Forgotten escrita por S Pisces


Capítulo 4
Raising the level


Notas iniciais do capítulo

Hi Fellas! How are u?
Voltando ao meu bom português.... aqui está a ultima parte da missão do Hayden com o Clint.
Espero que gostem!



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– Porque não? – pergunto irritado para o Clint pela décima vez.

– Porque você é uma criança! Não achou realmente que eu fosse te dar bebida alcoólica né? – dou de ombros e o Clint ri. Estávamos em um bar do outro lado da cidade, e embora eu tenha questionado no Quinjet se seria uma boa idéia, Clint disse que é sempre bom sondar o território e descobrir quem mais tem conhecimento sobre a fábrica.

– Porque não aproveitamos esse meio tempo para conversar? É sempre bom saber mais sobre seu parceiro de missões – ele toma um gole da sua cerveja enquanto eu bebo meu refrigerante.

– Eu não sei mais coisas sobre mim além do que você já sabe. Desculpe. – falo mostrando claramente que não quero tocar nesse assunto, não quero desviar o foco da missão.

– Tem certeza? – insiste.

– Porque você não fala sobre si já que quer tanto conversar? Provavelmente você tem muito mais coisas a compartilhar. – respondo ríspido. Ele me olha sério.

– Muita audácia sua garoto falar assim com um agente superior a você. – dá um sorriso – sorte sua que gosto disso. – outro longo gole na cerveja.

– Não precisamos conversar sobre... – ele é interrompido pelo toque do celular. – espera um pouco. – concordo com um movimento de cabeça e observo as pessoas do bar, mas quando escuto o Clint pronunciar "Agente Romanoff", volto toda minha atenção para sua conversa.

~Ligação on ~

Estou em uma missão com um novato. E você? – pergunta o Clint. Ele revira os olhos diante da resposta dela.

Que triste. – Clint ri um pouco – aproximadamente 4 dias. – fico ansioso, querendo saber o que a agente Romanoff fala do outro lado. Clint ri alto, fazendo varias pessoas olharem na nossa direção, o que só aumenta minha curiosidade.

O Tony é um esnobe, sinto até pena do Capitão. – fica sério novamente. – até mais Viúva.

~ Ligação off ~

Olho para o Clint esperando ele dizer alguma coisa, não queria perguntar por que pareceria curioso, mas depois de alguns minutos de silêncio não agüento.

– O que a agente Romanoff queria? – pergunto como quem não quer nada.

– Nada demais. Apenas saber quando eu estaria de volta a Torre. – responde indiferente.

– Humm… Rola alguma coisa entre vocês? – a pergunta sai sem querer. Clint semicerra os olhos e aproxima seu rosto do meu.

– Qual o motivo da pergunta? – engulo seco. Não tinha um motivo, apenas me veio à cabeça e eu acabei soltando a pergunta antes mesmo de pensar a respeito. Dou de ombros me afastando um pouco dele. – não rola mais nada entre eu e agente Romanoff. Somos apenas amigos. – responde depois de um tempo.

– Então quer dizer que já rolou? – questiono sendo dominado pela curiosidade.

– Sim. Quando nos conhecemos, há muito tempo, mas isso ficou no passado. – solta um suspiro pesado.

– E você ainda sente alguma coisa por ela?

– Claro que sim. Se não sentisse nos não seriamos amigos. – não posso deixar de rir com sua resposta.

– Você não tem ninguém Gavião? – dou um gole no meu refrigerante.

– Talvez. Agora porque não fala um pouco sobre você? Acho que já falamos demais sobre mim... E sobre a Nat. – a garçonete chega trazendo outra cerveja.

– Eu não quero pensar em nada relacionado a mim no momento. Pensar sobre quem eu sou pode tirar o meu foco. – esclareço.

– Tudo bem então, afinal não queremos mais nenhum incidente como o de hoje mais cedo.

– Com certeza não. – concordo. Rimos um pouco e começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, nada realmente relevante.

~~ 8 ~~

Graças ao programa que eu instalei no computador central da fábrica de armamentos termonucleares, conseguimos invadir vários programas além de descobrir quem eram os compradores das tais armas e quem estava por trás de toda essa organização. Um tal de Franz Hai. Conseguimos até uma planta mais detalhada de todo o prédio e do subsolo. A SHIELD mandou uma equipe de apoio para prender os compradores durante a transação enquanto eu e Clint ficamos responsáveis por prender o dono da fábrica. E é exatamente isso que estamos indo fazer.

– Nós vamos soltar o gás pelo duto de ventilação de toda a fábrica, assim não precisaremos perder tempo batendo nos peixes pequenos. Você já sabe o que fazer. – concordo com a cabeça.

Na verdade o Clint irá liberar o gás e cuidar do sistema de segurança. Eu entrarei mais uma vez na fábrica e ele me dará cobertura, assim caso o Sr. Hai tente escapar, não passara disso. Uma tentativa.

Entro na fábrica, dessa vez não pela clarabóia, mas por uma espécie de janela que fica localizada no lado norte do prédio. Por ela as chances de ser visto por alguém diminuem. Todas as salas que ficam no prédio contêm alguns computadores, livros e outros equipamentos, tudo fachada para esconder o real objetivo daquele lugar. Percorro rapidamente alguns corredores evitando os lugares com movimento. O elevador que eu sem querer explodi está interditado, então terei que encontrar outro elevador e dessa vez irei descer por ele.

– A sua direita tem um elevador de emergência escondido atrás de uma parede falsa. – informa o Gavião pelo comunicador auricular. – o sistema de segurança já está sob meu controle. Assim que você chegar ao laboratório eu libero o gás.

– Entendido. – respondo e começo a procurar uma forma de chegar até o elevador. Passo as mãos pela parede até que encontro uma saliência e a puxo, ela não se mexe um único centímetro – mas que droga! – murmuro. Estou pronto para puxá-la novamente quanto escuto uma voz atrás de mim.

– Hey, parado ai! – me viro e encontro um segurança com uma arma apontada para mim. – você está encrencado moleque! – ele fala dando um sorriso de lado, mas antes que pudesse puxar o gatilho, dou um chute no seu pulso e me jogo no chão.

Ele solta a arma e grita de dor, aproveito sua distração e dou um chute em seu estômago seguido de outro no rosto. Ele cambaleia um pouco para trás e estou pronto para acertar um soco nele quando alguém me acerta pelas costas. Caio no chão e rapidamente giro, ficando de frente para o meu agressor. Ele vem para cima de mim, mas faço uma cama de gato e me coloco de pé, bloqueando o seu soco e lhe acertando uma cabeçada no nariz. Ele cai com as mãos no rosto e posso ver sangue escorrendo.

Ouço uma arma ser engatilhada atrás da minha cabeça e sem olhar me viro com toda velocidade que posso. Seguro e torço o braço do segurança, que larga a arma mais uma vez. Com a mão livre ele me acerta um soco e acabo soltando seu braço, mas sem perder tempo, dou um chute no seu peito fazendo com que ele bata na parede falsa. Ele tenta vir até mim novamente, mas acerto uma joelhada em sua barriga seguido de um chute girado e ele cai no chão desacordado. O outro segurança ainda se contorce de dor no chão e para amenizá-la vou até ele e lhe aplico um chute no rosto, deixando-o inconsciente também.

Gostei do chute de misericórdia – escuto o riso do Gavião e sei que ele gostou da minha frieza ao bater no segurança.

Volto minha atenção para a parede e assim que me aproximo noto que o impacto do segurança fez com que ela afastasse um pouco. Exerço um pouco mais de pressão e empurro a parede completamente, revelando as portas do elevador.

– Obrigada pela ajuda – agradeço ao segurança desacordado enquanto aperto o botão que me levara ao chefão. Coloco a mascara de gás e quando chego ao subsolo e as portas do elevador se abrem, escuto o Gavião.

É agora! – poucos segundos depois posso ver varias pessoas caindo no chão, desmaiadas. Esse gás é poderosos mesmo. Alguns seguranças e pessoas que trabalham nos laboratórios tentam fugir e algumas ao me ver tentam me impedir, o que é inútil.

As sirenes que indicam invasão ou ameaça, não sei, soam sem parar e as poucas pessoas ainda conscientes no local não dão mais a mínima para minha presença ali. Corro em direção ao escritório do chefão, mas sou parado ainda na porta por alguns seguranças que estão usando mascara também.

– Acabem com ele – ordena o Sr. Hai enquanto sai acompanhado de mais 3 seguranças em direção as escadas.

Tentando ser rápido parto para o ataque. Corro em direção aos seguranças e dois deles correm ao meu encontro, dou um pulo e cada pé meu acerta o peito de um, sendo que aproveito o embalo e acerto um terceiro com um chute na cabeça. Outros seguranças correm ao meu encontro, mas apenas desvio dos seus ataques e lhes aplico golpes certeiros nas juntas e cabeça. Os deixando desmaiados ou tontos demais para vir atrás de mim.

Quando chego ás escadas subo correndo, o que é uma droga, mas logo alcanço seu fim, saindo em uma sala. Procuro achar algum rastro do Hai quando escuto o Gavião.

Hayden, ele está chegando aqui no terraço! – respiro fundo e corro mais uma vez.

Retiro a máscara assim que chego ao terraço e vejo Clint enfrentando os 3 capangas enquanto o Sr. Hai está tentando fugir com a ajuda de um helicóptero. Saco a arma do meu coldre e efetuo alguns disparos contra o mesmo. O piloto tenta fazer uma manobra defensiva, mas acaba perdendo altitude e conseqüentemente o controle do helicóptero, chocando-se contra um prédio vizinho.

O Sr. Hai efetua alguns disparos contra mim, mas me jogo no chão e carrego minha arma, disparando contra ele também. Quando ele para de atirar percebo que sua munição acabou, então corro em sua direção e começamos um combate corpo a corpo. Ele é mais alto, mas eu sou mais rápido e ágil. Dou uma cambalhota para trás quando ele tenta me acertar um chute e assim que fico em pé aplico uma seqüência de socos e chutes, o deixando desorientado. Ele tenta me acertar mais alguns golpes, mas apenas esquivo e recuo tomando certa distancia. Aproveitando um momento de distração dou dois passos e salto em sua direção, acertando-lhe uma cotovelada na parte de cima da cabeça. Ele cai no chão colocando sangue pela boca.

Passo as costas da mão na minha própria boca e vejo que também estou sangrando. Olho para o lado e vejo o Gavião vindo em minha direção.

Missão cumprida Diretor Coulson. Pode mandar uma equipe para prender o Sr. Hai. – ele então guarda o comunicador e para ao meu lado.

– Bom trabalho agente nível 07. – pisco algumas vezes sem entender.

– Você ta falando sério? – pergunto ainda incrédulo. Muitas coisas ainda estavam fora do lugar na minha vida. Tudo pra ser mais claro, mas saber que eu estava fazendo um bom trabalho e que ele estava sendo reconhecido era ótimo.

– Sim Agente O’Cornel. Essa missão foi uma espécie de teste para saber como você se sairia em outro país, se você seguiria ordens, como você agiria em casos de incidentes e coisas do tipo. E devo admitir que você se saiu muito bem.

– Porque você estava me auxiliando. – explico. Não é como se eu tivesse feito tudo sozinho.

– Um pequeno auxílio. O trabalho maior e mais perigoso foi você quem fez sozinho. Em nenhum momento demonstrou desespero ou ficou me pedindo ajuda. Sempre tentando sair sozinho das encrencas. – sorri para mim, satisfeito. Retribuo o sorriso.

– Então tudo isso já estava planejado? – questiono.

– Algumas coisas. Eu pedi ao Phil que colocasse você nessa missão comigo, queria ver se seu desempenho seria tão bom quanto o demonstrado nos treinos e testes.

– Então isso quer dizer que acabou os testes para mim? – pergunto. A idéia de não ser mais obrigado a participar daqueles treinamentos e testes me anima.

– Alguns. – responde me dando as costas e caminhando para o Quinjet. – você não vem?

– Agora. – respondo e começo a caminhar para o Quinjet.

Alguns agentes da SHIELD já estão algemando os capangas e o próprio Sr. Hai. Estou exausto e apesar de ainda sentir a adrenalina correndo nas minhas veias, quero muito dormir na minha cama e sentir o aconchego do meu quarto. Entro no Quintjet e afivelo os cintos, recosto no banco e me permito o sorriso de vitoria. Espero que essa seja a primeira conquista de muitas.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro e por favor, se houver, não esqueçam de me avisar.
Obrigada :) e até domingo!



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