The Other Stilinski escrita por Bellinha Mikaelson


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.
Esperi que não tenha nenhum erro em minha escrita. Pois estou postando pelo celular. E isso dificulta.
Enjoy



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Antes de chegarmos a delegacia, o mesmo homem que "curou" meu braço, entro no jipe de meu irmão e falou para seguirmos caminho. Desde quando meu irmão o conhece?

A silhueta do prédio da delegacia começava a aparecer na nossa frente. E quanto mais perto, mais medo eu tinha de que algo acontecesse. Quanto a Isaac, quanto a mim e meu irmão. O carro parou na vaga e logo Stiles pos se a falar.

–Olha, a essa hora há sempre alguem na recepção. Precisamos de algo para distrair. - disse Stiles com seu jeito hiperativo.

–Eu a distraio. - fala o homem de olhos verdes atrás de mim.

–Ah, claro, Derek, o sociável. Como você vai a distrair? - diz meu querido irmão.

–Conversando.

–Conversando. Me faz um exemplo. - Stiles disse e os dois ficaram se encarando. - Sim. Otimo jeito. Bell, você fica no carro. - os dois sairam e me deixaram lá.

–Obrigada. Obrigada por me chamar para tirar um lobisomem da delegacia antes de se transformar e me deixarem no carro. - reviro os olhos. - Eu que não vou ficar aqui sem fazer nada.Antes de descer do carro, abro o porta-luvas e acho um cartão de entrada dos fundos. Stiles e seus cartões. Ele esta sempre com eles mas não teve a ideia de usar.

Desço e vou para a parte de trás da delegacia. Passo o cartão e a porta faz um barulho indicando que o acesso foi liberado. Comecei a andar pelo corredor, onde a única sala que estava aberta era a de intervalo.

Quando adentro na sala alguém coloca um saco na minha cabeça e um pano em minha boca. Me tirando de dentro. Não estava com medo. Eu não sabia onde estava. Mas saberia como voltar para minha casa.Quando sinto me empurrarem para dentro de um carro e amarrarem meus pulsos.

O carro em movimento estava me levando para uma estrada de terra. Sem acesso a cidade. Talvez dentro de uma mata. O carro para e me tiram com um pouco menos de brutalidade, mas apertavam meus braços fortemente. Me sentam em um tipo de cadeira e me amarram novamente. Quando tiram o pano eu me encontro com um homem idoso e um de meia idade.

–O que nós temos aqui. - diz o senhor e me encara. - A irmã do amigo de Scott McCall. - ele pega uma pasta preta onde tinha meu nome na parte da frente. - Uma garota esquizofrenica. Mas muito forte e talentosa. - eu gruni em resposta e um capanga dele tira o pano de minha boca.

–Eu não sou esquizofrenica. Tenho... tinha pavor de agulhas. - respondo e o mesmo se levanta com a bengala.

–Você foi raptada e a única coisa que responde é que não é esquizofrenica. - ele se aproxima de mim e bate em minha perna com a bengala.

–Para um velho você tem muita força. - digo e o mesmo retira o sorriso convencido do rosto e me encara com uma carranca. Ele bate mais vezes com a bengala em minhas pernas e braços.

–Sabe por que eu estou fazendo isso?

–Para ver se eu consigo me curar. Me desculpe senhor, mas não sou aquilo que você procura. - digo sorrindo sarcasticamente.

–Não por isso. Estou tentando te ajudar. - eu reviro os olhos e ele empurra minha cadeira para trás esperando um choro. Mas ele consegue um grunido em resposta. - Você é uma garota forte. Passar anos em um hospicio por pensarem que é algo que não é.

–Você acha que me machuca com suas palavras ou suas agressões. Mas isso não esta fazendo efeito. Não estou sentindo. - digo e ele com raiva no olhar me dá um soco no rosto. - Agora foi fraco. Por que? - ele dá mais vários socos em meu rosto. Mas acho que pela adrenalina eu não senti nada.

–Vamos ver se sem um dedo continua sarcástica. - diz ele pegando uma faca de seu bolso.

–Já chega. - diz o homem de meia idade. - Nós viemos aqui para proporcionar um acordo, não uma violência a uma garota de dezesseis anos. - enquato ele falava isso eu consegui soltar as cordas de minhas mãos e se o senhor me acertasse mais uma vez com a bengala eu a seguraria. O homem quando se aproximou de mim pude notar seus olhos azuis claros pela luz da lua. Ele me qjudou a levantar e sentou-me na cadeira.

–Meu nome é Christopher Argent e ele é meu pai. Gerard Argent.

–O pai da Allison. - digo entre dentes - Sabia que existe uma coisa que se chama celular?

–Nós vamos te propor um acordo. - diz Gerard.

–Depende. Que acordo vocês estão falando?-Você treina conosco e te daremos proteção contra os lobisomens. - diz Chris.

–Um dos meus melhores amigos é lobisomem. Eu não tenho medo dele. - digo pegando um lenço que estava na mesa da sala.

–Você não tem que os matar. Só treinar. Você tem reflexos rápidos. A observamos na aula de educação física. Você não se cansa em nada- Gererd fala enquanto pega uma latinha de remédios e os coloca na boca.

–Pulmões fortes. - digo tentando esconder com minha maquiagem na bolsa os machucados.

–Você aguenta ser uma pessoa que pode se machucar. Por isso escolhemos você.

–Como se eu fosse uma garota inocente e um Alfa me falar que eu ganho força e habilidades. - digo revirando os olhos e imaginando que ele disse isso para Isaac.

–Como você sabe? - perguntam os dois ao mesmo tempo.-Eu andei pesquisando. - digo sentando novamente.

–Aceita so acordo? -E caçadores tem dilemas. Qual seria o de vocês?-Caçamos aqueles que nos caçam. - responde o idoso de cabelos grisalhos.

–Topo.

–Otimo. Depois da escola você nos encontra perto da cachoeira. - disse Chris me devolvendo meu celular.Sai de dentro da casa e comecei a andar seguindo a trilha de rodas.

Quando finalmente vejo o hospital. Continuei a andar por que algumas quadras depois seria minha casa.

Quando cheguei, corri para meu quarto. Eu iria caçar. Mas não caçar coisas normais. Caçar sobrenaturais com uma familia que faz isso a séculos. Não podia trair a confiança de meus amigos, mas não podia simplesmente os abandonar.

Separo uma roupa mais confortável para ir amanhã. Escolhi um top branco com uma regata preta mais folgada por cima. Uma calça legging preta, meu coturno preto macio e minha jaqueta de couro. Mas ela eu amarrarei na cintura. Deitei na cama mexendo no meu celular e logo adormeci.

*****

Acordei com os raios de sol em meu rosto. Me levantei e lavei meu rosto, fiz minhas higienes matinais, tomei um banho e arrumei meu cabelo usando-o cheio de cachos.

Vesti minha roupa e desci as escadas encontrando Stiles fazendo um waffle com nutella. Comemos e fomos para a escola.Logo que cheguei Lydia veio falar comigo. Talvez ela não saiba ainda sobre as coisas sobrenaturais. Mas sabia que Jackson estava a afetando. E ele era algum tipo de sobrenatural.

Allison chegou falando que iria no patinar no gelo com Scott, Stiles e Lydia. Me dando assim tempo livre para poder treinar sem eles saberem.As aulas passaram voando, e em nenhuma delas eu vi Isaac. Ele não estava na delegacia, isso eu sabia porque chegou uma notificação em meu celular dizendo que ele havia fujido.

Quando bate o sinal da saida eu começo a caminhar para perto do campo de lacrosse, onde Jackson tentava acertar a bolinha no centro de um mini circulo. Ele tentava, diversas vezes, mas nenhuma conseguiu entrar. Com raiva ele tacou o bastão no chão e sentou ao lado segurando fortemente o cabelo em forma de frustração. Fui ao seu lado e toquei em seu ombro.

–Ei. - disse e ele se assustou na hora dando um pulo. - Calma. Sou eu.

–O que você esta fazendo aqui?

–Eu estava passando, e vi você jogando e ficando frustrado. - respondo. - Tem algum problema?

–O problema. O problema é que eu era o capitão. Eu. Não o imbecil do McCall. Ele de um dia para o outro se tornou melhor e me tirou da minha posição. Esse é o problema. - responde ele com um jeito meio rude, mas eu estava acostumada a ser tratada egoisticamente e friamente. - Desculpe.

–Não há problema. Você talvez precise de um incentivo. Imagine algo que o incentive e a veja no alvo. Quem sabe isso funcione. - digo sorrindo. - Eu ficaria mais tempo se eu não precisasse ir para casa. Mas ouça meu conselho. - dei duas batidas de leve em seu braço e sai dali o deixando só.

–Ei, Bell. - diz ele e me viro. - Obrigada. - eu sorrio de volta e continuo andando. Aquela podia ser a última vez que ele falasse isso.


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Notas finais do capítulo

Espeor que tenham gostado Darlings



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