A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 13
Capítulo XII


Notas iniciais do capítulo

Minha nossa! :0 DOIS MESES????????/

Miiiiiiiiiiil perdões pela demora. O ultimo semestre foi muito corrido para mim, fui obrigada a largar tudo para me concentrar nos estudos, e felizmente valeu a pena pois eu consegui passar de ano, sem problemas, o que me deixou muito feliz.

Mas isso não importa. Já estava morrendo de saudades de escrever para vocês, mt mesmo, olha só que cap enorme! hueheuhue... Mas quer saber? A séries quase não me deixam continuar! Estou lotada pra por em dia todas que quase não termino este capítulo hoje, mas vou me esforçar pra não sumir tanto tempo.

Quero agradecer às lindas que comentaram o ultimo capítulo, e pedir. Não! IMPLORAR para que as sumidas voltem, pois senti falta de tantas leitoras. E também que as fantasminhas apareçam, sério, quero muito saber suas opiniões sobre minha fic. Acho que posso colaborar com vocês, certo?

Ah, e sejam muuuuuuuuuuuito bem vindas as novas leitoras. Recebo-as com todo o carinho.

Qualquer erro de ortografia me orientem, minha revisão foi um porre, pq eu não podia demorar mais, mas espero que gostem!

Agr chega de enrolação,
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613207/chapter/13

O canto frequente dos pássaros acordou America.

Ao se virar à procura de Maxon, ela viu que ele não estava mais deitado ao seu lado. Ela se sentou, esfregando os olhos e dando um bocejo, ainda sentindo moleza por conta do sono. Levantou-se logo em seguida e pediu às criadas para prepararem seu banho.

Ao colocar o vestido, ela ouviu o barulho de um baque no chão e um gemido de reclamação. Caminhou até a janela e viu Maxon jogado no chão de uma área cercada, com um cavalo negro correndo do lado contrário de forma descontrolada.

America automaticamente se pôs a correr, e não demorou um minuto até que ela estivesse fora da casa correndo em direção à Maxon.

– Maxon! Ai meu Deus, Maxon! – ela gritou, segurando a cabeça de Maxon e ajudando-o a se levantar.

– Meri? – ele olhou para o rosto dela um pouco atordoado.

– Está louco? O que te deu na cabeça para fazer isso?

– Ei, calma. – ele olhou para ela um pouco surpreso. – Não se preocupe, estou bem.

Ele ficou de pé sozinho, e deu um sorriso ao voltar a encara-la. Olhando para ele, ela notou uma grande diferença em sua aparência, de uma forma que ela não estava acostumada a ver. Maxon estava com os cabelos um pouco bagunçados, uma camisa branca com alguns botões soltos e as mangas enroladas até os cotovelos, e claro, completamente sujo de terra. Ele estava comum. E ela não podia negar que o achava bonito sem todas aquelas roupas engomadas.

Suas bochechas coraram com o pensamento, e ela abaixou a cabeça para disfarçar.

– Gostei disso. – Maxon disse de repente sorrindo de lado e apoiando uma de suas mãos no quadril e a outra tirando o excesso de terra dos cabelos.

– Gostou de que? – America franziu as sobrancelhas encarando Maxon.

– Você fica uma gracinha quando está preocupada comigo.

America arregalou os olhos, e lhe dirigiu um olhar ofendido.

– Não seja estúpido! Eu só... só... me assustei ao ver você caído no chão. Esse cavalo parece perigoso. – ela disse de forma dura.

Maxon não conseguiu se segurar e soltou uma gargalhada.

– Meri, você não precisa se preocupar comigo. Esta não é a primeira vez que o Storm me derruba. – ele ergueu uma sobrancelha.

– Storm?

– Ah sim, é o nome do cavalo. Bem agitado não é? – ele encarou o cavalo negro parado do outro lado da área cercada. – Ele é um cavalo selvagem. Tenho ele a muitos anos, e nunca consegui domá-lo. Ele é um desafio. – Maxon se virou para encarar Meri e deu um sorriso. – Um desafio igual a você.

America soltou um som de frustração.

– O que? Ora... e você é inconveniente! – ela disse cerrando os dentes e virou de costas começando a andar para fora da área cercada.

– Meri! – Maxon a chamou, mas ela o ignorou, e entrou na casa pisando duro.

Odiava o fato de Maxon falar com ela daquela forma. Sentia vontade de lhe tacar a mão no rosto, mas ela não iria fazer isso, seria vulgar de mais, além de que apesar da casa de Maxon ser bastante afastada do pequeno vilarejo e do resto das casas dos senhores da alta sociedade, alguém de fora ou até um dos empregados da casa poderiam ver os dois brigando. E o que America menos queria era estar na boca do povo.

Imagine o assunto escandaloso, dos recém casados já estarem brigando, sendo falado por todo lugar. Não, ela não podia permitir. Respirou fundo e subiu o primeiro degrau, mas seu copo congelou e ela olhou para o corredor ao lado da escada que dava na sala de música, e desejou tocar mais uma vez uma melodia no piano.

Ficou parada por um instante e balançou a cabeça. Não iria fazer isso. Sentiu o estômago roncar e decidiu ir até a sala de jantar para comer, era basicamente sua única e melhor escolha. Ao entrar na sala de jantar viu o pai de Maxon sentado à mesa. Ela engoliu em seco e caminhou até uma cadeira que ficava o mais distante possível de Clarkson, mas não tão distante para que não ficasse tão na cara que ela não simpatizava com ele.

– Bom dia. – ela disse em tom natural, se sentando à mesa.

– Bom dia! – Clarkson respondeu encarando America e dando um sorriso sarcástico, o que a incomodou.

Ela não podia deixar obvio que não simpatizava com Clarkson, mas ele, sem dúvidas não fazia um mínimo esforço. A olhava de cima a baixo sempre que se encontravam e a forma que ele se pronunciava com ela, dava a entender que ele realmente não a queria dentro daquela casa.

Tomaram café em silêncio, e Clarkson ao terminar saiu da sala de jantar sem pronunciar palavra alguma, o que no fundo incomodou America. Não que ela quisesse que ele fosse cheio de amores com ela, mas que ele ao menos se esforçasse para não fazer esta relação deles ser tão complicada. America só queria viver em paz, e não atormentada.

Terminou seu café e saiu da sala de jantar em silêncio, já que da mesma forma, não havia mais ninguém na mesa.

+++++

Durante o resto da tarde America passou o dia dentro do quarto, olhando para o horizonte através das montanhas das terras de Maxon, lembrando do dia em que foram passear e ele lhe contou coisas que ela nunca imaginou que ele diria, ou simplesmente lendo um livro. Por um momento até achou que estava – completamente – louca, pois sentia falta de sua bisavó e dos primos. Pelo menos algo ela tinha para fazer.

Maxon entrou no quarto de repente, assustando America.

– Desculpe. – ele disse fechando a porta. Já não estava mais com aquela aparência que tinha cedo. Estava novamente com aquelas roupas engomadas. – Vai ficar o dia todo neste quarto?

America ficou encarando-o por alguns segundos, e deu de ombros, se distanciando da janela e se sentando em uma poltrona de couro em um canto do quarto.

– Não tenho outra escolha. – ela brincou com os polegares no colo. – Não conheço ninguém e não tenho nada para fazer a não ser ficar no quarto ou ler um livro.

Maxon suspirou e acenou com a cabeça, num olhar vago. Ele sabia que Meri não estava reclamando de nada, mas era perceptível que ela se sentia sozinha. Ele não tinha uma irmã ou outra companhia feminina naquela casa enorme para ela. Pensou que talvez a ideia do seu pai fazer uma festa para apresenta-la à sociedade não tenha sido uma má ideia.

– Meri – Maxon disse caminhando até a cama e se sentando na ponta, ficando de frente para ela. –, esses dias meu pai andou conversando comigo, e ele disse que... bem, teremos uma festa para lhe apresentar as pessoas e anunciar que estamos casados.

– O que? – America arregalou os olhos, ficando de pé. – Mas eu não...

– Calma, não se preocupe. – Maxon segurou em suas mãos e puxando de volta para se sentar. – Ele teve essa ideia porque as pessoas estão comentando sobre nós, pois eu nunca comentei nada sobre você e... de repente eu lhe trouxe para casa. É necessário que anunciemos que somos casados.

America ficou com um olhar vago. Ela fez de tudo para evitar uma fofoca e para sua infelicidade provocou uma, apenas por causa de sua presença.

– Além disso – Maxon voltou a segurar sua mão. – Esta festa pode ser boa para você conhecer outras pessoas. Você fica muito sozinha aqui.

Ela o encarou mordendo o lábio inferior. Deu de ombros e suspirou. Tinha que admitir que ele tinha razão, mas ela não queria dar este trabalho e causar tantos problemas.

– Eu não queria incomodar desta forma. – ela sussurrou. No fundo ela sabia que Maxon não queria festas.

– Ah não, não. – Maxon ficou de pé, balançando a cabeça e dando um sorriso. – Não é incômodo nem um. Vai ser um prazer anunciar a todos que você é minha esposa. – ele disse sorrindo torto e olhando-a nos olhos.

Ela desviou o olhar sentindo as bochechas ficando quentes. Ela soltou sua mão das de Maxon, que por um momento havia esquecido que ainda estavam juntas e limpou a garganta também ficando de pé.

– Está bem. – ela acenou coma cabeça voltando a olhar para Maxon, mas perdeu o fôlego ao levantar a cabeça, pois Maxon estava a centímetro dela, um simples passo poderia celar os lábios de ambos.

Maxon dirigiu sua mão até a cintura de America e ficou encarando-a nos olhos. O desejo de tê-la crescia dentro dele de uma forma incomum e descontrolada. Já fazia tempo suficiente que estavam casados, e até aquele momento, nada havia acontecido entre eles, e isto já o estava deixando sufocado. Ele não havia se casado à toa. Precisava ter America em seus braços o quanto antes, ou iria enlouquecer.

A proximidade os estavam deixando sem fôlego, e aumentando suas respirações. America engoliu em seco e abaixou a cabeça se afastando de Maxon.

– Por favor, não complique as coisas. – ela balançou a cabeça de costas para Maxon.

– Em que eu complico Meri? – Maxon sussurrou por trás dela, com suas mãos pousadas em seus ombros e descendo lentamente até suas mãos, beijando seu pescoço. Apenas o fato dele chamá-la pelo apelido e tocá-la daquela forma, fazia todos os pêlos de seu corpo ficarem arrepiados. – Somos casados, não existe mal algum nisso.

– Mas você sabe que não tem possibilidades. – America respondeu ofegante, sentindo seu corpo eletrizar com cada toque de Maxon. Isto o estava deixado atordoada. Não tinha a possiblidade de ama-lo. Ela não era mulher que amava, e por mais que odiasse admitir, Maxon não era homem de uma só. – Por favor! – ela disse se afastando de Maxon novamente. Suas bochechas estavam ardendo como brasa, enquanto ela tentava recuperar o fôlego.

Maxon suspirou se perdendo em seus pensamentos. Não poderia estar se apaixonando por America Singer. Ela era sua esposa, mas isto era uma coisa completamente fora de seu mundo e de seus planos. Piscou algumas vezes até se afastar de vez de seus pensamentos, e acenou com a cabeça, se dirigindo até a porta.

– Vai sair? – a pergunta escapou dos lábios de America.

– Ahn, vou. – Maxon respondeu a olhando pelo canto do olho. – Vou visitar meu tio.

America permaneceu parada encarando Maxon, e acenou com a cabeça. Ele deu mais um passo, em seguida parou. Ela iria fica sozinha novamente. Por que não leva-la?

– Você quer vir comigo? – Maxon perguntou se virando para ela.

Os olhos de America se iluminaram sem querer, e ela abriu um sorriso acenando com a cabeça.

– Ótimo. – ele respondeu acenando com a cabeça e permanecendo sério.

+++++

Ao chegarem na casa do tio, Maxon se surpreendeu ao encontrar o tio no salão da casa, sentado junto com Sarah, a srt. Taylor, Valerie e Celeste, que fica de pé e abre um grande sorriso ao ver Maxon entrando na casa, mas disfarça um engasgo ao ver America acompanhando-o.

– Ah meu caro sobrinho, que surpresa boa! – o homem se levantou apoiando-se na sua bengala, andando até Maxon.

– Tio, já de pé aqui? Deveria estar de repouso.

– Ah não, não, não! – ele balançou a cabeça e franzindo as sobrancelhas o interrompendo. – Já te disse que sinto que pioro deitado naquela cama sem fazer nada. De pé me sinto mais disposto. – ele bateu no próprio peito exibindo um pequeno sorriso.

Maxon riu acompanhando o tio, até que Celeste se aproximou, desfilando com seu vestido extremamente luxuoso, como se ela fosse para um baile ou uma recepção importante, mas claro, o vestido era apenas para ser usado dentro da mansão.

– Senti falta das suas visitas Maxon! – Celeste abriu um sorriso exibindo seus dentes incrivelmente brancos e bem alinhados. – E vejo que trouxe companhia. – o sorriso de Celeste ficou amarelo, ao encarar America.

– Oh, não notei sua presença senhora Schreave. – o tio se aproximou de America para cumprimenta-la. – Fico feliz pela agradável surpresa.

O homem exibiu um sorriso amável, causando um estranho conforto em America.

– Igualmente senhor. – ela respondeu docemente.

– Sentem-se, vou pedir para a Clementina servir um chá. – disse o tio se dirigindo até sua poltrona. Por mais que teimasse dizendo que estava bem, ele cansava rápido quando ficava muito tempo de pé.

– Não se incomode tio. – Maxon o interrompeu. – Não vamos ficar muito tempo, só vim lhe fazer esta visita, pois... – ele parou de falar. Para ser sincero ainda estava ecoando em sua mente a conversa que teve com o tio na última visita, mas ele não iria admitir isso. – bem, fiquei preocupado. – Maxon disfarçou.

– Bobagem! – o tio disse, o ignorando e tocando o pequeno sino, para chamar a criada.

.

Quando anunciaram o jantar, Maxon ficou de pé junto com America.

– Bom, então nós já vamos. – disse ele.

– Não Maxon! – Celeste se aproximou, fazendo uma cara manhosa. – Fique para o jantar.

– Ah. – Maxon sorriu sem graça. – Não posso.

– Pode sim. – Celeste insistiu. – Convença ele papai.

Ela encarou o homem sentado na poltrona, ainda com sua cara de manha enquanto ele sorria.

– Com toda certeza. Seria um prazer tê-los no jantar. – o tio alargou seu sorriso encarando Maxon e America.

Celeste, virou de costas caminhando para perto do pai, incomodada com a presença de America. Odiava a ideia de que essa estranha estava casada com Maxon. Era ela que deveria ser chamada de senhora Schreave. Mas bastou aparecer aquela garota para roubar seu lugar.

– Ah, é claro. – Celeste disfarçou sua raiva forçando um sorriso. – Você também está convidada America.

America sorriu sem graça e entrelaçou os dedos, no fundo se sentindo incomodada por estarem falando seu nome de forma tão casual. Mas a culpa não eram deles se ela detestava seu nome.

– Bom, Maxon que decide. – ela respondeu educadamente com um pequeno sorriso no rosto.

Maxon encarou a esposa ao seu lado. E olhou para Celeste e Valerie. No ponto de vista dele, elas estavam sendo bastante amáveis com Meri, e esta seria uma chance para ela fazer amizades.

– Fique Maxon, eu insisto que vocês jantem conosco, já que mal tocaram no chá que eu pedi. – o tio ergueu as sobrancelhas e Maxon sorriu.

– Está bem, ficaremos para o jantar.

– Ótimo. – o tio ficou de pé. – Então vamos logo.

Todos que estavam no salão se dirigiram até a sala de jantar. Maxon sentou-se ao lado do tio, que ficava na cabeceira da mesa, e America ficou ao lado do marido, o que fez Celeste enlouquecer de ódio – por dentro –, sendo obrigada a se sentar do outro lado da mesa, de frente para America, já que para sua infelicidade sua mãe tinha que ficar ao lado do marido. A srt. Taylor ficou do lado de America e de frente para Valerie, do outro lado da mesa.

O jantar foi servido, enquanto o tio conversava com Maxon de forma animada, e os outros ficavam em silêncio. Era bastante perceptível o quanto o tio ficava feliz ao receber Maxon. Depois de um tempo falando sobre terras, negócios e outros assuntos convencionais para homens, o tio decidiu mudar de assunto.

– Pois bem, ainda não me falou direito como conheceu sua adorável esposa Maxon. – ele sorriu, e o assunto fez até Celeste parar de comer. Na verdade, fez todos na mesa prestarem atenção na conversa, fazendo America ficar corada e querer se esconder debaixo da mesa.

– Bom... – Maxon sorriu para disfarçar e encarou Meri, que igualmente o encarou.

A história do casamento deles era um tanto ridícula. Não poderiam dizer que se casaram porque a bisavó maluca de America foi a culpada.

– Nos conhecemos em Belfast. – America se pronunciou. – Ele estava viajando, e nos encontramos por acaso em uma recepção na casa do sr. Cloud, um homem bastante importante da minha cidade, que fez a recepção para o Maxon quando soube de sua chegada.

– Isso! – Maxon sorriu encarando o tio e em seguida voltou seu olhar para Meri. – Nos apaixonamos no primeiro momento. Claro, um pouco louco, mas... eu não poderia esperar muito para me casar com ela. Me senti diferente, pois Meri é muito especial – Maxon sorriu para ela. – Eu nunca havia sentido nada igual, eu pude notar isto depois de noites acordado pensando nela.

Ao prestar atenção, ela percebeu que Maxon estava sorrindo, não por estar feliz ou agradecido, e sim porque queria gargalhar, pela situação. Ela igualmente sorriu sentindo o mesmo e encarou seu jantar para tentar se controlar. Se os dois rissem se entregariam e a sua “linda história de amor” ficaria bem óbvia que era só invenção.

Enquanto isso, Celeste encarava America com fogo saindo pelos olhos, mas disfarçou, quando sua mãe a cutucou. Ele não podia perder o controle.

– Isto é maravilhoso Maxon. – o tio sorriu. – Mas estou curioso para conhece-la senhora Schreave, o que gosta de fazer?

A pergunta do homem pegou America de surpresa e ela largou os talheres, se sentindo sem graça.

– B-bom, tipo o que? – ela perguntou sentindo as bochechas corarem.

– Ah não sei. Algum talento em especial? Minha filha Celeste é uma incrível cantora, e descobri a poucos dias que Valerie faz poemas maravilhosos. – ele encarou as filhas.

– N-não faço nada em especial. – America sorriu sem jeito.

Sarah encarou o marido de forma reprovadora.

– Querido, por favor, olhe os modos! – ela o repreendeu.

Na verdade Sarah, tinha antipatia pela jovem. Não gostava de America pelo fato dela ter roubado o pretendente de sua filha.

– Não vejo nem um mal. – ele se defendeu e voltou a encarar a senhora Schreave.

– Não seja modesta Meri. – Maxon interrompeu encarando com as sobrancelhas um pouco franzidas e um sorriso confuso. – Ela toca piano tio, e muito bem. Eu já vi. – Maxon sorri ao se lembrar da cena de Meri na frente do piano tocando aquela linda melodia.

– É verdade? – o tio encarou America com interesse. – Oh, como sinto saudades de tocar. – ele diz sorrindo de forma sonhadora. – Mas do jeito que estou, não consigo tocar. Por algum motivo minhas mãos me incomodam quando faço algo como tocar instrumentos. – ele massageia as mãos um pouco cabisbaixo. – Seria um prazer ouvi-la tocar senhora Schreave.

– Ah. – ela abre a boca tentando falar algo. – Seria um prazer, mas em outra ocasião senhor. – ela responde sorrindo e o homem retribui.

Após o jantar, Maxon se despede e agradece a recepção. Antes de ir o tio diz:

– Irei esperar sua visita para ouvi-la tocar senhora Schreave. – ele sorriu.

– Irei cumprir minha promessa em vir outro dia. – disse ela antes de entrar na carruagem.

Maxon se despediu novamente do tio, e Celeste aproveitou para dar um abraço em Maxon. Quando partiram, Celeste ficou olhando para a carruagem se afastando. America roubou seu lugar, mas ela não iria entregar os pontos desta forma. Estava disposta a fazer Maxon ser seu marido, e faria com que fosse ela, a chamada Senhora Schreave, a esposa do futuro duque Maxon Schreave, e ninguém, nem aquele casamento a impediria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, nem sei muito o que falar, mas eu realmente espero que vocês gostem. Irei começar a responder seus comentários com muito carinho e novamente, me perdoem pela demora.

Peço que colaborem comigo e comentem. Sério, é muito importante pra mim saber o que acham e se a história está indo bem etc. Apareçam fantasmas, vocês serão muito bem vindas! Se quiserem recomendem, eu tbm aceito! heuheuehue :3

Beijos e até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Bastarda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.