Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 29
É maravilhoso.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Promessa feita é promessa cumprida!
Muito obrigada pelos comentários maravilhosos. Fico feliz que muitas de vocês não abandonaram por conta do meu sumiço hehe
Enfim, mais um capítulo quentinho procês ;)
Boa leitura!



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POV FELICITY

Chego pontualmente ao endereço indicado pelo Arqueiro. Estou diante de um prédio de no máximo três andares e não sei ao certo o que fazer. Toco a campainha do andar indicado e ouço a voz de Oliver através do interfone. Depois de alguns segundo a porta é aberta me revelando o homem que amo.

– Boa noite, Srta. Smoak. – Seus olhos percorrem meu corpo e um sorriso surge em seus lábios. – Está excepcionalmente linda esta noite. – É a minha vez de sorrir e colar meu corpo ao seu.

– Não tem um dia que você não está excepcionalmente lindo. – Sussurro com o lábios próximos aos seus. Sua boca toca a minha em um beijo terno e se afasta.

– Como foi seu dia? – Questiona acariciando meu rosto.

– Foi calmo. – Sorrio aliviada e apoio a bochecha em sua palma. – Fui ver como meu pai está. Os médicos disseram que amanhã ele será liberado. – Oliver assente sorrindo e sela nossos lábios novamente. – Oliver, onde estamos? – Pergunto curiosa e seu sorriso aumenta.

– Venha. – Pega minha mão. – Preciso te mostrar uma coisa. – Assinto e sigo seus passos escada à cima. Oliver para diante de uma grande porta e a abre com os olhos transbordando expectativa. Me aproximo da porta e passo os olhos por uma sala ampla. Sinto a mão de Oliver tocar minhas costas como um incentivo para dar mais alguns passos. Entro no local e vejo que se trata de um apartamento. Uma sala grande com algumas caixas espalhadas e lençóis por cima de alguns móveis. Dou mais alguns passos admirada pelo amplo espaço e localizo a cozinha à minha direita. Meus olhos se prendem a grande janela de vidro com a vista mais bonita que já vi. Olho para trás e vejo Oliver me fitando curioso. – O que achou? – Pergunta depois de um tempo.

– É maravilhoso. – Sorrio. – Está pensando em se mudar? – Questiono curiosa. Por que deixar de morar com Thea?

– Acho que ela merece um lugar só para ela. – Responde a pergunta e só assim percebo que falei em voz alta. – Deixa eu te mostrar o resto. – Sua mão envolve a minha e assim como na casa de Thea, subimos alguns degraus que acredito levarem ao segundo andar. Um corredor surge em meu campo de visão e três portas fechadas estão a nossa frente. Oliver abre a primeira porta e um grande quarto com paredes azuis chama minha atenção. – Acho que Connor vai gostar de ter um lugar para ele quando vier passar um tempo aqui. – Seus olhos acompanham meu sorriso e depois se fixam aos meus. Meu peito salta ao ver a felicidade e preocupação dele em fazer Connor feliz.

– Oliver. – Meus olhos vagam mais uma vez pelo quarto. – Isso é... – Palavras não descrevem o que sinto.

– Maravilhoso? – Brinca e assinto sorrindo. – Tem mais para ver. – O próximo quarto é muito maior do que o outro e tem cores claras na paredes e móveis.

– Imagino que esse seja seu quarto. - Meu olhos se fixam na grande cama bem no centro do cômodo. Encaro Oliver que me fita com seu sorriso sedutor brincando nos lábios. – É maravilhoso. – Me aproximo, enquanto uma risada escapa de seus lábios.

– Tudo para você é maravilhoso? – Questiona com a sobrancelha arqueada e beija o topo de minha cabeça.

– Tudo que envolve você é maravilhoso. – Desabafo e beijo seus lábios. Seus braços envolvem minha cintura ao tempo que minha boca avança para seu pescoço. Um gemido escapa de seus lábios e minhas mãos passam por suas costas musculosas chegando até a barra de sua blusa.

– Ainda preciso te mostrar uma coisa. – Grunhi com a boca colada em meus cabelos. – Então podemos continuar. – Se afasta um pouco e engole seco. – Pode ser? – Seus olhos estão nublados e já posso imaginar que essa pergunta é mais para seu autocontrole do que para mim. Assinto franco e passo a mão em seu rosto com uma leve caricia. – Felicity. – Levo o olhar ao seu. – Preciso de ar. – Desabafa e assinto novamente. Sua mão envolve a minha e franzo o cenho. Antes que possa perguntar sua mudança repentina de comportamento Oliver abre a última porta e revela mais um lance de escadas que levam para um lindo e iluminado telhado.

– Nossa. – É a única coisa que consigo dizer. O lugar é absolutamente lindo. Com algumas luzinhas espalhadas e jarros de flores. Meus olhos se prendem na estrutura próxima a beirada.

– É uma estufa. – Oliver responde parecendo ler meu pensamentos. – Mas está vazia. Precisa de alguns reparos. Pensei em transformar em um escritório. – Finaliza e começo a andar até a estrutura. Antes de abrir a porta olho para Oliver que me encara com expectativa. Abro a porta e me surpreendo ao ver o espaço aconchegante que ele arrumou. O local está todo iluminado por velas me fazendo lembrar de nossa primeira noite em Nanda Parbat. Alguns edredons estão espalhados com almofadas pelo chão, formando uma superfície macia para nos sentarmos.

– Você pensou em tudo. – Fito seus olhos apreensivos.

– Você gostou? – Pergunta com certo receio.

– Oliver. – Toco seu rosto e um suspiro escapa de meus lábios. – Eu amei. – Meu olhos se prendem aos seus e sorrio abertamente. – Obrigada. – Afasto alguns centímetros e me sento de frente para mesa. Havia uma garrafa de champanhe e uma bandeja de morangos cobertos com chocolate. Ah Deus, esse homem sabe como me fazer feliz.

– Você parece com frio. - Acordo de meus devaneios ao sentir o cobertor envolver meus braços. Sorrio fraco e seguro suas mãos puxando-o para mais perto de mim. Apoio meu corpo em seu peito e me permito relaxar coberta por seus braços. Estranho a forma como seu corpo está tencionado. Eu não sei o motivo, mas sinto que durante essa noite toda Oliver está com receio pelo fato de estar aqui.

– Você está bem? – Pergunto não querendo estragar o momento. Seus dedos fazem círculos em meus braços, tentando aliviar a tensão de seus músculos e já sei que há algo o incomodando.

– Estou ótimo. – Estalo a boca com a resposta esfarrapada. Ele ainda pensa que pode me enganar. – Felicity. – Me chama com a voz rouca, mas não viro, afinal não quero discutir de novo. Sua mão vai até minha face e a vira, levando meus olhos aos seus. – Eu estou bem. – Meu corpo relaxa e posso ver em seu olhar que ele diz a verdade. – Me desculpe se demonstrei o contrário.

Depois de alguns minutos de silêncio resolvo quebrar o clima que se instalou e me ergo. Oliver franze o cenho com minha atitude e sorrio caminhando até o telescópio. A estufa tinha um telhado parcial que não cobria quase nada da noite estrelada que nos cercava. - É mágico. – Digo observando as estrelas. Um sorriso brincalhão surge em seus lábios e sua mão alcança a garrafa de espumante. Me afasto do equipamento e volto a me sentar ao seu lado, enquanto serve o líquido em duas taças.

– À nós. – Diz enquanto ergue a taça e não consigo evitar um sorriso ao me recordar do nosso primeiro brinde juntos. Ainda em Nanda Parbat, logo após nos entregarmos ao nosso amor. O melhor sexo da minha vida com o homem pelo qual sou apaixonada há mais de três anos. – Fe.li.ci.ty. – Ouço a voz de Oliver e acordo de meus devaneios. – Você está bem? Está me encarando e mordendo seu lábio fortemente já faz alguns minutos. – Coro ao ver que Oliver percebeu meu comportamento e tento sorrir, mas algumas gotas de champanhe escorrem por minha boca piorando toda a situação. Espero uma risada por parte dele, mas ele me fita sério. Se havia qualquer chance de sentir vergonha por estar toda atrapalhada, ela se vai assim que o polegar de Oliver toca meu lábio e acompanha as gotas derramadas até meu pescoço. Fecho os olhos apreciando o toque até que sinto sua respiração em meu pescoço. Contenho um gemido de antecipação e meu corpo reage de imediato ao sentir o deslize lento e doce de sua língua sobre minha pulsação. Arqueio minhas costas contra sua boca e sinto uma leve mordida que me faz derreter em seus braços. Sua mão desliza por meu quadril e me puxa para seu colo. Sinto sua excitação entre minhas pernas e me mexo devagar provocando-o. – Fe.li.ci.ty. – Sua voz sai rouca próxima a meu ouvido e sua mão aperta meus quadris com mais força como se estivesse o torturando. Paro com o movimento e envolvo seu pescoço, atacando sua boca ferozmente. Uma de suas mãos agarra meu cabelo e o puxa, expondo meu pescoço novamente. Sua barba roça em minha pele aquecendo meu corpo por completo. Seus beijos revezados com mordidas marcam meu colo enquanto traçam seu caminho até o decote de meu vestido. Suas mãos impacientes agarram o tecido e o rasga sem dó. Um grito sai de minha garganta e encaro Oliver abismada. Estou prestes a argumentar quando seus olhos brincalhões se fixam nos meus, me fazendo esquecer por completo o motivo de estar irritada. – Você é linda. – Sussurra enquanto mordo meus lábios e fecho meus olhos apreciando suas carícias. Sua mão agarra meu seio enquanto o outro é abocanhado por sua boca faminta. Um suspiro não contido escapa de minha garganta e automaticamente minha visão fica turva com a onda de prazer que me atinge. Agarro seus ombros com força tentando me manter sã e percebo que ele ainda está totalmente vestido.

– Isso é tão injusto. – Nem percebo que falei em voz alta até Oliver parar as caricias e me fitar curioso. – Você sempre faz isso. – Franze o cenho. – Tira minhas roupas, mas fica totalmente vestido. – Finalizo e posso ver a luxuria queimar em seus olhos.

– Não seja por isso. – Oliver me deita sobre as almofada e sinto uma corrente de ar me atingir quando se afasta um pouco. Estou prestes a reclamar quando vejo desabotoar a camisa lentamente sem desviar o olhar do meu. Oh Deus! Engulo seco ao sentir minha boca salivar. Como um homem pode ser tão perfeito? Quando sua mão atinge o último botão comemoro e envolvo minhas pernas ao redor de seu quadril, puxando-o novamente para mais perto. Sua boca avança sobre a minha e obrigo minhas mãos a finalizarem o serviço de despi-lo.

– Oliver. – Gemo seu nome quando sinto seus dedos roçarem na parte interna de minha coxa. – Por favor. – Suplico em meio a um soluço e ele parece atender ao pedido quando se livra de minha roupa intima. – Eu preciso de você. – Sussurro e mordo de leve o lóbulo de sua orelha. Suas mãos agarram minha cintura e rapidamente ele me preenche profundamente. Engulo meu grito e sinto Oliver se conter um pouco, afinal ele sempre é cuidadoso mesmo que seu corpo esteja beirando o descontrole. Seus movimentos contidos começam a surtir efeito quando sinto um nó se formando em meu ventre e meus músculos internos se contraem involuntariamente. Um urro escapa de seus lábios enquanto resmunga algumas palavras inaudíveis. O prazer é tão intenso que minha mente não para em um único pensamento, além do amor que sinto por esse homem.

– Fe.li.ci.ty. – Ele geme ferozmente ao sinalizar que está no seu limite. Tomo seus lábios uma última vez, enquanto sinto-o se derramar mais uma vez dentro de mim.


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Notas finais do capítulo

É AMANHÃ MINHA GENTE! Nem acredito que já chegou a tão esperada data!
Enfim, gosto de ver esses dois assim. Espero que tenhamos vários momentos como esses na série. Não ia ser perfeito?!
Agora sim, reta final mesmo, porque amanhã é o último capítulo :( Espero que tenham gostado amores, não deixem de comentar ;)
Beijos
Xoxo



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