After the pain escrita por Neryn


Capítulo 42
Aconchegados, gripe e cabanas


Notas iniciais do capítulo

eis mais um e o primeiro do ano!
espero que gostem



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"Já nem me lembro se vimos o filme até ao fim! A partir de uma certa altura perdi noção do tempo e espaço mas tinha a certeza de uma coisa: tinha adormecido nos braços de Andrew e que aconchegantes que eles eram! "

Pesadelo on

– Olá Riley! Há tanto tempo... - disse sorrindo diabolicamente, possuindo na sua mão um cano preto que brilhava de uma maneira aterradora e que fez com que um arrepio gélido percorresse todo o meu corpo.

– FILHA FOGE! - ouvi um grito vindo da cozinha. Outra vez não, porque é que tinha de estar a acontecer outra vez?

– Anda ao papá! Não tens saudades do teu paizinho que te ama muito? - continua a perseguir-me soltando gargalhadas diabólicas que me aterrorizavam de medo.

– O que é que lhe fizeste seu monstro?- berrei para o ser à minha frente. Corri para a cozinha e encontrei a minha mãe a sangrar e a minha tia morta.... Não, não, não, a minha mãe pôs a mão no meu rosto.

–Filha, tens de te salvar... foge... - disse ela num último suspiro.

–Não, não, não, não! - berrei zangada e devastada.

Pesadelo off

Acordei um bocadinho sobressaltada e a transpirar.

Andrew acordou também.

–Ei, que aconteceu? - pergunta ele abrindo os olhos e esfregando-os com a mão livre visto que o seu outro braço estava por baixo da minha cabeça servindo de almofada. Olho em minha volta e reparo que ainda estamos no chão, ele de peito para cima e eu de lado virada para ele com o meu braço em cima da sua barriga.

–Nada. - respondi fria e seca, levantando-me e indo até à casa de banho. Espreitei e os outros estavam a dormir, ainda bem que não os acordei. Lavei o rosto e olhei a minha figura miserável no espelho enquanto que me tentava acalmar mentalmente, repetindo vezes sem conta "ele esta preso Riley, ele está preso" sinto algo a pousar no meu ombro e instintivamente volto-me para trás assustada.

– Calma, calma! Sou só eu. Não sabia que era assim tão feio...

– Pois...

– Agora é a parte em que dizes que a culpa não é minha e me contas o que se passa.

–Hum.... não me parece.

– Claro! Nem sei como é que pensei que me ias deixar ajudar! - disse suspirando e virando costas.

– Andrew espera... - disse eu mas logo me arrependendo do meu tom de desespero. É só que a sua presença me fazia bem e neste momento apesar de não lho querer dizer, não queria que ele saísse do meu lado. - Desculpa... é só que não quero fala sobre isso ok?

– Como queiras. - disse com um sorriso adorável e recuando em minha direcção e então aconteceu uma coisa para a qual eu não estava totalmente preparada. Os seu braços puxaram-me para perto de si e magicamente envolveram-se em torno da minha pequena silhueta. Era o abraço mais reconfortante que alguma vez alguém me dera. Eu sentia-me tão bem que nem dava para descrever. Encostei a minha cabeça no seu peito e inalei o seu suave perfume levemente, nem me dei ao trabalho de tentar identificar a fragrância e mesmo que tentasse não conseguia pois tinha o cérebro bêbado mas sabia que qualquer que fosse lá o perfume eu gostava e já me deixava enfeitiçada. A medo coloquei os meus braços à volta do seu tronco, e ele apoiou o seu queixo no topo da minha cabeça e então ouvi a sua pequena gargalhada - Sei que me vais bater de manhã, mas sinceramente não me importo porque este momento compensa todos os sermões que me vai dar no futuro. - Eu permaneci calada porque há momentos em que as palavras apenas atrapalham. Contra a minha vontade fui a primeira a largar o abraço. Aquilo não estava certo.

– É melhor voltarmos a dormir. Se quiseres podes ir para o teu quarto visto que não há necessidade de dormires no tapete. - digo sentando-me no chão já que as camas estavam lotadas pois pombinhos estavam a ocupar-las.

–Eu prefiro ficar, contigo.

–Como queiras. - apesar de não concordar muito não queria chatear-me com ele. Estiquei-me e consegui pegar num cobertor que estava em cima de um dos sofás do quarto, dobrei-o e meti na carpete para dormir mais confortável.

– Podes-me arranjar um cobertor para mim por favor? - atirei lhe também com um e ele deitou-se na carpete ao meu lado e cobriu-se. Eu fiz o mesmo mas fiquei a olha-lo enquanto ele adormecia. A sua respiração leve e o cabelo bagunçado davam-lhe uma ar estranho mas bonito. Os lábios ligeiramente entreabertos, a sua boca era perfeita. As pestanas descansavam mantendo aquelas esmeraldas guardadas. Todos os traços do seu rosto eram perfeitos. Era uma autêntica obra de arte digna de um profissional inspirado e dum artista nato que provavelmente foi autor de uma obra só. O seu peito subia e descia ao ritmo da sua respiração regular. Ele fazia com tudo parecesse tão fácil, tão simples, como que se os problemas perdessem a sua gravidade e se tornassem banais. Ele fazia-me sentir de uma maneira tão protegida que de certa forma me assustava. Quando dei por mim a minha mão não me obedecia e já estava no seu cabelo. Acariciei-o. Tocar-lhe era tão reconfortante mas era como se estivesse a tocar no gelo ou no fogo porque não tinha controlo na mão e era uma sensação estranha, mas boa e um formigueiro parecia estar a apoderar-se de mim. Um formigueiro é pouco para descrever o que estava a sentir... é como se eu estivesse a ser invadida por uma praga de formigas que teimavam em caminhar pela minha pele.

"Eu não me quero sentir assim" sussurrei para que ele não acordasse.

Finalmente adormeci embalada com a sua respiração regular e hipnotizada com a bela imagem que era ele.

Acordei com alguém a abanar-me e a afagar-me o cabelo lentamente. Abri os olhos e deparei-me com a mão de Andrew.

Ia falar qualquer coisas mas ele fez-me sinal para que não emitisse um som e então apontou para os ladrões da minha cama.

Assim que vi derreti-me com tanta fofura: Lyla estava agarrada a Josh que a abraçava enquanto ela dormia no seu peito. Sarah e Michael estavam em concha, Sarah estava encostada ao seu peito enquanto michael tinha os seus grandes braços à volta da sua pequena cintura.

Os meus pensamentos são interrompidos por umas batidas na porta e por uma voz aguda da professora...

– Meninas, têm de descer para o pequeno almoço. Posso entrar aí? - agora é que estamos fritos, bem mais fritos que as panquecas da tia Gloria! Andrew lançou-me um olhar aflito.

– Rápido têm de sair daqui! - dizíamos de forma que a professora não nos ouvisse e começamos a acordar os outros antes que ela entrasse.

A minha única ideia foi eles saírem pela janela. Quer dizer... não havia outra saída a não ser esconderem-se na casa de banho mas mesmo assim se alguém fosse ao quarto deles, deparava-se com ele vazio e aí começavam a fazer perguntas indesejadas.

– Rápido saiam! - repito e eles acordam desorientados mas acatam a minha ordem. Nota-se mesmo o ar de perdidas de Sarah e Lyla.

– Meninas! Despachem-se ou eu arrombo esta porta e arrasto-vos pelas orelhas! - berra a professora e elas logo percebem a minha preocupação em tirá-los do quarto pois se eles apanhassem os rapazes num quarto de raparigas todos nós iríamos mais cedo para casa e com as orelhas bem quentes de um sermão de meia hora, pois era proibido.

Eles saíram, desfizemos as camas, vestimos as primeiras coisas que vimos.

– Pode entrar! - digo eu e a professora trata logo de abrir a porta e depara-se com Lyla a lutar com um par de botas que tentava calçar em cima da cama, Sarah com a boca branca da pasta dos dentes e com a escova ainda dentro da boca.

– Riley, tens a camisola do avesso! - acho que corei. Olho para a minha camisola e ela tinha razão! Estava virada do avesso.

– Um segundo! - digo e vou ter com Sarah à casa de banho e ponho a camisola direita. Aproveito e penteio o meu cabelo que estava todo bagunçado.

– Prontas? - pergunta a professora.

– Prontas! - respondemos as três em coro.

Josh POV

Acordo sobressaltado com Andrew. Estava tão bem com Lyla em meus braços que não queria sair dali por nada! Soubera tão bem dormir ali com ela tão quentinho e tão confortável com a pessoa que eu mais gostava. Antes de me levantar e estragar aquilo permiti-me olhar para ela por uns segundos. Estava tão pacífica no meu peito a dormir... a sua face estava tranquila e ela tinha um tique adorável enquanto dormia, mexia o nariz de uma forma extremamente fofa. Riley chamara novamente e desta vez tive mesmo que obedecer.

– Acorda dorminhoca... - sussurro afagando-lhe os cabelos ondulados e longos. Estico o braço e pego em seus óculos.

– Estamos em férias mãe... por amor de Deus! Deixa-me ficar na cama! - resmunga ela arrancando uma gargalhada abafada minha.

– Mãe? Somos da mesma idade e eu sou um rapaz! Acho que isso não era biologicamente possível! - digo ainda me rindo.

– Josh... - abre os olhos para ver quem era a pessoa que estava a chateá-la voltando a fecha-los de seguida - Volta a dormir!

– Não podemos... está uma professora à porta!

–O quê? - levanta-se sobressaltada.

– Toma. - digo entregando-lhe os óculos. Ela nem pode me agradecer pois sou arrancado da cama por Andrew e Michael. Eles vão até à janela - Vamos ter que saltar? - pergunto receoso.

– Sim. - responde Michael. A queda não era muito alta e também tínhamos a neve a amparar-nos a queda. Michael foi o primeiro, Andrew a seguir e eu por último mas sem antes piscar o olho a Lyla que me acenou de volta e corou. Não sei porque fiz isto mas foi algo involuntário. Os três felizmente caímos bem na neve mas quando aterrei senti demasiado frio e apercebi-me de uma coisa: tinha-me esquecido do casaco no quarto das raparigas e agora estava gelado na neve. Era uma porta aberta para uma valente gripe mas nem me preocupei muito com isso pois haviam coisas mais importantes agora como esgueirar-nos para o nosso quarto sem que nos vissem e fingir que tínhamos passado lá a noite. Não podíamos usar a porta da frente pois alguém podia ver-nos por isso trepamos a parede até à nossa janela, que graças aos deuses era no primeiro andar, e entramos nos quartos. Parecia que ainda não nos tinham vindo acordar por mas por fruto do nosso azar ouve-se alguém bater à porta com alguma violência.

– Meninos, toca a acordar! - o professor de educação física chama e nós instintivamente tiramos as sapatilhas à pressa e metemos-nos debaixo dos cobertores fingindo que estávamos a dormir - Eu vou entrar! - pára de bater à porta - Não digam que eu não vos avisei! - diz usando uma chave para abrir a entrada para o nosso quarto. Sinto algo frio a salpicar-me na cara e abro logo os olhos. Ele estava a com um copo a verter água gelada sobre a minha cara. Raio de sorte a minha!

Levantamos-nos e arranjamos-nos para mais um dia. Foi extremamente divertido e cheio de desportos. Da parte da manhã ensinaram-nos a esquiar o que foi extremamente divertido. Saí da aula com o rabo gelado de tanto cair e ainda não havia sinais do meu casaco. Eu e Miachel almoçamos com as meninas e Andrew com a namorada. Nem sei o que o rapaz ainda fazia com aquela avestruz de penas coloridas visto que ele claramente gostava da Riley! Estava apenas a iludir-se numa relação falsa. Iludia-se a ele, à Jennifer e principalmente a Riley que era quem saia mais magoada. À tarde tentamos esquiar na pista para iniciantes.

"Para promover o trabalho em equipa" como os meus professores diziam, fizemos a atividade em pares. Eu fiquei com Andrew, Riley com Lyla, Michael e Sarah desapareceram. Novamente tinha-me divertido muito e de vez em quando observava Lyla que já começava a dominar a técnica e já poucas vezes caía. Espirrei.

– Estás a ficar doente? - pergunta Andrew.

– Não. Isto já passa! - respondo e continuamos.

Desta vez jantamos apenas os quatro: eu, Andrew, Lyla e Riley. Durante o jantar eu e Lyla é que conduzíamos a conversa e notava-se uma tensão entre os outros dois. Andrew e Riley foram pousar os tabuleiros e eu espirro novamente.

– Estás doente. - afirma Lyla.

– Estou nada! - tento convencê-la.

– Estás e não vale a pena negar. Vou avisar os outros que vou-te levar até ao quarto porque para não piorares e para te curares vais já para a cama! - diz e afasta-se indo falar com os outros. Andrew vem ter comigo e como sempre provoca-me.

– Josh, as melhoras. A Lyla vai levar-te então à caminha! - pisca-me o olho e eu deito-lhe a língua de fora. Lyal chega e vamos os dois para o meu quarto. Ela obriga-me a vestir um pijama quente e eu como não queira desperdiçar estes momentos com banais discussões fiz o que ela queria. Após trocar-me ela parecia num impasse entre ir e ficar.

– Queres ficar e ver um filme? - pergunto e ela já se preparava para me responder mas eu adianto-me - Tu vais dizer que eu devia ir para cama e dormir e descansar e blá blá blá. Posso ir para a cama mas como ainda é demasiado cedo eu não consigo adormecer e se ficares é uma maneira de me vigiares... - concluo e ela olha para mim com uma cara impassível. Finalmente ela move-se e deita-se na minha cama metendo-se debaixo das cobertas.

– Vá lá! Não temos a noite toda para o filme! Tens que descansar! - fala ela finalmente.

– O que é que preferes? Comédia, romance, terror, suspense...

– Comédia. - monto os aparelhos que consistia em ligar o computador à televisão. A eleição da noite foi Spy. Fui até Lyla e deitei-me ao lado dela. - Falta uma coisa!

– O quê? - pergunta confusa.

– Espera um momento! - digo antes de sair disparado do quarto em pijama e pantufas. Vou até ao bar e peço duas chávenas grandes de chocolate quente com chantilly com muitos marshmallows e o empregado fica a olhar para mim incrédulo - Está muito frio e eu e o meu colega de quarto somos muito gulosos! - respondo e ele parece acreditar. Volto para o quarto mais devagar para não derramar o conteúdo.

– Nem acredito que foste buscar isso! - diz Lyla mal entro no quarto.

– Uma sessão de cinema improvisada não ficaria completa sem isto! - respondo entregando-lhe a sua chávena e o filme começa. Parecia interessante mas prestei mais atenção às feições de Lyla e ria juntamente com ela. A certo momento ela abraçasse ao meu braço. - Queres que vá buscar mais?

– Não. Tenho tudo o que preciso aqui mesmo! - disse apertando mais o meu braço e aconchegando-se mais a ele. Não sei quanto tempo passou mas só sei que naquela noite adormecera mais uma vez com ela nos meus braços e não podia sentir-me melhor.

Michael POV

Fora mesmo bom dormir com Sarah. Parecia que os nossos corpos tinham sidos moldados um para o outro pois encaixávamos perfeitamente. Passar o dia perto dela também tinha sido espetacular. A meio da aula da tarde viro-me para ela e pergunto:

– Queres ir para um sítio mais calmo? Enquanto esquiava vi uma pequena cabana no meio da mata!

– Pode ser! Já estou farta de ficar com o rabo gelado! - responde Sarah. Fiquei radiante. Levo-a até ao sítio e entramos - Uau! Isto é espetacular! - diz Sarah entusiasmada. Por dentro era um pouco rústica mas bonita. Não tinha divisões bem definidas, a não ser a casa de banho. Havia uma lareira grande e por cima uma cabeça de veado embalsamada. Há frente um sofá espaçoso e por baixo um tapete. No canto havia uma cama grande e no canto oposto um pequeno fogão.

Tratei logo de acender a lareira para aquecer-nos e Sarah fechou a porta. Sentamo-nos no sofá a conversar de coisas banais.

– Sério? Também gosto muito da cor verde! - diz Sarah - Tu nunca falas da tua família! Como é que ela é?

– Nunca falo porque não há muito a dizer. Tenho uma irmãzinha, mais nova, super fofa e é a minha pessoa preferida no mundo... até agora. - respondo olhando para ela que cora - E tu já tiveste o prazer de a conhecer - pisco-lhe o olho - A minha está muito doente por isso está internada no hospital e o meu pai fugiu e abandonou-nos por isso agora tomo conta da minha irmã sozinho. - dou um sorriso triste.

– Sinto muito! Se alguma vez precisares de ajuda é só pedir!

– Obrigada mas vamos mudar de assunto. - e continuamos a falar durante muito tempo e quando demos por isso já era noite. Ouvimos um enorme barulho vindo de fora. Espreito pela janela e vejo uma enorme massa de neve a aproximar-se da cabana. - É uma avalanche! - e somos atingidos por ela - A cabana está rodeada de neve. Teremos que ficar aqui a noite! - Sarah vai até aos armários.

– Há aqui enlatados. E ainda estão dentro da validade por isso podemos passar a noite sem fome. Más notícias: não temos eletricidade e o gás é pouco mas temos velas!

– Como é que vamos fazer em relação à neve? - pergunto pois ela parecia demasiado calma para uma situação destas.

– Pela manhã ela derrete com o sol matinal e se não derreter escavamos ou então telefonamos a alguém! - diz pegando numa lata de salsichas - Gostas?

– Sim. Eu como qualquer coisa. - ela começa a prepara-las e eu ponho os pratos e talheres na pequena mesa que estava perto do fogão. Antes de ela servir o jantar fui meter mais lenha na lareira e felizmente tínhamos que chegasse para a noite toda. Comemos e conversávamos animadamente sobre diversos temas. Estávamos realmente a conhecermos-nos e a formar uma amizade mesmo forte. Estávamos a comer apenas iluminados pela luz encandeada pela lareira o que era muito pouco por isso pego nas velas e acendo-as pondo-as no centro da mesa. Assim podia observar a cara dela sem precisar de esforçar muito a visão apesar da sua imagem estar presa na minha mente.

Após o jantar sentamos-nos em frente à lareira no tapete para aproveitar o calor e levei as velas também. A cabana estava preenchida pelo estalar da lareira e pelas nossas conversar e risos. Quando fui a ver eu estava encostado ao sofá com ela sentada no meio das minhas pernas. Já só havia a luz da lareira pois a cera já tinha acabado, mas era suficiente pois o rosto angelical dela não precisava de mais luz para reluzir no meio da escuridão. Estávamos ambos quase a adormecer e eu já estava de olhos fechados enquanto falava e a ouvia.

– Tu também és uma das minhas pessoas preferidas... - diz ela numa voz sonolenta antes de cair num sono pesado levando-me juntamente com ela. Não podia ter adormecido de melhor forma!


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Notas finais do capítulo

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