Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 8
Lembranças de um passado atormentador.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, eu tive um bloqueio criativo daqueles que você tem várias ideias mas não conseguem colocar em prática, mas agora eu acho que estou de volta à ativa. Espero que gostem :)



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ANTES:

Na escuridão ele parece encontrar uma salvação. Se encontra ajoelhado para aquele que tanto ouvira falar. Boatos era o que não faltavam sobre aquela pessoa. As pessoas nos vilarejos por perto o temem, mas também o adoram, algo que confundem bastante.

O homem está sentado numa cadeira no centro de um altar de algum tipo de culto religioso. Cortinas vermelhas enfeitavam o local, um pequeno degrau na sala separava o homem misterioso do intruso que procurava por algo.

Os homens ao redor são todos guardas usando um armamento pesado, porém ultrapassado comparado a tecnologia de hoje em dia. Espadas afiadas, machados com pontas chamativas entre outras armas. Alguns prisioneiros estavam ajoelhados junto a Bruce Wayne para adorar o homem misterioso.

— Levante-se senhor Wayne. — Fala o homem com um tom de voz grosso e autoritário.

Bruce Wayne se levanta devagar ainda não olhando diretamente nos olhos da lenda que estava presenciando. — Ouvi falar que você é imortal. — Bruce Wayne murmura sentindo tanto frio que tais palavras quase não saem de sua boca.

— Tenho certeza que não está aqui por causa de boatos... — Ele afirma.

— Eu quero ser treinado por você... — Bruce Wayne agora olha fixamente nos olhos do homem poderoso.

— Me convença, por que você deve ser treinado por Ra's Al Ghul? — Ele se levanta agora dando para ver nitidamente seu traje. Ele usa um manto que cobre seu corpo por completo deixando avista apenas sua cabeça. O manto tem uma listra na diagonal que começa do peito e termina na cintura de cor verde florescente, já o resto é completamente vermelho.

— Eu vim por justiça e vingança. — Wayne aumenta seu tom de voz.

— Não se engane senhor Wayne, vingança e justiça não necessariamente andam juntas...

— Posso fazer com que andem.

— Sendo assim eu posso te tornar um Deus para os podres que corrompem esse mundo, mas não se esqueça, tudo tem um preço...

...

AGORA:

Sentado num sofá na sala Bruce se distrai olhando para a lareira. Enquanto a lenha é queimada ele reflete sobre tudo que vem acontecendo.

— Bane não quebrou você só fisicamente, não é? — Fala Dick se aproximando.

— Não é Bane que me preocupa... — Responde Bruce calmo.

— O palhaço?

— Sim, ele é daquele tipo que sempre tem uma carta na manga... — Fala Wayne sério.

— Espero que isso não tenha sido uma piada. — Dick alivia com humor. — Todos temos um ponto fraco, até mesmo os que sempre sorriem como ele ou aqueles que nunca são felizes como o senhor.

— O meu ponto fraco levou uma bala na cabeça. — Wayne responde com raiva.

— E se eu te falar que existe uma degeneradora em Black Lake com a capacidade de trazer seres de outros planos para o nosso plano habitando um hospedeiro de carne.

— Não quero trazer Alfred de volta para o inferno.

...

Um homem velho está deitado numa rede na varanda de sua casa descansando de olhos fechados a luz do sol. É comum ali ser um lugar silencioso já que é um sitio e bem grande por sinal, sem contato com o mundo urbano. Abraham se lembra dos dias terríveis que passou trabalhando e como está satisfeito agora aposentado.

Mas algo lhe incomoda, é como se em questão de segundos algo tapasse o sol. Mesmo estando de olhos fechados, ele sente a presença da sombra de algo que não estava ali antes, e também escuta uma respiração.

Ele abre seus olhos curioso com o que estaria acontecendo. Se depara com o palhaço psicopata com seus olhos assustadoramente chamativos, um sorriso muito arrepiante e um terno roxo de estilo.

— Quem é você? — Gagueja Abraham.

— Pode me chamar de Coringa, bem eu vou ser direto com você meu amigo. Seus anos trabalhando no Arkham devem ter sido horríveis eu creio. — Ele fala dando leves tapas no ombro do homem. — Mas eu tenho certeza que todos esses anos fizeram com que você decorasse todas as entradas do Arkham e localizações de todos os lugares, certo? —Agora ele junta suas mãos como se fosse fazer algum pedido e fingindo uma cara meiga e inocente.

— E acha que eu vou te ajudar a entrar lá? —Abraham cai na gargalhada.

— Bem é isso ou eu vou tomar banho no sangue da sua filha e da sua esposa... — Ele ri mais alto.


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Notas finais do capítulo

Eu sei pessoal foi bem curtinho, mas vocês podem me ajudar a escrever mais me dando apoio nos comentários, é realmente muito ruim ver que essa fic tem várias visualizações e dois comentários no máximo, isso me desmotiva muito...



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