A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Miiiil Desculpas... eu achei que tivesse programada o de sexta e sabado mas não programei... perdão pedo atraso e Obrigada Nadah Linda pela recomendação maravilhosa e o carinho que tem tido com minha fic...



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Entrei rapido e furtivamente no Covil dos comedores de Lótus, Apolo me explicou o que eu precisa saber para entrar lá e como deveria despertar meu irmão se ele já não o tivesse feito. Não posso negar que o lugar é lindo e tem de tudo, de cara ao sentir o cheiro de Lótus tenho vontade de ficar ali para sempre. Varias garçonetes tentam me parar oferecendo-me flores para comer e sou obrigada a recusar uma a uma, mas isso começa a chamar atenção de outros, então começo a pegar algumas e fingir comer.

Encontro Percy e Annabeth jogando videogame perto de um garoto que parece ter saido de um filme dos anos 70.

Os dois nem percebem minha presença quando empurro o garoto dos anos 70 para cima de Percy e derramo um como de água no rosto de Annabeth “por acidente” peço desculpas e saio sem olhar para trás enquanto ela grita comigo. Fico no outro extremo do salão enquanto eles conversam até que, pam. Estão correndo a procura de Grover que por acaso está ao meu lado como um idiota babando em um sofa. Saio de perto dele após jogar um drink qualquer em seu rosto. Logo todos estão sendo perseguidos. Tento chamar atenção para o meu lado quebrando algumas maquinas de jogos e copos nas paredes. Quando percebo que eles conseguiram sair planejo minha saida também levando comigo uma porção de pessoas. Todas que conseguia agarrar.

Não da para acreditar naquele lugar, pessoas presas por anos, por um lado, traze-las de volta para o mundo real pode ser um trauma, mais eu tinhas que fazer alguma coisa, sinto-me mal por esses seres não saberem onde pisam.

Já na rua Pegasus me esperava, Percy e os outros pegaram um taxi, normal, e seguiram em direção a Los Angeles. Acompanhei-os do alto por metade do caminho depois fui em frente, tinha que encontrar com Percy no Santa Mônica. Chegamos bem antes deles, embaixo do pier pegasus e eu comiamos maça, algumas pessoas passavam por ali e me olhavam estranho, obviamente, uma garota andando com um cavalo é sim meio estranho. Mais tarde mando Pégasus para longe não quero que as crianças o vejam.

Preparei uma toalha com comida para eles e fiquei aguardando. Os pés enterrados na areia com a água batendo na ponta, a água ali é igualmente poluida mas é água e do mar. Eu gostava dali, gostava de sentir-me mais proxima do mar, do meu pai, mas sentia falta do acampamento, dos meus amigos, sempre quis sair e agora quero desesperadamente voltar. Estava cansada de correr atrás de Percy, cansada de tentar entender a maldição, as peças não se encaixavam, eu ainda não sabia quem era o ladrão, não sabia o que o vovô faria com Percy no mundo inferior e o pior é que eu não poderia ir junto com ele, papai não deixou, incrivel como ele não sabia que sua amante, minha mãe, tinha sido filha de Hades.

– Percy o que está fazendo? – ouvi Annabeth gritar atrás de mim.

Levantei correndo e fui em direção a Percy ignorando Grover que perguntava “quem é aquela?”, “Aquela é Marina?”...

– Percy espera...

– Ah... Oi Marina... – ele me olha e olha para o mar – Temos que entrar certo?

– Sim, mas você não eu, vou ficar ali com Grover e Annabeth...

Caminhei até eles que estavam de boca aberta.

– O que faz...

– Não comece com muitas perguntas estou cansada... – disse sorrindo – Venham tenho comida ali.

– Mas por que..?

– Por que estou aqui? Por que tinha que trazer uma mensagem para Percy e bom cuidar para que chegasse até aqui.

– Por que?

– Para que meu irmão provasse que não é o ladrão de raios e que o nome do nosso pai ficasse limpo.

– Nosso pai?

– Hora Annabeth você é inteligente mas quando não quer acreditar em algo... – ela faz uma carranca – Eu sou filha de Poseidon!

Eles não acreditam, estamos embaixo do pier e eu procuro formas de convencer eles. Explico tudo que posso e os faço entender que tem de manter segredo sobre mim ainda. Percy demora um pouco a voltar mas quando volta parece revigorado, decidido a entrar no mundo inferior. Eles já sabem que não posso acompanha-los dou o maximo de instruções sobre o que sei de Hollywood e um pouco de dinheiro então eles seguem mais uma vez seu caminho. Quanto a mim não posso fazer mais nada, minha missão está congelada no tempo enquanto meu irmão caminha em direçao ao mundo dos mortos.

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Estou caminhando pela praia, já fui a tantos lugares de Los angeles hoje que mais pareço uma turista perdida. Graças aos Deuses nenhum monstro me encontrou. Passei meu tempo tentando reconhecer os garotos que me atacaram no Hotél Lótus, não tinha pensado muito sobre isso mas enquanto segurava o colar de Apolo lembrei do que ele me disse sobre eu ter sido atacada por dois semideuses. Eu os reconhecia agora, sairam do acampamento a uns três anos, devem ter cerca de vinte e quatro anos agora, um deles era filho de Hermes, o outro filho de Ares.

Pensei também sobre o que a nereida disse sobre presentes. Os presentes dela a Percy, três perola, eu já sabia o preço daquele presente, no minuto em que ele me mostrou, um deles ficaria para trás, com Hades, no mundo inferior. Talvez se eu tivesse ido...

Mas as perolas ainda não eram o presente ruim... Não!

Ares também presenteou Percy por pegar o escudo de volta. Uma carona até o Hotel e uma mochila com comida, dinheiro e dracmas. Não vejo nada demais.

– Está pensando demais. – falou Apolo ao meu lado me tirando de meus devaneios.

– O que faz aqui?

– Estou me certificando que está bem... – diz calmamente. – Como tem viajado?

– Voando. – respondo enigmática.

– Você não quer minha companhia?

– Não é isso... só que tem tanta coisa acontecendo e eu estou começando a repensar se realmente quero que Poseidon me reclame. Quer dizer, quando Hades me abençoou, as atenções ficaram voltadas para mim por um mês, até se acostumarem e pararem de fazer perguntas, eu não gostava, meus amigos, a maioria dos campistas me olhavam diferente, eu sempre fui só a garota que nunca teve pai, amiga de todos, prestativa e de uma hora pra outra...

– Você é especial, irá receber atenção por isso...

– Não quero atenção! – isso o surpreendeu. – Não quero ser especial, não quero ser a pessoa da profecia eu só quero uma vez na vida ter uma família de verdade. – ele me olhou como se estivesse magoado.

– Você já tem uma família de verdade, uma imensa família, muito, muito louca. – ele pega minha mão – escute, você vai enfrentar muita coisa ainda, terá que ser forte, terá que aprender a lidar com atenção, pois receberá quer queira você ou não. Mas com o tempo tudo se acalma, você finalmente poderá parar de esconder quem é de verdade e sua família, estará completa.

– Quase completa...

– Um dia, se seu pai não falar sobre sua mãe tento ajudar a descobrir quem era ela.

Uma lagrima brota no conto do meu olho e sem permissão cai. Apolo a limpa com a ponta do indicador direito.

– O que fará agora? – pergunta mudando o assunto.

– Não sei... Tenho que esperar Percy retornar pra cá. Eu estou tão confusa com isso, sei que ele não roubou o raio, sei que Hades não o tem também...

– Essa parte você não tinha me contado...

– Ah sim, falei com as benevolentes mais cedo, vovô... – será que ele vai ficar bravo comigo – bom... ele também foi roubado, o seu almo, ele não pediu ajuda porque imaginou que não o ajudariam, ele não tem falado comigo porque está irado com Percy, mesmo eu sendo filha de Poseidon também ele cuida mais de mim que meu pai e até alguns dias atrás sabia que eu não o conhecia.

– Então dois...

– Sim.

– Sabe, para deuses, vocês demoram a perceber as coisas. – o mar se agita e um trovão o atinge.

– Não deveria dizer isso em meio a uma guerra e, sabe, perto de um deus. – ele fala desconfortável.

– Desculpe-me. – ele assente sorrindo.

– Tenho que ir... Se cuide.

Sem me deixar argumentar ele desaparece. Ele esqueceu de me avisar que ia vaporizar. Mais isso, já não basta a profecia do filho dos três grandes, agora também tem Apolo, que por sinal não me explicou o que disse no outro dia. “Uma coisa de cada vez Marina”. Pensei para mim mesma.


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