A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho para vocês gatitas... Mas antes de começarem a ler vejo que tem muitos leitores que tem vergonha de comentar, não se acanhem podem falar o que afligem nesses coraçõezinhos,eu gosto muito de saber o que vocês estão achando e me anima mais e me dá mais inspirações para conseguir continuar... e já agradecendo para a gatas que comentaram hehehe e mais uma coisinha,me perdoem por essa imagem hehe eu realmente não sabia o que colocar kkkk depois de um desabafo (ou não kkk) Boa leitura!!!!!



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Como ontem, esperei até o ultimo empregado dormir que era por voltas das três da manhã... Dessa vez eu estava um pouco mais quente, estava com o meu pijama de frio, com a minha pantufa e um casaco um pouco mais quente do que da noite anterior. Fiz o mesmo trajeto descendo pelas escada da cozinha e saindo pelas portas do fundo indo em direção ao portão e ficando escorada na mesma árvore até a troca dos seguranças. Estava muito cansada, minha cabeça estava doendo muito e meu corpo doía mais ainda, estava com muita tontura e parecia que iria desmaiar a qualquer hora fora que meu nariz estava completamente entupido e minha garganta mais áspera que uma lixa. E pelo que eu percebi estava fazendo mais frio que ontem pois as roupas não faziam muito efeito contra esse vento forte mas não iria desistir...tinha que me manter acordada de qualquer jeito, se dessa vez eu cochila-se era capaz de não conseguir acordar por um tempo por causa da gripe, me mantive firme e forte.
[ Algumas horas depois... ]
Estava ficando cada vez mais difícil me manter acordada, aquele frio estava me deixando desnorteada até que eu ouço um barulho de porta abrindo e quando vejo o carteiro colocando as cartas na caixa e indo embora e o segurança saindo e se distanciando não demorou muito e eu fui agachada até a caixa de correio pegando um envelope vermelho e voltando atrás da árvore muito rapidamente, não passou nem cinco minutos e o Cedric apareceu em seguida -dessa vez foi por pouco- respirei fundo antes de voltar para o meu quarto, coloquei a carta dentro do casaco e sai correndo não muito rápido pois a gripe estava me afetando mais do que eu imaginava...subi as escada e adentrei fechando a porta em seguida. Encostei minha testa da porta ainda de pé para poder controlar a minha respiração, estava com muita falta de ar e meu corpo não estava respondendo muito bem, estava completamente mole mas ainda conseguia me manter de pé... até que eu ouço um ''Bom Dia'', meu coração parou na mesma hora, não tinha coragem de virar e ver quem estava ali no meu quarto, estava ainda mais ofegante, parecia que o ar não chegava aos meus pulmões. A pessoa que estava ali presente percebeu que eu poderia desmaiar a qualquer momento e veio ao meu encontro colocando a mão no meu ombro e me virando quando vi que era a Jenny meu coração quase pula pela boca.
–Jenny...não faça mais isso por favor..cof cof cof cof... você não tem noção do quanto eu estava nervosa... -estava conseguindo controlar a minha respiração.
–Desculpe Mia ...eu pensei que você tinha me visto na hora que você entrou, mas pela pressa e por estar tão ofegante parece que conseguiu pegar a carta... -ela olhou atentamente para mim e percebeu que eu estava muito pálida e suando muito frio- ... Mia...o q-que está acontecendo, você está tossindo demais e parece que vai desmaiar a qualquer momento...
–Como você adivinhou? -dei um sorriso muito fraco. Estava preste a cair quando ela me pegou pelos braços e me levou até a minha cama tirando o casaco e as pantufas e me cobrindo. Dessa vez estava ainda mais mal do que ontem.
–Mia o que aconteceu com você?! - colocou a mão na minha testa pra medir a minha temperatura e ficou muito surpresa- Você está ardendo em febre... preciso chamar alguém... - puxei o braço dela antes que ela saísse correndo do quarto e apontei para os remédios que estava em cima da minha cômoda. Ela pegou e leu a caixinha trazendo até à mim para que eu tomasse - você está gripada? - perguntou me dando um comprimido e um copo d'água.
–Sim... -disse me sentando colocando o comprimido na boca e tomando um pouco de água engolindo com dificuldade por causa da minha garganta dolorida-... na noite que eu fui vigiar não estava muito agasalhada e acabei pegando muita friagem e com isso veio essa gripe ...cof cof cof cof cof .... e hoje até tentei me agasalhar melhor só que o frio foi muito pior. -disse me deitando.
–Você está louca, colocando a sua saúde em risco por causa de uma carta... - não deixei ela terminar de falar.
–Não é qualquer carta... -disse com uma voz calma mas levemente alterada- ...é a carta dos meus pais... a carta das pessoas que nunca me esqueceram e que eu simplesmente julguei-os em toda minha vida... atchim atchim atchim ... -fui deslizando no travesseiro até estar devidamente deitada- ...você pode pegar a carta que está no meu casaco... cof ...por favor?
Ela foi até o casaco que estava pendurado em cima da cadeira e pegou aquele envelope vermelho e trouxe até mim, o analisei, tinha um selo e do mesmo lado estava o meu endereço... aquela letra era realmente muito bonita. Estava muito ansiosa para abri-la mas ao mesmo tempo não conseguia manter meus olhos abertos, Jenny percebeu o meu cansaço pegou a carta da minha mão e guardou na gaveta da minha cômoda...
–Acho melhor você descansar primeiro, não está nem conseguindo manter os olhos abertos direito ...depois eu mostro as roupas que consegui e te dou o seu passaporte e ai você lê a carta... que tal?
Estava tão cansada e toda dolorida que assenti que sim com a cabeça, realmente não estava aguentando mais. Fui fechando os olhos lentamente tendo a última visão Jenny sorrindo para mim e em seguida tudo ficando escuro.
[ Algumas horas depois...]
Música: https://www.youtube.com/watch?v=NszRQu0tW0g
Acordei num lugar muito bonito, acho que conhecia esse lugar... parecia ser o lago do castelo com o banco debaixo da árvore cheia de flores que estavam caindo sobre ele com o vento batendo ... -era de noite- ... os vaga-lumes fazendo a festa com aquela brisa que até parecia mais com uma dança de tão lindo. Quando me vi, estava vestindo um lindo vestido azul comprido com um corpete cheio de diamantes pequenos e a saia cheia de babados com pedrinha de diamantes em alguns pontos, era o vestido mais lindo que eu tinha visto e um salto branco para acompanhar. Estava com os cabelos loiros soltos até a cintura cheia de cachos e com um coroa que seria de uma duquesa.
Eu estava perto do banco, quando vi duas silhuetas do outro lado do lago estendendo as mão para mim... parecia que estavam me chamando mas estava tão escuro que não conseguia vê-los então fui em direção a eles. Me aproximando cada vez mais percebi que era um homem com os braços envolta de uma mulher, fui apertando o passo quase correndo. -bem desajeitada, pois aquele vestido era enorme apesar que eu sabia andar de salto- A cada passo era um corrida que eu dava, quando consegui chegar frente a frente a esse casal, meu coração não estava se aguentando parecia que ele pularia da minha boca a qualquer momento. Estava muito escuro, não conseguia vê-los ainda... quando de repente o homem se solta daquela mulher e veio vindo em minha direção me estendendo a mão. Estava preste a tocá-lo quando aparece o meu tio me puxando pelo outro braço fazendo eu me afastar daquele casal e daquele cenário que era o meu preferido. Fui puxada muito rápido sendo sucumbida a uma sala toda escura, quando me vi não estava mais com aquele vestido lindo e cabelos longos... eu era uma criança com cabelos curtos, um vestidinho branco até os joelhos e descalça mas ainda estava com a coroa. Comecei a chorar pedindo para que me soltasse, me debati mas a cada puxada que eu dava de braço era um aperto ainda maior no meu pulso. Percebi que o meu tio tinha me soltado debaixo de uma luz muito forte, ali onde eu estava era a única iluminação daquele lugar.
–ALGUÉM ESTÁ AI?!! -gritei, mas a única coisa que se podia ouvir era o eco da minha voz. Agachei no mesmo lugar onde estava e comecei a chorar desesperadamente, odiava a minha fase de criança... era muito chorona, chorava simplesmente por tudo.
–Não vou deixar você ver eles... -virei rapidamente ainda sentada, era o meu tio, mas tinha algo de diferente nele, aqueles olhos azuis que tanto brilhavam estavam obscuros e frios, aquele olhar me arrepiava e me dava muito medo- ... nunca irei permitir que você os veja... NUNCAAA!! -esse grito me fez encolher ainda mais fazendo eco naquela sala e me sentindo ainda mais assustada.
–PORQUE FAZ ISSO COMIGO?! - disse chorando- Eu quero muito vê-los ....por favor -nem percebi que estava sussurrado.
–JÁ DISSE PARA VOCÊ MIA, NUNCA IRÁ VÊ-LOS... NÃO IREI PERMITIR QUE VOCÊ SE AFASTE DE MIM!!!! -ele se levantou e saiu andando. Quando estava preste a segui-lo bati de cara em uma parede de vidro, quando percebi estava dentro de uma redoma e um monte de pessoas passando por mim tirando fotos com se eu fosse um animal enjaulado, batia no vidro e gritava muito alto mas ninguém fazia nada, ninguém me ouvia... apenas tiravam fotos e iam embora em seguida. Me encolhi bem no meio da redoma de vidro e gritei o mais alto que eu pude entre choros.
Acordei com o meu tio me chacoalhando para que eu abrisse os olhos, quando me vi estava no meu quarto sentada na minha cama toda ensopada por causa do suor que caía da minha testa, estava tremendo muito não aguentei e cai no choro abraçando as minhas pernas e colocando minha cabeça entre elas. Senti braços quentes me envolvendo mas não queria saber quem era, não me importava, queria apenas que esse medo passasse.
Depois de chorar sem parar nos braços daquele homem que me raptou, fui me afastando calmamente para que não ficasse muito na cara que eu estava morrendo de raiva dele e me recompondo, meu tio me olhava atentamente a cada movimento que eu fazia...quando percebi a Jenny também estava no quarto com um copo de água na mão e meu remédio na outra. Ela percebeu o meu olhar e foi se aproximando me dando para que eu tomasse. Tomei sem relutância, estava me sentindo muito fraca por ter chorado e ainda mais por estar gripada.
–Minha princesa... está se sentindo melhor? - balancei minha cabeça que sim- Você teve um pesadelo? -novamente assenti que sim- Quer me contar? -dessa vez balancei que não. Não podia dizer que ele foi o vilão do meu pesadelo, na verdade eu queria dizer tudo que estava engasgado mas não podia por o meu plano a perder. Percebi que ele deu um longo suspiro e se levantou dando uma ordem a Jenny.
–A ajude a tomar um banho e depois traga uma sopa bem quente para ela entendeu? -Jenny, com a cabeça baixa balançou assentindo- Ela ainda está com muita febre, deve ser por isso que teve esse pesadelo tão tenebroso que chegou a gritar dormindo. -ele deu um suspiro bem pesado com os olhos fechado massageando a ponte do nariz depois olhou pra mim e deu aquele sorriso que eu sempre amei, mas não me abati por ele, agachou indo até onde eu estava e deu um beijo longo na minha testa dizendo para eu descansar e me distrair um pouco ler algum livro.... em seguida saiu do quarto deixando apenas eu e Jenny.
–Você parece horrível... -disse dando um leve sorriso- ...vai tomar um banho, eu te ajudo a lavar seu cabelo enquanto isso você me conta o que sonhou que tal??
–Ótima ideia... - fiz um sorriso bem cansado, não tinha problemas em ficar nua na frente dela, ela cuidou de mim a minha vida toda e eu adorava quando lavava meu cabelos já que eles eram muito grandes eu tinha uma grande dificuldade.
Fui contando o meu sonho inteiro até os mínimos detalhes e a cada palavra que saía da minha boca ela ficava cada vez mais surpresa. Saí do banho já seca mas de roupão me sentando na cama enquanto a minha babá penteava o meu cabelo.
–Bom... está mais do que claro que você sonhou com os seus pais, só não conseguiu ver a fisionomia deles pois nunca os viu na sua vida...
–Depois desse sonho me deu mais vontade de achá-los, eu realmente necessito ver eles... cof cof cof ... -senti um aperto no meu coração e algumas lágrimas caíram- eu vou atrás...cof cof... atrás deles e vai ser amanhã mesmo. -disse decidida, mas senti que a Jenny parou de pentear o meu cabelo.
–Você não pode sair assim Mia, está muito doente...
–Não se preocupe comigo eu irei ficar bem, levarei o remédio comigo e tudo vai dar certo.
–Não posso deixá-la ir assim... -a interrompi.
–Você não pode como deve... -virei de frente para ela que estava de pé, dei um sorriso colocando as minhas mãos no rosto dela- ... eu só ficarei bem assim que eu me encontrar com eles...você é a única pessoa que pode me ajudar aqui... a única em quem eu confio realmente. - Jenny sabia que eu estava decidida e que não iria desistir daquilo tão facilmente. Ela deu um longo suspiro e ficou com a cabeça baixa e olhos fechados, parecia que estava pensando em algo para tentar me conter, mas nada no mundo faria eu mudar de ideia.
–Ok...você venceu ...mas iremos com calma e planejaremos tudo certinho e você irá tomar seus remédios na hora certa e se agasalhar bem...- dei um enorme sorriso para ela a abraçando- ...e para de me bajular... -disse entre risos- ...eu não gosto nem um pouquinho disso tá.
–Tudo bem...o importante é que você irá me ajudar, por isso que eu te amo!! -percebi que ela sorriu junto comigo.
–Tá...chega... -desfazendo o abraço -... vou ir lá na cozinha pra ver se trago uma sopa pra você jantar, já que ficou o dia todo dormindo deve estar com muita fome... -balancei a cabeça positivamente ainda sorrindo - ... precisa sair daqui pelo menos estando melhor e sem febre. -disse saindo fechando a porta atrás dela me deixando sozinha.
Depois de meia hora -já com um pijama mais quente- apareceu uma empregada trazendo uma bandeja, colocando em cima da cama e saindo logo em seguida. Realmente estava com muita fome, tinha uma sopa que parecia ser de galinha acompanhado por um pãozinho, um suco de laranja e um mousse de maracujá que aliás era o meu doce preferido. Comecei a comer sem delongas, já que não tinha ninguém me vigiando podia comer sem todas aquelas frescuras de como se comportar ou como se sentar e pegar a colher -estava me sentindo a vontade hahaha - vejo que a Jenny entra rapidamente no meu quarto com uma grande sacola e trancando a porta.
–Aqui estão as roupas que você me pediu e o passaporte... -disse colocando em cima do sofá que estava na frente da minha cama- ...aproveitei e comprei uma mochila, pois tenho certeza que não deve ter nenhuma com você -disse rindo.
–Obrigada -acabei rindo junto, mas desfiz um pouco o sorriso- ....assim que eu acabar de comer... irei ler a carta...estou um pouco nervosa...
–Não se preocupe, estarei do seu lado te apoiando para tudo que for precisar - disse com um sorriso calmo me acalmando em seguida.

Assim que eu terminei de comer, Jenny pegou a bandeja e colocou em cima da mesinha que ficava no meu quarto e voltando se sentou na cama enquanto isso eu fui em direção à cômoda onde tinha guardado a carta e a peguei voltando a sentar no mesmo lugar onde eu estava. Abri lentamente retirando o papel que estava guardado lá dentro, respirei fundo e comecei a lê-lo.


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Notas finais do capítulo

E aqui se foi mais um capítulo...não sou muito boa com drama (acho que ja perceberam hehe) mas estou tentando...
E da série.. ''Imagens para clarear a mentes de todas'' (putz kkkk) aqui vai mais umas, e só pra deixar bem claro eu sempre irei postar algumas aqui nas notas pois eu gosto de mostrar como seria algumas cenas ou roupas e etc...
Roupa do sonho de Mia: http://g02.a.alicdn.com/kf/UT8PqiMXhJgXXagOFbXR/202428954/UT8PqiMXhJgXXagOFbXR.jpg
Os vaga-lumes ''dançando'' kkk (foi o mais perto para representar sorry!): http://blog.lojasbeagle.com.br/wp-content/uploads/2013/10/beagle-caverna-vaga-lume-nova-zelandia-2.jpg
A nossa princesinha criança: http://data1.whicdn.com/images/71710938/large.jpg
Bom... é isso kkkk e não esqueçam de comentar, é muito importante para mim...mil beijos e até a proximaaaaaaaaaaa



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