Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 3
O nascimento de lendas


Notas iniciais do capítulo

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Smallville, 33 anos atrás.

Uma bela cidadezinha rural conhecida por sua criação de milho. Várias plantações verdes, Fazendo jus a sua bandeira, porém a cidade pertencente ao condado do Kansas famosa por seus milharais futuramente seria conhecida por algo maior seu cultivo de milho, futuramente seria conhecida por algo maior.

Os Kents andam pela estrada de areia, cheia de buracos naquela caminhonete velha da cor vermelha coberta de poeira. Um casal que mesmo pobre sempre vê o lado positivos das coisas.

O rádio quebra o silêncio, durante o percurso, tocando uma música de época, talvez country. Os dois estão sem falar qualquer coisa, até que uma interferência começa a cobrir o rádio, que agora emitia apenas chiados, o que chamou atenção de Jonathan que estava escutando sua música favorita. Antes se concentrava na estrada, mas agora foca no rádio mesmo ainda dirigindo.

Meche em botões aleatórios procurando por uma solução, mas não acha, e logo resmunga. Para finalizar da um tapa no rádio que faz desligar. Depois da tentativa desastrosa, ele se assusta ao escutar a voz desesperada de sua esposa, Martha. Os gritos quebraram o silencio que havia se instalado novamente após o rádio desligar. –Amor, presta atenção! –Grita ela apontando seu dedo indicador para o alto.

Ele sem entender muito rapidamente olha para frente direcionando sua atenção ao transito. O que ele teria visto seria algo incrível e que mudaria a vida dele e de sua esposa para sempre...

...

 

Ao saírem pelas portas dos fundos para evitarem filas, os Wayne são obrigados a passarem por algo um pouco pior. Um beco sujo e com possas de água. O lugar é escuro e fede muito, sem falar na quantidade de lixo que tem espalhada por ali.

—Estou começando a me perguntar o porquê de não termos saído pela porta da frente. –Diz a senhora Wayne olhando para baixo tentando evitar as possas de água no chão.

—Para evitar fila e fotógrafos. –Responde Thomas.

—Não sei se tem muita vantagem nisso...

Martha mal termina de falar quando os três sentem que alguém está por perto, uma pessoa vinha por trás deles escondida nas sombras. Os Wayne tendo percebido que poderia ser uma ameaça colocam seu filho por trás deles apenas esperando por alguém vir.

Os sorrisos e brincadeiras param no fundo apenas passos raivosos, alguém estava realmente vindo por ali. Das sombras da escuridão surge alguém.

Um homem alto vestindo uma calça velha na cor azul, junto a um moletom na cor marrom sujo usando junto um capuz para dificultar a visão de seu rosto.

Tendo em vista que viria problema os dois se preparam, e esperam o homem se aproximar. O encapuzado tira de seu bolso algo que parece ser uma pequena arma AR-15, ficou bem clara pela sua cor branca e chamativa. O homem sem pouco esperar fala apontando a arma para a cabeça de Martha a alguns centímetros de distância.

—O colar agora!

Martha analisa seu precioso colar, uma peça rara e dificilmente encontrada, provavelmente muito cara.

—Está bem, está bem, vou te entregar. – Disse, após analisar cuidadosamente cada detalhe da joia. Com calma retira seu colar, a expressão de medo é nítida em Bruce que calado finge não está ali, mesmo com o ladrão tendo notado ele.

—O que mais tem ai? –Pergunta o homem furioso apontando novamente a arma para a cabeça dela, o que faz ela não aguentar e começa a chorar mesmo que um pouco baixo, tendo visto isso o senhor Wayne tenta conversar.

—Olha, você já tem o colar, não precisa de mais nada aqui, você pode vender isso por um belo dinheiro. –Mexe suas mãos, um ato um tanto suspeito para o bandido que agora aponta a arma para o homem sentindo-se intimidado.

—Não se mexa, eu vou atirar! –Grita o homem, enquanto Bruce também começa a chorar.

—-Não, não faça isso! –Fala Thomas.

O homem agindo sem pensar vê o desespero em seus próprios olhos. Puxando o gatilho da arma, o disparo é efetuado. Um clarão ilumina por segundos aquele beco, sendo possível ver toda pobreza do local. O tiro atinge o peito de Thomas que cai no chão instantaneamente sem conseguir falar bem.

Martha tendo visto a cena, grita. Seus gritos são tão alto e assustadores que faz o bandido repetir o ato. Mas um disparo é efetuado, dessa vez em Martha, o tiro atinge sua garganta, incapacitando-a de falar.

Bruce se vê no meio dos corpos de seus pais caídos no chão. Enquanto o bandido amedrontado, observa o que acabou de fazer. Ele sem saber como reagir, foge do local correndo entre as possas de água.

A chuva volta a cair novamente. O local começa a encher de água. Bruce chora e lamenta pelo que acabara de acontecer. Ajoelhado em meio aos seus pais ele tenta respirar firme, secando seu rosto com a manga de sua roupa. Até que ele escuta:

“Filho, vai ficar tudo bem...”

...

Morcegos... Seu único medo. E também sua vantagem. Bruce teria a missão de transformar o medo que ele sentia, em um medo coletivo, todos temeriam a ele. Morcegos seriam seu pior pesadelo.

...

Ghotam, atualmente.

Bane, já sabe que está encrencado. Vendo isso ele ativa sua única vantagem. O liquido verde nos tubos que ligavam seu corpo, agora entravam em contato com suas veias. O chamado “Titã”, faz com que aprimore os músculos dele quase que em 200%, é algo inacreditável e assustador. Ficando mais forte ainda, aumentando seus músculos os deixando visivelmente maiores, junto a sua força.

Enquanto a transformação ocorre, Bane grita pela dolorosa dor que sente quando o “Titã” atinge suas veias.

A transformação parece finalmente estar completa. A respiração de Bane parece estar mais alta. Ele olha para o corpo do Batman desmaiado e coberto por sangue naquela cadeira e fala.

—Não morra, eu ainda não te quebrei.

—Estamos aqui, monstro. –Fala uma voz feminina próxima a uma porta, que mostrava luz.

A imagem revelava três pessoas. Uma mulher adulta, e duas crianças, um menino e uma menina. Bane olha para os três já prontos para lutarem e fala zombando com efeito do Titã.

—Robin e Batgirl, que reforços você tem em Bruce, duas crianças. –Ri. –Mas você. –Aponta para a mulher no meio das crianças. –Mulher Maravilha. –Faz uma pausa. –Isso vai ser legal. –Termina empolgado.

Sua empolgação e confiança são tanta que parte para cima dos três ao mesmo tempo sem estratégia alguma, apenas gritando para intimidar os inimigos.

Mas sem sucesso, os três mal se movem do local, mesmo vendo que Bane está correndo em direção a eles.

A Amazona preparada, para atacar, puxa seu laço localizado em sua cintura e pronta ela o lança. O laço parece criar uma cor nova, o já dourado se torna mais dourado ainda, parecendo um tipo de magia.

E mesmo com a velocidade que Bane corre, e a distância entre eles, a Amazona consegue laçar seu alvo. O gigante para de andar automaticamente, como se estivesse realmente preso, tornando aquele laço um laço especial. Bane mal consegue se mexer se sentindo incomodado com a situação. E grita.

—Me tira daqui sua vadia estupida! –As palavras saem com o sotaque mexicano, Bane mal consegue disfarçar sua voz, pois sabe que está encrencado.

Nesse momento as duas crianças correm em direção ao gigante. Robin saca seu bastão, uma arma que somente nas mãos dele seria tão bem usada. Já Batgirl opta pelas próprias mãos. Os dois correm em direção enquanto se preparam para um ataque.

Enfurecidos com o que ele fez com Batman e Alfred, os dois correm raivosos para cima do homem.

Robin lança seu bastão sobre a perna dele, atravessando-a rapidamente, e fazendo Bane gritar de dor automaticamente. Vendo isso e mesmo assim eles começam a socar o homem que já sofre com a dor.

Batgirl usa um Batarang para furar os braços musculosos dele, e aproveita para soca-lo com o mesmo, ela grita de raiva enquanto o ataca.

Já Robin, usa seus próprios punhos para socar o rosto dele que já não está mais aguentando tanta dor. O laço começa a não segurar mais ele, mesmo assim Bane está incapacitado de se defender ou sequer fugir. E continua levando uma surra. Seus primeiros dentes começam a cair de sua boca. O sangue escorre de seus olhos e lábios. Vendo isso a Amazona fala.

—Já chega!

Batgirl respeita as ordens mesmo querendo continuar a bater. Já Robin está consumido pela raiva e pronto para matar Bane. Ele continua socando o homem, e a cada soco, mais forte era o impacto.

—Eu disse já chega! –Grita ela impondo ordem.

O menino olha para trás lentamente parando de socar o homem que já não aguentava mais tanta surra.

—E para que? Para ele fugir e matar mais pessoas depois! –grita chorando.

—Não! –Fala.

—Olhe para Alfred, ele mal se importou com ele! –Continua a cair lágrimas de seus olhos.

—Menino. –Faz uma pausa. –Eu sou uma Amazona, e se fosse por mim eu teria arrancado a cabeça dele para servir de aviso. e não é assim que o Bruce trabalha, e essa é a diferença, é isso que te torna um humano, essa é a diferença entre mim e você! –Fala. –Você acha que Bruce faria a mesma coisa? –Termina perguntando.


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