The Other Stilinski escrita por Bellinha Mikaelson


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capítulo darlings.
Espero que estejam gostando da Fic.
Enjoy



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Depois de falar com Jackson no campo foi em direção a floresta, onde se ouvia os grilhos, os pássaros pisando nos galhos de madeiras caidas no chão, por mais que esteja de fones ouvindo uma música que sempre a fazia feliz na clínica. Bring Me To Life, da Evanescence. Seus ouvidos ainda estavam afiados para prestar atenção na floresta e tudo a sua volta.

Logo um barulho de motor invade seus ouvidos e a mesma tira um de seus fones quando se dá conta que chegou na cachoeira. Se vira quando o motor é desligado dando de cara com Chris.

O mesmo vinha equipado com uma arma em mãos, outra na bota e munição em seus bolsos. Ele carregava uma expressão de nervosismo. Logo Gerard aparece com outro buge e com uma espada em sua bainha de cintura.

–Olá mocinha. - diz o mais velho.

–Eu disse que iria vir. Não? - diz Bell com o mesmo tom de voz que ele.

–Como veio, você deve escolher uma arma. E estamos aqui para treinar e ver qual te dá mais equilibrio. Pegue. - disse Chris jogando uma adaga para ela.

Logo o mesmo se posicionou para uma luta. Ele avançou, e a mesma usou sabiamente a adaga empunhalando-a para trás quando sentiu o contato das mãos de Chris em suas costas e outra em seu ombro. O mesmo recuou e sorriu como resposta.

–Você domina bem a adaga, vamos ver se com a arma tem a mesma resistencia. - diz ele e entrega uma arma a mais nova.

Ela atira no alvo e de 5 balas, 4 ficaram no alvo. Logo Gerard a dá uma besta, o mais velho a guia em direção ao meio da floresta sem fazerem nenhum barulho, onde encontram um veado. Ela atira e acerta em sua barriga.

Gerard fica impressionado com as abiludades da morena. E a deu uma arma que raramente eles utilizavam. Era uma empunhadura que colocava em seu pulso e ali continham um tipo de estaca banhada a prata e acônito. O mais velho sabia claramente que ela seria capaz de utilizar aquilo em segredo.

–Eu acho melhor você voltar para casa. Já é quase oito horas, e claramente seu pai irá ficar preocupado. Espero que treine. E quando decidir o quer. Venha falar comigo - disse Gerard e Bell apenas assenti e fui para minha casa. O mesmo caminho de mata.

Quando chegou em casa a primeira coisa que queria fazer era entrar debaixo da água quente e sair depois de algumas horas. Seu corpo estava dolorido, com certeza tinha pancadas roxas em suas costas. Pegou uma toalha e se direcionou ao banheiro.

A água batendo em seu corpo a dava uma sensação de conforto. Suas antigas lembranças apareciam durante o banho. Não conseguia deixar de imaginar aquele lugar nunca mais.

Sua mente a levava para os corredores vazios e gelados, as paredes acinzentadas sem vida. Sem ânimo. Conhecia aquele lugar.

Uma vez foi uma moça visitar todas as meninas, para mostra-las que quando sairem dali, poderiam ser pessoas diferente e se sentirem melhor se maquiando, se arrumando.

Bell nunca sentiu que se maquiasse ficaria mais bonita, mais feia. Apenas deixou a mulher de belos traços, uma trança embutida e leves cabelos grisalhos aparecendo a arrumasse. Mas deixou sua pinça em cima da mesa. Onde usou para furar o dedo e desenhar com seu próprio sangue em suas pernas e braços.

Parecia doentio. Se você olhasse acharia louca. Coisa que Bell realmente estava ficando, pelo tempo que estava lá e pelas pessoas que conhecia. Mas uma coisa ela sabia. Que no meio da noite algo estava errado. Ouvia gritos que ecoavam. Mas apenas ela reparava.

Seu medo é que algo estivesse errado. Algo acontecesse com Stiles ou seu pai. Ela sentia isso. Quanto mais Bell desenhava nas pernas, menos fazia sentido. Ela via dentes afiados, olhos estranhos. Com pupilas grandes. Isso a incomodava. |

Bell foi despertada pelo barulho do Jipe de seu irmão estacionando na garagem da casa. Logo um bater de bortas e passos batulhentos na escada. Olhou para a porta e decidiu sair do banho. Desligou o chuveiro e enrolou a toalha em volta de seu corpo magro.

Chegou ao o armário e pegou uma regata azul e um shorts branco de corações. Seu querido colar e foi em direção ao quarto do irmão. Onde o mesmo batucava freneticamente os dedos mo computador.

–O que houve, Stiles? - peguntou sentando em sua cama. Seu cheiro era indescritível, mas era algo que a agradava.

–Lembra que eu disse que iriamos patinar? - Stiles pergunta se virando para ela e Bell apenas assenti. - A Lydia derrepente teve um ataque de gritos. Ou loucura. - ele passou as mãos pela cabeça em sinal de frustração. - Ela se ajoelhou no gelo e ficou o encarando por pouco tempo, logo a mesma começou a gritar. Não sei o que estava dando nela.

–Ela pode ser um sobrenatural. - diz a morena. Ainda é difícil para se acostumar, e lembrar que essa cidade é cheia de pessoas que podem os matar a qualquer momento. - Melhor ficar de olho nela.

–Sim, nela, e em você. - diz o mais velho, apenas alguns segundos, mas mais velho. - Scott me contou que vocês ficaram na floresta a noite e que Derek apareceu e curou seu braço. Como?

–Eu realmente não sei. Eu queria saber tanto quanto você. - argumentou Bell.

–Vamos ao Deaton então. - disse Stiles por fim.

–Quem é Deaton? - perguntou a mais nova com interesse.

–Um veteninário.

Ele diz isso ligando o Jipe e acelerando o motor. Deixando a mesma confusa. Quando passavam pelas ruas o contro veteninário foi visto pelos dois irmãos. Stiles querendo zoar com a cara da irmã, desceu do carro e deu a mão para ela quando abriu a porta do passageiro. Do mesmo jeito que os duques e duquesas faziam. Ele tocou em seu braço, o mesmo que Derek havia "curado" e Bell sentiu uma dor imensa, mas não demonstrou. Passando pela porta do pet shop ela avistou um homem moreno com um jaleco.

–Stiles. O que fazem aqui? - perguntou o homem.

–Bem. Por onde eu começo? - falou o moreno.

–Que tal do inicio? - diz a mais nova e Stiles a olha e a fuzila depois solta uma risada pelo nariz.

–Bem, Deaton essa é minha irmã, Bell. Ela passou todos esses anos num hospicio. E não ela não é louca, so tem o mesmo pavor de agulhas que eu tenho, mas ela teve um ataque no meio de um exame e definiram esquizofrenia passageira. Mas isso não vem ao caso. O caso é que ela machucou o braço com o osso quebrado aparecendo na pele. O Derek indireitou o braço dela e ele se curou. - diz Stiles falando tão rápido que parecia que não respirara.

–Isso é realmente estranho. Eu só precisarei de um pouco de seu sangue, Bell. Depois ligarei para vocês. - disse o veteninário. - Mas antes eu precisarei do seu sangue e de seu irmão. - ele se vira para pegar dois frascos, assinando em um o nome de Bell e em outro o do Stiles.

Ele se aproximou com uma pequenina maquina com uma pontinha de agulha, ele pediu a mão da mais nova e ela apenas sorri dizendo que faria por si mesma, não foi a primeira vez que furou-se. Com o dedo furado por aquela máquina e sentiu seu sangue sendo sugado pela mesma. Stiles quase desmaiou, mas deixou que ela fizesse.

–Obrigada. Agora vamos voltar para casa porque eu realmente estou exausto. - disse seu irmão murmurando enquanto massageava seu dedo.

O caminho para casa foi rápido e entediante, enquanto Stiles falava sobre quem ele achava quem era o monstro. Um tal de Matt. Bell apenas murmurava algo em resposta, mas realmente não estava prestando atenção no que o mais velho dizia. Ela observava as faixas da rua passando rapidamente pelo seus olhos.

Quando chegou ela se direcionou para o quarto recolocando seu pijama e se deitando. Seu dia iria ser agitado.

•-•-•-•-•

Ao acordar coçou os olhos e sorriu ao lembrar que estava longe da Preserve. Vestiu uma calça legging meio jeans e uma bota marrom até o meio da canela. Uma regata de renda branca com um cardigã marrom, um tom abaixo da cor de seus cabelos castanhos.

Saiu sem esperar seu irmão dorminhoco se arrumar e foi a pé para escola. A mesma enquanto caminhava para seu destino começou a pensar em tudo o que aconteceu desde que chegou de volta a cidade. Voltou da clinica, descobriu que o melhor amigo de seu irmão é um lobisomem, beijou um lobisomem, começou a ouvir coisas, foi convidada a ser uma caçadora, que pouco tempo antes estava apanhando pelo homem que iria a convidar a isso, seu irmão a levou a um veteninário mágico e agora ela estava ali. Sem saber o que fazer.

Quando estava quase chegando, Bell sentiu um arrepio, uma sensação que alguém estava a observando. No mesmo momento tocou em seu próprio pulso para conferir que sua arma, a estaca de prata com acônito estava ali. E estava, embaixo do cardigã bem escondida. Voltou ao seu trajeto, e quando atravessava a rua viu um porsche prata passar perto dela, e viu dois olhos azuis esverdeados dentro do mesmo.

Chegou na escola e o primeiro tempo já iria começar. Historia, aula de um dos professores mais chatos que tem naquela escola, pensou Bell. Ela adentrou na sala e todos foram sentando. As primeiras aulas passaram correndo. Bell não sabia se era por conta de suas viagens enquanto o professor dava aula, ou era apenas anciedade. De quê? Ela não sabia.

O intervalo chegou e A morena queria tirar algumas duvidas com o Sr. Argent. Pois a mesma decidiu caçar com eles. Ela os ajudaria. Não a matar, mas se fosse algum que matou ou torturou por prazer, eu os ajudaria a sequestrar. Passando pela sala do diretor viu que ele não comparecia lá. E como suas próximas aulas eram tempos livre ela poderia ir embora sem a permissão do diretor. Certo?

A morena foi caminhando pelo campo de lacrosse, o esporte que Scott, Stiles, Isaac e Jackson jogavam. Se não me engano. A floresta parecia comprida, e a mesma quando pequena ficou acostumada a ver uma casa no meio dela. Que era exatamente onde ela teria que estar. De acordo com o torpedo que Chris havia mandado a ela.

Quando chegou na casa, ela se deparou com a mesma caindo aos pedaços, parecia queimada, por ter marcas pretas e outras chamuscadas. Ela abriu a porta com remorso da mesma cair em cima dela. Então encontrou uma equipe com armas e bestas. Chris estava rm frente a uma mesa que estava alguem deitado.

–Mas que diabos é isso? - perguntou a mais nova de todos ali presentes fechando a porta.

–Bell. Bem, esse é um dos nossos caçadores, encontramos o corpo dele morto aqui hoje de manhã. - disse ele meio apreensivo.

–Quem fez isso? - diz se aproximando do corpo e observando o estrago que ele estava. - Parece que algo tentou arrancar as tripas dele. Isso se não for o coração. - fala Bell com uma pitada de ironia na voz.

–Não sei. Mas iremos descobrir. - diz ele colocando a arma à postos, a carregando e subindo a escada. Bell bufou em resposta e sentou na cadeira que tinha ali. Pegando o celular e tirando discretamente algumas fotos do corpo morto estirado na mesa.

Alguns sussuros começaram a vir de trás da porta, e meios murmurios de magoa, como se tivesse tentado segurar o choro. Até que o tom da voz foi elevado e alguém abriu a porta com força e ficando chocado logo em seguida. Bell ficou encostada olhando de leve a porta, vendo Jackson assustado com os olhos arregalados, olhando a equipe de atiradores com a suas armas apontadas para ele.

–Parem. Eu conheço esse garoto. Ele é amigo da minha filha. - disse Chris descendo a escada e indo em direção ao garoto. - Eu só espero que você não esteja aqui fazendo alguma coisa errada, não é mesmo Jackson?

–S-sim. - Jackson gaguejou.

–Bem. Se você for fazer algo bom, leve uma das minhas de volta para a escola? - perguntou o mais velho e o de olhos claros assentiu.

Chris apontou para Bell e a mesma se aproximou, deixando Jackson mais nervoso ainda e com os olhos quase saindo das pálpebras. Ela sorriu em direção ao garoto e deu um "tchau" para o mais velho. E Jackson e Bell voltaram para a escola juntos. Mas um silêncio constrangedor estava entre eles. E Bell sentia que ele estava querendo perguntar algo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo



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