No quinto dia de viagem, já era noite, os pestinhas tinham feito contato com o acampamento, comprado briga no lava-jato e agora pararam para comer em uma lancheria/bar que só tem motoqueiros fedorentos... Bom pelo menos monstros não irão encontrá-los aqui.

Pégasus me deixa nos fundos do lugar e eu dou a volta alguns minutos depois de eles entrarem. Meu cabelo está preso em um rabo de cavalo e estou usando um boné vermelho que peguei de um menino no Mississipi. Estou usando uma jaqueta de couro preta, uma blusa vermelha de manga curta, uma calça de jens preta e um coturno feminino igualmente preto. Todas a roupas peguei no Mississipi e parece que tive sorte porque se adéquam ao lugar que estou.

Entro encolhida no lugar indo direto ao balcão.

– Você tem dinheiro? – pergunta a garçonete rabugenta.

A olho furiosa, eu sou muito boa, mas pessoas assim dificultam largo vinte pratas no balcão.

– Me traga algo descente para comer! – ralho para ela.

Ela sai fazendo careta enquanto fico ouvindo a conversa de Percy. Mais uma vez ele não me percebeu ali, há um homem com eles, entrou pouco antes de mim.

– ah... Percy ele é... – resmunga Annabeth.

– Tudo bem... – ele interrompe – desde que se lembre mais tarde quem manda priminho!

Priminho? Semideus mais velho ou Deus?

– Você é o pai de Clarisse. – não consigo evitar olhar.

Uau Ares...

– Certo mané. Ouvi que quebrou a lança da minha filha.

– Ela estava pedindo por isso.

– Não importa não me meto na briga dos meus filhos.

Estava com dificuldade para entender a conversa, mas tinha alvo haver com uma proposta. Quando percebi que eles começavam a se exaltar e discutir me retirei de dentro do bar. Tinha que me afastar antes que me percebessem.

Quando levantei e sai todos os quatro me olharam. Senti o peso dos seus olhos em mim.

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Uma missão! Os idiotas conseguiram fazer com que Ares os desse uma missão. Por que diabos ele precisa de Percy? E o que eu faço? Estudo e os sigo com Pégasus. Ares estava namorando. Bom sua namorada é Afrodite. Confere. Afrodite é casada. Confere. Seu marido é o deus Hefesto. Confere. Droga. Droga. Droga. Hefesto trama armadilhas para os dois a anos. Sei disso pelos comentarios e por livros que li. Pelo o que os filhos de Hefesto nos falaram tem até um programa de teve para isso.

O lugar era um parque aquático abandonado, era frio, como Afrodite aceitará vir aqui? Eu não sei.

Não pude deixar de rir ao ver os olhos brilhantes dos três para as roupas limpas e os demais artigos que acharam. Eles caminharam pelo parque parando em frente ao Túnel do Amor. Merda. Xinguei baixo, mas não tão baixo.

Minha senhora, algum problema ali?

– Sim. Desculpa a palavra. Eles estão caindo em uma armadilha.

Armadilha senhora?

– Sim. Uma que era para Afrodite e Ares.

Caso antigo Senhora.

– Horas Pégasus pare de me chamar de Senhora.

Sim senhora.

E eu acho que ele sorri.

Desculpa é o habito. Prefere chefe ou milady?

– Senhora está bom. – sorrio me dando por vencida.

Eles entram no túnel, Grover voando com os tênis de Luke e Annie e Percy no barco. Estava tudo calmo, tranquilo, fácil. Fácil demais. Então Annabeth gritou:

– Espere.

Pégasus se alarmou pondo-se pronto para voar.

– Pégasus, vai! Fique no ar fora de vista mas fique perto.

Ele levanta voo sem cogitar. Não pode ser visto aqui me ajudando, complicaria as coisas. Escorrego por um tobogã que não está em funcionamento e me esgueiro por alguns equipamentos até conseguir ficar o mais próxima possível. Droga gostaria muito de ter um arco aqui e usar testar o que Will vem tentando me ensinar, mas não sou muito boa com miras. Até Kai com oito anos é melhor que eu.

Tudo lá dentro estava em movimento e brilhando, Grover voa de um lado para o outro, Percy e Annabeth tentam correr. Câmeras começaram a voar por todo o lado e uma voz soou alto.

– Ao vivo no Olimpo em um minuto... – e a contagem regressiva começou.

Faltavam apenas alguns segundos. Por favor, como pude demorar, esse lugar tem água por todos os lado, guardei minha espada e me aproximei da entrada, Grover não conseguia abrir o encanamento então comecei a forçar a água para que os canos explodissem. Podia ver Percy fazendo o mesmo que eu enquanto Annie estava em pânico. Claro Aranhas. Filhos de Atena são perseguidos por aranhas.

Três. Dois.

Um e a água rompeu os canos. Haviam câmeras por toda parte a transição começava, dentro do túnel era um caos, realmente Hefestos sabe como tramar uma pegadinha devo admitir, mas uma pegadinha dessas é meio perigosa para quem não é deus.

Tinha que me afastar, mas ao mesmo tempo via que Percy tinha dificuldade de controlar o barco. Então tive que tentar ajudá-lo, mas o barco saiu do meu campo de visão quando eu entrei no de uma câmera. Corri para me esconder rezando para que não tenha dado tempo de me filma. Agora estava nas mãos de Percy.

Corri para o outro lado onde eles estavam. Percy e Annie estavam todo machucados e Grover preso em um painel de fotos as câmeras apontadas para ele.

Percy faz uma reverencia como se saudasse seu publico e diz:

– Acabou o show pessoal. Boa noite a todos!

Não consigo evitar rir. Os três tomam seu caminhos ignorando as câmeras que filmam sua partida e eu fico paralisada. Merda elas não vão desligar?

Pégasus está voando acima de mim, entre tanto, estou em meio a pedras apertadas ele não consegue descer aqui, ele paira e diz: Sentem a presença senhora não irão desligar vou descer rápido cubra o rosto e corra.

Corro e ele se põe a descer, cinco segundos, é o que nosso show demora. Pegasus voa ao meu lado enquanto corro e pulo para ele que levanta voo graciosamente. No momento em que saímos de lá tudo se desliga. Por Hefesto porque tem que ser tão inteligente para construir coisas.