Por trás das câmeras -A ascensão escrita por Lyra Roth, Undead


Capítulo 3
#2 Um plano maldoso -The imposter


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus pimpolhos queridos!!! Aqui estou eu com mais um capítulo! E COM UMA NOVIDADE! FNAF 4 foi confirmado (pelo menos foi o que deu a entender, eu acho). Entrem no site do Scott Cawthon e apreciem a (nem tão) bela imagem lá posta!! SIIIIIM, o capítulo final de Five Nights at Freddy's está em desenvolvimento!... Bom, então acho que agora é aguardar até dia 31/10/2015. Mas alguém pode me dizer que raios de cabeças de Freddy Fazbear com dentes pontiagudos são essas saindo do corpo desse bicho lokão, hã? E que bicho seria esse? E sabiam que dizem que um filme de FNAF vai rolar logo logo, e q está sendo produzido pela Warner Bros? Vejam no site do Scott e boa leitura!:

scottgames.com



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–Nem uma semana no trabalho e já temos confusão... –o rapaz falou para Vincent, encarando-o com seu par de óculos verdes e parecendo genuinamente preocupado.

–Eu realmente estava mais otimista sobre esse lugar -admitiu Vincent, sorrindo.

–Não to nem ai se você é mais velho ou mais sei lá o que!–Ouviram uma criança berrar para outra. –Agora essa cupcake é meu!

Enquanto o homem de roxo avaliava se devia ir e interferir, seu companheiro de óculos rapidamente se decidiu.

–Ei, onde você vai? –Vincent indagou, parecendo confuso.

–Aquelas crianças vão entrar numa briga já, já... E veja só, o menininho roubou o cupcake de um maior que ele...

–E daí? Deixem que eles se resolvam...

O outro encarou-o como se ele estivesse enlouquecido:

–Pirou? O molequinho é irritante, o maior vai perder a calma alguma hora, vamos resolv...

–Tudo bem, tudo bem... –Vincent acabou por dar um sorriso sedutor e encarar seu companheiro –Vai lá resolver isso e eu chamo a mãe do garotinho chato ‘ta bem? –sua mão agora pousava no ombro do outro, que suspirou e concordou, interferindo na briga.

Mas Vincent nem ficou para ver. E também nem pretendia chamar a mãe e ninguém. Correu para os fundos, onde ficavam as peças e os robôs velhos –embora não tão velhos quanto o seu querido Golden Freddy.

Assim que entrou, fechando a porta, pegou rapidamente as ferramentas que queria, e saiu do quarto. Passou pelo canto das premiações, que estava cheio. Encarou aquela marionete, estreitando os olhos. Detestava-a, com todas as forças. Ao encará-la ele podia lembrar-se de um ocorrido num passado não muito distante, quando os velhos Freddy, Bonnie, Chica e Foxy tinham acabado de ser criados para substituir Golden Freddy e o animatrônico agora escondido na sala secreta. Um ocorrido que ele causara, mas ninguém descobrira. Algo que ele se deliciava em lembrar-se. Morte. Choro. A marionete, no entanto, parecia encará-lo com um ódio profundo, quase como se soubesse o que ele havia feito com aquela garotinha –o que ele achou por outro lado interessante, já que a maldita marionete nem olhos tinha para encará-lo.

Passando por ela, ele chegou novamente no lugar onde estavam as duas crianças que brigavam.

–Cara, porque você demorou?! –o companheiro de Vincent indagou, parecendo indignado –o menor é muito sem noção, ele quase saiu de briga com o maior... Quase que o dia vai pro buraco, e... onde você estava?

–Eu não encontrei a mãe deles –respondeu Vincent. Pudera, seria muito azar. Ele nem a procurara.

–Mas a caixa de ferramentas que estava no fundo da pizzaria você achou, não é, Vincent?

–Sim, eu rodei a pizzaria toda a procura da mulher. –mentiu, agora sorrindo –aliás, quando que essa festinha termina?

–Em quinze minutos –o de cabelos pretos suspirou –Eu também quero ir para casa.

Vincent sorriu mais, franzindo a testa, ato que fez seu companheiro disfarçar um tremor que Vincent acabou por perceber.

–Tudo bem, agora você não tem que deixar um telefonema pro cara que vai trabalhar aqui, cara do telefone? Nem sei porque você faz isso, sabe. Nem tem nada para fazer no turno noturno. –Vincent se viu passando a mão pelo ombro do outro –Ninguém entra nem sai mesmo...

–Até que é verdade... Bem que as coisas poderiam ser mais interessantes a noite, não é...? Sei lá... o cara que fica a noite diz que as coisas são chatas... Mas também, só encarar câmeras vazias...

De repente, foi como se uma lâmpada piscasse na mente de Vincent. Então eles querem emoção?

–É.... Bem que poderia ter mais emoção a noite... –o homem de roxo não pôde conter o sorriso maléfico que se fez em seu rosto, passando a mão esquerda pelo braço do rapaz de cabelos negros, que se desvencilhou com delicadeza, porém rapidez, de Vincent. Isso o fez sorrir ainda mais.

–O-o que quer dizer com isso, Vincent...? O-o que v-você quer fazer? Ei, está me ouvindo?....

–Eu? Nada, ué, você que propôs um turno noturno mais interessante –ele girou a mão rapidamente, como que dizendo um “não importa mais” –porque não vai até ali, olhe, a festinha acabou, e os animatrônicos precisam ser levados de volta pro palco, deixe que eu levo Toy Freddy, Toy Bonnie e Toy Chica de volta para o lugar deles... e aproveito e vejo se Mangle ainda tem alguma parte inteira com ela...

–T-tudo bem, então... aproveito e recepciono o cara do turno da noite... não demore, ‘ta bem, Vincent?

–Por que você sentiria minha falta? Comovente–o homem pôs a mão no peito, fazendo cara de comovido e não contendo a vontade de irritar um pouco o rapaz de óculos, que corou intensamente.

–Não, imbecil, porque preciso de você para sair daqui, já que as chaves do lugar ficam contigo. –seus olhos castanhos se reviraram, e ele deu meia volta. Vincent não pôde deixar de constatar que era muito divertido irritá-lo.

Dando meia volta, ele assoviou.

–Toys! Freddy, Chica, Bonnie! Por aqui! –ele chamou os três robôs que haviam sido programados para atender comandos de voz dos funcionários. Os três caminharam sorrindo até ele, que os conduziu até a cova das crianças, com passadas largas, quase que correndo, obrigando os animatrônicos a correrem para acompanharem-no. Mangle estava no final do corredor, largada e estropiada.

Calma, amigo, que pressa é essa? –falou Toy Freddy com sua voz mecânica e alegre –a hora do bolo não é agora.

–Sei que não é, Freddy... –Vincent respondeu –mas tenho uma surpresa para vocês!

O-oo-oba, surpresa! –Toy Bonnie exclamou, seguindo Vincent até chegar ao palco.

Qual a surpresa, amigo? –Toy Chica indagou com a voz alegre e divertida.

Vincent deu as costas, pegando uma chave de fenda. Se queriam uma noite mais emocionante, ele poderia proporcioná-la.

–Vocês precisam virar de costas, amigos... –ele sorriu ainda mais –vamos lá... –tentou soar animado como as outras pessoas faziam quando queriam surpreender alguém –surpresa...

Os robôs se viraram e Vincent se aproximou, alisando o uniforme e procurando qualquer um que pudesse vê-lo ali... uma vez que não encontrou ninguém, avançou até os animatrônicos brilhantes.

–Fiquem de costas até eu mandar virar –e começou a abrir as costas de Toy Bonnie com a chave de fenda, que começou a fazer alguns barulhos de falhas mecânicas, mas o homem nem ligou.

Apertando alguns botões e reposicionando alguns parafusos, o homem fechou as costas do robô. Após apertar mais alguns botões, fez o mesmo com Toy Freddy e Toy Chica. Caminhou até Mangle e, com a chave de fenda à mão, consertou poucas peças da coitada, só o suficiente para que ela pudesse andar e se locomover. Apertou novamente alguns botões e, por final, reativou os animatrônicos.

–Podem virar, amigos!

Assim que os quatro viraram, Vincent pôde ver a diferença. Eles não o encaravam mais com amizade nos olhos. Se o segurança queria mais ação a noite, agora ação era o que não faltaria.

–Parece que temos uma pequena mudança de regras aqui, meus amigos... O novo comando de vocês é o de sempre acharem as pessoas que estão presentes na pizzaria. Vocês quatro devem encaminhar-se sempre em direção às fontes de barulho e de luz, e seguirem as pessoas, ouviram? –Vincent constatou, sorrindo perversamente e encarando os animatrônicos, acrescentando -Afinal, não podemos deixar a festa morrer...

Os robôs pareciam estar processando as novas ordens, e, assim que Vincent se virou e pôs-se a caminhar, ainda pôde escutar o barulho dos animatrônicos se desativando temporariamente. Encarou o relógio de pulso: vinte minutos para a meia noite. Rindo baixinho o homem de roxo caminhou calmamente até a saída do lugar, sem notar que uma sombra familiar desumanamente alta e magra o encarava com ódio do canto da sala.


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Notas finais do capítulo

Quem era a figura alta e magrela? *O*