A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 17
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Posso explicar!

Fiquei em internet pois o roteador quebrou, aí foi conectado no computador, mas não sei o que meu pai fez pois ele apagou todo meu histórico de pesquisa e desconectou tudo ~ Mas o que diabos isso tem a ver com você não postar a história? ~, bom eu tinha esquecido da senha da conta e como é da minha amiga, eu não podia mexer e tive que procurar de cabo a rabo esta senha.

Mas, tudo resolvido, e eu finalmente consegui voltar. Senti saudades de vocês ♥ Quero desejar as boas vindas para as novas leitoras que comentaram no capítulo anterior, e claro, das leitoras que comentam desde o primeiro capítulo e não me abandonam, mesmo com minha demora. Muito amor por vocês ♥

Vou avisar que amei escrever este capítulo, mas acho que vocês irão ficar muito putas por causa dele' heuheuheuehue

Boa Leitura...



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O salão da casa dos Schreave foi se esvaziando ao poucos, um dos últimos a saírem foi Shalom com a esposa e as filhas, os viscondes de Bath e outros amigos de Clarckson.

America está exausta. Ela entra no quarto sentindo o corpo um pouco pesado, tanto pelo cansaço, quando por culta do vestido. Ela estica os braço para alcançar os fios que soltam os vestido, mas as mangas são muito apertadas e a impedem de alcança-las.

— Droga! – ela solta.

Maxon entra no quarto enquanto ela está distraída se retorcendo. Ao ver tal esforço e cobre a boca com as mãos tentando se impedir de soltar uma risada, mas dá uma tossida e America para ao ouvir, se assustando ao vê-lo no quarto. Parte da sua roupa de festa está estendida sobre seu braço, vestido apenas com uma camisa branca e sua calça preta. Ele tenta disfarçar limpando a garganta enquanto suas mãos permanecem em sua boca para cobrir seu sorriso.

— Isso não é engraçado! – Meri diz irritada.

Maxon não consegue segurar uma gargalhada e fecha a porta se encostando nele em seguida e inclinando a cabeça para trás, enquanto America o encara enfurecida.

— Isto é engraçado. – diz Maxon ao parar.

Ela respira fundo e o ignora enquanto inutilmente continua tentando soltar o vestido.

— Espera, deixe-me ajudar.

— Ora, não quer rir de mim mais um pouco? – pergunta Meri encarando-o com uma ruga entre as sobrancelhas.

Maxon suspira.

— Meri, eu só quero te ajudar, está bem?

Ele se aproxima novamente enquanto ele suspira, ainda chateada. Maxon puxa os fios do vestido com calma, um por um até seu busto. Ele abre a parte de trás e empurra as mangas do vestido, até tirá-los, fazendo de alguma forma seus braços envolverem America. Ela fica parada e em silêncio, podendo escutar e sentir a respiração tranquila de Maxon em sua nuca. Ele começa a desfazer os nós do espartilho e ao soltá-la América relaxa os ombros e respira fundo, aliviada.

— Melhor? – ele sussurra enquanto tira o espartilho.

— Sim, obrigado. – ela se vira para encará-lo.

Ele está sério e a encara de uma forma terna. America aproxima os dedos dos botões da camisa e começa a soltá-los. Ele apenas a encara enquanto seus rostos estão a menos de dois centímetros de distância. Maxon toca sua cintura devorando-a com os olhos, e quando Meri está a ponto de beijá-lo ele se afasta piscando várias vezes parecendo querer sair de uma hipnose.

— Eu... vou dar uma volta no jardim... enquanto você se troca. – diz colocando suas roupas em uma cadeira e saindo do quarto deixando America sozinha no quarto.

Ao fechar a porta ela se sente extremamente rejeitada, de uma forma humilhante. Ela tira o resto das roupas e limpa o rosto, vestindo sua roupa de dormir e fazendo uma trança em seguida. Ela se senta na cama pensando no que havia acabado de fazer, sentindo-se envergonhada e irritada ao mesmo tempo. Deitou-se abraçando o travesseiro, querendo chutar a si mesma. Ela não poderia ter feito aquilo, ele é o marido claro, mas não por própria escolha. Ele era um estranho, aquilo foi um desejo estúpido.

Eu sou uma estúpida! Blasfemou mentalmente.

Enquanto isso Maxon caminhava pelo jardim com um olhar vago. Ele já havia ajudado várias damas a tirarem vestidos, mas nunca havia sentido o que sentiu enquanto o fazia com Meri. Nervosismo, coração acelerado, tremor e ao mesmo tempo desejo. O que seria aquilo? Não lhe era comum. Geralmente sentia apenas desejo.

— Que diabos está acontecendo comigo? – perguntou a si mesmo enquanto encostava-se em uma árvore do jardim e olhava para o céu.

Suas mãos ainda estavam tremendo e ele os enfiou no bolso e encolhendo-as num punho. Tudo ao seu redor estava escuro e silencioso, a não ser pelo som que os grilos faziam. Maxon estava numa tremenda batalha mental naquela escuridão. Ele sabia qual o seu sentimento, mas ele não podia aceitar. Ficou parado lá fora durante um bom tempo, enquanto respirava pesadamente. Tomou sua decisão, de forma hesitante, mas ele não podia fraquejar e aceitar estar amando.

Caminhou em direção ao estábulo e selou seu cavalo. Não havia nenhum criado vendo-o, então ele saiu e cavalgou até a cidade. Não estava parada como imaginou, pois já era tarde e ainda assim havia bastante movimento, mas ele já estava lá. Enquanto descia de seu cavalo ele novamente estava em uma briga mental. De repente voltar parecia o certo e novamente ele hesitou em fazer isso. Seus dentes estavam cerrados e ele estava com a respiração tensa, mas ele se negou a fraquejar. Respirava fundo enquanto olhava para a porta. De fora ele conseguia sentir o cheiro do cigarro, das bebidas; ouvir a música tocando e as risadas das prostitutas acompanhadas. Ele engoliu em seco ajeitando sua postura e entrou no bordel.

Sentiu como se tivesse 15 anos de novo, que foi a primeira vez que entrou em um, acompanhado de seu pai. Estava com medo e ansioso, pensado em tudo o que poderia dar errado.

Ele sentou-se numa cadeira e pediu um whisky. Tomou um gole enquanto olhava em volta, viu vários dos homens que ele sabia serem casados. Eram todos uns porcos nojentos, e ele igualmente, era um deles. Tomou mais um gole até que uma mulher loira com um vestido sensual vermelho se aproximou com um sorriso provocante.

— Boa noite! – ela se sentou. – O que um homem como o senhor faz aqui sozinho?

— Eu estava aguardando a presença de uma boa companhia. – disse sem encará-la, tomando mais gole.

— Eu sirvo como boa companhia? – ela encostou os cotovelos no balcão, deixando seu seios quase expostos.

— É claro. – disse olhando-a de soslaio, forçando um sorriso convincente.

— Não parece – ela toca seu queixo. –, você não me olha.

Maxon sorri e enfim a encara, dando um sorriso de canto.

— Satisfeita?

— Mais que satisfeita. – ela sorri. – Normalmente meus clientes são velhos e barrigudos.

Maxon ri.

— Qual é o seu nome?

A mulher pareceu muito surpresa com a pergunta. Maxon ficou encarando-a enquanto esperava a resposta, vendo que ele não ia desistir de saber, ela suspirou e disse:

— Constance. E o seu?

— Sou conhecido como o futuro e ducado duque de Illéa, filho do rico Clarckson Schreave e sou casado, mas pode me chamar apenas de Maxon nesta noite. – ele a encarou sério.

Constance sorriu.

— Entendi. – ela pegou em sua mão. – Acho que já podemos subir.

Maxon largou o copo e seguiu a prostituta. A cada degrau que subia ele se esforçava pra mandar America para longe de sua mente. Quando entrou naquele quarto escuro, a mulher começou com seu trabalho.

— Tem algum desejo em especial? – perguntou.

— Tudo. Apenas me satisfaça. Eu vou pagar por tudo. – disse.

A prostituta tirou sua camisa e o empurrou na cama. Enquanto o prazer percorria por suas veias e nervos, Maxon mandou America, seu casamento e todos aqueles sentimentos que o atormentavam para o inferno. Depois de muito tempo sentiu-se vivo, como nunca mais tinha se sentido graças àquele maldito casamento, sentiu como se ele tivesse voltado a ser o que era.

O rapaz solteiro, que gostava de viver a vida, não era casado, nunca tinha se apaixonado por alguma dama e nem tinha que lhe dar com as malditas responsabilidades de ser o herdeiro de seu pai.

Ele era, apenas Maxon.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que me desculpem ~ pela demora e pelo ocorrido do capítulo :v ~ e que comentem. Irei responder todos os comentários do cap anterior quando eu puder! S2

Bjs e até o próximo cap ~ foge de pedradas!!!!! ~



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