Rise Of The Hogwarts Guardians escrita por Firebird


Capítulo 17
Fim Do Primeiro Ano


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, mil e uma desculpas por atrasar o prazo de postagem do capítulo, mas não consegui estar inspirada no capítulo para continuar. Mas aqui estou eu com este capítulo enorme.
Devem estar se perguntando (eu acho): Por que o capítulo do fim do ano está tão grande? Bem, não é apenas o capítulo do fim do ano, e sim uma continuação do que aconteceu nos últimos capítulos até o fim do ano. Coloquei aqui mais uma vez a participação da personagem mais simpática da fanfic, jogando no Quadribol. E foi a parte do Quadribol que me fez atrasar o prazo do capítulo, mas consegui terminar.
Com sempre digo, gostaria de agradecer aos belos leitores que tenho, e aos comentários de Annabeth Jackson, kurosaki karin, Fada007, sakura9 e Valy redfield Grayson.
Espero que gostem, e boa leitura!



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Alguns dias depois…

Elsa e Rapunzel estudavam na biblioteca depois das aulas. Por conta da loira perder as aulas, a albina foi a primeira aluna que, de acordo com a diretora, é capacitada o suficiente para ensinar os outros do primeiro ano, enquanto outros 6 alunos da Corvinal ensinavam para seus alunos de outros anos.

—Como funciona a Poção do Morto-Vivo?- Elsa perguntou, segurando um livros de poções que continha uma lista de poções e como são preparadas.

Rapunzel lembrou das aulas de Poções da Ursula para responder a questão, além de também Elsa ajudar com essas questões.

—Ele serve para… Deixar a pessoa sonolenta, porém tão sonolento que dá a impressão de ser um morto-vivo.

Elsa confirmou com a cabeça e continuou a perguntar sobre as poções e como são feitas, e a loira não errou uma, embora, em algumas questões, ela demorou para responder.

Merida e Soluço entraram na biblioteca à procura das louras. Pensaram que a biblioteca fosse o primeiro lugar que estariam, fora o Salão Comunal da Corvinal, e como não podiam entrar sem a senha, tentaram seguir a segunda opção, que felizmente era o certo.

—O que vocês duas estão fazendo aqui?- Merida perguntou, apoiando-se na mesa onde elas  parou ao lado dela.

Elsa tirou o livro de sua vista e as duas louras olharam para a dupla.

—Não estão vendo que estamos estudando?...- Elsa perguntou retoricamente, arqueando a sobrancelha. Lembrou que não via a ruiva estudar muito e a provocou: -...Aconselho a fazer o mesmo, Merida!

Merida cruzou os braços e mostrou a língua para a loura, que tentou fingir ficar brava, mas achou a careta tão engraçada que não conseguiu mentir, e começou a rir. Soluço começou a rir junto, porém a ruiva encarou-o bravo, e assim que percebeu tentou fingiu, pigarreando e evitando olhar novamente na cara da colega.

Merida voltou seu olhar novamente para as louras corvinas.

—O jogo de Quadribol está vindo. Vocês não estão empolgadas?- Merida perguntou, indignada pelas suas amigas se importarem com livros no momento em que encontravam.

—O jogo é Corvinal contra Lufa-Lufa. Isso é realmente importante para você, Merida?- Elsa arqueou a sobrancelha.

—Mais importante que isso, é IMPOSSÍVEL!- Merida gritou, sendo repreendida pelos alunos presentes, lendo seus livros. Merida calou e ficou brava.

—Você é muito madura, Merida!- Elsa disse irônica, porém sua voz saiu baixa para que a ruiva não ouvisse.

Elsa ia continuar com suas aulas para a loira e ignorar os colegas, porém até mesmo Rapunzel queria outra coisa.

—Eles têm razão! O jogo está vindo…- Disse. -...E eu quero participar!

Elsa fitou a sua amiga, chocada e um pouco envergonhada com a situação. Pôs o livro na mesa, recompôs o corpo, pois estava levemente inclinado de cansaço por estar muito tempo numa mesma posição. Rapunzel fez o mesmo.

—Mas você precisa…

—Não se preocupe, Elsa…- Rapunzel a cortou, levantando e indo até o lado da ruiva. -...Eu decoro tudo muito rápido, assim com você. Posso tentar mais tarde!

Elsa encarou os três amigos sorridentes, numa forma de convencê-la a enfim deixar os estudos para um outra hora. Elsa encarou novamente o livro, e achou que, por pouco tempo, precisava descansar a cabeça. E também,seu jogo estava próximo.

Encarou novamente os amigos e deu um meio sorriso, que fez os três alargarem seus sorrisos.

—Acho que precisamos treinar, Rapunzel!...- Arqueou a sobrancelha, se levantou e acompanhou seus amigos para a saída. -...Mas mais tarde precisamos estudar sobre feitiços, está bem?

—Está bem!- Confirmou, enquanto pulava de alegria.

—BEM-VINDOS A MAIS UM JOGO DE QUADRIBOL!!!...- George Louis Weasley exclamou e o campo de Quadribol foi enchido de gritos e aplausos vindos dos alunos e professores presentes.Todos viam os jogadores das duas casas no campo, com as vassouras de cada um nas mãos e com um sorriso desafiador nos rostos. -...CORVINAL CONTRA LUFA-LUFA, ENTÃO FIQUEM ATENTOS AO JOGO E PREPAREM PARA SUAS APOSTAS! QUEM VAI GANHAR, MEUS AMIGOS!? A CASA DA ÁGUIA OU A CASA DO TEXUGO!?...- Ouviu uma salva de palmas e gritos entusiasmados de resposta, vindo somente dos alunos. -...Veremos!- Falou a última palavra em sussurro, enquanto guardava seu saco de veludo vermelho no seu bolso. Tinha feito uma aposta com seus amigos que Corvinal seria a vencedora.

Todos os jogadores levantaram voo e esperaram a chegada da professora Mills, e enquanto ela aproximava do centro do campo, os alunos sentiram um formigamento forte, mas estavam empolgados pelo jogo. Viram Regina carregando a caixa das quatro bolas que sempre são usadas nos jogos. Firmou-se no centro do campo, olhou para cima, para seus alunos, e recitou o que sempre fala quando acontece um jogo de Quadribol:

—Um jogo limpo, como sempre. Ou seja, sem trapaças, ouviram?- Todos os jogadores das duas casas assentiram, mas Regina sabia que nenhuma das duas casas faria algo assim. Corvinal poderia fazer algo errado, mas os alunos sabem que não valerá nada ganhar o jogo por trapaça, e os jogadores da Lufa-Lufa, com certeza, nunca fariam isso.

Regina abriu a caixa e deixou as bolas saírem, dando início ao jogo.

—E COMEÇOU!!!- Uma salva de palmas acompanhou a fala do narrador, e o campo se movimentou rapidamente pelos jogadores.

Rapunzel se colocou na defesa dos arcos, animada e preparada para as Goles que viriam. A loira ficou lisonjeada por joga pela primeira vez e já ser titular, assim como Soluço estava quando se posicionou nos arcos da Lufa-Lufa para defende-os. Elsa, diferente dos amigos, perseguia o Pomo de Ouro junto a Annabeth Jackson, pois eram apanhadoras do time. Elas corriam lado a lado atrás do bola dourada, que voava cada vez mais alto, deixando as duas arriscarem a subiu mais alto.

—QUE GRANDE PERSEGUIÇÃO NOSSAS APANHADORAS ESTÃO ENFRENTANDO!

As apanhadoras ergueram o braço, tentando alcançar a bola antes da outra. Porém, Annabeth virou a cabeça para o lado, olhando para Elsa.

—Você é boa!- Declarou. Elsa ficou lisonjeada e virou para a lufana.

—Você também é!

Annabeth virou a cabeça de volta para o pomo.

—Vamos ver quem ganha?- Sorriu de lado, desafiando a corvina. Elsa ficou chocada por ouviu isso de um membro da Lufa-Lufa, alguém que não costuma desafiar ou ir contra alguém, mas quando a encarou, percebeu o sorriso maroto da loira e seu olhar de relance. Sorriu pela brincadeira da loira e respondeu:

—Sim!

Continuaram seguindo o pomo, até a bola descer, obrigando as loiras a fazerem o mesmo.

Além de Soluço e Annabeth jogando na Lufa-Lufa, havia também também Kristoff, que pelo o seu porte, era perfeito para ser o batedor do time. Conseguiu defender um dos arcos com Balaços, quando um aluno do terceiro ano da Corvinal tentar marcar gol. Graças ao Kristoff, um artilheiro do quarto ano conseguiu marcar gol.

—10 PONTOS PARA  A LUFA-LUFA!- George Louis exclamou, e embora um pouco chateado, marcou no placar os pontos -...VEREMOS SE CORVINAL FARÁ TAMBÉM!

Os alunos da Lufa-Lufa gritaram alegres pelo gol,e Kristoff olhou ao redor do campo. Seus olhos pararam numa pequena ruiva da Grifinória que assistia o jogo junto à Merida e ao Jack. Anna percebeu o olhar do loiro e encarou o chão, sentindo-se envergonhada, porém seus amigos não perceberam. O lufano logo balançou a cabeça, constrangido pelo modo que a encarara. Ela era apenas uma distração do jogo, e isso ele não podia ter. Levantou a cabeça e concentrou novamente no jogo.

Enquanto isso, Elsa e Annabeth seguiam o pomo, e a bola se aproximou do público corvino, onde estavam Anna, Jack e Merida, onde voava por cima dos alunos. As apanhadoras então passaram na arquibancada, no meio do público.

—Cuidado!- Jack alertou, e todos se abaixaram, assustados. Porém Elsa acabou batendo, com o pé, na cabeça do albino, fazendo os outros rirem dele, enquanto que o sonserino se sentiu revoltado e massageou atrás da cabeça, onde houve a pancada. O pomo voou para dentro do campo novamente, e as apanhadoras seguiram-no.

Um artilheiro da Lufa-Lufa conseguiu pegar uma Goles, e voou com a vassoura até chegar nos arcos da Corvinal e arremessou, porém Rapunzel conseguiu defender, para a felicidade dos corvinos e do narrador.

—QUE INCRÍVEL DEFESA DA RAPUNZEL!- Exclamou, e o grupo azul comemorou.

Os jogadores da casa azul aplaudiram a defesa da loira, que ficara alegre pela reação do povo. Elsa também ficou contente com a amiga e parou para comemorar, porém o pomo passou ao lado dela e junto, estava Annabeth. Isso fez a loura se desequilibrar e quase caiu, mas conseguiu se manter e voltou a seguir a bola dourada.

Depois de algumas horas, o jogo estava empatado: 300 a 300, e parece que nenhuma das duas equipes conseguia marcar mais, e as apanhadoras perseguiam o Pomo de Ouro. Os batedores defendiam o máximo que podiam, porém ninguém superava o loiro da Lufa-Lufa, que de vez em quando olhava em direção à ruivinha, que se sentia cada vez mais envergonhada cada vez que encarava-o. Os artilheiros alteravam a Goles. Às vezes com a Corvinal, às vezes com a Lufa-Lufa, porém nenhum dos espectadores pareciam cansados ou exaustos, graças à animação do narrador.

—MAIS UM GOL DA LUFA-LUFA!! PARECE UM JOGO BASTANTE ACIRRADO, PESSOAL!- Exclamou, e os alunos da casa amarela comemoraram.  Rapunzel ficou chateada por não conseguir defender, porém viu do outro lado seu amigo Soluço dar um sorriso simpático. Favoreceu o humor da loira, lembrando que o moreno se encontra na mesma situação.

A corrida pelo Pomo de Ouro cansou as apanhadoras muitas vezes, tendo que pedir tempo várias vezes durante o jogo. No momento, Elsa e Annabeth voavam embaixo dos outros jogadores, no meio da quadra, enquanto seguiam o pomo. Elsa estava mais próxima da bola dourada, enquanto que a loira lufana estava atrás dela. A corvina esticou o braço, tentando pegar o pomo. De cima, Kristoff percebeu o que acontecia com as apanhadoras e, assim que um Balaço aproximou dele, rebateu com o taco em direção às loiras, pois sabia que nunca iria se arrepender. O Balaço acabou atingindo a loira lufana, deixando todos chocados por conta de Kristoff. Elsa conseguiu pegar o Pomo de Ouro.

—INCRÍVEL!! ELSA ARENDELLE PEGOU O POMO DE OURO, DANDO À CORVINAL 150 PONTOS, E ENCERRANDO O JOGO!!

Os alunos da casa azul celebraram a bela vitória feita pela Elsa outra vez, e agradando também os jogadores. Mesmo perdendo, Lufa-Lufa estava feliz por uma casa amiga ter ganho o jogo, mas não gostaram do Balaço atingindo a Annabeth nem de Kristoff ter lançado, deixando-a gravemente ferida no braço, a qual caiu em cima.

Regina se aproximou da multidão cm a sua vassoura e rapidamente pousou ao lado da lufana, que se manteve sentada segurando o braço e contorcendo de dor.

—Está tudo bem, senhorita Jackson?...- Perguntou, e a lufana assentiu com a cabeça, porém sua careta de dor e leves gemidos eram e real resposta. -...Consegue se levantar?...- Annabeth fez força para levantar, porém não conseguiu. Uma pequena multidão formou em torno delas, e isso frustou a professora. -...O que estão fazendo aí, parados feito estátuas trouxas!? Ajudem-na!

Logo um pequeno grupo de lufanos que participaram do jogo aproximou de Annabeth e a pegaram, deixando suas vassouras com a professora, e levaram-na até a enfermaria, sendo acompanhada também do restante dos jogadores da Lufa-Lufa, deixando apenas Soluço e Kristoff no campo a os jogadores da Corvinal. Todos na arquibancada pareciam preocupados com a aluna, enquanto viam-na sair.

—ESPERO QUE A ANNABETH SE RECUPERE!- Comentou George Louis, tão assustado quanto os alunos e os professores.

Aos poucos, os alunos e os jogadores iam saindo do campo, e Kristoff estava fazendo o mesmo, porém Soluço o interceptou.

—Kristoff, o que foi isso!?- Perguntou preocupado, se referindo ao acidente com a loira. Kristoff encarou o chão, porém sua expressão facial continuava neutra.

—Desculpe! Não farei isso novamente.

—Poderia tê-la machucado seriamente na cabeça ou na de Elsa…- Continuou bravo, porém parecia que isso não era importante para o loiro. -...Parece que não pensa, Kristoff.

—Eu disse que não farei isso novamente!- Kristoff disse, dando ênfase em “não”, e encarou o moreno, bravo. E apesar da raiva que estava sentindo do loiro, Soluço se acalmou.

—Está bem…- Disse, levantando os braços em forma de redenção, e isso fez o loiro ficar mais calmo. -...Mas ainda me pergunto como pôde errar o alvo. Eu nunca o vi erra uma tacada até agora.

Kristoff nada disse, apenas encarou um pequeno de alunos comemorando a vitória da Corvinal, perto da saída do campo. Anna, Jack e Merida se orgulharam muito do desempenho de Elsa e Rapunzel, principalmente a ruivinha, que não parou de falar o quão Elsa era boa e apertava a loira num abraço, a qual concedia com bastante emoção. Soluço encarou a mesma cena e encarou novamente Kristoff, percebendo o quanto o loiro suspirava ao encontrar os olhos com a Anna. Ligou isso ao que ouviu dele no outro dia, quando contou que não queria que envolvesse Anna em algum problema, a qual ao castigo na Floresta Proibida.

Logo Soluço concluiu, observando novamente o cinco amigos.

—Você…- Balançou a cabeça, pondo as ideias em ordem. -... Não errou. Machucou a Annabeth para Elsa pegar o pomo e deixar a Anna feliz.- Declarou, voltando a encarar o loiro, que ainda mantinha os olhos na ruivinha. Com a declaração, abaixou novamente o rosto, e voltou a encarar o moreno com um semblante irritado.

—Agora que sabe, já posso ir embora.- Finalizou e virou, caminhando em direção à saída. Soluço tentou impedi-lo, mas por conta da força dele, foi difícil. Acabou indo embora, não sem antes receber um olhar preocupado de Elsa e Rapunzel, reprovador de Merida e Jack, e confuso de Anna. Os cinco amigos se aproximaram do moreno, perguntando o que eles estavam falando, mas Soluço recusou responder, alegando ser um segredo que não pode ser compartilhado com ninguém. Os amigos compreenderam e, por ideia de Merida, os seis foram visitar Annabeth na enfermaria e depois foram a vitória da Corvinal.

Alguns meses depois…

É fim do ano letivo. O dia em que os alunos podiam finalmente relaxar, depois dos jogos de Quadribol e as provas, além de também ser o dia em que 40 alunos finalmente irão ser considerados formados na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Todos os alunos e professores se encontram no Grande Salão, cada aluno na sua respectiva casa, e todos estavam usando seus chapéis de bruxo, felizes pelo melhor fim de ano que tiveram depois do que aconteceu ao longo do tempo. Os professores conversaram calmamente sobre assuntos aleatórios, enquanto a diretora Minerva e vice-diretor Norte observavam o belo convívio entre os alunos da escola. Merida e Anna conversavam animadamente sobre aventura, porém algumas vezes a ruivinha mirava os olhos no Hans, causando desgosto para a ruiva valente; Elsa e Rapunzel também conversaram, embora a segunda estava plenamente animada com o diálogo, diferente da mais velha, e de vez em quando fitaram os alunos da Sonserina, em especial Flynn e Jack; Soluço conversava com Annabeth bem alegre e curada do incidente do Quadribol envolvendo o Kristoff, e embora ela diga que foi apenas um infeliz acidente, o moreno sabe da verdade.

Depois de ver os queridos alunos terminarem de comer o último jantar do ano na escola, Minerva se levantou e ergueu os braços, e o salão rapidamente ficou em silêncio, com todos os olhares mirados na diretora.

—Boa noite, queridos alunos! É com grande prazer que digo que estou orgulhosas de todos. Tivemos uma das melhores notas em décadas, e devo agradecer aos alunos que se habilitaram a ocupar parte do seu tempo para ajudar os necessitados, principalmente aqueles que foram petrificados, e agradeço à senhorita Rapunzel Gothel por curar todos que sofreram petrificação…- Uma salva de palmas surgiu das quatro mesas para a loira corvina, embora a casa verde não teve a mesma repercussão que nas outras três. -...E agradecer a todos vocês pelo grande esforço de cada um…- Ficou feliz com os belos sorrisos que via nas quatro mesas, embora os alunos da Sonserina não sejam tão otimistas, apenas alguns. -...E agora veremos a casa que ganhou a famosa Taça das Casas…- Podia ver o semblante ansioso no rosto de todos os alunos, curiosos pelo resultado. -...Em quarto lugar, Lufa-Lufa com 180 pontos…- Ouve poucos aplausos em relação à casa amarela. -...Em terceiro lugar, Grifinória com 270 pontos…- Alguns alunos da Grifinória aplaudiram, mas os alunos da Lufa-Lufa acompanharam para eles não pensarem mal da pontuação. -...Em segundo lugar, Sonserina com 290 pontos…- Ouviu mais aplausos, e alguns gritos vindo da casa azul, pois sabiam quem foi a casa campeã. -...E em primeiro lugar, com 420 pontos, Corvinal…- Os alunos da casa azul comemorou alegremente, sendo também recebidos de aplausos dos alunos das casas vermelha e azul, porém apenas alguns alunos da Sonserina, como Jack e Flynn, aplaudiu a casa. Minerva ergueu a mão novamente, silenciando o local. -...E aqui anuncio o campeão da Taça das Casas.- Finalizou a frase juntando as mãos num bater de palma, e as bandeiras erguidas próximas ao teto do salão, que antes estavam brancas, pigmentaram na cor anil e o símbolo de uma águia voando surgiu nele, e os corvinos levantaram e, num gesto de triunfo, pegaram os seus chapéus e arremessaram no alto do céu estrelado do salão.

Os alunos de outras casas aproximaram da mesa azul para celebrar a vitória da Corvinal, conquistada tanto por humildade quanto por altruísmo, por querer ajudar os outros alunos nas matérias que tinham dificuldade. Os professores ficaram felizes pela confraternização, embora não todos. Porém, era o fim do ano, e precisavam estar unidos no último momento antes de irem para casa.

O trem vagara rapidamente até o seu destino, enquanto os seis alunos estavam no último vagão, o mesmo que estavam quando foram para a escol. Eles conversavam alegremente sobre o ano que passou, e sobre a ansiedade de quando irão encontrar novamente.

Rapunzel sentava na janela, com Anna ao lado dela e Jack ao lado da ruivinha, perto da porta do vagão. No outro assento, estava Soluço próximo à porta, Merida ao seu lado e Elsa ao lado dela e da janela.

—Prometem que vão escrever, prometem?- Rapunzel perguntou, de mãos dadas com a Anna.

Os cinco assentiram sorrindo.

—Foi uma pena que aconteceu com você, Rapunzel.- Merida comentou, referindo à petrificação da loira. De início, desanimou ao lembrar, mas depois sorriu ao ver que em nenhum momento os amigos abandonaram-na.

—Ainda bem que passou. Aquilo podia acontecer com qualquer um.- Anna disse, abraçando a loira.

—Podia acontecer comigo, se pensar bem...- Soluço comentou, e os cinco não entenderam o que ele queria dizer. Então continuou: -...Como eu sou mestiço, eu também podia ter sido petrificado como você, Rapunzel.

—Mas não vai acontecer…- Merida disse confiante,  colocando a mão no ombro dele. -...Pois não deixaremos isso acontecer. Não devíamos ter deixado que acontecesse com Rapunzel, e esse erro não será repetido.

Soluço encarou a ruiva e sorriu, e encarou todos os sorrisos confiantes dos cinco amigos, feliz por tê-los conhecidos. Não obteve uma namorada, como sonhara antes de estudar em Hogwarts, mas a amizade e a confiança que tanto sonhou, ele conseguiu.

O trem, com o tempo, parou de andar, indicando que os seis chegaram à Estação King’s Cross. Rapidamente saíram do trem, dando ao encontro de seus parentes. Elsa e Anna caminharam até um casal bem vestido; Rapunzel caminhou até uma mulher de belos cachos negro e olhos cinzas, porém aparentava estar desconfiada e sempre olhava para os lados, sendo que algumas vezes escondia seu rosto; Merida andou até um homem grande e ruivo como ela e seus pequenos irmãos; Soluço foi até um homem parecido com o pai de Merida, porém as vestes dele era diferente do ruivo, que usava uma saia xadrez; Jack foi o único que não teve alguém da família esperando por ele, porém não pareceu se importar. Ele carregou sozinho sua vassoura e seu cajado até sair da estação.

Quando saíram, cada um olhou para o outro, lembrando dos momentos marcantes do ano, que com certeza compartilharão com seus pais, além da ansiedade de encontrar seus amigos mais uma vez nos próximos 2 meses. Era apenas questão de tempo.


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Notas finais do capítulo

Fim tanto do capítulo como do ano. E não se preocupem. Assim como os alunos do sétimo ano estão saindo, esta fanfic vai continuar até os seis terminarem a escola. Há muita coisa para acontecer.
Bem, se este é o capítulo de fim do ano, o próximo é o começo de um novo ano. E um novo ano são novas aventuras. Não percam!
Espero que tenham gostado, e comentem para sabe se estão lendo e gostando. Críticas sempre são aceitas, a menos que venha apenas para dizer que não posso ser escritora porque fanfic é bobagem. Este tipo de comentário eu irei rejeitar.
Hasta la vista, babies!