Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 2
Bane


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal esse capítulo foi meio curto, mas é proposital mesmo. Para dar aquele ar de continua no próximo capítulo. Vão entender quando terminarem esse cap. Comentem por favor isso me insentiva muito ::))))) Obrigado e boa leitura.


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Eles estão vindo Bane...

Um soco atinge seu rosto. Mais um dos vários. Bruce se vê sem forças para tentar desviar dos golpes. Bane solta sua risada insana e grossa que tem uma interferência graças a máscara que o cobre. Zombando ele fala:

—Quem vai ser o próximo senhor Bruce? Talvez a senhorita Vale talvez?

—Pare! –Implora. –Eu vou te pegar e quando eu te pegar não vou soltar mais.

—Estou vendo que não tem nem forças para se desfazer de um simples nó de corda. –Zomba novamente. –Então me diga como vai me parar?

—Também tenho reforços. –Fala com raiva cuspindo o sangue acumulado em seus lábios.

—Robin? –Questiona retoricamente. –Aquele menino já deve estar morto há essa hora. Dick Grayson, ele não representa ameaça alguma para mim. É apenas uma criança, e crianças não sabem fazer nada quando encaram o perigo.

Enquanto leva uma surra se lembra do passado novamente...

Alfred deixou a família Wayne para ver a peça do Drácula a tempo. Apesar de ser um apenas um mordomo é muito confiável. Os Wayne tem Alfred não apenas como um mordomo, mas também como parte da família.

Entraram no teatro do qual começaram a ver a peça. O clássico conto de Drácula. A plateia se viu surpreendida com a qualidade do teatro musical. Em meio a um clássico conto de terror algumas músicas são cantadas.

Bruce se vê desconfortável com a situação. Drácula não era o que ele achava. O clássico vampiro era na cabeça da criança um herói um ícone, que sabe-se lá como se tornou isso para ele.

A gota da água foi quando ele avistou as pessoas fantasiadas de morcegos dançando. As fantasias eram bem reais e assustadoras. Bruce que já sofria de um trauma ligado a morcegos se sentiu mais desconfortável ainda aos ver, desistindo assim da peça.

O senhor Wayne notou a infelicidade e a tenção de Bruce. Seus olhos estavam carregados de lágrimas já. Mal conseguia se segurar. É então que o senhor Wayne toma uma atitude começando um dialogo:

—Está tudo bem Bruce?

Bruce olha para seu pai tentando disfarçar o medo, mas mal consegue, e logo se entrega. –Pai podemos ir embora? –Pergunta Bruce com muito medo.

—O que houve? –Questiona a mãe da criança chegando na conversa.

—Nada amor. –Responde Thomas disfarçando. –Eu apenas me lembrei que tenho um compromisso, acho que vamos ter que ir para a casa.

...

AGORA

Bruce recupera sua memória ao escutar um som estranho vindo de um canto superior bem atrás dele. O Homem Morcego, mal consegue virar seu pescoço para ver o que é. É como se fosse um som de vidros quebrados. Infelizmente Bane também notou o som, apontando sua cabeça para o local do qual veio o som para que seus capangas fossem checar.

O Batman já sabia do que se tratava...

Os capangas do Bane seguem até o escuro local que é a fonte do som que foi escutado. Bem distante de onde está o Batman e Bane. Numa outra sala a alguns metros de distância dali.

Após alguns minutos de tensão e silêncio ouve-se outro som. O som de mais quebrar de vidros. Os vidros que eram as janelas também serviam como passagem de ar para aquela fabrica abandonada. E estão localizadas a pelo menos 50 metros de altura.

Mal da tempo para se recuperar do susto do barulho do vidro. O Homem Morcego então escuta o som de disparos de tiros vindos daquela sala, junto a gritos de desesperos. Os cinco homens que teriam ido até lá estariam enfrentando alguma coisa muito forte. Ao escutar o som de gritos, Bruce que estava de cabeça baixa já sem forças e esperança abre seus olhos soltando um leve sorriso em seu rosto.

Tanto Bane quanto Batman já sabem quem é que está ali. E agora os dois conversam cara a cara.

—Então ele veio. –Suspira Bane olhando para o teto daquela escura fabrica lentamente. –Precisa ser burro demais para vir me enfrentar sozinho.

—E você... –Tenta falar aguentando a dor de abrir a boca. –Você é mais burro por achar que ele está sozinho. –Afirma rindo, mas ainda sim sentindo nitidamente uma dor após usar sua voz roca que estava cansada de tanto gritar.

Bane é distraído por outros barulhos vindo de outra sala. Sons de pessoas gritando e socos sendo dados. Alguns tiros sendo disparados, e por fim um grito tão alto que amedrontou até mesmo o próprio Bane.

—E olhe só. –Diz Batman chamando atenção de Bane novamente que começa a ficar preocupado. –Não são apenas duas pessoas. –Termina.

Mais gritos são escutados, novamente de outra sala, dessa vez da entrada principal. Alguém está bem próximo dos dois. Um combate muito perigoso está acontecendo. Mas dessa vez apenas da para se escutar os gritos de bravura de uma mulher que parece ter muita força e garra...

Bane perde completamente a postura de líder ao notar que toda sua segurança estava sendo quebrada. Todos seus capangas estavam caindo. E três pessoas muito fortes brevemente o encontrariam...

—Quem está ai? –Pergunta ele ainda com sua voz grossa, pronto para enfrentar seus inimigos.

O Batman agora usando suas últimas forças diz algo antes de finalmente desmaiar.

—Eles estão vindo Bane... E quando eles chegarem você vai desejar a morte tanto quanto eu...


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