Liga da Justiça: O Primeiro Impacto escrita por Thomaz Moreira


Capítulo 13
Brainiac


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sim, eu estava sem PC. Minha placa mãe estava me dando muitos problemas. E a minha nova chegou a pouco tempo. Não quis perder tempo. Então aqui está o capítulo novo. Espero ver vocês nos comentários ^^



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         Ninguém teve tempo de saber o que aconteceu, ou como aconteceu. O que todos sabiam, é que a invasão havia começado.

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Cinco de Junho de 2010

Metropólis 14:57

         O dia está lindo. Um sábado tranquilo. Pais e mães levando seus filhos para passearem no centro da grande cidade. O parque fica ali perto, próximo a alguns prédios gigantescos.

         No planeta diário, Lois Lane tenta ligar para Clark de todas as maneiras possíveis. Porém mantem a calma. Seu colega de trabalho havia sumido a algum tempo. E se não fosse apenas por isso, mas Lois sabe quem é Clark. E é por esse motivo que ela está preocupada. Algo de ruim poderia ter acontecido com ele. Mas se as pessoas suspeitassem, talvez podessem descobrir. Por isso manter a calma, e fingir estar tudo bem é o melhor que ela pode fazer enquanto ele não aparece.

         Ela tenta escrever uma matéria sobre as estranhas pessoas que vem desenhando aqueles sinais, pós atentado no estádio em Ghotam, mas não consegue. Sua preocupação com Clark é muito maior.

         Sua distração logo passa quando ela começa a notar algo. Ela nota que todos os seus colegas de trabalho estão se levantando de seus lugares. O prédio é muito grande e largo, tendo assim várias pessoas. E todos estão indo em direção as janelas de vidro parecendo olhar para alguma coisa no céu.

         Estão cochichando algumas coisas. O medo está no rosto de alguns, e a curiosidade nos dos outros. Lois se levanta muito curiosa para ir ver o que estava acontecendo. Caminha até uma das janelas se metendo entre as pessoas para ter uma visão melhor do que estava acontecendo.

         Quando ela finalmente consegue chegar lá ela vê. Está no céu flutuando, muito alto. Onde aviões costumam voar normalmente. Um tipo de nave em formato circular, com uma carcaça de metal e algumas luzes no acabamento. A mesma é colossal, e seu tamanho chega a assustar as pessoas. Ela emite um som estranho, mas não se meche. Está ali flutuando como se estivesse esperando algo.

         Aos poucos todas as televisões do prédio começam a mudar as suas programações para uma de emergência, mostrando imagens do OVNI. Todos assustados não entendem o que está acontecendo. Porém Lois sabe, ela estava com Clark quando investigou a situação.

— Brainiac. – Ela sussurra.

         Um estagiário escuta Lois, ele franziu a sobrancelha com várias perguntas em sua mente.

— Brainiac? – Ele repete. – Novamente? Não pode ser. Ele foi derrotado. Mas, essa não era a nave dele. Onde está a outra?

— Superman destruiu. – Ela fala ainda encarando a nave. – A verdadeira pergunta é: Onde está o Superman.

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         Clark está preso numa cama de cirurgia, preso por cordas. E com algumas pedras de kriptonita por perto. Teria acabado de acordar, sentindo muita dor. Está sem seu uniforme, completamente pelado. A sala está vazia e é escura. Apenas com uma televisão por perto, bem pequena e velha.

         A porta da sala se abre rapidamente. Clark leva um susto com o som. Batman surge. Carrega consigo uma seringa com um liquido dentro.

— Não se preocupe, a kriptonita não vai te matar. É só para você ficar preso, e para eu poder perfurar a sua pele. – O morcego fala usando o dispositivo para alterar a sua voz.

         Clark consegue olhar para seu corpo e nota um ferimento muito grande próximo ao seu peito que foi costurado. 

— Já pode me soltar. – Ele diz mais tranquilo.

— Ainda não, isso vai doer...

         Ele aplica a injeção direto no peito de Clark, que instantaneamente começa a gritar de dor. Mas os gritos são abafados na sala.

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         Dentro da nave, o líder se levanta junto ao seu novo exército. Brainiac, novo em folha. Com seu traje de batalha, os buracos rosas em sua cabeça e sua pele verde. A sua frente está o exército de alienígenas que ele havia escravizado. Todos estavam com armaduras pretas e com capacetes que escondiam os seus rostos de mesma cor. Carregam com eles um forte armamento. São muitos, milhares de alienígenas. E estão todos as ordens de Brainiac.

         Já em pé em seu altar ele decide fazer seu pronunciamento para todos os seus soldados que aguardavam lealmente por seu mestre.

— O kriptoniano está fraco, causem a dor, matem tudo o que ele ama.

         Portas nas laterais da nave se abrem. E delas pulam aos poucos os alienígenas. Sem medo de altura. A nave é bastante espaçosa, e logo vai ficando vazia. No céu então eles voam enquanto fazem seus gritos de guerra, com vozes estranhas.

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         As câmeras estão pegando todas as imagens na cidade. As pessoas não entendem o que está acontecendo, mas sabem que não é bom.

         Os policiais estão armados prontos para defenderem a cidade de um ataque. Estão todos desesperados olhando para o céu com medo daqueles que voam.

         Enquanto isso no prédio do planeta diário, a única pergunta que Lois faz é: “Onde está você Clark?”

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         Ainda sentindo a dor da seringa, Superman tenta se acalmar. E o Homem Morcego parece estar bem concentrado no que está fazendo.

         Finalmente tira a seringa do peito dele. Clark automaticamente se sente mais aliviado, ainda sentindo um pouco de dor.

— O que você injetou em mim? – Pergunta Superman.

— Uma droga que estimula as células kriptonianas, deixando elas melhores, e um rastreador. Para eu sempre saber onde você está.

— Você me deu um energético kriptoniano? – Ele pergunta agora percebendo que está se recuperando rápido demais.

— Sim, mas isso demora muito tempo para se fazer. Então não leve outro tiro. – Ele afirma sério.

— Vou tentar...

         A conversa é interrompida quando a programação local de Ghotam muda. São imagens de Metrópolis. Uma grande nave cobre uma bela parte da cidade.

         – Meu Deus! – Clark se tenta se levantar, mas ainda é impedido pela kriptonita. – Me deixe ir!

         Batman puxa de seu cinto um batarang e corta as cordas que prendem Superman. O mesmo se sente mais livre agora. Consegue se levantar e caminhar aos poucos. É acompanhado por Batman para sair da sala.

         Ele então nota que os dois estão na batcaverna. Seus poderes logo voltam ao normal, e seu uniforme está numa mesa bem lavado.

         Enquanto ele coloca seu traje Batman tenta pensar numa estratégia para Superman.

— O que você vai fazer? – Pergunta Batman.

—Eu não sei. – Ele responde terminado de colocar sua capa.

— É o Brainiac. Na última vez que você enfrentou ele, metade da cidade se ferrou.

— E o que você propõe?

— Mais cuidado. Ou você já sabe.

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         É um momento de pânico. Os civis não sabem como reagir. Já houve um contato alienígena alguns anos atrás, e não foi nada bom.

         Famílias estão desesperadas. Elas sabem que Metrópolis é um ponto de ataque, e que estão ameaçadas. Por isso aguardam ansiosamente pela ajuda de Superman, que até então, não apareceu.

         Barry Allen está no departamento de polícia de Central City esperando por boas notícias de Metrópolis. A situação estava feia, e todos estão esperando por Superman. O problema é que ele já deveria ter aparecido, deveria ter aparecido muito rápido. Mas Barry sabe que Superman não é a pessoa mais rápida do mundo. E ele sabe que nesse momento, Metrópolis precisa de alguém rápido. Alguém que possa conter essa ameaça na ausência do homem de aço.

         Iris chega ao departamento de polícia para conversar com Barry sobre os ataques. Caminha até sua mesa, mas quando chega lá. Ela nota que o mesmo não está lá.

— Está na hora dessa cidade, conhecer um verdadeiro velocista. – Ele grita enquanto corre em uma velocidade incrível colocando seu famoso traje vermelho e sua máscara, com raios próximos as orelhas.

▲▲▲

         Bruce recebe uma ligação vinda de seu celular particular. Atende imediatamente pensando ser algo ligado a Dick.

— Dick? — Pergunta, não perdendo a esperança.

— É a Barbara, você está acompanhando os noticiários? — Pergunta uma voz feminina vinda do outro lado da linha.

— Sim, e vou precisar de um favor seu... — Faz uma pausa. — Eu vou para Metrópolis, e preciso que assuma o meu lugar por um tempo.

— O que? Como assim? Você ficou louco? — Ela grita. — Aquilo lá vai virar uma zona de guerra quando Superman chegar.

— Barbara. — Ele chama atenção dela. — Eu sei um jeito de acabar com isso, só preciso de um tempo com ele.

— Ele? — Ela pergunta.

— Brainiac...

— Espera, espera. Mas e o Dick?

         Bruce pensa muito bem antes de responder algo que possa afetar a garota.

— Ele tirou férias por um tempo, não quero que ele saia do Caribe para ver aqui perder o sossego.

— Vigilantes tirão férias? — Ela brinca. — Está bem. Mas Bruce. — Ela faz uma pausa. — Tome cuidado, muito cuidado.

▲▲▲

         Hal Jordan termina de carregar o seu anel. Está em sua casa acompanhando as notícias pelo jornal. No assento ao lado de seu sofá, há uma caixa de pizza com algumas fatias ainda restando e algumas latas de cerveja. Ele se levanta cansado.

— É, isso aí faz parte da minha jurisdição, então fazer o que não é? – Ele fala.

         No instante seguinte o uniforme surge sobre seu corpo. Já está vestido como mágica.

         Hal voa para fora da casa seguindo seu caminho para Metrópolis.

 


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Espero que tenham gostado desse novo formato. Comentem para me ajudar. E novamente desculpa a demora.
Capítulo Betado pela Renata Maria



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