogo eram atiradas no réptil. Pôde-se ouvir um forte barulho vindo de onde Tânia lutava, Ignis não pensou duas vezes e começou a ir em direção a sua mestra.

Tânia lutava com toda sua determinação, já passara por tanta coisa que aquele mago estava sendo como uma diversão, perigosa, mas ainda sim uma diversão. Ela partiu para cima dele, desviando e cortando as pedras que Yuta arremessava nela, até mesmo as pedras maiores Calaya cortava com facilidade. A guerreira chegou perto o bastante para acertar um golpe que mataria o mago.

Morra infeliz! – Tânia enterrou Calaya no peito de Yuta, assim que retirou ela, o mago virou uma estátua de terra, se quebrou e tornou-se areia.

As areias de Yuta começaram a se movimentar e a uns dois passos na frente de Tânia, o mago ressurgiu e bateu palmas.

Nunca achei que ninguém fosse chegar tão perto assim de mim – Ele sorriu. - Vejo que você é forte, essa batalha será bem interessante.

Yuta voltou a atacar mas dessa vez mudou de estratégia, bateu seu pé no chão abrindo uma cratera a sua frente, de repente saiu uma tempestade de areia que deixou Tânia, Lanuzi e Prado sem visão do mago. A filha de amélia segurava Calaya olhando para todos os lados, porém não conseguia ver uma sombra se quer, as areias machucavam seus olhos.

Tome muito cuidado– A voz de Yuta parecia vir de todos os lados - O jogo está só começando.

Apareça seu covarde!– Tânia gritava para o alto.

Eu posso estar muito longe de você!– Ele se teleportou para trás dela e sussurrou em seu ouvido - como posso estar perto demais!

Yuta encostou as mãos em Tânia que foi arremessada para longe, batendo no muro de uma das casas e caindo no feno. Lanuzi e Prado veem Ignis chegando correndo ao longe. Ele para e faz um movimento giratório com as patas criando dois tornados de fogo que dispersam a tempestade.

Tânia estar bem?– O dragato chega perto da guerreira caida no chão e repara que sua barriga está sangrando.

– Estou sim meu amiguinho - Disse ela com a boca escorrendo sangue e mão nas costelas.

– Dragato poder cicatrizar ferida, mas fazer dor em Tânia– Ele disse com a pata envolta de um fogo azul. - Fogo azul curar não queimar humanos.

Tânia assentiu com a cabeça, Ignis encostou o fogo nas costelas de Tânia, que sentiu uma dor insuportável, fazendo com que ela gritasse. O corte na altura de seu peito, foi se fechando e cicatrizando aos poucos. A serpente chegou logo em seguida e ficou ao lado de Yuta.

Tânia conseguir levantar?– Ignis já tinha acabado. - Ignis ser baixo, não conseguir ajudar você a levantar.

Tânia se levantou, deu alguns passos, olhou para Ignis e sorriu.

O que seria de mim sem você, meu amiguinho– Ela abaixou, beijou a testa de Ignis, que ficou com vergonha.

Tânia pegou Calaya que estava no chão próxima dela.

Ignis está na hora de trabalharmos como a equipe que somos.– O animalzinho ficou todo feliz, acabara de ganhar uma parceira.

Ignis foi na frente com suas asas, voando velozmente e desviando dos espinhos que Yuta lançava, quando chegou perto do mago, a serpente entrou na frente, o dragato parou e voou para cima, distraindo o mago e seu animal tempo o bastante para que Tânia acertasse uma flecha na serpente, rasgando de raspão sua pele.

Serp, entre na terra!– Yuta ordenou a serpente que rapidamente entrou na terra, escavando para cima dos inimigos, Ignis desceu, botou sua pequena pata no chão que começou a tremer, uma onda enorme de lava sai do chão, desenterrando Serp.

Yuta fechou o buraco da onde saia lava, ele ergueu as duas mãos e a terra começou a subir com ele em cima.

– Fugindo de novo? - Tânia sorri.

Acha mesmo que eu iria fugir de alguém tão fraca como você?– Ele começa a fazer uns movimentos estranhos com o corpo e a palma da mão. - Serp está na hora de lutar para valer!

A serpente entra na terra e sai em cima onde Yuta se encontra, quando o mago encosta a palma da mão em seu mascote, uma luz marrom brilhou em volta dos dois, Tânia tapou sua visão com uma das mãos, quando voltou a enxergar pode ver que Serp e seu mestre haviam sumido.

Tânia Cuidado!– Prado gritou fazendo Tânia se virar e ver Yuta de perto, sua aparência tinha mudado, seus olhos eram amarelos iguais os de seu mascote, ele agora flutuava ao invés de andar e pela velocidade que chegou ali, isso também havia mudado.

Agora o jogo começa, minha querida– Ele levantou sua palma da mão em direção a Tânia, seus espinhos de pedra saiam dela e iam em direção a camponesa, que cortava alguns e desviava de outros. Sem perceber uma das agulhas de terra vieram por trás de Tânia, porém Ignis jogou uma orbe que arremessou o projétil para longe.

Valeu!– Tânia não olhou para ele, estava focada em se manter viva.

Ignis proteger costas de Tânia– O animalzinho ficou de costas para Tânia queimando ou interrompendo o que viesse a atacar sua mestre por trás.

Yuta fez vários clones em volta dos dois, os heróis estavam cercados não havia para onde correr, por todos os lados tinha um mago mas apenas um era verdadeiro.

Quero ver descobrir qual de nós é o real– Todos falavam ao mesmo tempo - Você só terá uma chance de acertar.

Todos os Yutas apontaram suas palmas para Tânia e Ignis, o dragato pensa e lança uma bola de fogo para o alto, que acerta em cheio os magos deixando apenas o verdadeiro aparecendo.

Ignis esperto, Yuta burro!– Ele apontou e riu. - Yuta não ver que Ignis ser forte com fogo.

Animalzinho insolente!– Yuta entrou na terra, apareceu na frente do dragato, ele chuta o bichinho que é lançado no ar desmaiado, Lanuzi corre e pega-o.

Agora somos só eu e você – Yuta sorriu e olhou para Tânia.

Ai é que você se engana – Quando Yuta olhar para suas costas, Menara estava lá parado.

E o que um velho como você pode fazer?– O mago gargalhou.

Menara bateu seu cajado antigo no chão, plantas saíram dá terra e foram em direção ao mago. Yuta agachou, colocou sua mão na terra que envolveu Tânia formando um casulo e a colocou no alto de uma torre feita de areia.

Vamos ver do que você é capaz, vovô! – Yuta partiu para cima de Menara cortando as plantas que iam para cima dele com dois espinhos em cada uma das mãos, o chefe da aldeia pulou para cima de uma árvores e encostou seu cajado nela, na mesma hora ela se mexeu e tentou acertar um dos galhos no inimigo, que desviou mas foi preso por um cipó.

Yuta se contorcia de um lado para o outro, tentando sair mas o ramo era bem forte, Menara chegou perto e encostou sua arma no cipó que ficou roxo.

Você!?– Yuta riu - Como pode um velho ser portador da arma sagrada do veneno e planta?– O mago transforma todo seu corpo em areia e volta a sua forma norma do outro lado - Agora as coisas mudaram de rumo, terei que te matar Menara e ficar com esse seu cajado!

Tânia quando ouviu aquilo tudo arregalou os olhos, tentava sair do casulo de terra mas era impossível, tinha que ter um jeito de ajudar Menara e com Ignis desmaiado só restava ela.

Yuta juntou suas mãos um clone apareceu, mas dessa vez era mais real como se ele realmente tivesse se divido em dois, cada um correu para um lado diferente, Menara lança uma nuvem de veneno em volta de si, paralisando quem chegasse perto. Os dois Yutas começaram a atirar várias lanças de espinhos, no entanto as plantas saiam da terra e defendiam o chefe da aldeia parando cada um que tentasse atingir ele, era como uma defesa já programada.

O clone do mago entra na terra, enquanto Yuta junta uma enorme quantidade de areia, que faz um espinho do tamanho de um prédio e o lança para cima. Menara junta suas mãos e várias plantas começaram a circular o portador, porém o clone de Yuta sai do chão pega o cajado e leva para longe. O espinho enorme começa a cair do céu. O chefe da aldeia fecha os olhos.

Morra Menara– Yuta gargalha enlouquecidamente.

Uma explosão acontece, ninguém consegue enxergar nada no campo de batalha, uma onda de vento e poeira invade toda vila, quando conseguem ver o que aconteceu. Tânia olha para baixo e se assusta, Lanuzi grita.

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO...


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Notas finais do capítulo

Galera eu vim dar um aviso, a partir de amanhã começo a fazer curso a noite então não dá mais para escrever dia após dia. Irei postar um capítulo a cada sábado, ou seja o capítulo 15 só sai dia 20/06. Eu não vou largar a original tem muita coisa ainda para desmembrar e deixo claro que Tânia vai passar por muita coisa ainda.