Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 28
Visão Noturna.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi!
Eu falei que voltei pra valer galera, logo, atualização todos os dias até o final! Faltam dois capítulos para encerrar :(
Não vou mentir, mas fiquei um pouco triste ontem com os poucos comentários no capítulo. Sei que não posso cobrar de vocês e já fico aliviada que algumas pessoas não abandonaram a história. Só espero que não estejam chateados pelo meu sumiço.
Enfim, mesmo pouco, agradeço aos comentários! Espero que gostem do capítulo HOT que preparei ;)
Boa leitura!



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POV FELICITY

Saio do banheiro a tempo de ver todos juntos em roda conversando sobre a grande batalha. Graças a Deus, ou a mim, não tivemos perdas. Me aproximo da roda lentamente e recebo um olhar curioso de Diggle. É lógico que ele percebeu que há algo errado. Além do mais, minha cara deve estar inchada pelas lágrimas derramadas. Seu olhar vai até Oliver de cabeça baixa e posso vê-lo revirar os olhos. Em um simples gesto estende a mão para mim. Pego sua mão e ele me puxa para um abraço. Tento evitar a vontade de chorar e me afasto antes que as lágrimas escorram por meu rosto novamente.

– Acho que deveríamos fazer um brinde a nossa vitória. – Dig diz ao me soltar. Olho pra Oliver pelo canto de olho e meu coração se aperta ao ver tristeza em seus olhos. Sinto um toque em meu braço e vejo Sara me estender um copo com vodca. Seus olhos transmitem conforto e sorrio fraco por sua preocupação. – Hoje nós brindaremos a essa equipe um tanto quanto esquisita. – Todos erguem seus copos. – Mas brindaremos também a pessoa que tornou possível nosso retorno. – Todos os olhares se voltam a mim, inclusive o de Oliver. – À Felicity. – Pelo menos o resto do Team entendeu minhas razões. Viro a bebida de uma vez e sinto minha garganta queimar. Ray se aproxima e começa a tagarelar sobre o plano entusiasmado. Olho de relance e vejo Oliver sair do covil. Deus, o que será de nós?

[...]

Depois que todos se despediram e retornaram para suas respectivas cidades, fiquei na caverna conversando com Thea até ela resolver ir embora também. Já faz quase uma hora que Oliver saiu e não sei se devo espera-lo. Resolvo esperar mais um pouco e quando olho para o relógio percebo o quanto patética pareço. Estou sentada o esperando por quase duas horas. Levanto e caminho até a mesa a fim de pegar minha bolsa, ouço um barulho e quando me viro quase morro de susto. Dou um pulo e levo a mão até o peito quando vejo Oliver sentado no quanto da sala. A quanto tempo ele está ai? Franzo o cenho e ele se levanta caminhando em minha direção. Essa não é a primeira vez que discutimos sobre tais circunstâncias, mas ele precisa entender que já sou capaz de tomar minhas próprias decisões.

– Estou sentado aqui há mais de uma hora apenas te observando. – Ok, isso soou estranho. – Na verdade fiquei observando o que posso perder do dia para noite. – Estou prestes a argumentar quando seus dedos tocam meus lábios. – Me perdoe por não entender que você faz parte dessa relação. Mas só de imaginar te perder... – Fecha os olhos com força como se buscasse afastar tais pensamentos. - Odeio quando discutimos. – Seu olhar é repleto de arrependimento. – Me perdoe por faze-la chorar. –Antes que fosse capaz de dizer algo, Oliver traz suas mãos ao redor de minha face enxugando algumas lágrimas traidoras que insistem em cair. Seu toque intenso e carinhoso é capaz de me fazer esquecer o motivo da grande discussão que tivemos. As pontas de seus polegares deslizaram por meus lábios, tão suaves e macias, fazendo-me gemer baixo com o contato. Solto a respiração sem perceber que a segurava e abro os olhos encontrando seu lindo oceano azul. Minha respiração está acelerada e minhas pernas começam a falhar ao sentir a intensidade de seu olhar sobre mim. Esse é o efeito que Oliver Queen tem sobre mim. – Como sua pele pode ser tão macia? – Pergunta com os lábios roçando nos meus. – Como não amar todo seu corpo? – Sua voz sai como um sussurro extremamente sensual. Além de todo esse cenário pós briga e pré sexo, ele ainda vestia seu novo traje, com aqueles montantes musculosos à mostra. Não vou mentir, sempre quis passar uma noite com o Arqueiro Verde. Não acho que seja um fetiche, mas Deus! Quem não quer ser salva por ele? Acordo de meus devaneios ao senti-lo se afastar.

– Oliver. – Sussurro sem entender. Se ele pensa que preciso ficar só, está muito engando. – Onde vai? – Franzo o cenho e ele continua seu trajeto até a porta. Antes de responder, leva sua mão até a tranca e desabilita a entrada do resto da equipe.

– Estou me certificando de que ninguém irá nos atrapalhar.

– Acho difícil, afinal todos já partiram, mas quem sabe Sara resolva passar a noite aqui e... – Paro de falar ao perceber que estou divagando e mordo os lábios quando vejo seu olhar intenso sobre meu corpo. Minhas pernas ameaçam ceder e engulo seco em antecipação. Ele volta a se aproximar, mas antes apaga a luz da caverna, nos deixando completamente no escuro.

– Pensei que você iria querer ver tudo. – Solto sem entender e uma risada escapa de seus lábios. Sinto seus braços envolverem minha cintura e a única coisa que vejo é a silhueta de seu maravilhoso corpo.

– Eu tenho uma ótima visão noturna. – Seu hálito quente atinge minha orelha e uma leve mordida me faz gemer.

– Eu mal consigo dirigir a noite. – Desabafo. – Talvez seja por isso que atropelei um gato da última vez. – Divago até perceber que Oliver parou de distribuir beijos em meu pescoço. – Desculpe. Eu sempre falo demais nas horas erradas. – Concluo e nem preciso imaginar que Oliver está sorrindo, pois posso ouvir seu riso contido. O calor de seu sorriso me toma como uma onda de prazer. Mesmo com todas as vezes que discutimos, o amor que sinto por esse homem não reduz, muito pelo contrário, só intensifica. Suas mãos agora pousam na base de minha coluna com um aperto firme, enquanto sua boca avança até a minha. Seus lábios macios, intercalam um beijo doce e repleto de luxuria. Agarro seus cabelos com força e desespero. Só Deus sabe o efeito que ele tem sobre mim. Com suas mãos inquietas, sinto meu vestido ceder ao chão. Automaticamente tento me livrar de seu traje, mas com seu aperto, não consigo alcançar o zíper.

– Deixe-me cuidar de você. – Pude ouvi-lo sussurrar ao tempo que seus lábios tocavam meu pescoço. Em resposta, meu corpo se arrepia por completo. Em um rápido movimento, sinto meu corpo sair do chão. Oliver me ergue em seus braços e me deposita sobre a cama com cuidado, como se fosse uma boneca de porcelana. Ultimamente não conseguimos mais chegar até a cama, mas dessa vez pude notar que o herói não está com pressa. – Você não tem cuidado muito bem de si mesma. – Repreendeu-me com aquela voz baixa sensual, fazendo minhas entranhas se apertarem. Suas grandes mãos passeavam por minhas costas até pararem em meus ombros. Um aperto mais forte pegou em um nó formado pelo estresse dos últimos dias e quase que instantaneamente um choramingo escapa de minha boca. Deus, isso é bom! Sentir suas mãos ásperas e forte tocando cada centímetro de minha pele. Já contentada com a massagem, me sento sobre a cama e aproveito a oportunidade para livrar Oliver de suas roupas. Suas mãos agarram meus cabelos ao tempo que distribuo beijos por seu peitoral desnudo.

– É tão injusto. – Choramingo e rapidamente Oliver se afasta um pouco sem entender. – Eu não tenho uma visão boa no escuro. – Desabafo e posso ouvir sua risada ecoar pelo local.

– Acredite, a vista é maravilhosa. – Diz e em um único movimento, lança seu corpo sobre o meu. Sua boca passeia pelos limites de meu sutiã e evito emitir qualquer som. Suas mãos, mais uma vez descem pela lateral de meu corpo, repousando em minhas coxas. – Já disse que amo suas coxas? – Pergunta malicioso, mas com a onda de prazer que me atinge, não consigo formular uma resposta. Pouso minha mão em suas costas e aperto os dedos com força ao senti-lo me livrar das últimas peças. Desço minhas mãos até sua bunda e depois resolvo livra-lo de suas calças apertadas. Nossa, como ele consegue vesti-las tão rápido? Uma mordida em meu seio esquerdo me acende por completo e não consigo conter um gemido. Minhas entranhas já estão lamentando pela demora de possui-lo por completo. Seus beijos descem por minha barriga e sinto um sorriso formar em seus lábios pela provocação.

– Oliver. - Agarro o lençol entre os dedos e fecho os olhos com força. Ele atende ao meu pedido quase que de imediato, ao cobrir novamente meu corpo com meus braços me apertando firmemente. Mesmo nesse momento sensual e repleto de provocações, Oliver beija de leve meu nariz, me fazendo abrir os olhos. Me deparo com aquele lindo oceano azul mais uma vez. Aprecio cada canto de seu rosto esculpido. Seus lábios entre abertos e a respiração ofegante prendem minha atenção na beleza do homem que mais amo. Passo a língua em seus lábios, retribuindo a provocação. Junto toda minha força e o raciocínio que me resta e inverto nossas posições. Está na minha hora de cuidar dele. Um sorriso surge em seus lábios e seus olhos tornassem nublados de prazer. Mordo seu queixo sem dó e desço minhas mãos por seu peito até chegar ao cós de sua box. O reflexo da lua no céu me dá a vantagem de ver o suor acumulado em seu corpo escultural. – Você não existe. – Penso alto, mas pela primeira vez não fico constrangida com o comentário. É a mais pura verdade. Não há como um homem ser tão perfeito quanto Oliver Queen. Apoio minhas mãos em seu ombro largo e deslizo devagar por cima dele, sentindo seu sexo me preencher por completo. Uma sensação indescritível se apodera de meu ser, ao tempo que minhas paredes internas o apertam, fazendo-o emitir um gemido. Oliver parecia completamente extasiado, assim como eu. Nossos movimentos sincronizados e a rigidez de seu abdômen sob minhas mãos tornou tudo mais prazeroso. Nesse momentos nós somos um só corpo, dividindo o que há de melhor, o amor. Minha vontade é faze-lo durar para sempre. Nem um problema existe quando estamos juntos, não existem vilões ou corporações querendo dominar o mundo, não existem fantasmas do passado ou qualquer outro misero detalhe que pode transformar nossa vida em um caos. O aperto em minha barriga aumenta e Oliver percebe, ao erguer o tronco e enlaçar os braços possessivamente em minha cintura. Envolvo minhas pernas em seu quadril e sinto seus dedos afundarem em minha pele. Se não fosse pelo prazer, provavelmente teria doido ou deixará marcas pela manhã. Nossos corpos nunca estiveram tão próximos e fundidos dessa forma. A esse ponto minha visão já está completamente turva e meus sentidos perdidos por todo aquele cômodo. Posso sentir o suor escorrer por nossos corpos e o momento mais esperado se aproximar. É como se Oliver tivesse se contendo, para eternizar nosso instante. Sem conseguir me conter, deixo o ápice me atingir e puxo com força seus cabelos da nuca. Os lábios de Oliver tocam os meus de leve e enfim sinto-o se derramar de prazer.

[...]

Desperto de meu sono, me espreguiçando e inalo profundamente um cheiro conhecido e que amo tanto. Tateio a superfície macia a minha volta e abro os olhos lentamente, até perceber que estou sozinha. Me cubro com o lençol rapidamente, temendo ser surpreendida por alguém do Team. Chamo por Oliver, mas não obtenho resposta. Me levanto preguiçosamente e alcanço minhas roupas espalhas pelo chão. Ouço o barulho da tranca do covil e corro para o banheiro antes que alguém me veja nessas condições. Me olho no espelho e quase caio para trás. Deus, como eu estou descabelada! Sorrio ao pensar na noite anterior, enquanto ajeito a bagunça com as pontas dos dedos. Levo os olhos até o pedaço de papel no espelho e franzo o cenho segundos antes de abrir outro sorriso.

“Park Avenue, 023. Às 20 horas.

Oliver Queen"


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Notas finais do capítulo

É galera, agora está explicado o motivo de mudar a classificação para +18 anos.
Gente, eu realmente espero que tenham gostado do momento HOT. Eu absolutamente amei escreve-lo. Enfim, comentem o que vocês acharam do capítulo. Ficarei feliz em responder ;) Amanhã tem mais!
Beijos
Xoxo