Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 1
Wayne


Notas iniciais do capítulo

Comentem sobre o que esperam dessa nova releitura por favor, isso me motiva muito a escrever :)))



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“Todos caímos meu filho, mas apenas verdadeiros Deuses levantam”

Prólogo

Todos nós sabemos como isso termina. Os verdadeiros heróis nascem destinados a uma morte honrosa, mas nem sempre é o que conseguem.

—Bruce! –Grita Thomas sentado em um banco daquela velha praça, na parte rural da cidade.

Thomas e Bruce haviam tirado um dia inteiro para passar longe das confusões que a cidade grande oferece, semáforos, congestionamentos, roubos, entre outras coisas que só Gotham City oferece.

—Já está na hora pai? –Grita Bruce brincando no balanço em frente ao seu pai.

—Está mais do que na hora! –Afirma. –Precisamos ir agora ou não vamos conseguir os ingressos para a peça!

—Está bem. –Diz o menino.

Bruce Wayne é o futuro herdeiro de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, e o símbolo de Gotham. As empresas Wayne, mantida já a algumas gerações de sua família no controle. Bruce faz o papel do garoto rico, com uma visão fictícia do mundo. Aos onze anos ele ainda acredita que o mundo ao seu redor é um mar de flores. E é assim que seus pais querem que ele continue pensando.

Seu pai, Thomas Wayne é um médico brilhante também bastante conhecido em Gotham. Fundou um hospital público com um dos melhores tratamentos mais dedicado à pessoas com câncer.

Já Martha é quem cuida da parte financeira da empresa, quase não estando presente na vida de seu filho. É também a CEO da empresa, marcando presença em quase todas as capas de revistas, cujo tema seja empresas tecnológicas.

Voltavam para o clima urbano da cidade no carro luxuoso de Thomas. No caminho pelas ruas, era possível ver na parte pobre da cidade, as pessoas fazendo protestos contra a corrupção que cerca a cidade. Gotham está no topo de todas as cidades dos Estados Unidos no gráfico de cidade com maior criminalidade. As pessoas que ali protestam lançam garrafas ateando fogo sobre as placas com sugestões de eleições para os próximos anos.

A população anda muito revoltada com toda essa questão. Criminosos no poder fazem da cidade sua casa. Don Falcone lidera o tráfico de drogas pela cidade, e também é conhecido como "o cara que manda em tudo". Nem mesmo os policias tem controle sobre esse homem. Visto que o mesmo manda em quase todos os estabelecimentos públicos, incluindo o departamento de polícia.

A sinaleira volta a ficar verde, e novamente o carro volta a andar. Seguindo pelas próximas ruas que aos pouco vão deixando de ser ruas sujas e com pessoas pobres protestando contra a criminalidade, para se tornar ruas limpas e mascaradas pelo governo.

A mansão Wayne fica na parte oeste da cidade, na outra parte rural da cidade. Uma parte um pouco mais urbana e lar dos ricos de Gotham. O dia já vai escurecendo, e a noite vai dominando. O carro parece estar mais próximo do destino final.

É finalmente avistado os grandes portões de ferro com o brasão da família no meio. O gigante muro de tijolos é feito no estilo medieval para dar um toque a mansão que possui o mesmo clima. Os portões se abrem sozinhos com um mecanismo de reconhecimento facial ligado a uma câmera próximo aos portões.

Ele avista sua casa de longe e se empolga para descer do carro e se arrumar. Ao contrário de Bruce, Thomas não se importava muito com a peça, mas se importava muito com a segurança de sua família, pois o teatro da cidade não ficava numa área considerada segura.

Bruce desce do carro rapidamente indo em direção a grande porta de vidro que dá a entrada principal a mansão. Ao abrir, escuta a sinfonia de beethoven, de fundo. Algo que seu pai adora. Corre pelas escadas em sentido aos corredores que dão ligação ao seu gigantesco quarto. Caricaturado com figuras de astronautas entre outras coisas que meninos daquela idade gostam.

A mansão é bela, três grandes andares. Várias janelas, as cores são um marrom claro, em meio a um preto fixo a beira das janelas. As portas e janelas, junto aos cômodos da casa lembram algo mais antigo. Os quadros ao redor da casa são todos dos descendentes da família Wayne. Pega a roupa em cima de sua cama, deixada pelo mordomo para o teatro. Um terno preto lindo, a baixo, sapatos pretos para combinarem.

Troca de roupa ali mesmo no quarto com pressa, ansioso para a grande peça “O Drácula”, de qual seu pai tanto lhe falou. Enquanto se troca escuta o som das portas principais se abrirem. Seu pai só teria entrado na mansão agora, estava estacionando seu carro ainda.

—Está pronto, Bruce? –Grita seu pai do andar de baixo.

—Estou quase... –Diz tentando colocar os sapatos apertados.

—Alfred já está na limusine junto a sua mãe, estamos esperando por você apenas!

—Está bem, estou descendo! –Afirma.

Coloca seus sapatos encaixando nos pés, e corre pelas escadas com um sorriso em seu rosto pronto para ver a peça. Descendo as escadas, encontra seu pai, apenas esperando por ele em frente à porta principal.

—Vamos rápido, ou vamos chegar atrasados! –Afirma Thomas.

—Vamos, vamos, vamos! –Fala Bruce feliz.

...

Já nas ruas andando com a limusine, a família Wayne conversa sobre os acontecimentos atuais da cidade. Até que Martha revela algo que surpreende todos no carro.

—Sei que estamos todos com pressa para essa peça, mas acho que essa é a hora perfeita para falar.

—O que amor? –Fala Thomas um pouco curioso.

—Estou grávida! –Afirma com um sorriso em seu rosto.

Sem muito saber como reagir, Thomas e Bruce ficam calados tentando absorver a informação direito.

—Vamos ter um bebe? –Gagueja Thomas.

—Sim! –Afirma ela. –Bruce você vai ter um irmãozinho!

—Eu não acredito! Que bom mãe! –Sorri.

...

AGORA (20/04/2011)

—Então, me diga Wayne. Como tem tempo para transar e cuidar da cidade ao mesmo tempo? –Fala o homem careca usando apenas um colete a prova de balas, uma máscara cobre sua boca que está conectada a tubos totalizando quatro na cor verde. Os tubos são ligados a uma espécie de mochila com alguns tipos de vasos de cor verde.

O homem é extremamente forte, seus músculos são grandes, e ele é tão alto que chega a ser assustador.

—Foi a morte de sua família que o motivou a lutar por essa cidade? –Zomba o homem com alguma interferência ocasionada pela máscara. –Essa cidade é minha agora!

Não importa quantos socos atingissem o grande Batman, ele mantinha a mesma feição em seu rosto, de intimidação e de sério.

—Se acha que eu vou desistir, é melhor me matar primeiro. Você sabe que eu nunca desisto! –Afirma O Homem Morcego, sem sua máscara parecendo mais humano.

—Não, não, não. –Se nega com um tom de tranquilidade em sua voz. –Primeiro eu vou quebrar você! Depois vou matar todos aqueles que você ama na sua frente, para você se lembrar do dia em que você cometeu a maior besteira da sua vida, o dia em que você se tornou um símbolo apenas para você mesmo!

—Não vai ousar tocar em qualquer um da minha família!

—Acha mesmo, aqui vai uma demonstração!

Dois homens, capangas do homem com a máscara surgem carregando alguém. Outro homem, de aparência velha, o homem é o mordomo de Bruce. Ele se debate enquanto é carregado pelos capangas.

—Não, não! –Deixe Alfred fora disso! –Implora Bruce fala, os dentes serrados e o maxilar trincado fazem o Homem mascarado sorrir, ele sabia que tinha encontrado um ponto fraco no homem morcego.

—Patrão Bruce, me desculpe... –Fala Alfred chorando e gaguejando. -Eu falhei com você eu não...

O homem alto, saca sua arma da cintura, uma pistola e mira sobre a cabeça de Alfred, sem dar tempo para ele falar. E dispara.

Alfred cai no chão ajoelhado, com uma bala em sua testa. Bruce olha assustado para ele. Já sem voz para gritar. Apenas se debatendo tentando escapar daquela cadeira, mas sem sucesso. Agora apenas olha o sangue escorrer da cabeça de seu mordomo e também melhor amigo, enquanto chora.

Lágrimas caem de seu rosto, as primeiras desde a morte de seus pais. Bruce teria acabado de perder a pessoas que ele mais amava.

—Eu não terminei. –Afirma o homem. –No final de tudo isso, você se lembrará do meu nome, lembrara de tudo o que eu fiz e mesmo que consiga me matar, eu sempre ficarei perturbando sua mente. –Diz seriamente. –Meu nome é Bane!


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Notas finais do capítulo

Bem vindos ao maravilhoso mundo de SirenVerse. O que é isso? Mandem M.P. e eu explico :) Comentem :)



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