Uma esposa para Itachi Uchiha escrita por Anny Taisho


Capítulo 23
Ursinhos assassinos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu coraçãozinho, como estão? aqui está um dos últimos capítulos dessa fic tão amorzinho, eu sei que é triste, meu coração também dói, mas outras fics virão. Agradecendo novamente cada comentário que tem me dado. E quero falar duas coisas:

Alguém tem algum tema de fic ItaSaku que queira ver escrito? Me conte e eu posso tentar realizar esse sonho.

Eu adoraria que vocês fossem visitar minhas outras fics que estão sendo lançadas também pra me incentivar a continuar tirando tempinhos da minha vida para escrever.

Kisskiss



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Sakura foi para casa, tomou um bom banho cuidou da mão dolorida e deitou em sua cama abraçando seu ursinho favorito. Agora com mais calma e discernimento tinha a leve impressão de que tinha feito algo muito errado. Não podia sair por ai batendo nas pessoas. Okay que quando Itachi a chamou de infantil viu tudo vermelho e foi um reflexo.

Só que uma coisinha chamada bom senso ficava no fundo de sua mente falando que aquilo era errado e tinha agido impulsivamente. Respirou rolando pela cama resmungando frustrada, tudo aquilo estava tão confuso. De um dia para o outro as coisas pareciam ter ficado tão complicadas. Itachi a deixava confusa e agitada.

— Sr. Fofinho, ele mereceu, tá? Não foi certo, certo... mas não foi tão errado assim. Eu tenho o direito de ficar brava porque ele insinua coisas para mim e depois teve tudo aquilo...

Resmungou de novo lembrando daquela garota Mai. Ela tinha simplesmente ido ao seu escritório dissimular como se não fosse nada! Aquilo era tão baixo e injusto, as pessoas realmente estavam capazes de loucuras por casamentos ditos bons.

— Não me olhe assim, sr. Fofinho, eu vou pedir desculpa... tipo... é o que eu deveria fazer, não é? Claro que o Itachi vai falar comigo, ele estava gritando então também não estava todo certo.

A barriga da garota roncou a fazendo rir. Devia fazer mais tempo do que era bom para sua saúde que tinha comido algo, mas não estava com a menor vontade de cozinhar. Hum... Não podia ir atrás dos pais, então ia pedir algo bem gordo e gostoso. Porque merecia, estava chateada e muito culpada. Por causa da culpa ia pedir também um pote de sorvete grandão junto com refrigerante.

Ainda ia ponderar mais sobre tudo o que estava acontecendo, só que para começar era bom estar de barriga cheia.

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Itachi se perguntava o que acontecia com o Shisui sério e responsável que aparecia para o resto do clã, porque com ele o primo era um babaca que parecia não ter saído da adolescência. Obviamente que deveria ter ficado de boca fechada sobre o incidente com Sakura, agora aparentemente tinha se tornado um grande motivo para chacota.

— Eu disse que ela era perigosa, Itachi, mas ainda não acredito que te acertou.

— Sakura tem sérios problemas de controle de raiva.

— Já ouvi altas histórias da Lady Tsunade, então deve ter sido lá que ela aprendeu... Quem diria em, ia tomar um cruzado de uma garota de cabelo rosa.

— Não esperava que ela fosse me bater.

— Jura? Eu sempre acho que ela pode bater em alguém... aquela carinha fofinha não me engana.

— Não tem nada melhor para fazer?

— Agora não, mas eu estava pensando esses dias e a pinky é tipo aqueles ursinhos que tem em festivais. Toda fofa que queremos levar para casa, só que chagando lá ela é um ursinho assassino que vai te matar no meio da noite.

Mexeu as sobrancelhas olhando o primo incrédulo de ouvir aquilo e acabou rindo, apesar de doer.

— Por kami, Shisui...

— O que? É verdade. Ela tem aqueles olhões de filhotes pidões e é toda legal, engana você que a leva para casa, mas no fundo ela tem uma alma assassina. Ainda sim se eu não gostasse tanto da minha cabeça em cima do pescoço eu tentaria algo...

Os olhos negros de Itachi se estreitaram.

— Como?

— Com todo respeito, primo, tipo se você não estivesse interessado... Não precisa me olhar assim, tá? – deitou na grama colocando os braços atrás da cabeça.

— Espero que ela tenha me ouvido.

— Relaxa, ela agora deve estar se sentindo toda culpada por ter te batido. E isso é bom porque vocês se acertam e fazem sexo de reconciliação que é sempre muito bom. Se bem que no seu caso qualquer sexo vai ser ótimo, porque é bem melhor do que sexo nenhum.

— E quem...

— Me disse que você não transa faz uma eternidade? Pzzz... qual é, tá tipo escrito na sua testa.

Mordeu os dentes, Shisui não tinha nenhum respeito ou noção de privacidade.

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Uchiha Karo saiu da sala do conselho depois de uma reverência formal sentindo o sangue ferver. Tinha perdido o lugar na mesa do conselho diretor por cinco anos! Infernos, tinha lutado a vida toda para conseguir chegar perto da elite do clã e com boas relações com o próximo líder podia subir ainda mais.

Entretanto, todas as suas ambições foram jogadas pela janela e sua honra foi espesinhada. Um pedido de desculpas formal perante a todos... Oh... Não podia acreditar. O que aquela mulher estava fazendo que não cuidava da filha deles?

— Pai.

— Calada, Mai. – disse seguindo para casa.

— Mas...

— Eu disse para se calar, ou será vai ignorar essa ordem também? – disse a olhando de lado – Falo com você em casa.

Podia sentir todos os olhares enquanto passavam, seu nome ia ser a piada dentro do clã por muitos anos. O homem que não conseguia controlar a própria filha e perder a vaga no conselho diretor. Continuou caminhando de cabeça erguida e quando entrou em casa respirou muito fundo.

— Karo... – a esposa tentou começar.

— Vocês acabaram de jogar a honra da nossa família na lama.

— Mas pai, a culpa não é minha...

— Já chega, Mai!! Como se não bastasse aquela vergonha de sair falando de coisas que não sabia. O que achou que aconteceria? Itachi ia ouvir os boatos e pensar em casar com você?

— Do modo certo ele poderia ter feito. – a  mulher interveio.

— Só que esse não foi o jeito correto e agora além de envergonhar nosso nome de novo eu perdi meu lugar no conselho diretor e dúvido muito que Itachi vai me querer por perto depois de toda essa palhaçada.

— Não é justo!! Eu deveria me casar com ele e não aquela garota de fora!!

— Com essa sua postura eu realmente não o culpo por se quer pensar no assunto. A lady Uchiha deve ser uma mulher íntegra que vai estar ao lado do líder em todos os percalços e não uma garota manipuladora que nem saber fazer isso direito. Podia ter virado esse jogo a seu favor Mai, se aproximado dele e conseguido sua confiança, mas de certo estava ocupada demais pensando em besteiras.

— O conselho não vai deixar ele casar com aquela garota!

— E seja quem for essa moça, acha mesmo que o conselho já não sabe quem é? O casamento do Itachi é muito importante para eles não saberem exatamente o que está acontecendo, não concordo também com o casamento com alguém de fora, mas isso não é mais da minha conta.

— Karo, não pode deixar nos tratarem assim.

— O que? Agradeça por eles não nos jogarem para fora do distrito! E você Mai, não se atreva a fazer mais nada, nem a pensar, de preferência não saia de casa nos próximos meses e evite passar mais vergonha. E eu aviso que se caçar qualquer encrenca eu vou deserdá-la! Quem sabe daqui um tempo ainda consigamos arranjar um casamento para você...

— Pai...

— Nem mais um piu, não quero ouvir sua voz nos próximos dias, nada de sair, nada de compras. Apenas fique quieta até que o mundo se esqueça da vergonha que nos expôs. E você trate de gastar mais tempo cuidando dela do que na rua fazendo fofoca antes que acabemos arruinados.

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Uma nota oficial foi liberada pelo clã Uchiha falando sobre o mal entendido, Itachi não estava noivo e não ia se casar por enquanto. Dentro do clã houve uma retratação pública da família de Mai que deixou Uchiha Itachi muito satisfeito, eles pareciam ter entendido o recado. Não ia ser manipulado por uma caça dotes.

Aquela nota certamente ia acalmar os ânimos de Sakura, talvez a fizesse se sentir culpada como Shisui disse, mas sinceramente não queria tanto. Precisava só conversar com ela para começar a organizar as coisas. Estava cansado de todo aquele circo e queria um pouco de paz e tranquilidade. Voltou para casa acompanhado dos pais.

— Agora que tudo está resolvido quando a Sakura vem comer com a gente? – Mikoto sorriu e ignorou a carranca do marido.

— Ainda não nos falamos, mãe. – não adiantava esconder ou fingir o que estava exposto.

— Mikoto, deixe que Itachi cuide de seus assuntos.

— O Itachi é meu filho então ele é meu assunto e eu estou com saudades da Sakura, ela é tão querida.

Fugaku sabia que não adiantava falar nada, Mikoto tinha uma ideia bem fixa em mente e não ia mudar, não queria brigar com ela por coisas que não eram diretamente problema deles, sem dizer que logo seria a comemoração do aniversário de casamento deles e queria a esposa feliz. Ela ainda estava ressentida com aquela última discussão, obviamente sem motivo, ela era a mulher dele e foi com ela que viveu toda a vida.

— Chame ela para vir aqui então, mãe.

— Você podia casar logo com ela para vocês morarem pertinho!

— Às vezes parece que gosta mais dela do que de mim. – sorriu de lado.

— Não seja bobo, você é meu filho e eu o amo muito, mas a Sakura-chan é uma querida! Gostei dela desde o primeiro dia!

— Pois fiquem felizes. – Fugaku a viu perto da casa deles provavelmente os esperando – A garota está ali. Vou para a sede da polícia.

Desviou seu caminho e foi trabalhar um pouco, todas aquelas coisas estavam dando muita dor de cabeça. Se fosse para Itachi se casar que o fizesse logo para acabar com a ladainha. Queria paz em sua vida, estava cansado e com ele casado podia passar a atribuição de líder a ele. Tinha vivido todo tempo com aquele peso nas costas e precisava de alguma paz.

Mikoto sorriu de orelha a orelha.

— Não deixe ela te acertar de novo, querido. – disse baixinho ao filho enquanto se aproximavam da casa.

— Er... Mãe...

Sakura estava visivelmente constrangida e dava nós com os dedos. Parecia uma criança que tinha feito arte.

— Olá, tia... Itachi a gente pode conversar um minuto?

— Oi querida!! Que carinha é essa? Está com jeito de quem não comeu, eu vou fazer lanche para gente!

Agora sim as coisas estavam se encaminhando, entrou em casa dando espaço a eles.

— Por que sua mãe sempre acha que estamos com fome?

— Você costuma se esquecer de comer, vamos para perto do lago.

Continua...


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