The New Age escrita por FairyTales


Capítulo 13
Kutha, a vila dos refugiados.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente o/, mais um capítulo para vocês e a coisa está ficando muito boa!



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Quando Drest abre os olhos, Lúcio e Natália estão olhando para a cara dele. O deus das trevas retira as cordas com sua magia e ri em tom de deboche.

Eu ia conseguir acabar com ela, vocês viram.

Ia mas não acabou, você não server nem para matar alguém pai? - Natália batia o pé fazendo pirraça.

O rei se levanta, coloca a mão na cabeça sangrando e sorri para Natália. A princesa revira os olhos, vai para trás de seu pai e passa a mão sobre a ferida que para de doer e sangrar na hora.

Obrigado!– Ele mantem o sorriso no rosto.

Chega de momento pai e filha, nosso problema aumentou de tamanho, Amélia mandou Ignis para ajudar Tânia.

Aquela coisa minúscula? não vejo tanto problema nisso– Natália disse.

Natália, Natália sempre ingênua– Lúcio balançou a cabeça em negação demonstrando repúdio - Ignis sempre foi o guardião do fogo nas terras divinas, quando as armas sagradas foram criadas e dadas para o destino escolher com quem ficaria, ele foi escolhido para proteger a do fogo. Sendo assim seus poderes praticamente ficaram milhares de vezes mais fortes e mais intensos. É o mago do fogo mais forte que existe, ele é praticamente um deus de tão forte que é.

Você não me disse uma vez que essas armas podem ser retiradas de seus portadores ?

Ai é que está o problema, a arma de Ignis não está tão visível como Calaya - Lúcio balançou as mãos fazendo um portal mostrando a luta do rei contra o dragato, Drest abaixou a cabeça envergonhado - veja que olhando assim você não percebe de onde vem o poder dele, mas se reparar seus olhos brilham a cada magia.

Pera.. - Natália olhou mais de perto - A arma sagrada do fogo fica nos olhos dele?

Exatamente, nem todas as armas sagradas são visíveis, cada uma delas é diferente da outra e somente a pessoa escolhida poderá usar sua devida arma.

Não esperava que aquela coisinha fosse tão poderosa assim– Natália não conseguiu esconder seu medo e engoliu a seco - precisamos tomar mais cuidado.

Você não precisa se preocupar tanto, ainda temos Otávio– A imagem da tela agora estava no quarto todo escuro com Otávio, que estava barbudo, desnutrido e com cara de quem nao havia dormido a dias.

Ele está acabado mesmo em.– Drest falou colocando seu capacete de volta.

Porque ele não toma a maldita poção do falso amor?– Natália fingia estar com raiva mas no fundo estava começando a ficar com pena dele.

Lúcio parou a magia de visão.

Precisamos voltar ao castelo, tem uma população em fúria e eu acho que já sei de algo que podemos usar para despista-los.

Tânia com ignis no meio de suas pernas, Prado e Lanuzi voltaram para seus cavalos e tiveram que ir pelo caminho mais longo.

Oh meu Deus!– Lanuzi falou com voz de criança - Esse gato é tão fofo!

Eu ser dragato – ele fez cara de mal para assustar Lanuzi, que na verdade achou aquilo ainda mais fofo - Você respeitar raça de Ignis!

Tânia riu.

Ignis porque você fala assim meio estranho?– Prado perguntou.

Eu não saber falar língua de vocês humanos, eu saber pouco, eu saber a língua dos deuses.

O que você fazia lá nas terras divinas? - Prado continuava fazendo perguntas, ele estava muito curioso para saber sobre o pequenino.

Eu ser guardião do fogo celeste. - ele apontou para os olhos - fogo celeste ser arma sagrada do fogo, fogo celeste escolher eu para ser portador e protetor dele.

Tânia, pelo que entendi– Prado olhava para o horizonte - Calaya também é uma das armas sagradas?

Pelo que entendi sim– Tânia olhou para o céu - Mas eu sei tão pouco quanto você sobre esse assunto, eu precisaria falar com Amélia para saber mais sobre isso.

Olhem!– Lanuzi sorriu e apontou para frente.

Chegamos finalmente – Tânia disse aliviada - Sejam todos bem vindos a Kutha!

Kutha era uma vila no meio da floresta, casas feitas em cima das árvores ou dentro delas, no centro uma fogueira gigante aquecia a todos, crianças corriam para todos os lados. Lanuzi pode ver ao longe um centro de treinamento de guerreiros mirins, assim que chegaram guardas saíram de todos os lados com arcos e lanças apontadas para os viajantes.

Eles cercaram os quatro, Tânia levantou a mão demonstrando que estava vindo em paz, Lanuzi abraçou ainda mais Prado com medo e Ignis se escondeu dentro da blusa da filha de Amélia.

Viemos em paz, também somos fugitivos do reino!– Tânia anunciou.

Um homem de idade já avançada pede caminho por entre os guerreiros, em seu rosto haviam marcas feitas de tinta, sua pele era da cor do cacau, seu cabelo era branco como a neve, na mão um cajado com uma caveira na ponta e usava um sobretudo preto que ia do pescoço aos pés. Quando chegou perto de Tânia, ele sorriu e se aproximou.

Tânia! que honra ter você aqui na em Kutha novamente.– Tânia desceu do cavalo e o abraçou.

Que nada, a honra é toda minha– Ela ajeitou o cabelo num rabo de cavalo - Menara estes são meus amigos, aqueles ali são Lanuzi e Prado e... – Ela tirou Ignis que estava em suas costas escondido - Este é meu amiguinho Ignis.

Menara sorriu e os convidou para entrar em sua casa. Quando Lanuzi entra na casa, sente-se muito bem, o cheiro era de terra molhada lembrara sua infância, pode-se ver uma lágrima de felicidade sair de seu rosto, Prado a abraçou sorrindo também.

Podem ficar com aquele cômodo ali, é grande e cabem vocês todos nele, durmam e amanhã nos conversaremos, mas antes Tânia posso dar um palavra com você? serei bem breve.

Tânia assentiu com cabeça os dois saem e vão andando em direção a uma espécie de arena. Menara observa dois guerreiros lutando com espadas de madeira e começa a falar.

Temos um problema na vila. - Ele estava focado na batalha.

Que tipo de problema?– Nesse momento até se viu olhando a batalha, mas sua cabeça não parava de pensar em como estaria Otávio.

Um mago bastante forte tem nos ameaçado e retirado nossos recursos.

Mas e você sabe o por quê ?– Tânia por um momento olhou para o amigo e ver seu olhar cansado e triste.

Não sei se tem um motivo específico, normalmente aqueles que tem mais poder costumam tomar vantagem dos que não tem muito. – Agora ele virou seu olhar para a guerreira - Será que você poderia tentar dar um jeito nisso? Eu já estou velho e não consigo mais lutar.

Claro que te ajudarei– Ela deu um beijo no rosto dele - Deixa comigo, por hora preciso descansar, essa aventura toda está acabando comigo.

Tudo bem vá lá dormir um pouco e esteja pronta para um café da manhã maravilhoso.

Não vejo a hora, tem muito tempo que não como algo gostoso – Tânia sorriu e saiu andando em direção a cabana do chefe.

Chegando lá viu Lanuzi e Prado deitados numa espécie de cama improvisada com feno e grama, Tânia reparou que tinham feito uma para ela também, ela se deitou ao lado do casal, um pequeno ser felino com asas chegou e se acostou nos braços de Tânia. Os quatro ficaram e dormiram ali.

Tânia foi a primeira a acordar, se espreguiçou e sorriu ao ver Ignis dormindo de barriga para cima, com a língua para fora e roncando bem baixinho. Ela se levantou, foi para fora e pôde observar o sol nascendo, era uma cena linda, ele clareou tudo, deu a vida as flores e o povo começava a sair de suas casas. Algo puxa a calça de Tânia e ela olha para baixo.

Dragato acordar– Ignis disse coçando o olho esquerdo - Eu esquecer de falar para Tânia, que mãe de Tânia mandar isso para ela.

Ele entregou uma pulseira rosa com dois cristais na ponta um negro e um dourado meio branco.

Ela dizer para mim falar para você que está coisa ai é para falar com Amélia. Amélia falar isso para dragato e dragato esquecer, desculpar eu?

Tânia sorriu, ela não podia negar pedido de desculpas vindo de um ser tão fofo.

Claro que eu desculpo você– Ela agachou e deu um abraço no pequenino - Alias você está com fome?

Sim fome, comida eu querer comida. - ele subiu nos ombros dela - Vamos comer por favor.

Tânia assentiu com a cabeça e foram para dentro da casa, chegando lá haviam mesas e mais mesas cheias de comidas. Estava tudo calmo, quando no meio do café da manhã, o chão treme e pessoas gritam do lado de fora. Todos correm para ver o que havia acontecido. Chegando lá fora eles se deparam com um garoto moreno, de cabelo arrepiado, possuía uma tatuagem que ia do seu olho esquerdo até sua mandíbula, sua roupas pareciam uma só, eram da cor preta e vermelha, em cima tinha uma abertura que mostrava sua barriga, nos pulsos duas braçadeiras pretas e nas costas uma capa marrom a onde estava escrito "TERRA".

Ele estava flutuando numa pedra que foi descendo aos poucos chegando perto do povo lá em baixo.

Menara, Menara– Ele botou o pé no chão - Onde está o que eu lhe pedi ontem?

Desculpe– Menara se curvou - Não conseguimos coletar tantos materiais assim para você. Nos dê mais um tempo e vamos conseguir eu sei disso.

Ora, mas é claro que eu lhe darei um dia – O garoto passava entre as pessoas - Mas você sabe as regras.

O mago passou por todos quando chegou de frente a Tânia e seus amigos, ele parou os analisou e quando olhou para a mulher, ela levantou a sobrancelha esquerda.

Carne nova é? – Ele sorriu e passou as mãos sobre o cabelo dela - Qual seu nome minha querida?

E isso lá te interessa? – Tânia empurrou ele para longe.

Quanta ousadia!– O garoto berrou - Quem você pensa que é?

Seu pior pesadelo– Ela sorriu e cruzou os braços.

Aé? E você acha que é capaz de me derrotar em uma batalha?– o garoto bateu o pé no chão causando um terremoto fazendo com que todos caiam, menos Tânia que se manteve firme.

É só isso que você tem? Agora é minha vez.

Tânia pegou seu arco e mirou uma flecha no peito do inimigo, que se defendeu levantando uma parede de terra. Dessa vez foi Ignis a atacar, assim que a parede sumiu uma bola de fogo voou arremessando o garoto para longe e fazendo com que ele batesse em uma árvore. O rapaz se levantou, botou sua mão na terra fazendo com que ela abrisse no meio e uma serpente enorme saiu de dentro dela.

Chamou, Yuta?

Sim– Yuta apontou para Ignis - Cuide do Rato e eu fico com a garota.

A serpente entrou na terra e saiu em baixo do dragato que foi lançado para cima.

IGNIS!– Lanuzi gritou.

Eu ficar bem, Eu matar serpente malvada e volta para mulher gravida – Ele gritou se segurando na orelha do demônio da terra.

Tânia se virou para Yuta.

Menara! Tire todos daqui agora!– Tânia ordenou, em seguida todos correram para suas casas e ficaram vendo a luta de longe.

Yuta avançou lançando espinhos de pedra para cima de Tânia que chamou Calaya, uns ela desviava outros ela cortava ao meio. O mago bateu o pé no chão, dessa vez, fazendo Tânia cair. Ela se levanta, puxa a faca da bota e atira no mago fazendo um corte no seu rosto, ele se enfurece.

Você vai ter uma morte lenta e dolorosa e eu irei garantir isso!

Pode vir, vamos ver se você é capaz...


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Notas finais do capítulo

:o E agora o que será que vai acontecer? mas gente esse autor está cada dia mais louco hahahahahahahha..