Secrets Behind of Full Moon escrita por wolfievatic, Thaís Zymor


Capítulo 15
Jhonatan Parker


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Hoje quase fui estrangulada na escola por um leitor kkkkk, ele disse que demoramos um pouco para esse capítulo sair e eu concordo, mas a culpa não é nossa. Minha mãe resolveu tirar o computador de mim em dias de semana, e isso faz com que eu e a That não consigamos nos comunicar. Mas fiquem tranquilos que todos os finais de semanas terão capítulo novo okay?
~Boa Leitura



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—Me deixa guardar isso aqui, e eu vou falar com vocês. — Deaton começa a arrumar as coisas que estão sobre a mesa, enquanto Scott pega o cãozinho e o coloca em uma maca que se encontra no fundo da sala. Sinto algo vibrar em meu bolso e então reparo que é meu celular. Logo nesse momento de tensão alguém me liga? Pego o celular e vejo que é chamada de minha mãe. Afasto-me do pessoal e atendo o celular.

—Oi mãe. —digo.

—Você não vai vir para casa não? —ela parece estressada.

—Vou, depois do almoço. —até acabar essa nossa conversa, acho que depois do almoço mesmo.

—Não, você vai vir agora! — ela praticamente grita. O que eu fiz agora?

—Agora não dá mãe.

—Tem que dar, se vira. Se você não chegar em casa em no máximo dez minutos, vai ficar de castigo. Sem sair por um mês e sem carro! -—ela desliga o celular na minha cara, e eu fico sem reação. Que estranho, minha mãe nunca fez isso.

—Droga! — falo para mim mesma. Bufo. Agora não vou poder saber o que está acontecendo. Vou até Isaac.

—Vou ter que ir embora. —digo.

—Por quê? — ele pergunta.

—Minha mãe resolveu bancar a chata hoje. —ele ri.

—Tem sorte de ter uma mãe. —sinto dor em suas palavras. Como deve ter sido para Isaac ficar sem os pais? Não sei como viveria sem os meus.

—Eu sei. E por isso vou obedecer. —dou um beijo na bochecha dele e saio.

Entro em casa e então vejo minha mãe sentada no sofá vendo TV. Ela me olha, mas não parece furiosa. Vou até ela e dou um beijo em seu rosto. Ela sorri.

—O que houve? — pergunto.

—Anne, você tem certeza que foi para o jogo ontem? —ela me olha com aquele olhar de quando ela quer arrancar alguma coisa de mim.

—Tenho. —minto. Aliás, não posso contar o que aconteceu ontem.

—Seu namorado joga no time de lacrosse? — namorado? Ah, Cloe. Eu vou matar essa pirralha.

—Não tenho namorado, se mudamos a pouco tempo. Lembra?

—Um rolo? Como vocês ,adolescentes, dizem. —não consigo conter uma risada.

—Talvez, mas não quero falar sobre isso agora. —começo a sair da sala.

—Anne, você ainda é virgem, né? — começo a rir. Fico rindo tanto que começo a sentir minha barriga doer. Essa é a preocupação dela? Eu estar transando por aí?

—Sim mãe, eu ainda sou virgem. — então subo as escadas e vou para o meu quarto. Abro a porta e levo um susto ao ver Cloe e Mary sentadas na cama conversando e rindo.

—Mary? —ela se vira para mim e vem correndo em minha direção. Então nos abraçamos. Não acredito que ela está aqui.

—Foi muito difícil ignorar suas ligações, mas eu queria fazer uma surpresa. - ela diz.

—Eu estava preocupada com você babaca.

—Relaxa, estou bem, e em Beacon Hills.

—Seus pais deixaram você viajar para o fim do mundo em período de aula? — ela ri.

—Querida, eles vieram comigo e para ficar. -ficar?

—Ficar? Morar? —ela concorda com a cabeça.

—Não é demais? —Cloe diz.

—Sim, é demais!

—Agora vamos filha, me conte tudo o que aconteceu direitinho em minha ausência. —ela se joga em minha cama. Abusada como sempre.

—A Anne está namorando! — Cloe diz eufórica. Mary me olha com uma cara de tipo" que?".

—Não estou namorando! — penso em dar-lhe uma banda por ter falado a mesma coisa para a minha mãe, mas acho melhor fazer isso depois — Agora nos dê licença, preciso conversar com ela. —Cloe sai do quarto pisando duro, e isso me faz rir.

—Namorando? Você? — sento na beirada da cama, já que Mary resolveu fingir que está fazendo anjinho na neve, e com certeza não quero ser chutada.

—Não estou namorando, só saí com um garoto e Cloe está viajando. —Mary senta na cama e me olha curiosa. Óbvio que não posso contar para ela que nós íamos sair, mas acabou que a Lydia foi sequestrada por dois lobisomens e tudo o que aconteceu depois. Então prefiro falar que saí com ele.

—Saindo com quem?

—Isaac Lahey.

—Ele não é como os dois idiotas que você me contou não né?! — Zack e Max.

—Claro que não, ele é completamente diferente. E sabe de uma coisa, acho bem que estou gostando dele. Começando a gostar. — me corrijo.

—Tá apaixonada? — ela pergunta rindo e fazendo cócegas em mim.

—Não sei, nunca me apaixonei antes. —digo rindo, porque se tenho um ponto fraco, são cócegas. Rio tanto que minha barriga começa a doer — Chega, minha barriga está doendo. —ela para e se afasta de mim, com medo que eu faça nela também.

—Quero conhece- lo.

—Pode deixar. — então começamos a rir.

Minha tarde com Mary foi tão maravilhosa que acabei esquecendo todos os problemas que me rondam. Lydia, o bando escondido, tudo. E só lembro de tudo porque Liam está me ligando. Atendo quando estou longe o suficiente para ninguém ouvir.

—Oi. —digo.

—Oi. Só liguei para avisar que Deaton deu algumas pistas importantes, que talvez possa nos ajudar, mas acho melhor falar pessoalmente. Posso te encontrar ainda hoje?

—Pode, mas depois que todo mundo dormir. —- Liam parece preocupado com alguma coisa, e isso me deixa um pouco intrigada.

—Meia noite na sua casa, fica do lado de fora.

—Claro que do lado de fora, não quero cachorrinho aqui dentro.

—Lembrando que você também é uma okay? —não consigo não rir —Ah, outra coisa.

—O que?

—Não conta para ninguém que eu te liguei, ou que disse alguma coisa okay? — que estranho. Mas por que não devo contar nada para ninguém? Resolvo concordar, pois poderei perguntar o motivo disso mais tarde.

—Okay. — ele desliga o celular e eu volto para a sala, mas não deixo de ficar intrigada com a frase 'não conte para ninguém'.

Concentro-me e consigo ouvir toda a casa, nenhum barulho. Levanto da cama fazendo o mínimo possível de barulho e coloco alguns travesseiros em baixo de meu cobertor caso minha mãe resolva brotar em meu quarto. Saio pela janela e encontro Liam no portão, sentado no meio fio. Ele sorri para mim quando percebe minha chegada e eu retribuo.

—Vamos andar um pouco para lá, não quero correr o risco de alguém aparecer. —ele diz, e eu concordo. Começamos a andar pela rua. Quando não consigo ver mais minha casa, resolvo perguntar.

—Então, o que houve? —pergunto.

—O Deaton disse sobre algumas coisas importantes sobre o bando. Disse que só tem homem nele, e todos são alfas. —um bando só de alfas, isso com certeza não deve ser uma coisa muito boa— Eles costumam escolher os alfas que farão parte do bando, mas sabemos que nem todos os alfas podiam escolher ou não á fazer parte do bando.

—Eles simplesmente obrigam?

—Pior. Eles vão até o ponto fraco da pessoa e as fazem escolher.

—Então. .. —quando eu ia continuar falando sinto alguém me empurrar com força, e então caio no chão. Sinto uma pequena ardência no braço, acho que ralou. Levanto e olho para Liam, que luta contra dois lobisomens, os mesmos que levaram Lydia. Transformo-me e vou para cima de um deles. O lobisomem não me ataca, apenas desvia de meus golpes meio atrapalhados. Mas o outro espanca Liam, e ele parece estar perdendo em cheio. Vejo Liam cair no chão, e levar uma pancada na cabeça. Ele desmaia, e é levado pelo lobisomem que o atacou. Corro atrás dele, e o outro me segura e me joga longe. Já levaram Lydia, não podem levar o Liam, não podem! Concentro toda a minha raiva e consigo me soltar dele, então o derrubo no chão. Ele segura meu pé, e me derruba. Antes que eu possa me levantar e bater nele, ele é mais rápido e me joga longe. Caio sobre o asfalto e sinto que minha pele está mais ralada. Levanto devagar, pois estou sentindo dor, mas não vejo mais ninguém. Olho em volta e nada. Começo a me desesperar.

—Droga! — grito. Luto contra as lágrimas que querem escorrer e corro. Melhoro minha visão para ver se consigo enxergar melhor, e ver onde estão os lobisomens, mas não enxergo nada suspeito, nem ao menos uma pessoa. Não, não, não, não pode ser verdade. Vou pedir ajuda ou fico quieta? Liam disse que não era para contar para ninguém, mas o que eu vou dizer quando perguntarem o que estava fazendo com ele a essa hora? Eu invento alguma coisa, só não posso deixá- lo por aí. Corro de volta para casa. Entro pela janela, tranco a porta de meu quarto e pego a chave do carro. Saio pela janela de novo e vou até o carro. O empurro até estar longe o suficiente para ninguém lá de casa ouvir, e então ligo o carro e sigo na direção da casa de Scott.

Chego na casa de Scott bem rápido. Desço do carro e bato na porta. Isaac que atende, não parece cansado, e nem que estava dormindo, já que não está com a cara amassada. Fico aliviada por ele ter atendido.

—O que foi? — ele pergunta preocupado.

—Vem, eu preciso de você. — digo e vou andando na direção do carro. Entro no carro e logo depois Isaac entra.

—Já pode me explicar o que aconteceu.

—Levaram o Liam. —Isaac me olha surpreso.

—O que?

—Levaram. —falo devagar, tentando não chorar.

—Como assim o levaram ? —Isaac praticamente gritou.

—A mesma coisa que aconteceu com a Lydia. Eu estava com ele agora, e atacaram nós dois. Me deixaram para trás como da outra vez, e como sempre eu fui uma inútil! — grito. As lágrimas começaram a rolar. Seco rapidamente com as costas das mãos. Se quero encontrar Liam e Lydia, preciso estar calma.

—Você não é uma inútil, quantas vezes vou ter que te dizer que não foi culpa sua? — Isaac parece furioso comigo, mas não ligo.

–O que o Deaton falou depois que eu fui embora?- Isaac fez silêncio, e isso me deixou com raiva- O que ele disse?

—Nada importante. —como assim nada importante? Liam queria me contar algo importante que Deaton falou... Então é isso, estão desconfiando de mim. Mas por quê? Ah é claro. Por que só levaram Lydia, sendo que ela estava comigo? Isso é suspeito. Agora que Liam sumiu, vão desconfiar mais ainda. Liam queria me contar as coisas que eles já sabem e estão escondendo, porque ele confia em mim. Fico triste por isso, mas prefiro não falar nada, e sim provar que estão completamente errados. Abro o porta luvas e pego uma saia preta. Minha mãe disse que meu porta luvas parece um armário, mas eu só coloco coisas que de repente eu vá precisar. Roupas extras, biquíni, maquiagem ,absorventes e remédios. Tiro o short que estou e coloco a saia. A saia é curta e colada, o que combina com a blusa branca lisa que estou.

— O que você está fazendo? —Isaac pergunta confuso.

—Agindo. —coloco o short no porta luvas e pego um batom vermelho. Passo e depois passo um pouco mais de rímel. Olho no espelho e vejo que estou apresentável.

—Não estou entendendo nada.

—Okay. Estou bonita? Ou pelo menos apresentável?

—Você sempre está bonita, mas isso não vem ao caso. Quer me explicar o que está fazendo? — ligo o carro e dirijo. Isaac fica me olhando com raiva, mas o ignoro completamente. Estou com raiva dele também, pois ele desconfia de mim. Paro o carro e depois de reparar onde estamos ele bufa.

—Vai na casa do Bret? — foi a melhor ideia que tive. Talvez ele saiba mais do que nos falou, e vou tentar me usar para ele soltar o que sabe.

—Tem uma ideia melhor? — ele não diz nada, acho que reconhece que estou certa. Desço do carro e vou até a mala. Pego um salto preto e calço, jogo o chinelo na mala. Isaac me olha boquiaberto.

—Já chega, você não vai lá assim. —Isaac diz.

—Você não manda em mim. —digo e ele ri. Isso me deixa com raiva —E você não for ajudar, não atrapalha.

—O que você quer que eu faça?

—Fique do lado de fora enquanto eu converso com ele, qualquer coisa você aparece e me protege.

—Conversando? Quando ele te ver assim não vai querer conversar com você, vai querer outra coisa. — a saia é curta sim, mas espero que Isaac esteja exagerando.

—Relaxa Isaac, se a sua preocupação é que eu fique com ele, fique despreocupado. —falo brincando.

—Não confio nele.

—Você acha que eu confio? Nem o conheço! — Isaac segurou firme em meus braços, mas sem machucar.

—Toma cuidado.

—O máximo que ele pode fazer é me estuprar e tirar a minha virgindade. -Isaac riu.

—Você é virgem?

—Vou fingir que estou magoada por você ter feito isso. —Isaac soltou meus braços e passou a mão pelo cabelo.

—Desculpe, eu... — o interrompo.

—Não estou nem um pouco preocupada se você acredita ou não, temos coisas mais importantes para resolver. —segurei em sua mão e começamos a andar pela floresta. Estamos nem tão perto, nem tão longe do galpão. Tem uma árvore grande aqui e é um bom lugar para ele se esconder. —Fica aqui.

—Okay. Dê algum sinal se precisar de mim.

—Pode deixar. — digo e começo a andar em direção ao galpão. Espero que Bret esteja acordado. Bato na porta e poucos segundos depois Brett abre a porta sorrindo.

Senti seu cheiro, e não fico surpreso de você ter voltado aqui. —ele diz.

—É? Por que não? —ele ri.

—Sou bem atraente, sabia que não ia resistir.

—Não vai me convidar para entrar? —digo mexendo no cabelo.

—Você não precisa de convite, gata. —entro e então percebo ele olhar para a minha bunda. Espero que o que disse lá fora não ocorra, seria bem traumático.

—O que você quer?

—Vim te dar meu número, não é o que você queria? — ele sorri maliciosamente.

—Eu quero muitas coisas.

—É a única coisa que eu posso te dar, infelizmente. —ele se aproxima de mim, e me olha de cima a baixo.

—Não é não.

—Okay, vai querer anotar meu número ou não?

—Não, outra coisa. — ele se aproxima e coloca a mão em minha cintura.

—Bret, você sabe mais alguma coisa sobre o tal do bando perdido?

—Talvez, mas vamos falar disso depois. — quando ele se aproxima o suficiente para me beijar, escuto um estrondo e então vejo que a porta foi arrombada. Afasto-me de Brett e vejo Isaac entrar com sangue nos olhos e ir até Bret.

—Vai contar agora. —Isaac diz com um tom de voz ameaçador, ficando de frente a frente com ele.

—Me obrigue. —Isaac deu soco no rosto de Bret, que se transformou e voou em cima dele. Os dois ficaram trocando arranhões e batendo um no outro. Isaac deu um chute tão forte em Bret que ele bateu contra a parede e caiu no chão. Antes que ele pudesse levantar, Isaac o segurou fortemente. Isaac está com alguns arranhões em seu braço, mas sei que vai se curar.

—Agora fala—Isaac diz, ainda transformado.

—Sei pouca coisa, basicamente o que contei quando você estava aqui. Quando Stiles voltou aqui, não tinha muita mais coisa para contar. —ele diz olhando para mim, posso ver dor em seus olhos. 'Quando Stiles voltou aqui'. Stiles voltou aqui depois? É claro que ele deve ter achado que Brett deve ter ficado com medo de mim, ou algo do tipo, e que sem mim, Brett contaria mais coisa.

—O que você disse para Stiles quando ele voltou aqui depois? — os olhos de Bret estavam começando a se fechar e abrir, parece que vai desmaiar.

—Um nome que minha alfa me disse uma vez. —um nome de um deles! Assim será mais fácil de localizarmos.

—Que nome? — Brett cai deitado no chão, e sussurra algo. Abaixo e coloco meu ouvido próximo a sua boca. —Jhonatan Parker. —sabia que saber o nome de alguém do bando escondido seria melhor para podermos encontrá- los, mas não sabia que um deles estava tão próximo de mim. Meu pai.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? O que acham que vai acontecer agora que a Anne descobriu que o pai dela está ajudando a sequestrar seus amigos? O que acharam da Mary? Acham que ela também vai se transformar em algo? Acham que o pessoal está mesmo desconfiando da Anne? Contem para a gente as suas teorias e digam o que estão achando. Um beijo, e até o próximo capítulo.



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