Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 6
De volta a ativa


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, quero pedir a todos que comentem isso me ajuda e me motiva a continuar postando. :)



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Ele olhava para o mesmo triste, o maxilar trincado indicava a força enorme que fazia para se controlar, a tempos não derramava uma lágrima, as mãos fechadas em punhos eram feridas pela pressão das unhas, os ombros sempre imponentes hoje se mostravam caídos. Ele teria perdido seus pais anos atrás, e agora perdeu a única coisa mais próxima de um pai que ele teve. As lágrimas caem no caixão enquanto as memórias de bons momentos que ele teria passado com Alfred voltam a sua cabeça.

O homem que havia passado a mão na sua cabeça nos momentos mais difíceis da vida de Bruce agora estava morto. Mais do que um simples mordomo, um grande amigo...

...

A mansão Wayne parece estar mais vazia e silenciosa. Do lado de fora em frente a grande porta alguém aperta a campainha esperando ser atendido.

Minutos se passam e nada, Barry olha em seu relógio para checar as horas. São três horas da tarde. Ele carrega uma pasta com algumas fotos e arquivos.

Ele escuta o som de alguém destrancando a fechadura da porta. O som das chaves ecoa por dentro da mansão, até que finalmente param todas ao mesmo tempo. A porta finalmente se abre, revelando um Bruce Wayne jamais visto. Uma longa barba, machucados no rosto e completamente sujo. Parecia estar sem paciência para alguma visita. A sujeira em sua roupa era o resultado do enterro de seu melhor amigo.

— Bruce Wayne? — Pergunta Barry para confirmar surpreso com o estado dele.

— O que quer? — Pergunta ele com uma voz rouca.

— É uma honra conhece-lo, mas é uma pena ser nessas condições. — Dá os pêsames. — Me chamo Barry Allen, eu trabalho para a policia de Central City, nós estamos investigando uma série de crimes que vem acontecendo lá. Após investigarmos muito descobrimos que a fonte dos crimes vem de Ghotam, e o último assassinato foi na floresta bem ao lado de sua casa. Uma adolescente foi morta e está com marcas de machucados.

— E acham que fui eu? — Pergunta Bruce sério.

— Não é nada demais, mas você é um suspeito, aconteceu bem perto da sua casa ou paraíso, sei lá do que você chama essa mansão. E você está com machucados graves. — Ele olha para as decorações de época da mansão.

— Está bem. — Ele respira fundo. — Primeiro eu sou um adulto e com certeza não iria apanhar de uma adolescente. Segundo se eu fosse um psicopata eu não deixaria as minhas vitimas espalhadas por ai. E terceiro alguém notaria se eu fosse um assassino. — Ele esclarece sendo curto e grosso.

— Está bem. — Barry fica sem palavras. — Mas esses machucados, eles são de que?

— Eu caí... — Ele afirma. — Passar bem. — Termina fechando a porta na cara de Barry.

“Fale com Bruce Wayne, eles disseram... Vai ser bom para você, eles disseram... Ele é simpático, se ele é simpático eu sou o Batman.”

...

“Eu sou Vicki Vale, transmitindo agora de Black Lake aonde um suposto degenerador com poderes de controlar o metal estar mantendo reféns no Lake Mall. A situação é tensa para os polícias que tentam conversar com o bandido enquanto ele ameaça matar os reféns.”

— Esses bandidos não precisam de conversa, eles são assim por que passamos a mão na cabeça dele. Eu preciso voltar à ativa Dick, preciso fazer com que essas pessoas tenham medo de mim. — Fala Bruce deitado em sua cama.

— Ainda não Bruce, você precisa se recuperar. — Ele o tranquiliza. — Além disso, Black Lake já tem seu próprios herói.

— Um homem que ameaça a vida de outros com uma arma e uma armadura de exoesqueleto. Essa cidade não está em boas mãos.

— Eu acho que está, e mesmo que não esteja existe o alienígena, acho que ele consegue dar conta de Black Lake.

— Superman? — Questiona. — Ele pode ser uma ameaça se ficar descontrolado.

— Mas se ele ficar você dá um jeito nele...

— Meus machucados já estão curados Dick, hoje à noite eu vou investigar esses assassinatos que vem acontecendo.

...

Gordon está na delegacia em sua sala fazendo uma pesquisa em seus arquivos. Quando é interrompido pelo som de alguém batendo na porta.

Após os curtos toques na porta, alguém decide entrar.

— Detetive Hawkings, aprendeu a bater na porta, que avanço. — Ele zomba com uma voz baixa.

— Senhor desculpe incomodar, mas tem uma coisa que eu acho que você vai querer ver.

Hawkings pega seu tablet para mostrar um vídeo. O suposto vídeo é a gravação de uma câmera de segurança de uma pequena loja. A câmera captura a imagem da rua. Um carro amarelo, um modelo antigo e bem caro. Quase que um item de colecionador. Alguns segundos se passam apenas com aquelas imagem, que parece estar parada, até que finalmente acontece um movimento. Alguém surge, uma mulher morena de cabelos curtos e bem vestida. É a CEO da empresa Química ACE. Ela procura as chaves do carro nos bolsos de seu sobretudo vermelho.

Ela finalmente acha e puxa de seu bolso imediatamente encaixando na trinca da porta do carro. Ela escuta o som da porta destrancando e a abre. Se senta no banco do motorista e liga o carro com as mesmas chaves, porém ao pisar no acelerador algo horrível acontece.

O carro explode no mesmo momento em que ela pisa no acelerador. A explosão se espalha por todos os cantos. E da explosão surge alguns objetos estranhos. Parecem... cartas... Todas as cartas com desenho de um coringa...

...

O Batman está com seu traje investigando o local do assassinato do último crime de uma sequência misteriosa de crimes. Ele coleta uma pequena amostra do sangue que deixaram na floresta ao levarem o corpo da vitima.

Coloca a pequena amostra num frasco de vidro e em seguida coloca em seu pulso para um microcomputador analisar.

O computador faz uma completa analise sobre o sangue, dizendo de quem é e todas as doenças que a pessoa tem. Mas algo lhe chama atenção, uma espécie de veneno.

“É do espantalho, mas eu preciso saber o que ele está tramando.”

Batman rapidamente se vira ao escutar o som de algo se mexendo no céu atrás dele. Em modo de defesa ele desliza seus dedos para seu cinto pegando um Batarang sônico para derrubar quem fosse sua ameaça.

Mas ao olhar para o que estava vigiando ele, o homem morcego abaixa sua guarda. Ele o identifica por sua capa vermelha e o símbolo em seu peito.

— O que você quer aqui? — Pergunta Batman.

— Falcone está enviando drogas para Metrópolis, preciso dar um jeito nele. — Afirma Superman flutuando no céu.

— Ghotam está fora de sua jurisdição, essa é a minha cidade! — Ele afirma com seriedade.

— Jurisdição? — Ele repete. — Você sabe quem eu sou? — Pergunta O Homem de Aço.

— Um homem que tem uma visão do mundo completamente diferente do que ele realmente é. Posso te derrotar sem dar um único golpe em você. Eu sei quem é você. — Ele afirma. — Clark Kent.

O homem de aço fica surpreendido com o acerto de Batman. Fica sem palavras e chocado com a facilidade que ele teve para descobrir sua identidade. Sem muitas opções ele usa sua visão de Raio X para descobrir quem é o Batman.

— Bruce Wayne... — Faz uma pausa. — Eu deveria saber que o menino riquinho faz passeios a noite pulando de telhado em telhado. — Não estou aqui para lutar, eu vim apenas para colocar Falcone na cadeia.

— Eu já estou cuidando disso... Volte para sua casa. — Ele afirma.

— Depois que eu pegar Falcone. E você não vai ficar no meu caminho, até aonde eu saiba, você não tem qualquer tipo de poder.

— Não... Mas eu tenho preparo, e sei de suas vulnerabilidades...

— Já chega. Eu vou colocar ele na cadeia! E não fique no meu caminho!

— Faça isso, mas saia de Ghotam logo em seguida.

...

“No dia mais claro

Na noite mais escura

Nenhum mal escapará à minha visão

E para aqueles que cultuam o mal

Temam o meu poder

A luz do Lanterna Verde!”

Hal Jordan termina seu juramento...


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Eu acho que vou acabar tendo que mudar o gênero de Batman para Liga da Justiça kkk Comentem por favor :)



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