A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 72
Capitulo 63


Notas iniciais do capítulo

Dois capitulos no mesmo dia porque siim e eu to terminando o 64 também e pretendo postar ainda hoje!!! E o que devemos concluir com isso? Que a autora aqui quer comentários e quem sabe até uma recomendaçãozinha né!



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– Marina, temos que chamar atenção do papai... Alguma ideia?

– Na verdade tenho, mas precisamos fazer isso juntos, porque podemos acabar mortos.

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– Vocês tem certeza disso? – perguntou Annabeth.

– Não – respondemos juntos. – Mas é nossa única chance – Percy completou então juntos subimos até.

Estavamos de mãos dadas sentados balançando as pernas do trono do papai, não sabia como Percy se sentia mas eu sentia uma vibração raivosa que tentava tomar conta de mim, era a influência dos deuses. Fiquei me perguntando se era isso que Luke sentia, mas em uma intensidade bem maior, porem meu questionamento não durou muito tempo. Em minha mente uma voz raivosa surgiu...

“QUEM OUSA...”

– Pai, por favor pare.... – Gritei assustando Annabeth e Grover que nos olhavam do chão.

“MARINA”, ele disse firme, “Percy”, ele suavizou “ O que exatamente fazem em meu trono? ”

– Me desculpe pai... – Percy começou – Mas precisava chamar sua atenção.

“ E você aprovou essa ideia Marina? Ou vai me dizer que... Essa ideia foi sua? Mesmo sendo vocês, quando irresponsabilidade, poderiam estar em pó agora mesmo se eu não tivesse... “

– Desculpa pai...

Percy interrompeu minhas desculpas contando tudo a Poseidon, tudo que havia acontecido desde o inicio até o que havia acontecido no submundo.

“ Meus filhos, o que vocês me pedem é impossível, meu palácio...”

– Papai, Cronos fez isso de proposito, sabia o que faria... – Percy tenta novamente.

“ É minha casa Percy!”

– Estamos na sua casa! – Percy falou com raiva.

– Papai, Tyson? Onde ele está?

“Tyson está se saindo bem... Mas Percy, o assunto em questão, o que está me pedindo, meu palácio será destruído. ”

– E o mundo será salvo, o Olimpo estará em segurança! – eu respondi.

“ Sabe o quanto é trabalhoso a reforma do meu palácio..?” Ele fala ainda protelando.

Eu me irrito e pulo do trono desaparecendo em uma sombra e reaparecendo no chão.

– Marina? – Percy pede assustado.

– Não Percy! Desista, assim como Hades ele ignora nosso pedido..! – Digo com lagrimas raivosas – Se os deuses não nos ajudarem então cairemos lutando, eles perecerão nas profundezas do tártaro se culpando pela eternidade pois saberão que seus filhos caíram porque lhe foi negada a ajuda!

– Onde você vai?

– Buscar Nico! Ele está vindo sozinho do submundo, preciso chegar até ele. – Digo virando as costas. Doze passos, foi isso que consegui dar até Poseidon gritar em minha mente.

“MARINA, PARE, AGORA! ”

Olhei para Percy que esfregava a cabeça assim como eu. Poseidon havia gritado muito.

“ Será feito como me pedem...” ele falou por fim “Mas saibam, meus filhos, que se isso não funcionar... Bom é melhor vocês começarem a rezar”

– Já estamos rezando papai, estamos falando com o senhor.

“Bom... Sim... De fato! ”

E então nossa conexão foi quebrada. Percy sorriu para mim e eu retribui o sorriso, mas nosso momento de vitória particular foi quebrado com uma Thália entrando a galopes na sala dos tronos.

– Vocês precisam vir agora, o exercito de Cronos está avançando e ele está liderando.

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– Marina, mantenha-se no céu e ajude onde precisar, vá com Blackjack se precisar...

“Estou aqui senhora...” respondeu Pégasus com seu timming perfeito.

– Não precisa chama-lo Pégasus está aqui. – ele me olhou e então correu em minha direção.

– Toma cuidado mana...

– Você também Percy, eu te amo. Você foi o melhor presente que papai poderia ter dado a mim. – eu falo e ele sorri tocando minha bochecha e então se vai.

Monto em Pégasus logo em seguida...

Os ventos nos deixam passar com facilidade e já consigo ver a batalha, diversos soldados caídos dos dois lados do exercito e Cronos está próximo a Percy. Annabeth o atacou e eu só pude ver ela voar para trás e Percy agarra-la para longe. Uma flecha voou de longe direto para Cronos mas só o distraiu por um segundo. No fim da rua trombetas soaram alto tal qual foi na chegada dos centauros mas dessa vez um exercito de esqueletos, cães infernais e uma biga com três deuses.

Hades havia escolhido lutar.

– A baixo meu amigo... É hora de lutar em terra.

– Nico!

– Oi Mari... – disse ele meio tímido.

– Sabia que você conseguiria.

Ele sorriu e então caminhamos até Percy. Eles falaram entre si e eu caminhei até as caçadoras remanescentes indo direto a Marion.

– Você também tem um dever a cumpre é uma filha dos três grandes. – Ela assentiu sorrindo e olhou para trás de mim, segui seu olhar e vi Cronos gritando provocações a Nico.

– Sua morte... Estaria bom para mim.

– Garoto TOLO!

Corri com Marion em meu encalço me pondo entre Nico e Percy. Nico sacou sua espada, Percy clicou em sua caneta transformando-a também, Marion pos seu arco de lado pegando duas laminas curtas feitas de ferro demoníaco como a lamina de Nico, provavelmente um presente do vovô que ela guardava muito bem e eu cliquei em minha espada fazendo suas laminas surgirem.

– Vamos ver quem é o tolo... – Nico disse quando o chão começou a tremer.

Ao lado de Percy Thália surgiu raivosa com seu escudo em mãos e uma espada.

– Não acharam mesmo que eu ia ficar atirando flechas de longe, não é?

Eu sorri. Os últimos cinco filhos dos três grandes deuses Gregos lado a lado cumprindo o seu destino. Qualquer um de nós podíamos ser o herói da profecia, mas talvez não fosse nenhum de nós. De qualquer forma não esperaríamos sentados vendo nossa família cair, se caíssemos cairíamos lutando. Cronos Urrou e em respostas nós cinco gritamos.

– PELO OLIMPO!

Naquele momento tudo parecia em câmera lenta. Esqueletos começaram a brotar da terra em quantidades absurdas enquanto raios cortavam o céu enegrecido atingindo o exercito inimigo que começava a fugir. Os hidrantes e esgotos estouraram lavando que ousasse ficar e as sombras iam engolindo aqueles que ousavam se aproximar.

Uma trombeta soou novamente, fria como a morte, uma carruagem subiu a rua parando próximo a nós. Os três deuses nos olharam e sorriram, mesmo que eu tenha percebido a careta que vovô fez para Percy, mas vamos deixar pra lá.

– Então pai... quer me contar o segredo de como ficar tão jovem mesmo depois de três mil anos? – Hades provocou.

– Hades! – cuspiu Cronos. – espero que tenha aparecido para se unir a mim e jurar lealdade.

– Na verdade papai, o caminho não é bem por ai... Meu filho aqui consegue ser muito persuasivo e bem minha neta, pessoa com quem alias você mexeu e eu não gostei nada, bem digamos que ela consegue o que quer de mim – eu corei e ele se virou para mim e para Nico – Mas ainda vamos conversar mais tarde mocinha. E bem, no final das contas eu sentiria falta de brigar com meus irmãos. Mas sabe, mesmo com as brigas, tem uma coisa na qual concordamos, você, era um pai TERRIVEL!

– Oh como era! – concordou Deméter.

– Acho que só agora fui perceber, que com o tempo fomos nos igualando a você, se continuássemos como estávamos indo, logo estaríamos engolindo nossos filhos também. Mas fique tranquilo, a tirania contra a família acabará em você!

Hades sacou sua espada e atacou. Cronos fez alguma coisa e do nada NY voltou a vida. Percy gritou e palavras foram trocadas. Nico e eu tentávamos proteger os mortais da melhor forma possível enquanto Thália e Marion mantinham o exercito inimigos longe das deusas Persefone e Deméter para que elas pudessem atacar os inimigos. Hades investiu diretamente contra Cronos mas acabou por se dar mal. Percy estava em pânico e pude ver sua mãe se aproximando. Depois disso foi o caos. Eu senti uma mão pesada em meu ombro me puxando era Ethan Nakamura. Ele me arrastou com uma espada em meu pescoço para dentro do Empire State.

Nakamura foi apunhalado me jogando longe. Cai por cima do meu ombro e o desloquei. Cronos ia em direção ao elevador que estava aberto já. Ele entrou e me olhou gritando por Ethan que correu em direção a ele.

– Eu cuido dela mais tarde. – foi tudo que Cronos disse.

Levantei o olhar encontrando os olhos dourados que um dia foram azuis. Uma lagrima brotou em meus olhos e antes que as portas se fechassem por completo ele sussurrou “Mari...”

Marion correu até mim e colocou meu ombro no lugar.

– Você tem que ficar no ar... consegue controlar a água a jude no que puder lá de c...

– Não! Vou ficar... E vou lutar.

– Filha por favor...

– Não posso atender esse seu pedido, quando isso terminar, você pode me afastar de batalhar o máximo que puder, mas minha família precisa de mim.

– Sempre soube que você seria especial, minha princesa do mar. – ela disse tocando minha bochecha.

– MARINA!

– Percy... você tem que subir. Cronos...

– Eu sei... você..? – ele não terminou sua pergunta. Longe dali um estrondo ecoou mais uma vez, pela janela podíamos ver, Tifão estava se aproximando.

– Minha luta é aqui Percy. Vou cuidar dela com minha vida Percy, eu prometo. – Marion disse, aquilo não pareceu confortar muito Percy mas ele cedeu.

Marion e eu corremos em direção a rua onde a mãe de Percy atirava com uma arma enorme e humana, não feria os monstros mas os afastava tempo o suficiente para alguém mata-los.

Uma mulher surgiu na minha frente sorrindo perversa. Eu a ataquei mas ela simplesmente desviou e disse algo como “Não aqui” e no segundo seguinte eu estava próxima ao rio Hudson.

– Você é minha, semideusa idiota! – ela me encarou e atacou.

Ela tinha uma lança com a qual tentava insistentemente me furar. Investi com minha espada contra ela duas, três e uma quarta vez e a única coisa que cortei foi seu cabelo que ficou no ar por um instante enquanto ela desviava.

– Sua Tola! – ela ria – Eu sou uma deusa. Acha que consegue contra mim. Eu sou Hécate, e nós temos assuntos pendentes minha cara, bisneta.

– O que? – tentei questionar mas ela atirou alguma coisa em mim, desviei por pouco e as arvores atrás de mim se tornaram gelo.

Ela continuou atirando coisas e a cada lance algo diferente acontecia atrás de mim.

– Você é muito sortuda não é? Ou pelo menos acha que é! – ela cospe raivosa – Há deuses, não toquem em Marina ela é a preferida de Poseidon, Oh Hades a abençoou, em nome do Olimpo até Cronos a quer... Sinceramente eu não faço ideia do que veem em você, é arrogante, desrespeitosa e vive arrumando problemas, eu devia tê-la matado quando tive a chance em Paris. Oh deuses se eu soubesse pelo menos naquela época sobre Apolo você com certeza estaria morando com seu avô a um bom tempo.

– O que eu fiz a você?

– Você mexeu com as pessoas erradas, você nasceu sua mortal imunda. – ela diz jogando mais algumas coisa em mim e dessa vez avança com a lança perfurando meu ombro que já estava machucado.

Eu caio para o lado e ela me ataca novamente, giro me livrando por pouco e invisto contra ela abrindo um corte em sua bochecha, mas ela me olha com mais raiva ainda e muito rapidamente sua lança vira uma adaga e no segundo seguinte está cravada em minha costela.

O ar foge dos meus pulmões sem permissão e eu não consigo me concentrar em nada quando ela me ergue pelo pescoço deixando meus pés longe do chçao.

– Eu não tinha nada contra o Olimpo, sempre tive rixas com muitos deuses, seu pai, Apolo e Afrodite eram os principais. E logos eles foram ter olhos só para você. Eu vi em você ua oportunidade de me vingar de todos, faria isso na espreita sem que ninguém soubesse o que realmente aconteceu, mas então Cronos veio até mim em minha mente, ele me daria minha vingança, mas por um preço, eu teria que deixa-la em paz, você também era valiosa demais para ele.

– E-eu... – Não consigo pronunciar nem uma palavra inteira se quer. E ela continua.

– Eu tinha que escolher um lado, e escolhi o dele, poderia ter minha vingança mais tarde, por isso a trouxe aqui. Logo Tifão passará por cima de você e então você morrerá tempo antes o suficiente para que eles possam sentir sua morte, sua dor e sofrerem por você, então tifão terminará o serviço e eu me tornarei a nova rainha do Olimpo ao lado de Cronos.

Puxei forças de dentro de mim, do canto mais obscuro do meu ser enquanto ela girava e arrancava a adaga do meu corpo e com muito esforço eu me deixei ser engolida pelas sombras. Eu não sumi, não fui para longe, fiquei viajando rapidamente entre as sombras que rodeavam Hecate.

– Onde ela foi? ONDE ELA FOI... – Gritou ela irritada. E então eu surgi em sua frente com minha espada e avancei abrindo um corte de seu ombro até o umbigo e depois enfiando por fim a espada em seu estomago.

Ela gritou, icor dourado, o sangue dos deuses escorreu por todo seu corpo, eu cai de joelhos exausta, nunca havia usado as sombras de tal maneira. Hécate caiu de joelho a minha frente e gritou palavras em grego antigo. Eu estava zonza demais para compreender todas mas entendi o suficiente...

“Maldita seja semideusa, sua linhagem é forte e te protege, mas se não posso matá-la e insiste em tomar o lugar que devia ser meu a farei sofrer pela eternidade. Eu a amaldiçoo Marina Aaminah, que minha maldição recaia sobre tua linhagem, jamais terás a família que sonhas ter, a felicidade que almejas jamais atingirás... ”

Eu não ouvi nada a partir daí, Hecate tremeluziu a minha frente e eu fechei os olhos quando ela assumiu sua forma de deusa e sumiu.

Do chão eu vi tifão se aproximando, sua forma era indescritível, ele mudava se você tentasse se concentrar se perderia no tempo até que ele te esmagasse. Eu vi os deuses o atacarem com todas a suas forças, mas papai ainda não estava com eles. Me arrastei até o rio Hudson mas não cheguei perto o suficiente.

– Acho que precisa de uma mãozinha não é? – uma voz masculina falou perto de mim e então eu fui puxada por mãos frias para dentro da água. – Você está tão imunda que quase me arrependo de ter te puxado para cá, mas seu irmão nos pagou muito bem para tomar partido na guerra e além disso ouvi muitas histórias sobre você Marina!

– Quem... – eu pedi, piscando.

– Eu sou Hudson, o deus do rio Hudson a suas ordens princesa.

Naquele momento a água me revitalizou o máximo que conseguia eu sabia que minhas feridas não haviam sido completamente fechadas mas era o máximo que eu conseguia. Hudson sorriu para mim entendendo e me colocou do lado de fora da água.

Assim que eu fui deixada fora da água Tifão pisou no rio Hudson, me afastei espalhando as sombras por terra onde seu outro pé se enterrou metros a baixo na terra. Ele tropeçou e ficou de joelhos não durou muito, mas o suficiente para o chamado do mar soar e Poseidon explodir com seu exercito para cima de Tifão.

Pégasus voou em meu lado me avisando segundos antes mas tempo o bastante para que eu me atinasse a pular em seu lombo. Ele voou longe o bastante de tifão para me manter em segurança mesmo com os meus protesto mas voltou um pouco atendendo meu pedido, eu ainda queria lutar puxei as minhas ultimas forças intencionando a correnteza nos pés de Tifão, Tyson e os ciclopes o seguraram com correntes, papai e os demais deuses começaram e pica-lo em pedacinhos com flechas, lanças, espadas, tridentes e raios. Até que então o mar começou a arrasta-lo a mando de Poseidon varrendo-o diretamente para o tártaro.

Eu fraquejei no lombo de Pégasus, mas insisti para que ele me levasse ao Olimpo ignorando a presença dos deuses e da minha exaustão.

Pégasus voou como o próprio raio de Zeus até o Olimpo, quando cheguei lá corri para dentro da sala dos tronos, o Olimpo era quase irreconhecível, parei assim que passei pela porta. Annabeth estava no chão sangrando, Percy encarando Cron... Seus olhos estavam azuis, aquele não era Cronos, aquele era Luke. Ele me viu entrar. Ele me encarou e então olhou para Percy.

– Por favor, Percy...

Luke caiu e Percy caminhou até ele.

– Você não pode fazer por si... ele revidará.

Eu me lembrei das palavras de Rachel. Os filhos dos três grandes são cruciais, afetaram a decisão do Herói. Foi o que ela disse a mim antes que eu me afastasse dela no Olimpo. O que ela disse somente a mim.

Eu queria gritar, queria me mexer mas a única coisa que consegui foi encarar Luke quando Percy por fim entendeu e deu a ele a adaga de Annabeth. E Luke se esfaquear.

Cai de joelho me apoiando no chão ouvi passos atrás de mim e Pégasus relinchando em preocupação.

Quando o tremor parou e o brilho diminuiu eu vi Percy se ajoelhar ao lado do corpo de Luke, ele ainda estava acordado. E resmungava algumas coisas.

– Você irá para o elísio. – Annabeth garantiu a ele.

– Estou pensando em renascer... – ele falou com dificuldade.

Annabeth riu em meio as lagrimas, ambas sabíamos como ele era ambicioso e exigia demais de si mesmo.

– Percy, não deixe... não deixe acontecer. Todos os indeterminados.

– Não deixarei... eu prometo! – Percy disse apertando a mão dele.

– Mari... Onde?

– Eu estou aqui... – disse alto sentindo os deuses atrás de mim se aproximando pelos céus foi como um despertar eles ainda estavam longe mas já estavam chegando. Me apressei em direção a Luke – Eu estou aqui disse me abaixando e colocando sua cabeça em meu colo.

– Me descu... Me desculpa. Sei que o que fiz é imperdoável mas você poderia...?

– Cale a boca seu idiota apressado! Eu já te perdoei Luke, fui perdoando a cada jantar na sua gabine, a cada segundo em que eu entendia o que estava realmente acontecendo.

– Você teria me amado... se não fosse assim?

– E te amei Luke, não como irmão, como foi com Annabeth, eu te amei de verdade, você era meu ponto de estabilidade, uma das poucas coisas reais na minha vida. Me desculpe ter falhado com você, talvez se eu tivesse contrariado meus instintos e te contado a verdade antes...

Barulhos ecoaram na porta mas eu parei de ouvir, prestei atenção somente em Luke.

– Eu soube o que aconteceu, sobre o veneno e tudo depois. Teríamos sido bons pais Mari. Eu sinto muito. Eu também te amei Mari... Isso foi real ainda é mesmo que agora seu coração pertença a outro. Sei que ele vai te fazer feliz, você merece toda a felicidade, você dentre todos no mundo merece mais que ninguém.

Eu não tinha como responder, chorava compulsivamente sem forças para falar então eu o beijei, delicadamente para não feri-lo mais e ele retribuiu por dois segundos antes de parar de respirar. Luke estava morto. Continuei acariciando seus cabelos louros em meio as lagrimas, Annabeth estava escorada em Grover e Percy estava inerte olhando para Luke.

– Percy... O que... que é isso? – perguntou meu pai.

Eu não consegui encarar os olimpianos, não sabia quais deles estavam ali nem a quanto tempo estavam e Percy só pode responder.

– Precisamos de uma mortalha. Uma mortalha para o filho de Hermes.


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