The killer is out... escrita por Bill Cipher, Nicky Biscoita, Dormin, Nicky Biscoita, Dormin


Capítulo 5
Ódio e desprezo


Notas iniciais do capítulo

Voltei!!!! (imaginem um mágico/ninja surgindo em meio a fumaça no palco)
Só para saberem: a pizzaria em que ocorre a investigação é a do dois, mas bem antes do Jeremy trabalhar lá.



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— Que lugar é esse?

— É onde eu e minha irmã vínhamos ver as estrelas, quando éramos vivos...

Eles estavam sentados sobre uma grande pedra em meio a floresta que circundava a cidade. Dela podia se ver toda a cidade e o mar.

— Posso te fazer uma pergunta, como vocês...

— Morreram? Bem, é uma longa história. Não lembro como eu morri, mas a última coisa que vi foi minha irmã sendo assassinada pela mesma pessoa que matou seus amigos.

— E quem é ela, Matheus?

— Não posso te dizer, mas você já a viu. Se o (a) assassino (a) descobrir que você sabe quem é ele (a) você será morta mais rápido.

— Então, quem matou meus amigos, ainda está atrás de mim?!

— Sim. Por isso minha irmã pediu que eu te protegesse.

Na pizzaria...

— Trouxe as chaves?

— Claro!

— Então vamos entrar logo.

Ele abre a porta.

— Olha, os animatronics que você conhece não são os mesmos a noite.

— Como assim?

— Você entenderá daqui a pouco. Agora vamos para meu escritório. – ele me empurra em direção ao corredor. Por algum motivo os animatronics que estavam por trás das faixas da polícia pareciam nos observar atentamente, com um olhar de desprezo, que parecia dizer para irmos embora e não voltarmos. Acho que estou vendo coisas.

— Chegamos. – ele põe uma máscara e me dá outra.

— Por acaso isso é uma festa à fantasia?

— Vista e toque a caixinha de música.

— Caixinha?

— Da Marionette! Só clica nesse botão.

Ele começa a olhar as câmeras.

— Ruã, não veja mais esses animatronics como antes, ok.

— Por quê? Aconteceu alguma coisa. – ele vira a tela do computador para mim. Vejo que Toy Chica tinha decido do palco.

— Ok, isso não deveria estar acontecendo.

— Você não viu nada ainda.

Ela acende a luz. Os olhos e o bico dela tinham sumido. No lugar deixou um sorriso ameaçador e um vazio negro com pupilas brancas.

— AHHHHHHHHH!!!!

— *SHIU!* - ele tapa minha boca - *Eles seguem o som!*

— *Desculpa. CUIDADO!* - Toy Freddy estava na sala.

Colocamos as máscaras e ele se aproximou de nossos rostos, mas foi embora, acredito que imaginou que éramos animatronics como ele.

— Ruã, me prometa que você não vai voltar aqui de novo, nem comigo nem sozinho.

— Está bem, está bem. Mas vamos embora logo!!! – saímos correndo pelo corredor. Quando chegamos na porta a Marionette começou a sair da caixa e vir em nossa direção, mas fugimos antes - Conseguimos.

— Conseguimos aspas, Rafa. Não achamos nada sobre as crianças.

— Esquece isso! Cansei de nós metermos onde não fomos chamados. Desisto.

— Espera! É só virmos aqui de manhã.

— NÃO! Pra mim chega. Se você quer ir vá sozinho.

— (suspiro) Tá, você está certo. A polícia não deixaria. Então tá, depois vejo isso, está tarde. Tchau.

— Tchau. – ele estava bravo.

— Você não vem? – Rafael continuava parado observando com cara séria a pizzaria pelo vidro da porta de entrada.

— Sim, vamos. – depois percebi que a Marionette ainda estava parada nos observando pela porta. Mesmo sendo apenas um boneco de pano ela parecia refletir uma expressão de ódio maior do que a dos outros animatronics sobre nós, o que me deixou até arrepiado. Realmente preciso ir dormir.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem. Bem, até o capítulo que vem com mais um de onde vem!