Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 12
Meu filho.


Notas iniciais do capítulo

Gente, preciso falar que vocês são demais? VOCÊS SÃO DEMAIS! Juro, fiquei muito feliz com os lindos comentários e com a aceitação dessa parceria com a talentosa luna_lovegood (Salva de palmas para ela – de pé). Muito obrigada mesmo! PRECISO CONTAR UMA NOVIDADE: PASSEI EM DIREITO! Infelizmente, não posso entrar, porque ainda não conclui o terceiro ano, mas fiquei muito feliz hehe Já disse que tudo o que é bom dura pouco? Eu sei que prometi um capítulo com o encontro de Oliver e Connor, mas vocês não vão acreditar, meu computador não salvou o capítulo que tinha feito e ao abrir quase morri do coração (Depois de ter uma crise de choro). Por isso demorei para postar o de hoje, porque tive que reescrever TUDO! Me desculpem pela demora e amanhã eu posto a continuação. Não deixem de ler as nota finais. Boa leitura!



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POV OLIVER

Chego ao restaurante temendo estar atrasado para reunião com os investidores. Diggle me deixa no local e me surpreendo quando encontro todos do lado de fora, menos Buce e Felicity. Sei que a loira dispensou os serviços de Jonh como motorista e temo que minha desconfiança por tal motivo seja verdadeira. Cumprimento os homens na porta e nos preparamos para entrar. Um Audi R8 preto estaciona e o Sr. Wayne desce do carro rapidamente, entregando a chave para o manobrista. Estou prestes a comemorar quando ele caminha até a porta do passageiro e a abre. Felicity desce do carro e seu olhar vem a meu rapidamente. Meu coração falha ao vê-la assim tão linda, mas vestida para outro homem. Ela desvia o olhar e cumprimenta todos. O gerente surge e indica o caminhos para nossa mesa reservada. Me sento de frente para a loira e Bruce. Não consigo não lembrar de nosso primeiro encontro e me entristeço por não poder toca-la da forma como queria. Ela repara em meu desconforto e agarra o cardápio fugindo do contato com meus olhos.

– Acreditamos que este investimento é um incentivo para a empresa buscar formas de melhorar a qualidade de vida em Starling City. – Um dos senhores começa a falar e tento prestar atenção. - Já fizemos diversas parcerias pelo país e gostaríamos de expandir cada vez mais nosso objetivo. – Assinto demonstrando que estou acompanhando e pelo canto de olho vejo Felicity entretida com o cardápio.

– O Sr. Palmer possuía interesse em expandir o nome da empresa, mas agora ela é responsabilidade da Srta. Smoak e ainda não discutimos sua intenção com parcerias internacionais. – Bruce justifica e olha para Felicity que parece não prestar atenção.

– Não acha, Srta. Smoak? – Um dos homens pergunta e ela enrijeçe.Conheço-a o suficiente para saber que não estava prestando atenção e seu olhar desesperado confirma minha teoria.

– Acredito que a Srta. Smoak ainda não tem a resposta para essa pergunta. – Resolvo ajuda-la. – Ela acabou de assumir a empresa e não tem interesse de expandir o mercado. Até porque nosso objetivo em Starling City ainda não foi alcançado. – Finalizo sem tirar os olhos dos seus e quase sorrio com seu olhar de agradecimento. Passo os olhos pela mesa e Bruce nos fita curioso. Me endireito na cadeira adotando uma postura profissional.

– Acho válido. – Um dos senhores diz. As horas passam com mais conversa fiada até que conseguimos fechar o acordo. Meu celular apita e rapidamente o tiro do bolso. O nome de Sandra surge no visor e meu corpo todo gela. Meus exames estão marcados para daqui a dois dias e sei que o motivo de sua ligação não é para saber como estou. Me levanto e lembro que estou no meio de uma reunião. Peço licença por educação e sem esperar resposta caminho rumo aos banheiros. O barulho no local é alto e resolvo sair do restaurante.

– Sandra. – Cumprimento. – Algum problema? – Sou direto.

Oliver. – Sua voz sai embargada e meu coração aperta no peito. – Connor teve uma crise e Bill o levou até o hospital. Ele está internado e os médicos temem ter que adiantar o procedimento. – Suspiro e mil pensamentos me vem à mente.

– Obrigado por me avisar. – Digo com sinceridade. – Vou adiantar os exames para amanhã.

Muito obrigada, Oliver. – Ela agradece e desliga o telefone. Passo as mãos pelo cabelo e aperto as pálpebras. Respiro fundo e me viro para voltar a reunião, mas sou interrompido pela loira parada atrás de mim.

– Está tudo bem? – Pergunta doce. – Você está com aquela cara... – Divaga e minha vontade é sorrir, mas não consigo.

– Connor foi internado novamente. – Explico e sinto o peso de minhas palavras. Como posso estar preocupado com um menino que nem conheço? Ele pode não saber de minha existência, enquanto estou aqui me preocupando em como vou me apresentar a ele. Acordo de meus devaneios quando sinto a delicada mão de Felicity tocar meu rosto.

– Acho que deveria ir vê-lo. – Suspiro quando seu doce aroma chega a minhas narinas.

– Eu estou com medo. – Desabafo e fecho os olhos. E se ele não quiser me conhecer? Ele já tem um pai. E se ele achar que o abandonei?

– Eu sei. – Seus dedos acariciam minha bochecha e sinto a calma me dominar. – Ele vai te amar. – Abro os olhos e encontro seus lindo oceano azul me fitando. – Não tem como não amar. – Sussurra ais para ela do que para mim e sorrio fraco. Nossos olhos travam uma batalha e a proximidade começa a fazer minhas mãos coçarem para toca-la. Ela fecha os olhos momentaneamente e aproveito para observar sua face serena. Uma vontade imensa de beija-la me domina, mas sei que não posso. Afinal, eu terminei com ela. – Eu seguro os investidores. – Pigarreia e se afasta um pouco. Assinto e sem conseguir me segurar toco seu ombro. Instantaneamente seu corpo enrijece e seus pelos se arrepiam.

– Obrigado. – Sussurro e beijo seu rosto. Começo a caminhar em direção ao ponto de taxi sabendo que ela ainda me observava.

– Mande notícias. – Ouço sua voz sair baixa e sorrio com sua preocupação. Esse é um dos milhões de motivos que me fizeram amar essa mulher.

[...]

Desço do táxi e minhas mãos começam a suar instantaneamente. Tive a mesma sensação quando disse pela primeira vez que amava Felicity, nesse mesmo hospital. Essa sensação também me dominou quando a chamei para sair e quando ouvi de seus lindos lábios que ela correspondia meu amor. Esse nervosismo que não sei se é bom ou ruim. Percebo que estou há alguns minutos parado em frente ao balcão da recepção e uma mulher me fita curioso.

– A senhora poderia me informar em qual quarto Connor Hawke está internado? – A mulher franze o cenho.

– O Senhor é algum familiar do menino? – Pergunta enquanto me analisa. Engulo seco e não sei ao certo se falo se sou o pai biológico dele.

– Sou o doador. – Me contento em dizer e ela se vira para os computadores.

– Ele está no quarto 302 no terceiro andar. – Assinto. – Basta seguir pelo corredor que chegará aos elevadores. – Passo minha mão pela calça jeans e sigo meu rumo. A porta do elevador abre no terceiro andar e meu coração dispara no peito. Passo os olhos pelo corredor e vejo Sandra caminhar lentamente até o quarto que imagino ser do menino.

– Oliver? – Pergunta apertando os olhos. Ela parece abatida e mais magra do que no dia em que foi ao escritório. – O que faz aqui? – Droga! Não foi uma boa ideia ter vindo. A porta do quarto abre e um homem me fita curioso.

– Posso voltar depois. – Digo e me viro para o elevador.

– Oliver. – Sandra me chama e paro ainda de costas. – Você veio conhece-lo? – Pergunta e enfim me viro. Pela minha cara ela parece saber a resposta e sorri fraco. – Esse é meu marido, Bill. – O homem dá um passo e ergue a mão para mim. Seus olhos estão cansados e consigo imaginar tudo o que ele já passou. O cumprimento e um sorriso surge em sua face.

– Muito obrigado por fazer isso. – Agradece e passa o braço pelo ombro de Sandra.

– Muito obrigado por cuidar deles. – Rebato e ele se surpreende, depois assente sorrindo. Os dois se afastam da porta e esperam que eu entre. Engulo seco, passo as mãos pelo cabelo e toco a maçaneta. Meu coração dispara e começo a entender o que estou prestes a fazer: Vou conhecer meu filho.


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Notas finais do capítulo

Meninas, me desculpem por ainda não postar a cena dos dois. Mas como disse, vou ter que reescreve-la. Ou eu deixava para postar tudo amanhã, ou eu adiantava essa parte. Preferi a segunda opção, porque seria menos doloroso para vocês. Repararam que essa foi a primeira vez que Oliver se referiu ao Connor como filho? Fiz de propósito. Ele precisa sentir isso aos poucos, como imagino que vai ser na série hehehe Gente, agora é sério: MUITO OBRIGADA PELO IMENSO CARINHO DE VOCÊS! Eu não seria nada, ou melhor, não postaria nada se não fosse por vocês. Tenho uma tia que é escritora e sempre me incentivou a escrever. Ela vive lendo minhas histórias e até começou a assistir a série por conta delas. Enfim, ela sempre me incentivou, mas nunca tive coragem de postar. Fico emocionada e muito feliz quando vejo que minha história está sendo lida e agradando muitas de vocês. Por isso, faço questão de responder cada comentário e incentivar a todas a escrever o que vier na mente. Agora sobre o capítulo, tem que ter aquele suspense né? (Não me odeiem). Beijinhos e até breve!