The New Age escrita por FairyTales


Capítulo 15
O anjo da Justiça.


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: Aviso sobre o capítulo 16 no final xD. Espero que gostem, como agora só sairá sábado os capítulo vou fazer eles maiores. FairyTales.



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Natália e Lúcio estavam na sala do trono planejando o próximo passo contra Tânia, a princesa dizia que eles poderiam fazer um ataque direto junto com Drest que seria fácil matar a inimiga, Lúcio já não gostava tanto da ideia, falava que isso seria se arriscar demais, pois Tânia tinha poderes escondidos que nem mesmo ele conhecia, de uma certa forma a bruxa concordava, contudo o que ela mais desejava era a cabeça da filha do aliado nas mãos.

– O que faremos afinal? - Natália disse se sentando no trono e soltando um suspiro.

– Assumo que não sei - Lúcio levou sua mão ao espelho e mostrou a população, tudo estava calmo novamente, ninguém demonstrava oposição ao reinado da bruxa. - Sinceramente, o melhor acho que seria lutar contra ela aqui dentro.

– Ou seja esperar o próximo movimento dela, mas nos preparando para um ataque a qualquer momento?

– Viu, até que você não é tão burra como eu pensei - Lúcio sorriu debochadamente.

Nesse momento Otávio entra, todo arrumado, com seu uniforme real, ele sorri e vai em direção a Natália, ele chega perto dela que se levanta e o abraça, eles ficam com os corpos tão juntos que Natália pode sentir o alito fresco vindo da boca do príncipe.

– Já remarcou o casamento? - ele sorri, seus dentes eram brancos como neve.

– Vo-Você quer se casar comigo? - a bruxa estava envergonhada, não estava nos planos dela se apaixonar por ele, mas Otávio era tão bonito, tão forte e corajoso que estava conquistando o coração dela.

– E quem não quer? - Ele olhava fixadamente em seus olhos, penetrando na alma dela - Olhe para você, tão jovem, tão bonita, tão maléfica que é impossível não querer.

– Ok irei remarcar-lo então - Os dois se beijaram, o frio na barriga da bruxa aumentou, ela sentiu como se não precisasse de mais nada no mundo.

Lúcio bateu palma.

– Parabéns Natália - ele riu debochadamente - Conseguiu o que queria em!

– Ela sempre teve meu coração - Otávio disse pela primeira vez desgrudando da moça e ficando a seu lado.

– Claro que sim - Lúcio começou a caminhar em direção aos dois - Esse casamento vai vir a calhar.

– O que está planejando? - Natália disse franzindo a testa e olhando para o mestre.

– Bom se vocês anunciarem isso direito, Tânia certamente virá saber se Otávio realmente não gosta dela.

– Se nos prepararmos armadilhas, certamente ela cairá e ai é só finalizar com ela e todos nossos problemas acabando.

– Eu estou louco para ver isso - Otávio disse, surpreendendo até mesmo Lúcio.

– Essa poção é realmente forte - Natália disse sorrindo.

– Chega de papo e vamos preparar o grande anúncio. - Lúcio disse teleportando os três numa nuvem de cor preta.

Em Kutha, quando a poeira da explosão começou a abaixar todos puderam ver o que realmente aconteceu, Tânia continuava se contorcendo no alto para sair da prisão de terra, mas quando ela olhou para baixou arregalou os olhos sem acreditar no que via, uma lágrima caiu de seu rosto. Lanuzi levou as duas mãos a boca e sua expressão de surpresa misturado com suas lágrimas que caiam aos poucos não deixavam dúvidas. Menara levantou aos poucos atordoado com sua cabeça doendo, quando olhou o que tinha acontecido também não acreditava.

– E-ele me salvou... - Menara levantou as duas sombrancelhas.

Quando a poeira sumiu completamente, a vila ficou em silêncio. Prado estava caído com o espinho enorme atravessando seu corpo e fincando ele no chão, havia sangue por toda parte espalhado. Tânia começava a fica com raiva, seu coração batia muito forte, ela queria ver sangue de Yuta derramado no chão.

– Patético - Yuta riu - Esse ser insignificante só atrasou a morte desse velho.

Tânia quando ouve aquilo é consumida pela raiva, seu corpo começa a queimar, um grito é escutado por todos e uma forte luz sai do corpo dela, tão brilhante e tão alta que ao longe o povo de Gharnes olha aquilo e, ao se espantarem, chamam a atenção de Natália e Lúcio que estão na biblioteca fazendo o papel de anúncio, este fica abismado com o que vê.

– Não é possível - Pela primeira vez o deus demonstra alguma reação de surpresa - Isso não pode estar acontecendo.

– Não estou entendendo nada - Natália estava meio preocupada - Afinal o que aquela luz dourada significa?

– Isso é muito ruim! - O deus olhava perplexo com o que via

– Lúcio me escuta - Natália chegou perto dele e o sacudiu.

Ele não respondeu apenas mexeu a mão e levou os dois para Kutha, os dois flutuavam acima de todos numa bolha preta.

– Apenas veja e preste bem atenção no que vai acontecer agora - Lúcio apontou para o foco de luz que saia.

Natália focou seu olhar todo ali e pode perceber que aquela luz parecia querer expulsar toda magia negra do seu corpo, sabia que se fosse a magia dela controlando a orbe em que os dois estavam provavelmente não aguentaria segurar. Quando cessou aquele sinal, todos puderam ver um ser todo feito de luz, uma mulher, possuía asas brilhantes também feitas da propriedade luz. Em sua mão uma espada já conhecida por todos brilhava fortemente.

Lúcio sorriu, Natália apontou e arregalou os olhos.

– Sim é exatamente quem você está pensando, preste bem atenção no que é poder de verdade.

O anjo partiu para cima, era tão rápido, praticamente voava na velocidade da luz, impossível de se ver com olhos humanos, era como se ela andasse teleportando.

– Tânia? - Lanuzi perguntou assustada.

A mulher para por um segundo, olha diretamente para Lanuzi e confirma com a cabeça. Tânia vai em direção a Menara pega o amigo e leva para o lado da mulher de Prado. Depois se vira para Yuta e fica encarando ele.

– Acha que é capaz de me derrotar agora ? - Ele riu - Só porque virou um anjo reluzente?

Quando ele terminou a frase Tânia já estava na frente dele com Calaya em suas mãos.

"Vamos brincar um pouco!" a voz da mulher ecoou dentro da mente do mago. Era diferente, parecia ter poder, uma tom doce porém destemido. Tânia colocou sua mão na barriga do inimigo, que foi lançado atravessando algumas árvores e parando finalmente numa pedra. Yuta se levanta assustado e começa a formar uma grande parede de terra em sua volta, qualquer um que tentasse não conseguiria passar aquela quantidade toda de terra, todavia Tânia já tinha atravessado e estava do lado do mago.

"Isso é por ter perturbado a vila por tanto tempo" Ela socou o mago que atravessou a barreira e voltou para a vila.

"Isso é por ter tentado matar Menara" antes que ele parece no chão, ela o chutou para cima.

"E isso é por ter matado Prado!" Ela voou para cima com Calaya em punho, ninguém conseguiu ver nada apenas Yuta caindo no chão com seu corpo divido em dois.

Tânia sente uma energia estranha e quando olha para cima da de cara com seus maiores inimigos observando tudo, ela bate as asas e vai para cima dos dois, Lúcio lança uma magia sobre a filha que a desacelera e eles somem de volta ao castelo. A anjo desce para o chão, sente seu corpo pesado, de repente tudo fica escuro, ela apaga.

De volta ao castelo de Drest, Natália não estava acreditando no que tinha visto.

– Como foi que ela ficou tão forte assim?

– Bom por onde eu vou começar? - Lúcio passou uma de suas mãos na cabeça, lembrando de algo que havia esquecido de falar.

– Do começo né? - Natália estava furiosa com o mestre, afinal ele não contara sobre esse "super poder" da Tânia.

– Bom quando dois deuses se apaixonam e tem uma criança - Lúcio respondeu pensativo - Essa nova vida é denominada: Sobredeuses.

– Entendi, mas o que tem de tão especial nisso? - Natália perguntou

– Bom você mesma viu, eles são imunes a magia da propriedade dos pais e tem transformações que faz com que o poder deles seja equiparado ao de um deus.

– Então eles podem ter esse poder quando quiserem? - Natália estava surpresa.

– Até hoje não conheço ninguém que consiga se transformar voluntariamente, isso ocorre quando um sentimento se sobrepõem a todos os outros.

– E o da Tânia seria raiva?

– Acho que não, raiva é um sentimento ruim, se fosse isso o anjo em que ela se tornou seria negro - ele andou em direção ao espelho da penteadeira e nele agora mostrava o momento em que Tânia havia se transformado, foi o exato momento em que Prado recebeu a magia de Yuta e morreu. Natália assistiu aquela cena e sugeriu que fosse vingança, mas Lúcio logo discordou dizendo que esse também era um sentimento maligno. A cena se repetia inúmeras vezes, o deus observava a reação de sua filha com seus olhos cerrados, até que:

– Justiça - ele sorriu - o sentimento que transforma Tânia é a justiça, isso é muito bom.

– Bom? - Natália levantou a sobrancelha pois não estava entendendo o que o mestre sugeria.

– Sim, se o coração de Tânia pode se transforma para o bem - ele invocou um exemplo de coração de duas partes em sua mão - se fizermos ao contrário, ou seja provocar a parte negra, ela poderá se transformar em um demônio e podemos usá-la a nosso favor.

– E como faremos isso?

– Tenho um plano, talvez demore um pouco, entretanto se acontecer nada mais poderá nos impedir de comandar não só esse continente mas o mundo todo.

Os dois foram a biblioteca, terminar o anúncio e bolar algo contra sua inimiga em comum.

Tânia abre o olho ainda meio tonta, olha em volta e nota que ainda está na cabana do chefe de Kutha. Ela se senta na cama improvisada com palha, leva sua mão à cabeça, tira as folhas e ervas que estavam em forma de coroa na sua cabeça. Ao sair ela da de cara com a vila praticamente reconstruída, a população vivendo normalmente, ao fundo Ignis brincava com as crianças soltando fogos de artifícios.

Andando mais um pouco Tânia dá de cara com Lanuzi cantarolando, com uma cesta no colo, catando frutas em um pequeno arbusto e ao seu lado um homem. A filha de amélia cerra os olhos e repara que o homem parece muito com Prado poderia até ser um irmão, mas ao invés disso tinha plantas em volta do seu corpo e sua aparência estava um pouco mais velha e em sua mão o cajado de Menara.

Lanuzi volta com a cesta cheia e ao ver Tânia acordada na sua frente, ela deixa tudo aquilo cair e corre na direção da amiga.

– Tânia! - ela demonstra sua felicidade dando um abraço na amiga e olhando nos olhos dela de forma sorridente - eu sabia que você voltaria!

O homem barbudo com suas plantas se aproxima, quanto mais perto ele chega mais Tânia pode reparar no quanto ele se parece com Prado e lembra levemente a fisionomia de Menara.

– Olá Tânia, fico feliz que tenha sobrevivido - sua voz era identca a de Menara, o que fez com que a guerreira ficasse bastante assustada.

– Perai, primeiro quem é você? - ela indagou apontado pro homem a sua frente - E segundo por quanto eu desmaiei ?

– Ue não está me reconhecendo? - ele sorriu.

– Prado? - ele abriu os braços e sorriu.

– Caramba! Como você!? - ela olhou em volta dela procurando alguém, até deu alguns passos para frente mas não o achou. - Mas onde está Menara?

Ignis ve de longe sua mestre e voa tão rápido de felicidade que ao chegar perto de Tânia não consegue parar, ela abaixa e ele acerta uma árvore que está logo atrás. A guerreira vai até ele, limpa o pelo dele e o pega no colo.

– Desastrado como sempre - ela sorriu e sai andando com ele no colo.

– Tânia voltar para Ignis! - ele começa a chorar - Tânia ser como mãe que Ignis nunca teve, Ignis amar Tânia como mãe, Tânia não morrer se não os pelos de Ignis nunca mais crescerão de tanto que Ignis ficará triste.

– Acho que foi a coisa mais bonita que alguem já me disse - ela colocou ele no chão, agachou e deu um abraço no pequeno - Tânia também amar Ignis - ela diz imitando o jeito de falar do pequeno Dragato.

Começam a cair pingos de chuva, todos entram para suas devidas casas, Tânia e Prado se sentam sobre uma mesa de pedra. Lanuzi entra num cômodo mais ao fundo e trás mais ervas para colocar sobre a cabeça da amiga que ainda estava meio dolorida. Ignis sobe na pedra onde Tânia está e se senta no colo da dona.

– Então Prado conte-me tudo que aconteceu depois que eu apaguei. - Lanuzi vem com um pequeno recipiente com ervas e água quente, novamente ela amarra tudo fazendo um tiara e coloca em volta da cabeça de Tânia, que aos poucos sente o alivio. A mulher de Prado se senta também na mesa para acompanhar a conversa.

Quando Prado começou a falar, sua explicação da cena era tão perfeita e tão detalhista que Tânia sentia como se vivesse o momento.

– Depois que você eliminou Yuta e expulsou seu pai e Natália do campo de batalha. - Tânia o interrompeu.

– Perai como você lembra dessa parte se você estava morto? - ela franziu a testa.

– Grande parte da memória de Menara ficou comigo, se você me deixae continuar eu explicarei tudo.

– Prossiga - Tânia colocou seus pés sobre a mesa, Lanuzi fez cara feia e olhou para a amiga que entendeu o recado tirando os membros de cima da pedra.

– Assim que você desmaiou, Lanuzi se aproximou de mim e começou a chorar sobre meu peito, mesmo com um buraco relativamente grande nele. - ele segurou a mão da amada e apertou levemente apenas para sentir que ela estava com ele. - Ao contrário do pequenino ai, que correu até você e te levou voando para dentro da casa do Menara.

Tânia passou sua mão sobre o pelo de Ignis que sentiu um arrepio e sorriu.

– Menara vendo a tristeza que ficava naquela batalha, disse que conhecia uma magia poderosa que defenderia a vila mas que isso custaria sua vida.

– Foi então que eu perguntei se não havia outra maneira de preservar a vida dele - Disse Lanuzi interrompendo Prado - Ele disse que o chefe da vila é o mesmo a milhões de anos e nunca mudou, eu assustada perguntei como isso era possível - ela deu uma pausa e olhou para seu marido - Menara disse que já havia causado muito sofrimento e que a hora de passar o comando de Kutha já tinha passado - ela fez um movimento com as mãos para que Prado continuasse.

– Foi então que ele deu a vida pela minha, ou quase isso - Prado levantou sua camisa, as plantas que o cercava saiam de dentro do seu estomago e lá no fundo um brilho - Menara foi absorvido pela arma sagrada de planta e veneno, que hoje está dentro do buraco que foi feito na minha barriga - Prado levou sua mão ao tronco de onde foi se deformando como se ele fosse todo feito de plantas, dentro dele brilhava em verde e roxo uma rosa.

– Essa e a sua arma sagrada? - Tânia perguntou.

– Sim, Yuta também era um portador, assim que ele morreu o broche dele emitiu um brilho marrom e sumiu - ele fez um cara de decepcionado - não sabemos a onde foi parar.

A pulseira de Tânia brilha e mostra uma projeção de Amélia apenas do pescoço para cima. Ao ver a filha ela sorri.

– Fico feliz de te ver viva minha filha. - Amélia se vira para Prado - Vejo que ocorreu a substituição de portadores aqui.

– Mãe, a senhora tem bastante coisa para explicar para mim e para eles.

– Eu sei, percebo o olhar de pessoas confusas - ela deu uma risadinha de leve. - mas como essa projeção não demora muito, vou me encontrar pessoalmente com vocês e explicarei tudo certinho.

– Mas mãe e a maldição da Natália? - Tânia questionou.

– É sobre isso que eu vim falar com vocês, achei um jeito de tirar isso de retirar ela de uma vez por todas. - ela respirou fundo. - Ignis vá buscar na bolsa de Tânia um pequeno pergaminho.

O dragato faz o que a deusa pede e coloca sobre a mesa o papel com várias instruções.

– Tânia leia em voz alta por favor.

– Sangue de dragão, sangue de um portador de uma arma sagrada e um ovo de patágora. - ela fecha o pergaminho.

– Deusa me desculpe mas as patágoras não foram extintas? - Prado pergunta.

– Ainda tem uma colônia pequena delas numa caverna dentro das montanhas do sul.

– Oi? É Amélia né? - Lanuzi pergunta com a maior bondade do mundo - É que eu não sou filha de uma deusa, nem peguei informações de um velho sábio e nem muito menos sou a deusa do fogo, então o que são essas patágoras?

– Aranhas, amor. - Prado diz fazendo com que Lanuzi faça cara de nojo.

– Mas não são aranhas comuns, as patágoras tem em torno de vinte metros de altura e sua teia tem um veneno especial que ao tocar no inimigo é atraida pelo coração e o arranca fora.

– Cruzes! - Lanuzi diz se espantando.

– Tânia eu tracei um plano para você e Ignis irem atras dos ingredientes.

– Ué porque não coloca Prado atrás do último? - Tânia pergunta.

– Eu não posso sair de Kutha e muito menos de perto de Lanuzi e de nosso filho. - Prado continuou - Se eu sair, meu corpo não aguentará e eu morrerei de vez.

– Tudo bem então - Tânia se levanta - Mãe mas e quanto a arma do Yuta, onde ela foi parar?

– Quando um portador morre a arma dele vem parar aqui no mundo das fadas, até que ela ache outro portador digno de confiança. - Amélia diz mostrando atrás dela o broche que Yuta utilizava em sua vestimenta.

– Ignis entender tudo - o pequenino sobe na mesa e fica em pé.

– Mãe antes de encerrarmos - ela sorriu -você poderia nos dar sua benção né?

– Claro com todo prazer, eu os abençoou com a aura da deusa da luz e da bondade - uma aura dourada brilha sobre Ignis e Tânia.

– O que ela faz? - Lanuzi pergunta curiosa.

– A minha aura faz com que eles não sintam cansaço - ela da "tchau" com sua mão - a projeção já está acabando, se me libertarem respondo o que vocês quiserem!

Todos os quatro se curvam em agradecimento e Amélia some.

– Se quisermos respostas das inúmeras perguntas que temos, precisamos retirar a maldição de sua mãe.

– Mas antes alguém ai está com fome? - na mesma hora a barriga de Ignis faz barulho.

– Ignis estar faminto, Ignis ir caçar com você.

– Desculpe pequenino mas eu preciso pensar em uma coisas e vai ser ótimo voltar aos velhos tempos. - ela pega o arco e coloca o aljave nas costas.

– Prado.

– Sim? - ele se vira e fica de frente para Tânia.

– Por quanto tempo eu fiquei apagada?

– Uma semana - ele disse coçando a cabeça e mostrando os dentes.

– Menos do que eu esperava ouvir - ela se dirigiu a porta - Volto logo!

No castelo, Lúcio e Natália fazem os preparativos para casar a princesa e o príncipe. Todos os folhetos, convidados apenas do alto escalão, tudo que se possa imaginar.

– Se tudo der certo, você ficará com seu príncipe e o país - Lúcio sorri - E eu conseguirei acesso aos documentos sagrados de Gharnes para enfim ter minha vingança.

– E com Tânia apagada não há ninguém que possa nos deter! - os dois gargalham sentindo o gosto da vitória.

Alguns segundos depois uma serve entra pela porta da biblioteca e se curva diste dos dois.

– Senhora! chegou uma informação do nosso informante de Kutha.

– Diga logo! - ela sorri e olha para Lúcio - Aproveita que estou de bom humor hoje.

– Tânia está de volta! - quando ela terminou de pronunciar aquela frase, os dois ficaram sem reação e fecharam o rosto.

– Saia daqui AGORA! - Natália ordenou e fez com que a escrava saísse correndo de medo dali.

Lúcio teleportou os dois para a sala do trono, mais precisamente ao espelho que havia lá, passou suas mãos sobre ele, que mostraram Tânia caçando um alce e levando ele para seus amigos.

– Esperava que com aquela quantidade de poder que ela usou, daria tempo suficiente para fazermos tudo - Lúcio ficara confuso - precisamos atrair ela para cá.

– Eu tenho um plano, preste atenção! - Natália pega um dos anúncios do casamento e teleporta ele - Veja.

Enquanto estava levando o alce de volta para Kutha, Tânia deu uma pequena pausa no rio para matar sua sede, porém quando se vira em uma dar árvores um pequeno pergaminho sobre algo, quando ela pega aquilo e lê, sua expressão muda de feliz para surpresa, com raiva e um pouco de tristeza.

Ela pega o anúncio, o alce e volta para Kutha...


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Notas finais do capítulo

ATENÇÃO: O capítulo 16 contará com 2 partes, uma da missão da Tânia e outro do Ignis que acontecerão ao mesmo tempo. Um saíra dia 27/06 e o outro dia 4/07. Até lá XOXO, Fairy Tales.