A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ola gente bonita,estou de volta e um pouco atrasada eu sei hehehe tive alguns probleminhas entao acabei atrasando mas está aqui mais um fresquinhooo...coloquei uma musiquinha pra ver se dava um drama a mais na carta (ou pelo menos tentar kkkk)
Boa leituraa!!!



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Música: https://www.youtube.com/watch?v=Fw15Vp5zeDc

Querida Mia.
Imagino que você não esteja lendo essa carta como todas as outras que eu venho mandando, mas ainda tenho esperanças que você um dia vá ler ou assim espero, pois imagino que o seu tio esteja de marcação cerrada não deixando que nenhuma carta chegue até você. Bom, vamos ao que importa, espero que você esteja muito bem, se alimentando direito, obedecendo seu tio, por mais que ele tenha arrancado você de mim ainda tem que obedecê-lo não importa como, que sempre se mantenha quentinha para não ficar doente... -nesse momento comecei a rir imaginando a bronca que levaria caso ela descobrisse que eu estava muito gripada—... você não tem noção do quanto eu estou com saudade, é horrível acordar toda manhã e não ter um bom dia da minha filhinha ou de não ouvir uma reclamação sua por causa da escola que aliás espero que esteja estudando viu, os estudos vem sempre em primeiro lugar... SEMPRE! O seu pai também está com muita saudade e ele mandou dizer que te ama demais também.
Tanta coisa pra falar em tão poucas linhas, que sinceramente nem sei mais o que escrever. Depois de anos escrevendo acho que me tornei meio repetitiva em todas as minha cartas mas como eu disse antes, provavelmente nenhum deve ter chegado até você... queria muito ver você crescendo e se tornando a garota linda que você é hoje em dia, mas infelizmente não pude. Não pense que eu desisti de ti viu minha bonequinha... por mais que eu tenha colocado milhões de advogados atrás de você e nenhum ter conseguido nada por causa dessa maldita influência Real eu ainda estou na luta de ter você comigo de volta...de volta para os meu braço e do seu pai. Queria tanto ter pelo menos uma foto sua para saber como você está, provavelmente está a cara do seu pai, quando eu te peguei no colo pela primeira vez não consegui ver direito a cor dos seus olhos mas a cor do cabelo era igualzinho do Takumi, deve ser linda tanto quanto ele.... Bom minha lindinha, preciso parar de escrever agora, tantos documentos na minha mesa que nem sei por onde começar. Só reforçando...eu ainda vou recuperar você viu?! Nunca irei te abandonar, nunquinha mesmo e isso é uma promessa...terão que me matar primeiro pra me fazer desistir de ti.
Eu e seu pai te amamos muito, muito, muito, muito...infinitamente! Beijos!!
Endereço: xxxxx xxxxx xxxxx -casa 26
Ayuzawa Misaki e Usui Takumi .

Depois de ler aquela carta parecia que meu mundo tinha desabado completamente, eu chorava sem parar, não conseguia respirar direito, minhas lágrimas não paravam mais de cair não conseguia ter mais controles sobre elas mas eu também não queria...precisava soltar tudo aquilo que estava guardado a anos. Eles realmente me amavam e não era somente suposições, estava escrito naquela carta... estava escrito pelo menos uma parte do amor que eles sentiam por mim pois a outra parte só seria dado quando estivermos pessoalmente. Eles não desistiram de mim, só não conseguia eu de volta por causa do meu tio, essa influência da realeza era o que estragava a minha vida...era o que me deixava infeliz. A cada lágrima que caía molhava um pouco a carta então à afastei para poder chorar a vontade.
Jenny pegou a carta e leu para si, e quando levantei a cabeça ela também estava chorando junto comigo, não na mesma quantidade que eu mas ela conseguiu imaginar a dor que eu estava sentindo para chorar sem parar igual a mim. Não podia continuar aqui, estava sentindo uma raiva agoniante tomando conta de mim, me sentia enojada daquele homem que eu chamava de tio, não conseguia ficar mais nem um segundo naquele castelo...naquele quarto...tudo me lembrava daquele homem que me raptou e fez a minha vida a pior possível me tratando como mera mercadoria para ser exposta e todos tirando fotos de mim como se fosse um objeto em exposição. Depois de chorar tudo que estava guardado, eu levantei a cabeça, sequei o restos de lágrimas que ainda não saíam de meu rosto e deu um salto da minha cama indo em direção ao meu armário e pegando uns itens que poderia precisar como roupas íntimas, meus documentos, uma toalha, o restante do dinheiro que tinha sobrado... -que não era muito-... em seguida fui para o banheiro e peguei um desodorante, escova e uma pasta de dente e fui enfiando tudo dentro daquela mochila. Aproveitei e peguei uma muda de roupa que minha babá tinha comprado e já fui colocando de qualquer jeito e por último peguei a carta e coloquei dentro do envelope colocando bem no cantinho da mochila para que não amassasse a fechando, já a outra muda eu coloquei dentro do meu armário meio escondida junto com a bolsa e fechei em seguida. Jenny percebeu que eu não iria voltar atrás nem que me amarrassem... e estava preste a sair do quarto quando ela puxa o meu braço perguntando:
—Você vai aonde??!
—Vou ver o meu avô... -disse ainda olhando para frente-...por mais que ele seja cúmplice disso tudo não quero sair sem me despedir dele...
—DESPEDIR???!!!!
—Relaxa... -disse suspirando-...vou me despedir indiretamente dele, não irei por o meu plano a perder...cof cof cof cof...-Sai do quarto deixando a minha babá sozinha lá.
estava com o meu pijama ainda enrolada num roupão com pantufas, já era 20:00 da noite... nem percebi que o tempo tinha passado tão rápido assim. Fui indo em direção aquele corredor imenso que era o mesmo que ficava o meu quarto, ele passava pelas escadas principais...no final dele tinha uma escada que iria direto pra uma das torres do castelo onde ficava meu avô. Subi todas elas e depois passei por um pequeno corredor que no final estava o mordomo pessoal dele que aliás era pai de Cedric, Gilbert Morris, ele era o mordomo da família antigamente, mas parece que tinha treinado o filho para substitui-lo e assim se tornar o novo mordomo da família.
—Com licença, mas eu gostaria muito de ver o duque -disse um pouco tensa, o Gilbert me dava um pouco de arrepios e apesar de seu o meu bisavô ainda tinha que manter esse modo polido que eu tanto odiava com os empregados. Ele adentrou mas logo em seguida voltou.
—Entre senhorita Walker, ele está ansioso pela sua visita. -disse ainda sério, nunca vi aquele homem demonstrar nenhum sorriso. Entrei dentro do quarto meio emburrada por ter me chamado desse sobrenome...eu era uma Ayuzawa e não uma Walker. Desfiz logo a cara quando estava frente a frente com aquele velhinho.
O Duque de Lachester era temido por todos, nunca sorria, tinha sempre aquela cara fechada com o rosto cheio de rugas por não sorrir muito... mas a cada dia envelhecia mais e mais. Com ele eu sabia que não precisava manter a pose de boa menina, apesar dele não gostar muito...
—Então velhinho...atchim... está a cada dia com a cara mais azeda viu, sorrir de vez em quando faz bem para a alma. -dei um sorriso meio rindo.
—E você a cada dia mais mal educada com o seu bisavô, você sabe que eu não gosto quando fala desse jeito. -disse fechando mais a cara.
—E você sabe que eu odeio quando você fica com essa cara de quem chupou limão azedo por engano. -disse imitando a mesma expressão que ele fazia quando estava muito sério. Acho que tinha visto um sorriso bem pequeno no rosto dele, mas bem pequeno mesmo pois em seguida sumiu.
—O que você veio fazer aqui posso saber? -disse ele meio sem paciência.
—A mesma coisa que eu sempre venho tentando a anos...arrancar um sorriso grande e bonito de você que nem algumas vezes que consegui com muitíssimo esforço. -disse já não me contendo e comecei a rir. Aquela expressão séria dele me dava muita vontade de rir. Acho que tinha visto de novo um sorriso sendo formado do rosto dele, mas dessa vez ele não desmanchou, mesmo sendo pequeno ainda era um sorriso- Viu, você fica bem mais fofo sorrindo desse jeito. -me sentei na cama do lado dele e dei um sorriso mais grande e o mais sincero que eu tinha, não conseguia fazer um o sorriso forçado para ele...não conseguia...
—Já teve o que queria...pronto...-desmanchou o sorriso mas me olhando com um olhar preocupado que só eu conseguia diferenciar, pois para todos, os olhares dele era sempre sérios e frios- ... e como está se sentindo...soube que ficou doente.
—Não vai ser uma gripezinha que irá me derrubar, sou muito forte...
—Mas está se cuidando?
—Sim sim...não precisa se preocupar com nada, se preocupe apenas com a sua saúde viu velho babão. -senti um suspiro de derrota vindo dele por causa dos apelidos que sempre dou, sorri mais ainda.
—A minha saúde está perfeita, não precisa se preocupar comigo também.
—Ok, já que o meu vovozinho está bem então irei me retirar. -abaixei e o abracei pela barriga, adorava abraçá-lo, pois era naquele momento que ele quebrava todas as barreiras e retribuía. Senti as mão dele pousando uma nas minhas costas e outra afagando minha cabeça. Depois que ele tirou os braços em volta de mim levantei a cabeça e dei um beijo na testa dele.Na hora que me virei para fechar a porta estando do lado de fora consegui ver um sorriso bem grande no rosto dele meio de relance nas frestas da porta e assim fechei-a.
—Cuide bem do duque viu Morris... -disse me virando para ele ainda sorrindo- ...ele vai precisar muito de você ainda.
—Como a senhora desejar. -disse se curvando.
Me virei e fui indo em direção ao meu quarto pensando no que iria fazer para sair dali sem ser vista.
Chegando no meu quarto, levei um susto que meu coração quase saiu pela boca pois encontro o meu tio sentado na minha cama segurando um porta retrato, ele nem olhou eu chegando e continuou olhando para a foto, então fui me aproximando aos poucos até ficar parada diante dele.
—Você era tão pequenina e tão desastrada quando era mais novinha, parecia que foi ontem quando você caiu daquela árvore perto do lago e ficou segurando as lágrimas o máximo que pode só pra ninguém te ver chorando... -deu um risada bem leve e calma mas um pouco falhada- ...pena que você cresce, logo será uma mulher e terá bastante responsabilidades... -ele levantou o rosto cheio de lágrimas olhando para mim e naquela hora por mais que meu corpo exalasse raiva dele não conseguia virar a cara e agir normalmente, fiquei paralisada diante dele sem reação nenhuma. Aqueles olhos azuis estavam mais claros do que o normal e meu coração ficou bem apertado, meu corpo começou a se mover sozinho e quando vi estava sentada do lado dele o abraçando- ... eu sei que é meio patético chorar por ver uma foto.... mas...
—Patético é cair de uma árvore e não querer chorar pra expressar a dor... -comecei a rir e ele também ainda abraçados.
—Promete que nunca irá me abandonar?? -Ele desfez o abraço, segurou as minhas mãos e ficou olhando no fundo dos meus olhos como se esperasse o meu sim, mas não podia prometer aquilo, pois dentro de um ou dois dias não estaria mais naquele quarto ou naquele castelo. Eu não consegui olhar nos olhos deles, fiquei olhando para nossas mãos ainda pensando numa resposta.
—Uma coisa que o senhor sempre me disse foi para não prometer nada a ninguém e sim apenas agir... -disse ainda olhando para as nossas mãos- ...mas se for para prometer... cof cof cof cof... prometo que você nunca parará de me ver.
—Porque fala desse jeito, parece que iremos nos separar...
—Não sabemos o que o futuro nos reserva tio... -levantei o rosto olhando para os olhos dele que ainda estavam marejados, mas eu ainda não conseguia chorar diante disso- ...é uma caixinha de surpresa... a única coisa que temos que fazer é esperar pelo dia de amanhã. -Ele fez uma cara indecifrável olhando para mim, tentando desvendar algo mas desistiu, ele apenas se levantou e disse...
—Não sabia que você falava tão bem... -disse rindo-...não vá dormir tarde, você ainda está doente... boa noite. -se curvou beijou a minha testa e bagunçou um pouco o meu cabelo. Antes de sair se virou e disse- ...e para de atormentar seu avô, ele vai ter um infarto algum dia desses de tanto que você apronta com ele. -riu e em seguida fechou a porta me deixando sozinha.
Me deitei na cama e fiquei encarando o teto do meu quarto, não irei esperar mais nenhum segundo, essa noite mesmo irei embora... Farei o mesmo esquemas que fiz nas outras noites, só que dessa vez não irei esperar e pra isso a Jenny terá que me ajudar. Sai do quarto e fui até a ponta da escada dizendo para uma das empregadas que estavam varrendo chamarem a Jenny e para que ela fosse até o meu quarto... e assim voltei esperando por ela.
Ouvi três batidas na porta e pedi para que entrasse, quando virei a cabeça vi que era jenny com um rosto meio confuso.
—Me chamou Mia?
—Sim...-disse me sentando na cama com uma expressão bem séria-... quero que você faça um último favor para mim, e esse vai exigir de você...cof cof cof cof...
—Como assim último?! - ela olhou muito espantada para mim...espantada até demais.
—Irei fugir essa noite... -respirei fundo-... e pra isso você vai ter que distrair o guarda, eu vou sair pelo muro dos fundos, irei pular...
—COMO ASSIM SAIR DE MADRUGADA ,ESTÁ LOUCA... -antes que ela continuasse gritando sai correndo e tampei a boca dela pedindo para que se acalmasse. Depois dela respirar fundo e tomar um copo d'água que tinha ali no quarto ela voltou a falar mas dessa vez mais baixo-... sair a noite é muito arriscado, mal sabemos o que se passa de madrugada... - a interrompi.
—Por favor Jenny... atchim atchim... eu te imploro...você precisa me ajudar a sair essa noite, sinto que não terei outra oportunidade... -eu praticamente ajoelhei diante dela e ela realmente se espantou.
—Mia, se alguém entra e vê você assim vão brigar comigo...levanta.. -ela tentou me puxar para me levantar mas eu não o fiz e continuei ajoelhada-...Mia por favoooooor...
—Eu não ligo se alguém ver, eu apenas preciso que você me ajude nada mais que isso... -ela parou e ficou com os olhos fechado durante um bom tempinho, parecia que estava pensando em algo para me fazer mudar de ideia, mas parece que ela percebeu que eu estava irredutível e suspirou bem profundamente .
—Ok... eu te ajudo a sair daqui, mas com uma condição...você vai levar esse remédio e irá tomá-lo viu. Não quero saber se você já está bem ou não, eu não ligo, você irá se cuidar. - ela disse com uma voz de autoridade. eu voei no pescoço dela praticamente a sufocando e ela rindo de mim tentando se separar, pois se alguém entrasse naquele quarto vesse a gente assim ela iria ser demitida - Tá bom...chega Mia senão irá me matar antes que eu te tire daqui de dentro. -disse rindo.
—Desculpa hahahaha ...o plano vai ser o seguinte... - a levei até a janela para que ninguém ousasse ouvir por trás da porta e falei bem baixo mas o bastante para que ela conseguisse ouvir-... eu irei primeiro e ficarei perto do portão atrás das árvores, conta pelo menos uns quinze minutos que é o tempo de eu ter chegado perto do portão, depois desses quinzes minutos você sai correndo da porta da cozinha como se tivesse visto algo nos arbustos do outro lado... tenta distanciar o máximo que puder daquele local enquanto eu pulo o muro. Depois que eu passar do outro lado você fala que achou que era uma pessoa mas provavelmente tenha sido um gato ou algum bichinho que tenha feito barulho... e fim. -disse com um meio sorriso.
—Tá...isso é uma completa loucura, você pode se machucar naquele muro.
—Eu já cai de tantos lugares altos que um muro não vai me afetar hehehe -disse coçando a nuca.
—Mia... -suspirou fundo- ...toma muito cuidado, é sério, você nunca saiu do castelo...a sua vida se resume a tudo isso aqui..
—Eu sei, e é por isso que eu quero deixar essa vida para trás e recuperar a minha verdadeira vida... de ser uma garota normal e não uma duquesa.
Nos abraçamos bem forte, parecia que aquele seria nosso último abraço. Eu senti um forte amor vindo da Jenny, um amor de mãe mesmo... ela amadureceu cuidando de mim e isso seria grata pelo resto da minha vida. Tentei passar todo o amor que eu sentia naquele abraço... e assim ficamos por um tempo até a gente desmanchar com medo que alguém entrasse. Mas aquela foi a nossa despedida. Esperamos algum tempo até que todos fossem dormir e assim o plano entraria em ação.


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Notas finais do capítulo

Pra quem não sabe muito a fisionomia do Duque de Lachester (ou esqueceram kkk) aqui,tentem apenas imaginar ele um pouco mais velho que o normal ta: http://vignette2.wikia.nocookie.net/kaichouwamaidsama/images/d/de/Kaichou-wa-maid-sama-3888885.jpg/revision/latest?cb=20130208105223
E é só isso mesmo,to meio sem inspiração hoje,sorry!
Se gostaram comentem,se não gostaram comentem também kkk me dêem motivos para continuar seu lindos...até a proximaaaaaaaa!



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