Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 4
Príncipe de Gotham


Notas iniciais do capítulo

Espero comentários por favor pessoal isso me motiva, quanto mais comentários e sugestões melhor! :)



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Antes

Encontrado numa lixeira está ele. O príncipe de Gotham, agora sujo e fedido, com suas roupas rasgadas. Passou dias sem comer, seu objetivo estava determinado, mas os conflitos eram muitos. Fome, frio e dor, esse eram seus companheiros de viagem. O que teria feito Bruce Wayne atravessar o mundo? Sua sede por justiça. A cena em sua cabeça de seus pais mortos era uma lembrança desagradável que o atormentava por todos os lugares.

Mas ainda assim tinha outra coisa... Quando criança, Bruce Wayne costumava brincar nos bosques próximos a mansão dos Wayne, geralmente nas tardes ensolaradas de domingo com seus pais. Mas houve um dia no qual ele conheceu seu maior medo. Enquanto corria e ria ao mesmo tempo não se deu conta do erro que cometia.

Pisou numa madeira podre próxima a uma grande árvore. A madeira velha estalou um som que desencadeou algo horrível. Bruce Wayne nunca tinha notado aquela estranha madeira cobrindo algum tipo de buraco muito escuro em sua propriedade. Ela se partiu resultando na queda do menino Bruce em uma escuridão sem fim. Seu grito foi oco e alto. Sem muito folego seu grito logo se calou. A criança logo sofreu com o impacto em algo duro e molhado.

Sua visão estava corrompida pela escuridão, seus olhos apenas enxergavam a cor preta por todos os lugares. Preocupado se levantou e gritou o mais alto que pode por seus pais. Olhando para o céu ele via o que restou da luz, e em um momento ele achou que isso nunca mais aconteceria novamente. Até que escuta outro som vindo da caverna, além dos som das gotas de água caindo sobre as rochas.

Gritos, mas não humanos. Parecia ser de animais tentando defender sua casa. Com muito medo o pequeno Wayne se encolheu sobre aquela rocha pequena olhando para a escuridão até que viu algo que mudaria sua vida para sempre. Eram grandes olhos vermelhos, assustadores e apavorantes, eles vinham em direção ao menino. O som de asas ecoa pela grande caverna. Já chorando Wayne olha frente a frente para o monstro que o vigiava...

Agora

— Não pode morrer agora! Você também não! — A voz é feminina, mas ele mal identificou de quem era, eram múltiplas vozes.

Sua visão estava fraca, mal conseguia enxergar o que estava acontecendo. A única certeza que tinha é que estava sendo carregado numa maca velha em alta velocidade para algum lugar enquanto seus ossos quebrados sofriam com a dor.

— Não vai morrer agora soldado!

...

Falcone é o velho mais poderoso da cidade. Seu poder no crime é tão assustador que até mesmo a polícia se recusa a prendê-lo.

Num momento ele aquece suas mãos em frente a uma lareira na sua sala, sozinho apenas escutando os estalos da lenha se quebrando mediante ao fogo.

— Senhor, temos um problema com os carregamentos para Metrópolis.

— Achei que eu estava sozinho nessa sala. — Se vira dando atenção a um de seus capangas. — É um problema? Então resolva.

— Me desculpe, mas parece que todos os carregamentos sumiram e os homens que você mandou foram encontrados desmaiados. — Diz ele gaguejando.

— Achei que esse tal de Batman fosse apenas uma lenda urbana, tem certeza que foi ele?

— Não, os nossos homens perderam a memória também, mas a polícia não se envolve nos nossos negócios.

— Coloque uma recompensa por esse idiota mascarado. Eu dou 25 mil pela cabeça dele.

— Está bem senhor.

...

“Aqui é Vicki Vale transmitindo em frente ao asilo Arkham onde o mesmo acaba de receber um novo paciente. O prisioneiro conhecido como Bane agora vai cumprir pena por assassinato e atentado. Não se sabe direito o que levou a captura de Bane, mas pessoas especulam sobre o homem morcego.”

— Desliguem isso! Meus ouvidos estão doendo! — Grita Bruce acordando numa maca em sua caverna se deparando com vários curativos em seu corpo e os outros lhe encarando.

— Ele acordou! — Fala Barbara com um sorriso em seu rosto sem a máscara que esconde quem ela é.

Dick que antes mexia nos computadores da BatCaverna agora corre em direção a Bruce.

— Meu Deus, você está bem? — Pergunta Dick desesperado.

— Vou ficar melhor. — Fala com sua voz grossa. — E o que você faz aqui? — Pergunta quase jugando a Mulher Maravilha.

— Estou tentando estabelecer uma união entre as Amazonas e o povo da terra. Entrei em contato com o seu líder.

— O Presidente. — Completa.

— Sim. — Responde. — Por mais que ele não goste do seu trabalho ele mandou eu ficar de olho em você, pois a sua queda significaria uma alta na criminalidade.

— Já entendi, agora pode voltar para o seu povo. — É grosso interrompendo-a.

— Não, você precisa de cuidados médicos eu não vou te deixar sozinho aqui! — Fala firme.

— Eu não vou estar sozinho eu tenho o Alf... — Ele para de falar se calando quando volta à realidade se lembrando do que aconteceu.

Logo acontece algo que poucos esperavam. O morcego solitário chora por uma perda...

...

Naquela noite escura os uivos dos lobos solitários viraram uma canção assustadora naquela floresta. Um casal escolheu o lugar para ter uma noite romântica afastada de todos que os cercavam.

— Ed não acha esse lugar assustador demais? — Pergunta a mulher loira demonstrando medo.

— Amor isso não é um filme de terror onde um monstro vai pular daquela moita e nos esfaquear. — Fala o homem sarcástico.

A mulher um pouco mais tranquila abraça Ed, ainda um pouco preocupada com a situação. Após minutos se beijando os dois escutam um som vindo próximo a umas árvores que faz imediatamente gelar a espinha dos dois.

— Talvez não seja um filme. — Uma voz misteriosa surge da escuridão vinda próxima a árvores. — Mas a parte dos monstros...

— Quem está ai? — Fala o homem um pouco assustado em posição de defesa com a mulher atrás dele.

— Apenas o seu pior medo... Me chame de Espantalho...

...

A equipe do CSI investiga o assassinato de um casal de jovens numa floresta naquela manhã em Gotham. A noticia é ponto de vários grandes jornais.

— Me parece que o homem matou ela e logo se matou... — Fala o chefe da equipe investigando.

— Acho que não. — Diz outra voz masculina, um pouco mais jovem. — Essas marcas no pescoço indicam que alguém injetou algo nos dois, algum tipo de veneno. — Aponta para as marcas nos pescoços.

— E como tem tanta certeza disso? — Pergunta o chefe.

— Senhor esqueceu quem eu sou? — Pergunta sarcasticamente. — Eu sou Barry Allen lembra?


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