Durante o Inesperado escrita por Venus White


Capítulo 5
Capítulo 5




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POV/ Andy

Nós ficamos muito tempo por lá, mas depois a gente voltou pra casa. Quando chegamos eu quis falar com ela sobre o porque dela ter falado que estávamos namorando.

– Ela foi grossa comigo, não queria mais vê-la.

– Testou falando sério, Charlie. O que foi isso?

– Aquela menina tava se jogando muito pra cima de você e abusando do direito de me desrespeitar. Então eu dei um fora nela, por você. Sinceramente? Não ia aguentar ver vocês juntos.

– Charlie, você chamou a garota de prostituta.

– Chamei?

– Chamou.

– OPS... – Eu disse. Mas não me arrependo MESMO - Ela me provocou.

– El... – Fui interrompido

– Hoje foi um dia estranho, não quer dormir e ver se isso passa amanhã?

– Tudo bem.

Ela foi trocar de roupa para um pijama.

POV/ Charlie

EU NÃO ESTAVA com ciúmes dele, mas aquela garota parecia ser mesmo uma vaca, meu Andy não fica com vacas. Então tive que desviar do assunto do ciúmes que NÃO senti antes que fique muito estranho.

Quando fui trocar de roupa e procurar meu pijama. Pra minha surpresa, eu coloquei minha camisola ( Eu usei todos os conjuntos em casa, só tinha camisolas agora ) e ela parecia que tinha encolhido, eu odeio lavar roupa, isso sempre acontece, ela ainda cabe, mas em vez de bater um pouco acima do joelho, ela fica no começo da coxa.

– Me desculpe essa coisa inapropriada, encolheu na maquina de lavar.

– Não, ta tudo bem.

Fomos dormir e eu soltei um “boa noite”, ele respondeu e fomos dormir, já eram 1:00 da manhã.

/POV Andy

Agora era eu que não tinha sono, eu não parava de pensar no que eu tinha acabado de fazer, eu queria fazer de novo, mas seria inconveniente, como ela só fez isso para espantar a Sophie. A propósito, ela beija muito.

As coisas parecem estar fora da cola de Charlie agora, ela não me contou nada, mas sei que quando ela voltar para a casa dela e for pega sozinha, tinha possibilidade de algo acontecer e eu não consigo me ver sem ela.

O celular dela tocou. Eu fui olhar e era o pai dela, eu não podia atender, não sei se seria legal se o pai dela soubesse que ela esta dormindo por aqui, além disso, ele poderia pensar que a gente teria feito sexo e tal, a única forma que teria de bom motivo para fazer ela vir seria do anticristo, mas ele não ia acreditar, caso acreditasse iria vir pra casa e eu queria compensar esse tempo que fiquei sem a Charlie. Então a acordei.

– Você e suas manias de me acordar quando estou no terceiro sono.

– Seu pai está ligando.

– Me dá aí, vai. – Ela disse, de mal humor. Realmente, ela odeia quando eu a acordo. – Alo? Pai? – Ela disse, com voz de sono. – Você sabe que aqui é 2 horas da manhã né? – Ela disse, olhando para o relógio em cima de TV. – Tá desculpado. Não atendi porque hoje teve a festa da Ana e eu fui com o Andy. – Ela disse, sem citar que estava aqui. – Tá, pai. Agora eu quero dormir, boa noite, te amo, beijo, tchau. – Ela disse rápido, desligando o telefone e indo dormir.

No dia seguinte, era dormindo, nós acordamos às 12:00 e fomos na padaria da esquina pra tomar café.

– Tem algum problema seu pai saber que você está na minha casa?

– Um pouco, por mais que ele conheça você. – Ela foi bem sincera.

Nós ficamos conversando por um tempo até eles tirarem as coisas do café e tamparem. Que foi 14:00. Nós voltamos para o meu apartamento, eu abri pra ela entrar, mas quando abrimos a porta, Charlie desmaiou, eu a coloquei na minha cama. Porque ela desmaiou?

– CHARLIE, o que aconteceu?

– Eu não sei, desculpa. – Ela disse, rouca, por causa que tinha acabado de acordar. Eu peguei água pra ela e uma bala e entreguei.

– Tá tudo bem – Eu sentei ao lado dela na cama. Eu não queria força-la a dizer nada, mas estava preocupado.

– Coisa da minha cabeça. – Ela disse – A propósito.

– Charlie, vamos ver um filme pra distrair a nossa cabeça? Não vamos mais pensar nisso. – Ela concordou e eu abri a Netflix.

– Não sabia que tinha Netflix.

– Estou testando o mês grátis, se gostar, eu continuo.

– Você está é aproveitando o mês grátis, você vê Dexter comigo lá em casa. – A gente começou a rir e escolhemos ver “ Atividade Paranormal 4 ”

/POV Charlie

Sobre meu desmaio, vi a minha... mãe, aquela idiota drogada que abandonou eu e o meu pai quando eu tinha 4 anos de idade, enquanto eu estava apagada, vi ela continuar falandom só que no sonho, ela disse que tava morta, porem me vigiando.
Nós fomos para debaixo da coberta e começamos a ver, mas dormimos no meio do filme. Acordamos às 5 da tarde e fomos para um parque que fica bonito a noite.

– Lembro quando vínhamos aqui quando tínhamos 14, ninguém tinha wi-fi e todos ficávamos por aqui. – Eu disse segurando a mão dele.

– Eu gosto muito de Wi-fi mas aqui me trás boas lembranças. – A gente começou a rir, nós dois sabíamos do que estávamos falando. No final de semana perto do natal, o 8º ano (2010) veio pra sorveteria daqui de perto comemorar junto com todo mundo e a Milleyn, Jullietta, Ana e Rian começaram a cantar uns Rap’s e falar sobre idiotices, drogas e sexo nas musicas e dançar. Começamos a sair de fininho porque estávamos com vergonha daquela turma e fomos para aquele parque e as luzes estavam brilhando com as luzes de natal e a gente entrou no parquinho, onde não tinha ninguém, então a gente começou a fazer um bolo enorme de areia e sem querer eu derrubei o bolo, que estava com 90 cm (já estávamos lá a 2 horas e meia ), em cima dele, que estava ajoelhado, então ele ficou meio puto e jogou areia em cima de mim. Resumindo, nós chegamos todos sujos na minha casa.

Nós sentamos em uma mesinha. Comecei a olhar o parque, quando bati o olho naquela praga de novo, Sophie, eu realmente não vou com a cara dessa menina. Então, quando me viu, eu virei o olho e me virei pra Andy, falei uma coisa sem nexo “Sorvete é bom né?” e continuar esse assunto besta pra parecer que estávamos ocupados conversando pra ela não chegar perto do Andy. Ela tentou passar perto, para ele conseguir vê-la.

– Eu te amo Andy, você me ama não é? – Eu disse, virei a cara dele pra mim. Então ele percebeu porque eu disse aquilo. Ele a viu.

– Claro que amo... – Ele disse, meio confuso, olhando pro lado. Mas a gente começou a fingir que estava namorando mesmo, só pra brincar com ela. Quando ela saiu, a gente começou a rir, ainda bem próximos. – Charlie, você é meio louca! – Ele disse, rindo, então a gente começou a rir de novo. A gente se aproximou mais.

– E você acha que eu não sei?


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