Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 15
A Formação da Justiça


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, bem eu trabalhei muito nesse capítulo. Principalmente no final MUAHAHAHAHA espero que gostem e comentem ^^



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Antes

Hipólita, a rainha das amazonas após tantas batalhas, estava cansada. Ela possuía apenas um único desejo  

A rainha ansiava por uma filha. E durante uma noite onde as estrelas brilhavam iluminando o céu, ela decidiu pedir mais uma vez.

Os deuses resolveram lhe conceder após o aprisionamento de Ares o deus da guerra. Tal feito apenas aconteceu graças as táticas e esforços de Hipólita e seu exército muito bem preparado. Do barro ela modelou uma criança. O esboço da mesma ficou de acordo com o que a rainha queria. Ergueu a escultura de barro para o céu. As deusas e Hermes, o mensageiro dos deuses decidiram dar vida a figura tendo levado em consideração todo o esforço de Hipólita nas batalhas.

Mas ainda houve uma mão do deus dos deuses na criação da criança. Zeus a criou com poderes de deuses. E essa criança futuramente seria reconhecida no mundo todo como... Mulher Maravilha.

▲▲▲

Agora

Diana luta bravamente contra uma horda de soldados alienígenas. Usa suas próprias mãos para esmurrar os rostos deles sem dó alguma. Cerra seus dentes enquanto ataca os inimigos ferozmente.

No calor da batalha os inimigos tentam de tudo, mas mal conseguem reagir aos golpes da princesa.

Restam agora apenas três inimigos ali naquela rua focando em Diana. Os outros estão lutando contra os policiais.

Diana usa seu escudo para se defender dos tiros dos alienígenas. Logo após baixarem a guarda, ela decide atacar. Puxa sua espada e em questão de segundos fatia os três.

Ela se sente bem. Já fazia um longo tempo desde a última vez em que ela lutou numa batalha. A última teria sido ao lado de Steven Rockwell Trevor, durante a segunda guerra mundial.

Enquanto ela se lembra dos belos momentos nos quais ela lutou ao lado de seu antigo parceiro, um esquadrão se aproxima. Fortemente armado e pronto para atirar sem hesitar.

Oito inimigos num total. Eles não perdem tempo. Destravam suas armas e disparam uma chuva de tiros contra a amazona.

As balas porém atingem seus braceletes e ricocheteiam para outros cantos.

Ela abre um sorriso em seu rosto ao ver que mais uma luta estava prestes a se iniciar.

Porém algo acontece. Antes que pudesse armar sua guarda e ficar em posição de ataque, alguém surge no céu.

Um homem voando usando um uniforme verde florescente e um pouco colado. O símbolo no peito dava bastante destaque e lembrava um lampião. Os detalhes na roupa eram poucos. Ele era muito verde e nas laterais preto. Usa um anel que brilha numa cor verde muito fluorescente. Sua máscara cobre apenas seus olhos, mas consegue esconder sua identidade.

Ele para em meio ao ar. Ainda está levitando. A quatro metros de distância do chão logo acima da amazona.

Ele aponta sua mão com o anel para os inimigos alienígenas. E em meio segundo o anel transporta a imagem de um tanque. O mesmo se materializa no chão também na cor verde. Ele dispara dois tiros de canhão nos inimigos, fazendo alguns voarem para longe dali. Os outros restantes são recebidos por um onda de tiros de metralhadora também vindos do tanque.

Após o fracasso dos inimigos o tanque some. Tudo muito rápido. A amazona olha para o homem voando no céu e franzi sua testa.

— Não sei quem você é soldado, mas está lutando do lado certo. — Ela elogia do seu jeito grossa de ser.

— De nada. — Ele fala descendo até o chão. — Eu acho. — Ele cochicha. — Lanterna Verde. — Ele se apresenta.

— Eu sou... — Antes que pudesse completar ela é interrompida.

— Uma mulher muito gostosa. — Ele completa.

            Diana olha para ele com desgosto. O olhar dela de raiva diz tudo o que ela não consegue falar. Isso até deixa Hal Jordan com medo por um tempo.

— Deveria tomar cuidado com o que fala. — Ela avisa.

— Desculpa. — Ele sorri.

▲▲▲

            Bruce não sabe como reagir. Ainda estaria desenvolvendo o dispositivo para acabar com Brainiac, mas sem sucesso algum. Teve recentemente uma ilusão. Viu uma das poucas pessoas que ele realmente se preocupava lhe dando conselhos. Wayne sabe que não está em seus melhores dias, e sabe que precisa dar a volta por cima.

            Está novamente mexendo no dispositivo. Algumas faíscas saem quando ele aproxima a agulha da placa mãe do objeto. Liga dois pequenos fios ao bat-computador para e posiciona uma lupa na placa para tentar enxergar melhor os circuitos.

            Teria que tomar muito cuidado agora. Essa é a parte crítica. A parte na qual ele sempre está falhando. Ele aproxima a agulha para conectar os fusíveis. Com muita calma ele coloca um pequeno LED na placa. E agora o passo final.

            Ele aproxima lentamente a agulha da placa mãe para conectar os fusíveis aos dois fios e ao LED sem que aquilo tudo exploda novamente. A bateria tem que ser o suficiente para aguentar agora.

            Ele está suando. Aproxima lentamente a agulha. Conecta o LED aos fusíveis e a placa mãe.

            Agora o último passo. Aquele que define tudo. Aproxima a agulha com muito cuidado dos fios, pegando a parte desencapada para conectar no LED.

            Tranca sua respiração para tentar ajudar. Fica em enorme silêncio, bastante tenso. Até que pluga.

            Uma gota de suor escorre de sua testa ao notar que se passou um segundo completo e o dispositivo não explodiu.

            Ele agora respira fundo comemorando seu feito. Estava tudo pronto agora.

            Se levanta com o dispositivo já pronto. Coloca uma tampa para esconder toda a parte da placa mãe.

            Agora ele sai da sala já mais motivado. Apura seus passos para uma vitrine dentro da bat-caverna. Lá ele encontra os diversos uniformes do morcego próximos a uma cachoeira. Mas nenhum deles é o que ele precisa. A não ser a sua grande armadura de um metro e meio. Feita de metal com diversos dispositivos prontos para serem usados na guerra.

            Ele encara a armadura como um troféu. E está pronto para usa-la.

▲▲▲

            Barbara Gordon está sentada no sofá de sua casa acompanhando as noticiais de Metrópolis de sua televisão.

            Ela recebe uma ligação. Na tela do celular marca o nome “Bruce”. Ela sabe que é importante e rapidamente atende.

— Sim? — Ela fala.

— Barbara. Eu criei o vírus que vai destruir a consciência do Brainiac. Estou indo para Metrópolis.

— Você sabe como está perigoso lá fora. — Ela adverte.

— Sim, e aqui também vai ficar quando os bandidos verem pela televisão que o Batman está em Metrópolis e não em sua casa. Vai ser a deixa para eles causarem um caos em Gotham. Preciso que você tome conta da cidade por um tempo. Dick está fora. Eu te explico tudo depois. Estou sem tempo agora.

— Está bem, mas você vai me explicar tudo quando chegar. — Ela fala.

— Feito.

— E tome cuidado. — Ela o adverte.

— Sempre.

▲▲▲

            São capangas do Duas Caras. Estão apontando as armas para a cabeça de um dos chefes executivos de um dos bancos principais de Gotham. 

            A vã está na entrada de portas abertas. Quatro dos dez capangas estão carregando grandes sacolas de dinheiro para lá.

            Não são apenas as vítimas dentro do banco que estão assustadas. Um bandido em si ainda está com um pouco de receio sobre tudo isso.

— Tem certeza que o morcego não vai vir? — Ele cochicha para o outro homem que também carrega dinheiro.

— Sim, os vigilantes do Duas Caras disseram que viram aquela nave doida dele indo em direção a Metrópolis. Ele deve ser louco o suficiente para ir para lá agora nessa situação. — Ele explica. — Então podemos aproveitar. Agora volta ao trabalho! — Ele adverte.

            Barbara está usando seu habitual traje de heroína para encarar essa situação. Uma armadura semelhante a do Batman, porém feminina, menor e com o símbolo laranja.

            Ela está sobre uma das estatuas de gárgulas próximo ao teto do banco. Se infiltrou através da tubulação sem que ninguém notasse. Consegue ver perfeitamente os dez bandidos.

            A ameaça maior é aquele que está apontando uma metralhadora para um refém. Quatro carregam o dinheiro desarmados e os outros cinco fazem a “segurança” do perímetro de olho em qualquer coisa suspeita.

            Os civis deitados no chão com as mãos na cabeça rezam para que consigam sair daquele banco vivos. Mas sabem que todo o reforço policial das cidades mais próximas está em Metrópolis agora. Nada resta a não ser chorar.

            Ouve-se um barulho. O quebrar de um vidro próximo a uma sala perto do cofre. Bem afastado de todos.

— Você, vá checar. — Fala o homem com a arma na cabeça do refém, que aparentemente é o líder da operação para outro armado.

            Sem questionar ele começa a caminhar. Passa entre os reféns tirando a trava da arma. Agora mirando em todos os locais pronto para enfrentar qualquer coisa.

            Ele chega na sala. Nada de diferente, a não ser um abajur no chão. Agora ele sabe que aquilo foi uma distração. Para o separar do grupo.

            Seus batimentos cardíacos aceleram agora. Ele olha em volta. Dá uma boa olhada procurando por qualquer um. Até que dá de cara com ela.

            Batgirl não perde tempo para imobiliza-lo silenciosamente, o mais rápido possível.

            Ninguém teria escutado. Ela então esconde o corpo debaixo de uma mesa e volta para a gárgula.

            Tem uma visão perfeita de todos os alvo. E agora o seu anulador teria capacidade para travar todas as armas de fogo. Ela ativa o dispositivo. O mesmo logo faz efeito. Os bandidos mal sabem que agora eles estão carregando armas que não funcionam.

            É então que ela decide agir. Sem perder tempo algum, ela plana, saltando da gárgula e recebendo o primeiro bandido com um chute no rosto.

— O que é isso?! — Grita o líder.

            Ele se vira ainda com a arma apontada para a refém. Agora mais assustado. Olha diretamente para a garota que não está para brincadeira.

— Você! — Ele exclama assustado enquanto os outros capangas a cercam. — É claro que o morcego não deixaria sua cidade sozinha. Mas poderia ter mandado alguém melhor.

— Deveria tomar mais cuidado ao me subestimar. — Ela fala armando sua guarda em ataque.

            Um som vindo da vã interrompe a discussão. Alguém está saindo da parte da frente. Do banco do motorista. É ele. Usando seu clássico terno branco metade queimado que combina com seu rosto.

            Se aproxima da garota segurando uma metralhadora extremamente assustadora. Batgirl sabe que agora está em desvantagem e começa a se preocupar. Ainda parada ela tenta pensar num plano.

— Achei que morcegos não saiam a luz do dia. — Fala Harvey Dent com sua voz grossa jogando uma moeda para o alto e rindo.

— Está certo Harvey. — Fala uma outra voz feminina vinda do teto do banco. — Mas gatas saem.

            A figura revela ser uma mulher com uma roupa um tanto quando diferente. Bastante sensual e colada. Um traje na cor preta que possuí um brilho incrível. Garras nas mãos e uma máscara que cobre parte de seu rosto com um pequeno diferencial. A máscara tinha orelhas com o formato de orelhas de gato.

            Ela pula da gárgula dando uma cambalhota com bastante flexibilidade no ar. Cai no chão bastante segura como se aquilo tudo fosse comum para ela. Pega de sua cintura um chicote de cor preta e se prepara para atacar.

— Você? — Exclama Harvey surpreso. — Achei que estivesse morta!

— Sete vidas. — Ela brinca com um sorriso bastante sedutor. — Agora chega de conversa.

            Com toda habilidade ela chicoteia Harvey. O chicote atinge a mão de Duas Caras com tanta força que ele solta a arma. É o momento perfeito para Batgirl começar o seu ataque, mesmo não tendo certeza se a outra mulher está do seu lado.

            Ela lança um batarang na direção do primeiro bandido. Parte para cima dando-lhe uma sequência de golpes muito rápida. Enquanto isso a gata parece cuidar da situação com bastante facilidade. Dá uma pirueta no ar combinando com alguns chutes e derruba três homens ao mesmo tempo.

            Ela usa seu chicote para puxar um dos homens, aproveita para emendar um soco em seu queixo com tanta força que o homem dá um pulo. Sem perder o tempo Batgirl continua a sequência dando um chutE no homem para desacorda-lo de vez. Algumas da vítimas aproveitam a distração para fugir do banco escondidas.

            Uma longa luta. Mas as duas conseguem cuidar de tudo tranquilas. São poucos os homens e agora elas se veem na vantagem.

            A luta termina com a gata imobilizando o último homem com seu joelho não perdendo a pose sensual.

— Não esqueceu de mim, não é? — Pergunta Harvey apontando a arma para a cabeça da gata que agora fica imóvel.

— Não, — Responde a mulher. — Mas você se esqueceu dela. — Ela termina virando seu rosto para Batgirl que lança um batarang na mão de Harvey.

            Isso provoca um grande corte na mão do vilão. Ele acidentalmente solta a arma novamente. Agora gemendo um pouco de dor ele recua alguns passos, enquanto as duas avançam para cima dele lentamente.

— Espera! — Ele fala.

— Não tem o que esperar. — A mulher fala dando um soco no meio da testa de Harvey o desacordando.

            Batgirl fica surpresa com as habilidades daquela mulher. E feliz por ter recebido ajuda ao mesmo tempo. Mas ainda sim curiosa.

— Desculpa perguntar. — Ela se explica. — Mas quem é você?. — Barbara franzi a testa.

— Me chame de Mulher Gato. — Ela se aproxima. — Agora eu tenho que terminar uns assuntos com esse aí.

— O que?

— Confidencial. — Ela solta seu sorriso. — E você parece ter algo maior para se preocupar. — Ela fala apontando para a televisão.

            A reportagem é sobre um incêndio próximo ao Jezebel Plaza. Ela teria um longo trabalho para fazer. Enquanto isso os civis deixam o local recuperando suas coisas, ainda aterrorizados.

— Vagalume. — Ela menciona.

— Deve ser. — Ela parece não se importar. — Se não se importa eu tenho que levar esse aqui para um lugarzinho. E não se preocupe eu não vou mata-lo. Sei da política dos morcegos. — Ela brinca. — Ou talvez...

▲▲▲

            Está um caos em Metrópolis. Sobreviventes das ruas correm em busca de abrigo, enquanto uma grande briga é travada.

            Lanterna Verde e Mulher Maravilha lutam bravamente contra alguns soldados. Mas são muitos. Aos poucos vão cercando os dois. E nem mesmo Diana conseguiria pegar todos de uma forma tão rápida.

— Ferrou. — Sussurra Hal Jordan.

— Apenas lute. — Fala Mulher Maravilha mantendo sua postura de guerreira líder.

            É então que os dois escutam um som estranho. Vindo dentre as ruas mais próximas. Os soldados também escutam. Por um momento ele param a batalha curiosos. Alguém está vindo em alta velocidade.

            Lá no fundo da rua a amazona consegue avistar um borrão vermelho vindo em alta velocidade na sua direção.

            E em questão de segundos ele aparece. Flash. O mesmo corre numa velocidade incrível. Corre em círculos. Aproveita para pegar uma boa energia de suas corridas para investir num único soco que atinge todos os soldados ao mesmo tempo enquanto ele continua a correr.

            Tudo o que Lanterna Verde e Mulher Maravilha conseguem ver agora são soldados caindo no chão. Todos ao mesmo tempo. A amazona acha estranho, mas Lanterna Verde já reconhece. Então ele surge.

— E aí. — Ele sorri.

— Ele é aliado? — Pergunta Diana com receio.

— É sim. — Lanterna confirma.

— Gostei dos uniformes. Parece que o carnaval chegou mais cedo. — Ele brinca.

            Os três mal tem tempo para conversarem. Quando escutam um barulho vindo do céu. É uma nave. O som do motor chama atenção de todos eles. Mas não é uma nave de Brainiac. Ela já é bastante conhecida em Gotham.

            Ela está flutuando no céu a alguns metros de altura dos três. Um compartimento na parte de baixo da nave se abre. Os três olham para o mesmo já esperando por algo.

            Ele então pula de lá. Batman, com uma armadura muito mais ameaçadora, algo que só usaria em uma guerra. Maior que a anterior e mais assustadora. Ele plana e desce até o chão. Caí ajoelhado dando um soco na terra e olhando para a mesma.

— Lá se vai a minha entrada fantástica. — Cochicha Flash nos ouvidos de Mulher Maravilha.

— Morcego? Até você? — Fala Lanterna bastante surpreso. — Que estranho.

            Ele se aproxima dos três. Os passos causam um pequeno tremor no chão. É muito maior do que qualquer um ali.

— Sei como acabar com tudo isso. — Ele fala. Sua voz é grossa e um pouco computadorizada, graças a um dispositivo.

— É bom ter você no campo de batalha. — Fala Diana mais calma.

            Uma horda se aproxima. Muito maior do que todas as outras. Teriam sido atraídas pela nave. Estão vindo por todos os cantos. Números incalculáveis. Cercando de vez os quatro que ficam com a guarda em defesa.

— O seu brinquedinho chamou a atenção de muita gente, não acha? — Fala Lanterna para o Batman.

— Sim. — Ele concorda deixando o homem no traje verde surpreso. — Mas também atraiu alguém que eu queria.

            É o momento exato para o kryptoniano chegar voando em alta velocidade rasgando o céu. Sua capa vermelha vem se debatendo durante o percurso. Um estrondoso som vindo dentre as nuvens. E então num piscar de olhos, lá está ele. Ao lado dos quatro.

— Mais alguém? — Pergunta Flash.

— O que eu perdi? — Pergunta Superman olhando para os inimigos que se posicionam para atacar.

— Uma luta. — Responde Diana. — Mas está prestes a encarar outra.

— Bem, então nesse caso. — Ele fala ficando em posição de ataque junto aos outros. — Vamos atacar.

            São as palavras escolhidas por Superman para dar início a um ataque contra a enorme horda.

            Os cinco não perdem tempo. Todos partem para cima do exército. Cada um usando suas habilidades especiais.

            Batman com todo seu equipamento tecnológico e sua armadura, derruba vários facilmente com socos elétricos.

            Mulher Maravilha usa seu laço, espada, escudo e força, contra a elite. Seus golpes quebram ossos dos inimigos. Ela derrama sangue na batalha com facilidade.

            Superman faz um bom uso de toda sua incrível força. Derrubando dezenas com seus punhos. Aproveita também para fazer sequências usando seus outros poderes.

            Lanterna Verde aproveita seu anel para materializar diversas armas brancas e de fogo para usar como vantagem na batalha.

            E Flash usa a velocidade ao seu favor. Seus socos ultra rápidos permitem a ele causar muitas sequências em seus inimigos.

            O time se vê em vantagem. Batman agarra um dos soldados, o lança em direção a Superman que torra o capacete do mesmo. Isso revela o rosto feio e deformado do alienígena. Mulher Maravilha puxa o homem com seu laço, o torturando com o mesmo. Flash aproveita para correr o mais rápido e dar um soco na mandíbula do homem, abrindo espaço para Lanterna Verde. O outro materializa uma espada cravando-a sobre a barriga do soldado.

            Mais deles se aproximam. A batalha está tensa. O time continua atacando. Lanterna Verde flutua no céu enquanto dispara alguns tiros de plasma vindos do anel nos soldados, os deixando gravemente feridos.

            Superman usa o ambiente a seu favor. Aproveita o carro ao seu lado para lançar em um grupo de alienígenas que se preparavam para atirar em Batman.

            Mulher Maravilha aproveita de sua força para usar o combate corpo-a-corpo, no que ela é boa. É possível de escutar os gritos de batalha da Amazona que luta bravamente enquanto Flash dá um suporte ao seu lado.

            Por um tempo os inimigos vão caindo. A horda vai se desfazendo. Batman usa os canhões de sua nave para eliminar os que restam naquela rua. O cenário é caótico. Bastante destruído. A ameaça ali teria acabado. Estavam todos no chão.

— É! — Grita Flash recuperando seu folego. — Isso aí gente. — Ela fala pausadamente ainda recuperando o ar que perdeu na batalha. — Trabalho em equipe.

            Logo após a comemoração de Flash o pior acontece. Mais uma horda. Dessa vez mais fortemente armados. Estão vindo do norte, com alguns tanques de guerra.

— Fala sério. — O vermelho reclama.

            São muitos, e bastante armados. Chegam rapidamente aos cinco que já estão cansados de tanto batalharem, porém prontos para outra. Mas antes que atacassem, algo acontece. Alguém surge do sul.

            O homem é alto. Pele escura. Possui olhos azuis tão escuros como o mais limpo dos mares, cabelos longos e encaracolados, como dreads, alguns fios na cor loira. Uma barba um tanto grande. Usa um traje diferente. Todo escamado, sendo da parte de cima um tom laranja um pouco escuro, e da parte de baixo preto. O homem carrega consigo um tridente bastante grande.

            Ele caminha em direção a batalha. Seu olhar sério é convincente. O primeiro a notar o homem é Batman. Os outros olham logo em seguida.

            O homem caminha lentamente enquanto o exército se aproxima a sua frente.

            Ele estende seu tridente com força. Como se esperasse que algo acontecesse. E então, de todos os cantos surgem homens e mulheres. Tanto do alto dos prédios como nas próprias ruas. Todos com foco naquela única horda.

            Eles pareciam ser também de algum exército. Mas suas armaduras se misturavam ao atual e medieval. Alguns deles possuem armas de fogo. Uma tecnologia desconhecida até então. E outros possuem espadas muito assustadoras.

— Ataquem! — Fala o homem com o tridente.

            Eles seguem o comando do líder. Sem perder tempo, o novo exército ataca a horda de alienígenas.

            Na sacada do prédio alguns disparam alguns tiros contra os tanques. Enquanto os da planície fazem um combate corpo-a-corpo. A batalha agora deixou de ser uma vantagem para aquela horda.

— Quem é você? — Pergunta Superman agora ao lado do homem estranho.

— Sou Aquaman, rei de Atlantis. — Ele se apresenta. — Eu vim para ajudar o seu povo.

— Bem, num momento, toda ajuda é bem-vinda. — Superman fala olhando para a luta entre os dois exércitos.  

— Que bom.

▲▲▲

            Seguro em sua nave e acima de toda essa batalha está Brainiac, apenas apreciando o caos sentado em sua poltrona.

            Um dos chefes de um esquadrão se aproxima dele para dar um comunicado.

— Senhor, estamos com problema. — Ele avisa. — Recentemente alguns seres, incluindo o kryptoniano derrotaram uma de nossas melhores equipes. E o reforço da polícia e exército humano também. Estamos em desvantagem. Acho que o subestimamos.

— Não. — Ele responde. — Eu não subestimo os outros. Eu os estudo, e descubro suas fraquezas e as destruo. Como a de Clark Kent, que durante toda sua vida seguiu conselhos de sua mãe adotiva. — Ele faz uma pausa. — Martha Kent. 

            Ele termina olhando agora para o lado. E lá está ela, presa numa maca especial com muito chumbo e kryptonita. Ela está desesperada e chorando. A pobre idosa mal sabe o que está por vir.


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Notas finais do capítulo

E então??????? O que acharam???? Comentem para me ajudar :)



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