A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Creio que Naadah irá amar esse capitulo...Então boa leitura a todos



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Pégasus e eu voamos a noite inteira seguindo o caminhão para o zoológico, o céus estava agitado, a cada dia que passava Zeus erguia e expandia mais sua tempestade, uma tempestade sem raios. Em certo ponto em Las Vegas eles pararam, foi tudo rápido e confuso, os caminhoneiros abriram as portas e um leão, uma zebra e um antílope soltaram para fora surpreendendo os homens. Logo Percy e Annabeth saíram correndo seguidos por Grover em seus tênis mágicos.

Segui-os até que chegassem as ruas mais movimentadas, onde pude segui-los caminhando enquanto Pégasus ia embora descansar.

Passamos por varias ruas, eles estavam exaustos, pareciam crianças perdidas, não ia demorar muito para que alguém os para-se, Percy estava sendo considerado “procurado” e isso me preocupava. Caminhando sem rumo ele acabou acabaram encontrando o Hotel e Cassino Lótus. Na entrada os três foram recebidos por um porteiro comum, o lugar era bonito demais para estar em um beco sem saída, o cheiro de flor de Lótus exalava do seu interior, dentro estava lotado eu podia ver de longe, mas ninguém saia, porque ninguém saia?

Algumas garçonetes foram até os três, cheias de paparicos e os levaram.

Lótus.

Comedores de Lótus.

De novo não!

Corri para puxá-los para fora, mas alguma coisa me segurou dois garotos, com pouco mais que minha idade e um Quimera estavam a minha volta, um deles me puxou para baixo fazendo com que eu batesse as costas no chão e perdesse o ar. O outro tentou chutar minhas costelas, mas eu girei para o lado, ele golpeou novamente dessa vez com a espada acertando meu braço, a dor não me incomodou, estou acostumada a isso não foi quase nada. Levantei rapidamente já empunhando minha espada, mas senti algo em minhas costas, essa dor sim incomodou, como uma agulha gigante perfurando minha carne. Virei devagar, o Quimera, qual meu problema com esses monstros, tento convocar água de qualquer lugar, enquanto me afasto dos três. Meu sangue parece borbulhar e estou perdendo as forças mais rápido que da ultima vez.

Um brilho forte surge atrás de mim, porem não consigo virar para ver o que é só sei que os garotos na minha frente escondem os olhos rapidamente e o monstro tenta fugir, mas acaba pulverizado, estou desmaiando, sinto isso, estou apagando quando água me atinge junto com duas mãos fortes e tudo fica escuro.

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Quando acordei estava escuro, eu estava em uma cama com lençóis de seda dourados, a cama era grande e estava mais quente do lado que eu não estava, era de se imaginar que por não haver ninguém ali estaria mais gelada. Só depois percebi que eu suava, meu cabelo estava úmido, a dor do veneno era leve, quase não a sentia. Tentei levantar-me, mas a dor se intensificou. Fiquei ali no escuro sozinha até cair novamente no sono.

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P.O.V Apolo

Não acredito que estou fazendo isso, mas o que mais eu poderia fazer todos os deuses viram a pegadinha de Hefestos, graças aos deuses fui o único a perceber uma presença a mais, essas pegadinhas são tão frequentes que o pessoal não se importa mais.

Marina se remexe na cama descobrindo-se mais uma vez... Levanto para cobri-la novamente, como é linda!

Meu pai o pai dela vai me matar, ele tem vários motivos para isso, quais: 1º tirei a roupa de sua preferia, 2º Sumi com sua preferida, 3º Estou aqui salivando por ela.

Deuses já vejo meu caminho para o tártaro.

A porta se abre rapidamente e Afrodite entra cheia de sacolas.

– Comprou a cidade inteira Afrodite?

– Só algumas coisinhas super necessárias para qualquer mulher, muito mais necessárias para uma que acordará em breve de um coma com o amor de sua vida ao seu lado.

– Não repita isso em voz alta, tia, ou você em breve terá um sobrinho a menos.

Ela sorri larga as coisas e desaparece.

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Eu estava correndo de algum monstro, estava em um deserto e não conseguia convocar as águas, minhas conchas haviam acabado não sobrará sequer água de uma garrafa. O Mar não me atenderia, mas eu ainda tinha as trevas. Mais a frente e sutil sombra de um cacto era minha salvação, odiava fazer isso, mas era necessário, corri mais afastando-me do monstro e mergulhei nas sombras.

Abri meus olhos assustada pulando da cama. Olhei em volta e já era dia. Não acredito que dormi um dia inteiro, eu os perdi de vista, e se eles estão presos? Não importa agora, alguém me trouxe até aqui e preciso saber quem é.

Obviamente isso é um quarto de hotel, um grande quarto de hotel, talvez eu tenha sido arrastada para o Lótus também isso me preocuparia. Agora percebo que estou sem roupa só de roupa intima, um barulho vem de uma das portas e eu me encolho cobrindo meu corpo.

– Que bom você finalmente acordou...

Deuses. Minha boca está em um O perfeito. Estou morta pensei. Quem me salvou foi Apolo!

– Está se sentindo melhor? Ainda deve estar dolorida, nada que um banho quente não vá melhorar.

– Eu... Ah.

Ele me olha erguendo a sobrancelha.

– Não consigo formular uma frase direito. – sacudo a cabeça – Desculpe-me. Você me salvou.

– Você me deixou encharcado, quando estávamos quase saindo toda a água das caixas por perto irrompeu naquele beco.

– Eu... Me desculpa... – tento falar, mas ele me corta.

– Você no fim das contas não precisaria ser salva, não daqueles semideuses... Não esquenta, foi divertido pequena.

Ele ainda me chama de pequena, ok, então não estou tão ferrada assim.

– O que exatamente aconteceu? Porque foi até mim?

– Porque, pequena, vi seu truque para salvar seu irmão na teve... Sua sorte é que Zeus não viu, mas seu pai e Atena estavam comigo no olimpo, não sei se ele percebeu que eu vi, mas tenho certeza que Atena só fingiu não ligar. – ele parece meio bravo.

– Então você já sabe...

– A questão é... Há quanto tempo você sabe?

– Desde pequena... Um pouco depois da primeira vez que nos vimos, na praia, não quando nos conhecemos. Eu tinha oito anos.

– Porque nunca me contou?

– Você me incentivou a ler e eu sabia que corria perigo, que não era bem vinda. Papai não me assumiu para me proteger, nunca veio até mim, só agora que Percy chegou, ele não me assumiu porque tenho dezesseis, a idade da profecia, mas ele está seguro de que não sou eu, que a profecia não é sobre mim, ele foi até mim para que eu me aproximasse e cuidasse do meu irmão.

– De fato, mas de certa forma você sabia a vontade dele. – diz em tom acusatório.

– Bom meu pai tem muitos servos da natureza, nereidas andam a minha volta o tempo inteiro. Você vai me levar para Zeus agora que acordei? – pergunto encolhida.

– Não. – ele quase grita. – Não, Zeus te pulverizar sem pensar, sem contar que isso só aumentará os motivos da guerra, não foi certo Poseidon te esconder bem debaixo de nossos olhos, Zeus a consideraria espiã de Poseidon, diria que você e Percy teriam trabalhado junto para roubar o raio-mestre... Meus deuses imagino a confusão que seria e por mais divertido que seja assistir as brigas, essa em questão, não seria nada bom.

– Então você veio até mim me salvar, só isso.

– Vim porque não poderia deixar que outro fizesse isso. Não gosto de pensar em você correndo riscos como tem corrido. Não deveria sair do acampamento.

– Fala como Quiron...

– Quiron foi irresponsável de perde-lá de vista depois de brigarem. – fala com raiva.

– O que? – fico consufa. Como ele sabe da briga? - Como soube...

– Sou um Deus, pequena...

– Existem vários deuses e a maioria nem sabe que eu existo como sabe que briguei com ele e sobre não sair do acampamento, nunca reclamei disso com você quando me visitava. – Questiono alterando o tom de voz, esquecendo-me que estou desafiando um deus.

– Porque eu ordenei que não lhe fossem dadas missões!

Esses anos todos e ele foi a culpa de eu nunca ter conhecido um mundo fora do acampamento, todas as história que me contou e os presentes vindos do mundo humano atiçando minha curiosidade. Por que ele fez isso?

– Por que?

– Já disse, você não deve correr riscos, não quero que se machuque.

– Acho que provei que sei cuidar de mim!

– Até dois semideuses te derrubarem, acho que não se cuida tão bem assim.

Argh!

– Apolo, obrigado por tudo, mas tenho que voltar para minha missão...

– Não é sua missão...

– Proteger meu irmão, essa é minha missão, é o que meu pai quer que eu faça.

– Seu irmão não saiu mais do lugar Marina.

– Então o farei acordar! – falo levantando agarrada nos lençóis indo em direção ao banheiro e me trancando.

Droga estou furiosa com um deus, eu o desafiei e o desrespeitei, logo ele que sempre cuidou de mim tanto quando Hades. Olho em volta, de que adianta me trancar aqui, ele pode entrar se quiser e eu não posso sair porque não tenho roupas. Respiro fundo e abro a porta. Ele está encostado na parede ao lado, uma mão na cintura e sobrancelha erguida, obviamente fico sem reação, imaginei que gritaria comigo, para um deus ele é calmo demais, lindo demais, doce demais, cuidadoso demais, céus, porque ele tem que ser tão bonito e me desconcertar desse jeito.

– Se acalmou?

– Sim. – minto.

– Pois bem, pedi a alguém para te trazer roupas e algo para comer.

Ele me entrega a sacola de roupas e aponta para mesa lotada de comida o outro extremo do quarto perto da janela de vidro.

– Acho que vou tomar um banho antes.

– Tudo bem. Não tenha pressa.

– Você vai me esperar?

– Sim, temos muito a conversar ainda pequena.

Ótimo. Voltamos as boas.


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Notas finais do capítulo

Mereço uma recomendação?Gente, editando o ccapitulo percebi que esqueci de por a foto então apresento a vocês Apolo e Marina



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