A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa capítulo novo na área yooooo kkkk
Boa Leitura pessoas bonitas!!!



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Pov autora:

Passou um tempo suficientemente bom para que todos pudessem dormir e assim Mia agir, ela decidiu ir até o armário pegar a muda de roupa que tinha separado e foi até o banheiro se vestir. A roupa era bem básica, se consistia em uma calça justa estampada, uma regatinha rosa e um blusão com touca preto escrito algo em palavras grandes brancas no meio dela, um coturno e um óculos. Apesar de estar de noite ela teria que usar aquele óculos para não ser reconhecida.
Saindo do banheiro Mia encontra Jenny entrando em seu quarto avisando que todos já estavam dormindo e que era o momento perfeito.

–Mia, essa é a sua hora, vamos antes que alguém decida ir ao banheiro no meio da noite e encontre a gente... -Jenny estava muito apreensiva, nunca tinha feito nada disso em toda sua vida.

–Claro, só vou pegar minha mochila. -disse indo até o armário pegando a mochila e indo em direção a cama para ver se não estava esquecendo de nada. Mia também estava muito apreensiva, estava com medo de sair do castelo, toda sua vida se resumia àquele lugar, histórias, alegrias, tristezas e tudo isso jogado fora por simples ganância de ter um herdeiro para a coroa. Quando Mia fecha a mochila vê algo sendo jogado diante dela, era o remédio, enquanto tentava guardar num canto da mochila Jenny ia saindo do quarto para ver se não tinha ninguém, Mia não percebeu mas pensou em ter colocado o remédio no bolsinho da mochila, se enganando acabou deixando o remédio cair no chão, pegando a mochila e parando diante a porta ainda segurando a maçaneta. Caiu algumas lágrimas mas a limpou rapidamente, ela percebeu que o que estava fazendo era o certo, não ficaria mais ali sendo apenas mais um monumento para ser olhado e apreciado, agora ela seria alguém de verdade...ela seria a Ayuzawa Mia.

Pov Mia:

Fechei a porta trás de mim com um turbilhão de pensamentos dominando a minha mente, percebi que Jenny já tinha descido então assim fiz e fui para as portas do fundo. Ela estava lá, assim que me aproximei ela me puxou para mais um abraço muito acolhedor dizendo no meu ouvido:

–Boa sorte minha menininha, cuidado...não confie em ninguém.. -Jenny já estava entre lágrimas, eu ainda estava segurando as minhas sendo o mais forte possível- ...e... nunca olhe para trás, sempre siga em frente... sempre soube que você seria uma grande mulher apesar de ainda ter 17 anos, mas está evoluindo e se tornando cada vez mais madura e não aquela garotinha rebelde que todos os dias tinha um esparadrapo na cara.. -disse rindo ainda com as lágrimas caindo-... Te Amo minha filhinha de consideração.

–Também Te Amo mamãe de consideração... -só pude dizer aquilo, se dissesse mais alguma coisa ai sim iria chorar. Depois de um tempo, desfizemos o abraço e disse olhando para o relógio de pulso dela que marcava duas horas da manhã- ... preciso de apenas vinte minutos até o portão, ai depois você vem vindo desesperada e o leve para longe mas para um ponto onde você possa me ver para que não estenda muito aquela mentira. -Ela apenas assentiu com a cabeça, deu um aperto nas minhas mãos, depois deslizei as minhas entre as delas e sai correndo não tão rápido pela porta para que não fizesse muito barulho entre os arbustos e na grama, enfim, cheguei no ponto onde tinha marcado meio ofegante por causa da distância e não esperei nem dois minutos e apareceu a Jenny correndo até onde o segurança pedindo ajuda dizendo que tinha visto algo se mexendo na direção oposta onde eu estava. Em seguida, me certifiquei que ambos estavam numa distância boa para que assim pudesse escalar aquele muro–a minha sorte que estava cheio de arbusto nele, pois o muro era bem grande e nunca conseguiria subi-lo sem alguma ajuda. Fui escalando e aqueles galhos arranhando a minha roupa, se eu não estivesse com calça e blusa iria ficar toda arranhada, quando cheguei ao topo dei uma última olhada em direção a Jenny que por coincidência olhou no mesmo estante que eu, fiz um joia para ela e assim meio que me pendurei do outro lado para que a distância entre eu e o chão diminuísse mas não deu muito certo pois na hora que me soltei acabei machucando meu tornozelo -nada que seja muito grave, mas que iria fazer eu mancar- me levantei e sai andando meio mancando naquele frio, me distanciando cada vez mais daquele castelo e procurando algum ponto de táxi para me levar até o aeroporto.

Andei bastante, as ruas não estavam vazias mas também não tão cheias até que eu conseguir encontrar um táxi passando e assim entrar. Estava com a touca da blusa cobrindo completamente minha cara e um óculos -tinha prendido meu cabelo em um coque para que não dê muita bandeira- quem vesse pensaria que iria roubar o carro, sai dos meus pensamentos quando o taxista perguntou aonde eu queria ir, falei que iria até o aeroporto com uma voz meio distorcida para não me reconhecerem. O homem deu partida e foi me levando ao meu destino, nunca pensei que as ruas de Londres era tão calma a noite, uma paz sem tamanho, as ruas eram lindas, todas iluminadas com um ou outro restaurante aberto...vendo aquelas pessoas felizes com amigos, namorado, pais, me deixava um pouco triste...eles tinha a liberdade e mau sabiam disso.

Nem percebi e já tinha chegado ao meu destino, paguei o taxista com o dinheiro que havia restado -que aliás foi bem caro- agradeci e fechei a porta atrás de mim entrando naquela imensidão de aeroporto. Em comparação com as ruas, o aeroporto estava lotado de pessoas, era gente que não parava mais andando pra lá e pra cá todos com muita pressa. Fiquei meio tensa, qualquer um poderia me reconhecer naquele lugar, tentei andar com a cabeça baixa mesmo com os óculos e fui desviando das pessoas até chegar a um recepcionista...

–Com licença, estou com o meu passaporte e queria poder embarcar para o Japão agora...tem como? -perguntei meio receosa, tentando modificar minha voz.

–Então senhorita, no momento eu não sei se tem como, como a senhorita viu estamos numa correria sem fim.. -disse ainda olhando para o computador sem dar a menor atenção para mim.

–Por favor, tenta ver...é urgente..cof cof cof... preciso disso para hoje e no máximo agora. -ainda disse o olhando. Ele levantou a cabeça para me dizer algo até que ficou analisando o meu rosto. DROGA!

–Eu já não vi a senhorita em algum lugar? Você me é bem familiar....

–Desculpe senhor mas nunca te vi na minha vida. -disse tentando esconder o roto com a touca. Até que ele arregalou os olhos apontando o dedo para mim.

–VOCÊ É A SENHORITA WALKER FUTURA DU... -bem nessa hora consegui tampar a boa dele e abaixar para perto de mim.

–Shiiiiiiiiiu...por favor, não me entregue... ninguém sabe que eu estou aqui e principalmente fazendo uma viagem...me prometa que irá ficar quieto.. -disse cochichando no ouvido dele ainda com a mão na boca dele, o recepcionista assentiu que sim com a cabeça fazendo eu soltá-lo-...cof cof cof... preciso que você guarde esse segredo, não pode contar para ninguém por favor ...

–Claro claro...como desejar minha du...quer dizer senhorita... mas porquê está fazendo isso? -disse meio cochichando meio falando num tom normal.

–Tenho que resolver uns problemas e só posso resolve-lo fazendo isso...e você realmente poderia me ajudar me colocando em algum vôo para o Japão agora mesmo.

–Claro senhorita Walker... -o interrompi.

–Senhorita Ayuzawa por favor... -disse num tom formal.

–Como desejar senhorita Ayuzawa... - ele começou a teclar no computador bem rápido- ...consegui achar um acento mas na classe mais inferior...

–Tudo bem...eu aceito... -não iria lutar contra- ...o vôo vai sair que horas?

–Daqui a pouco, ainda dá tempo da senhorita comprar a passagem e chegar a tempo no avião. - peguei o dinheiro que estava num saquinho e dei, aquela minha economia vai durar só mais um pouquinho. Ele me deu a passagem.

–Muito obrigada.. -disse com um sorriso sendo gentil-...esse é nosso segredo né?

–Sim senhorita, não contarei a ninguém...pode confiar em mim...mas...antes pode me dar um autógrafo? -sorri para ele e dei uma assinatura num bloquinho que ele havia me passado,o entreguei e pelo que eu vi ficou muito feliz aquele homem- Boa viagem e boa sorte!

–Obrigada! -disse me virando e indo direto ao meu portão de embarque.

Passei pelo portão entregando a passagem para um homem e assim sentando no meu acento que era bem no fundo do lado da janela, do meu lado tinha uma criança e uma mulher que provavelmente seria a mãe dela -ambas japonesas- percebia que a menina estava meio assustada por eu estar usando óculos e touca. Tirei o óculos e só fiquei com a touca, a menina vendo meu rosto abriu um sorriso, talvez me reconhecendo, coloquei um dedo fazendo um sinal de silencio sorrindo e piscando para a menina, ela compreendeu que isso seria um segredo então assentiu com a cabeça dizendo que sim, voltando a sentar direito e com um sorriso na cara.

O avião decolou e eu fiquei um pouco nervosa, a mulher que estava do meu lado com a filha sentiu que eu estava apertando até demais o braço da cadeira e veio me confortar.

–Primeira vez?

–Oi? -disse a olhando tentando entender a pergunta- Sim, nunca tinha voado antes...estou com um pouco de medo...

–Não se preocupe... -aquela mulher disse sorrindo para mim- ...eu não voaria com a minha filha se não fosse seguro também.

–Obrigada pelo conforto hehehe -ainda estava muito nervosa. Percebi que ainda estava sendo olhada por aquela mulher...

–Por acaso você não seria... -a filha dela a puxa pela manga de leve e faz o mesmo sinal de silêncio que eu tinha feito. Parece que aquela mulher entendeu e sorriu.- Se me permite perguntar...está fazendo o que indo para o Japão?

–Estou indo ver os meu pais.. -disse olhando para a janela-... e você? Mora em Londres?

–Não...estava levando a minha filha para visitar o pai que é britânico...somos separados... -continuou com um sorriso no rosto.

–Me perdoe...não sabia ...

–Tudo bem, foi a muito tempo mesmo. -Nessa hora passou uma comissária de bordo oferendo algo, aquela mulher percebeu que eu já fui virando o rosto me escondendo e já foi logo dizendo- Nós não queremos nada obrigada. -sorrindo. A comissária saiu oferendo para outros à nossa frente.

–Obrigada...

–Imagino que você seja bastante conhecida em todo os lugares que você vá né? hihihi

–Infelizmente. hehehehe

–Pode ficar tranquila e dormir um pouco, eu encobrirei você se precisar...

–Ficarei agradecida eternamente. -dei um sorriso meio fraco, parecia que meu corpo estava ficando meio pesado, apesar de ainda estar um pouco nervosa por causa do vôo o sono estava me sucumbindo...me ajeitei num cantinho e dormi já que a viagem iria durar 13 horas mesmo.

[Longas horas depois...]

Abri os olhos lentamente, o clarão da janela estava dificultando um pouco a minha visão mas deu para ver que já estava de dia. Me espreguicei um pouco e me virei para o outro lado, a mulher e a menina estavam dormindo, nem sabia quantas horas havia passado, não queria perguntar para as aeromoças pois eu corria risco de ser descoberta, acabei ficando na minha esperando alguma das duas acordar.
–cof cof cof cof cof...- droga, está começando a dar ataque de tosse em mim de novo e meu corpo está doendo um pouco, acho melhor pegar meu remédio... peguei a minha bolsa que estava no chão e cadê o remédio????!!!! DROGA DROGA DROGA!!!! Não posso ter perdido ele assim do nada, será que eu deixei ele cair antes de eu sair, não é possível... -atchim atchim atchim atchim... -e agora o que eu faço, eu nem lembro o nome do remédio...pensa Mia, pensa... AHHHHHHHH COMO EU SOU IRRESPONSÁVEL!!!!! Tá...respira fundo, é tudo psicológico, eu não estou doente de verdade, não preciso de um mero comprimido para melhorar, eu aguento viver sem o remédio até encontrar meus pais.

–Já acordou senhorita? -a mulher falou comigo coçando o olho.

–S-Sim, perdi o sono... -e parece que perdi outras coisas a mais, merda!- ...você pode me dizer que horas são por favor?

–São umas onze horas da manhã... daqui um hora estaremos chegando...

–Obrigada. -disse sorrindo meio torto e voltei a visualizar a janela, mais uma horinha apenas...só isso.

[Depois de uma hora...]

Finalmente terra firme...finalmente cheguei ao Japão. Depois de descer do avião, peguei minha mochila e já coloquei o óculos para que ninguém percebe-se, me despedi daquela mulher -que me desejou boa sorte para encontrar meus pais- e da filha dela. Fui direto aos pontos de taxi, fui ver quanto eu tinha e me entristeci na hora não dava nem para pagar uma corrida até o endereço da carta.

–Melhor eu achar um hotelzinho e ver se consigo me hospedar, pelo menos para tomar um banho. -que bom que eu tive aulas de línguas e aprendi a falar japonês senão estava literalmente ferrada...mas espera- Eles não vão aceitar dólar britânico aqui... AAAAAHHH que eu faço agora...o jeito é eu perguntar para alguém...

Pov autora:

Mia foi até uns taxistas e perguntou onde ficava o endereço que estava escrito na carta, um deles tinha dito que ficava bem longe que o único jeito seria pegar um ônibus. Ela agradeceu e foi ver onde tinha um ponto, Mia estava completamente perdida, cada um falava uma coisa até que ela decidiu passar num hotel para pelo menos trocar de roupas. Os gerentes daquele hotel foram muito bondosos com ela pois perceberam que ela não era de lá então resolveram ajudá-la.

Deixaram ela entrar num quarto para tomar um banho e trocar de roupa, dessa vez ela colocou uma meia calça preta, um shorts, uma camiseta grande que cobria o shorts com um detalhe no meio, uma blusa de touca um pouco mais leve e os coturnos e claro prendeu o cabelo num coque por ser muito grande e colocou os óculos para não ser identificada. Chegando na recepção, ela mostrou o endereço que estava na carta para um dos gerentes que estava presente.

–Como eu chego nesse endereço?

–Hummmm... é bem longe viu garota, você vai ter que pegar dois ônibus, mas vai ser uma viagenzinha ambos, e depois vai ter que andar um pouco...

–Você pode escrever num papel algumas referências por favor?

–Claro...

Assim que Mia pegou o papelzinho escrito, agradeceu aquele homem e depois saiu do hotel, ela estava bem determinada apesar da gripe dela estar piorando de novo... ela deixou as roupas que estava vestida antes no hotel mesmo, apesar de ter usado uma vez ainda estavam novas. Ela estava muito determinada mas ainda não sabia que o que a aguardava no caminho não eram coisas boas.


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Notas finais do capítulo

Enfim...mais um capítulo...parece q as coisas estão começando a andar em hehehe
1ª roupa é a qual ela está com a touca: http://adammitch.com/blog/wp-content/uploads/2011/02/estilo-avrillavigne-5.jpg
2ª roupa é a do meio: http://1.bp.blogspot.com/-JsODSwJWL2k/T5r7CeBL33I/AAAAAAAACVM/4VI9aVityFA/s1600/3.jpg
Não deixem de comentar e até a próximaaaaa
Bye Bye!



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