Rise Of The Hogwarts Guardians escrita por Firebird


Capítulo 18
Retorno E Complicações No Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Firebird trazendo mais um capítulo atrasado... E aqui venho a me desculpar por isso, mas está ficando difícil escrever, mas não se preocupem porque ainda continuarei.
Quero agradecer aos comentário de Annabeth Jackson (que não gostou de ter o braço quebrado no capítulo anterior), kurosaki karin, sakura9, Fada007 (que fez um ENORME comentário), Crazy Wolf (minha loba do Himalaia), e Valy redfield Grayson.
Aqui, os seis retornam aos seus amigos, porém algo desagradável os incomodou.
Espero que gostem!



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O tempo passou rápido como o vento, e Arendelle era o mesmo reino calmo e seu povo era o mais carismáticos dos reinos vizinhos. Possui um incrível e deslumbrante castelo, a qual Elsa e Anna residem. As duas irmãs pareciam calmas, estudando em seus respectivos quartos, mas estavam ansiosas por visitar o Beco Diagonal novamente. O dia do retorno às aulas em Hogwarts estava chegando, e elas queriam encontrar seus amigos outra vez. Pode parecer estranho, mas depois de tantos anos separadas, era um dos poucos lugares onde podiam ser elas mesmas, mesmo que a loura possua seu segredo.

Anna pulava na cama enquanto lia o livro “Hogwarts - Uma História”, indicada pela irmã para que a ruiva aprendesse mais sobre a escola que mais uma vez passaria o ano. Queria se preparar também para o ano que estava chegando.

Sua irmã, por outro lado, estava lendo o livro de Criaturas Mágicas, pois essa matéria é exercida a partir do segundo ano, e ela precisava aprender. Uma vez ou outra, encarava as próprias mãos enluvadas, percebendo que seu poder não se expandiu durante sua estadia na escola, e quando abraçou sua amiga Rapunzel, não a afetou. Chegou a contar para os seus pais o que acontecera, porém ambos não sabiam como explicar.

TOC TOC!”, ambas as portas das irmãs Arendelle foram batidas, e concediam a entrada de quem estava do outra lado. Eram seus pais, sendo que o rei Agdar estava na porta do quatro de Elsa e a rainha, na do quarto de Anna. Anna ficou extremamente feliz pela visitar da mãe no quarto, pois sabia o que era, e acabou pulando nos braços de Idun, porém não aguentou o peso da filha crescida e pediu para que a soltasse, e a filha assentiu e ambas saíram do quarto. Elsa, embora aparentemente calma, ficou empolgada com o aparecimento do pai na porta, e rapidamente acompanhou-o pra fora de seu dormitório.

A família Arendelle se encontrou na grande sala de estar, onde tinha vários quadros nas paredes, um grande tapete vermelho posto ao chão, e duas cadeiras de madeira com almofadas próximas à grande lareira, onde a família se aproximou. As irmãs se encararam, confusas.

—Por que estamos aqui, pai?- Anna perguntou, seguindo o olhar para o rosto do rei. Elsa fez o mesmo. -...Achei que iríamos ao…

—E vamos, filha…- Agdar interrompeu-a, mostrando seu sorriso carismático para a filha. -...Só precisamos disso.- Apontou para um pote de vidro cheio de um pó prateado, posto em cima da lareira.

O rei apressou a pegar o pote e voltou ao lado das filhas e da mulher. Abriu e pediu para que cada uma pegasse uma quantidade suficiente, e depois voltou a colocar no lugar em que estava.

—Mas por que…- Elsa ia interrogar, mas sua mãe a interceptou.

—Isto se chama Pó de Flu, e é usado para teletransportar de uma lareira para outra. Muito usado por bruxos.

—Achei que era pó varrido do chão.- Anna disse na mais total sinceridade, enquanto analisava o item com cuidado. Seus pais riram do comentário da filha mais nova, assim como Elsa que conhecia o item, porém não era isso que a loura queria perguntar antes. Então voltou a perguntar:

—Mas por que precisamos disso?...- Parou de rir, e seus pais a encararam. -...Achei que iríamos de vassouras, como antes.

—Nós achamos que seria mais rápido, além de ser uma viagem diferente e gostaríamos que experimentassem…- Seu pai responder. -...Mas precisam saber que devem dizer o nome certo para onde vão…- Ambas as irmãs assentiram, e Agdar sorriu. -...E agora, quem gostaria de ir primeiro?- Arqueou a sobrancelha, esperando por uma resposta.

—Eu!- Anna ergueu o braço, animada por testar o pó. Seu pai consentiu e a deixou ir, e a ruiva caminhou até adentrar na lareira apagada.

—Agora preste atenção, Anna…- Sua mãe ordenou, e a ruiva se posicionou. -...Ergue seu braço que está com o pó e diga com total clareza para onde quer ir, e em seguida jogue o item no chão. Entendeu?

A filha mais nova assentiu e repetiu tudo o que a rinha dissera. Ergueu o braço e falou alto:

—Beco Diagonal!

Jogou o pó no chão e uma chama verde a cobriu por poucos segundos, e depois que apagou, os três viram que Anna não estava mais na lareira. Concluíram então que ela conseguiu se teletransportar.

—Agora é a sua vez, Elsa.- Idun disse, e a menina caminhou lentamente até a lareira.

Assim como a irmã, ergueu a mão que segurava o pó. Deu uma última encarada nos pais e depois fitou sua mão cheio de Pó de Flu, e em seguida fechou o os e suspirou.

—Beco Diagonal!- Disse alto e jogou o pó no chão, e a chama verde que acendeu em volta de Anna, ocorreu com a loura.

Os reis sorriram e se encararam , orgulhosos com as filhas crescidas. Seguiram as meninas e o pó também os levou até o Beco Diagonal.

Rapunzel andava tranquilamente acompanhada de sua mãe Gothel. Como de costume, a mulher sempre andava com o capuz cobrindo o seu rosto, evitando que alguém a veja, e isso constrangia a loira.

—Mãe, não precisa disso...- A menina disse, enquanto olhava para todos os lado, e percebia que muitos bruxos observavam a estranha atitude de Gothel. Nessa época, costuma ter muitas pessoas no Beco Diagonal. -...Faz como Pascal.- Apontou para o camaleão verde aconchegado em seu ombro. Ele sorriu ao ser mencionado.

Gothel pensou rapidamente numa resposta convincente.

—É que neste lugar existe tantas coisas estranhas. Não estou acostumada.

Rapunzel, apesar de duvidar da resposta, decidiu se calar. Sabe muito bem que insistir na conversa não chegará a nenhum lugar.

Continuaram passeando pelo beco à procura de livros que seriam usados na escola, pois como estava no segundo ano, ela precisava de mais novos livros. Rapunzel caminhava na frente até encontrar a loja “Floreios e Borrões”, a loja de livros do local. Adentraram e já deram de cara com o professor Longbottom, com a sua costumeira feição entediada.

—Olá, professor!- Rapunzel o saudou, animada por reencontrar o seu professor de Herbologia.

Porém ele apenas a encarou e saiu da loja, sem ao menos respondê-la, o que deixou a loira intrigada. Gothel percebeu o professor e aparentemente ficou brava. Virou para sua filha  e aconselhou a ignorá-lo, e a loira assentiu e voltou a concentrar seu olhar para os livros do segundo ano.

A porta da loja foi aberta, e Soluço entrou junto ao seu pai Stoico. O viking estava animado, conversando com seu filho sobre a grande aventura que enfrentou no primeiro e esperava mais um no próximo, porém o jovem bruxo não parecia tão entusiasmado quanto o pai,e Rapunzel riu da expressão de desanimado dele. Mas a face dele mudou de empolgado assim que viu a amiga de escola, e indicou ao pai para aproximar dela.

—Oi, Rapunzel! Como está?- Cumprimentou alegre, e Rapunzel riu.

—Muito bem!...- Respondeu, e encarou o pai de Soluço. -...Olá, senhor Haddock! Está bem?

—Muito bem agora, mocinha.

Stoico riu da moça e, empolgado, aproximou seus lábios no ouvido do filho e cochichou:

—Que bonita! Ela é sua namorada?

Soluço ficou vermelho e empurrou a cabeça do pai para o lado, afastando-o.

—Não!...- Exclamou envergonhado pelo comentário, e a loira ficou confusa porque não ouviu. -...Ela é minha amiga de escola. O nome dela é Rapunzel.

Stoico então desmanchou o sorriso e encarou a loira. Agora ele estava envergonhado com sua atitude.

—D-desculpe!...- Gaguejou e coçou a cabeça. -...Meu nome é Stoico, e sou pai dele.

—Eu sei…- Rapunzel disse, sorrindo para ele. -...E esta é minha mãe, Gothel.- Apontou para a mulher escondida no seu capuz azul.

Gothel, apesar de encobrir seu rosto, levantou a mão e cumprimentou. Rapunzel percebeu que a mão dela estava um pouco enrugada, sendo que minutos atrás ela não estava, e isso deixou-a curiosa.

—O que houve com sua mão, mamãe?

Logo Gothel, assustada, escondeu a mão por baixo de seu capuz e pensou numa resposta plausível.

—Eu estou cansada e preciso tomar um ar, querida. Eu já volto.- Disse rapidamente e saiu da loja sob os olhares duvidosos dos três presentes.

No momento em que Gothel saía, a família Arendelle entrou na loja de livros. Estranharam o fato da mulher ter saído tão apressada, mas depois ignoraram. Assim que viram, os rostos de Rapunzel e Soluço se iluminaram, da mesma forma que ocorreu com Anna e Elsa. A ruiva foi rapidamente se aproximar dos amigos de escola, e seus pais e sua irmã seguiram-na.

Anna rapidamente pulou nos braços da loira, que recebeu com carinho, e Elsa se aproximou do moreno, e ele encarou suas mãos enluvadas e depois a face da loura, enquanto ela prestava atenção na irmã e na amiga. Estava sorrindo, e percebeu que está mais confiante consigo do que considerou ano anterior, por conta do medo.

—Quanto tempo!...- Exclamou Anna, e separou do abraço da amiga e encarou o moreno, ainda com a mão entrelaçado com a de Rapunzel, e entrelaçou a outra na mão de Soluço. -...Vocês estão bem?- Perguntou, alternando olhares entre os amigos.

—Estamos bem!- Responderam ao mesmo tempo, e os três voltaram os olhares para Elsa, que acenava.

Os pais de Elsa e Anna aproximaram do grupo de alunos, que para a surpresa e alegria de ambos, estava acompanhados pelo velho amigo de escola deles: Stoico.

—Como vai, senhor Haddock?- Idun brincou com a formalidade, sabendo que não era necessário tratá-lo assim, ainda mais estando fora de Arendelle.

Stoico riu e respondeu:

—As melhores. Meu filho…- Pôs a mão no ombro do filho, e ele ligeiramente olhou de relance para ela. -...Foi muito corajoso em Hogwarts. Me contou que teve um grande vilão e ele enfrentou-o.

Os pais de Elsa e Anna piscaram os seus olhos duas vezes, surpresos com a revelação pois desconheciam essa informação. Indignado, Agdar virou para a filha mais velha e perguntou:

—Que história é essa, Elsa?

Elsa pediu para a irmã não contar sobre aquilo para os pais, para que eles não ficassem preocupados, porém foi em vão. Pensou numa resposta convincente e que esclarecesse a ponto de eles não perguntarem mais, mas não sabia o que responder. Percebendo isso, Anna respondeu no lugar:

—Não é tão ruim quanto parece. Ele não está lá mais na escola, e provavelmente será preso em breve.

—Esperemos…- Idun comentou, e então percebeu que não tinha cumprimentado a amiga da Anna que conheceu na loja de vassouras, nem do filho do Stoico. Virou para eles. -...Desculpem-me! Você não é a Rapunzel?- Perguntou, e a loira assentiu. -...Que bom vê-la novamente!

—Digo o mesmo.- Agdar falou.

Rapunzel ficou feliz com a consideração dos pais da Anna e agradeceu a simpatia deles. São da maneira amistosa que lembrou. Pensou pesadamente que gostaria que sua mãe fosse agradável como a de Anna, e também gostaria de saber se o pai dela era como Agdar. Esse desconhecimento que a loira tem do pai a entristeceu de um jeito que ninguém que a via poderia entender. Todos eles tinham pai para se divertir.

Pascal percebeu a reação da dona, e logo entendeu do porquê do desânimo dela, aproximou seu rosto do dela e acariciou, e Rapunzel sorriu satisfeita pelo amor de seu camaleão. Apesar de não ter o pai que queria, a companhia de Pascal era boa e não iria reclamar do apoio que recebe. Por sorte, os amigos não prestaram atenção por estarem conversando com Soluço.

—Então você é filho dele?- Agdar perguntou, apoiando sua mão no ombro do colega.

Soluço assentiu com a cabeça com um sorriso agradável. Então ouviram a porta ser aberta novamente, e mais uma família entrou no local. É formada por uma mãe morena e uma pai ruivo, sendo seus 4 filhos ruivos também: Uma menina de 12 anos e três meninos gêmeos de 7 anos. E os outros sabiam quem são.

—Como vão vocês todos?- Stoico perguntou para a família DunBroch que acabara de adentrar.

Elinor mostrava seu sorriso carismático para os amigos, porém o resto da família parecia entediada. Apenas depois que Merida viu seus amigos de se animou e aproximou deles.

—Todos nós estamos ótimos. Muito obrigada, Stoico!- Elinor respondeu feliz, aproximando dos colegas.

Merida fez uma careta sobre o comentário da mãe, porém ela não viu, apenas seus amigos que abafaram o riso com as mãos.

—Parece cansada. O que houve?- Anna perguntou em voz baixa para a ruiva, para que os adultos não ouvissem, enquanto estes apreciavam uma conversa entre eles.

—Minha mãe…- Esclareceu no mesmo tom de voz. -...Não parou de falar desde que saímos de vassoura de casa. Falava sobre cuidados com os garotos da escola, como se eu me importasse com isso.

Os quatro riram da ruiva.

Parecia bem a relação dos adultos, fora a repulsa que pai de Merida, Fergus, sentia pelo Stoico. Os outros não sabem bem o motivo do desentendimento deles, e muitos dizem que é por ciúmes que um sente do outro, mas nunca foi comprovado.

Stoico deu um sorriso irônico para o amigo de escola, porém Fergus mal olhou na cara, e puxou Merida para próximo de si e evitando contato com o filho do viking.

—Merida, vamos nos apressar a comprar os seus livros e irmos embora, para que ficamos longe dele.- Disse, olhando de relance para o viking e enfatizando a palavra “dele”. E apressou a ruiva para pegar seus livros.

Porém, todos presente dentro da loja ouviram gritos vindo de fora, e assustou-os. Todos os pais abraçaram seus filhos e esperaram mais poucos segundos para descobrir o que acontecia no beco.

—Dementadores!- Alguém de fora exclamou, e então todos souberam do que se tratava.

Jack e os guardiões pousou rapidamente no Beco Diagonal para comprar os materiais que precisava no segundo ano. Todos os cinco estavam no trenó do Papai Norte e pousaram num local afastado para que ninguém visse. Jack e Norte vestiam suas roupas casuais, mas Coelhão, Fada e Sandman usaram vestimentas diferentes para disfarçar com os bruxos, como as que usaram na primeira vez em que acompanharam o albino na compra dos materiais para Hogwarts. Porém, assim que chegaram no beco, avistaram um imenso grupo de figuras negras sobrevoando o local e assustando os cidadãos, que faziam o possível para escapar deles.

Jack, apavorado, levantou o cajado e apontou para o alto, na direção de uma das figuras.

—O que é isso!?...- Exclamou, e atirou um de seus raios nas figuras, mas acabou não acertando. -...É obra de Breu!?

—Não, Jack. São dementadores…- Fada disse, retirando sua varinha de seu vestido e apontando para as figuras escuras. -...Cuidam de Azkaban e de todos que estão presos lá, mas eles são cruéis. Atacam qualquer um que entrar na sua frente.

—E use a varinha…- Coelhão aconselhou, retirando a sua. -...Não adianta usar o cajado.

—Está bem…- Colocou o cajado nas mãos de Sandman, e os guardiões não entenderem. -...Eu vou ver se alguém se machucou.

Os guardiões tentaram impedir que Jack andasse sozinho, mas um grupo de dementadores interceptaram-nos, e eles foram obrigados a desviar e golpeá-los para escaparem.

Enquanto isso, Jack corria com a sua varinha nas mãos e via se algum de seus amigos estava sendo atacado pelos dementadores. Acabou vendo, pelo vidro da Floreios e Borrões, uma figura clara e azul, com uma bela trança e tiara preta no cabelo. Era Elsa.

Então o albino correu em direção à loja, escapando das figuras escuras. Ao abrir, viu que todos os seus amigos de escola estavam lá, e ficou  feliz com o reencontro, embora não ter sido uma boa hora para comemorar.

—Vocês estão bem?- Perguntou para todos presente, para ter certeza que não estavam feridos. Apesar de ser jovem, ainda era um guardião, e zela pela segurança deles.

Todos da loja afirmaram que estavam bem, e Jack aconselhou para que ficassem calmos e se posicionou à frente da porta da loja e apontou a varinha. Mesmo não sabendo que feitiço usar contra os dementadores, isso fez com o que os bruxos se acalmasse, como se ele soubesse o que está fazendo.

Esperaram alguns tempo num silêncio assustador, como se a morte estivesse vindo e apenas gostaria de vê-los com medo por certo tempo antes de atacar. Foi depois que viram, na janela da loja, uma figura preta passando e congelando. Pôde ser visto uma camada de gelo sob a porta, e na sequência uma sombra. Todos os pais se puseram à frente de seus filhos e retiraram suas varinhas, apontando em direção à porta e se prepararam para um possível ataque.

A camada de gelo rapidamente cobriu as bordas da porta e o teto dela, e todos ficaram mais atentos quando a maçaneta se mexeu. Seguraram o ar e mantiveram juntos, prontos para lutar. Porém, antes mesmo de algum dementador entrasse na loja, uma luz cobriu e aqueceu a porta, e a maçaneta parou de se mover da mesma forma que o gelo que envolveu a porta derreteu.

Todos ficaram curiosos do que poderia ter acontecida para espantar os dementadores, e esperaram um pouco até assegurar que mais ninguém misterioso entraria para assim saírem da loja, sendo acompanhado por seus familiares. Minerva estava no centro do beco, já colocando a sua varinha na sua vestimenta, mas ainda assim observava os cantos para garantir que nenhum dementador estivesse lá. Já com público, sendo todos surpresos e confusos, a diretora de Hogwarts levantou os braços para ficarem atentos ao seu discurso.

—Peço que ouve o que direi…- Esperou a resposta de alguém ou que não estivesse ouvindo, mas só escutava a voz dela. Então prosseguiu: -...Os dementadores já foram, mas não se sabe se retornarão, então aconselho a apressarem as suas compras e voltarem depressa para as suas casas. Aos alunos de Hogwarts, espero encontrá-los em breve na escola com ânimo.- Finalizou a frase com sorriso.

Os bruxos assentiram e viram Minerva sair do beco montada em sua vassoura, enquanto deixou todos apreensivos sobre o fato dos dementadores estarem fora da prisão bruxa. Jack verificou se todos estavam bem. Merida estava abraçada a seus irmãos e a seus pais, como Anna e Elsa estavam; e Soluço e Stoico estavam lado a lado, também curiosos. A única que não estava acompanhada da família era Rapunzel, que entrou em desespero ao ver que não encontrava mais a sua mãe.

—Sabe onde ela está!?- Perguntou ansiosa para uma mulher ruiva com trajes avermelhados, porém ela negou com a cabeça, e deixou a loira mais apavorada.

Norte aproximou dos alunos e Jack e, vendo o desespero da corvina, garantiu que acharia, e também disse aos pais que nada aconteceria aos filhos durante a estadia na escola. Chamou o albino para uma conversa sigilosa, a qual aceitou. Pediram licença aos alunos e os pais e foi caminhando próxima a loja de varinhas do Sr. Olivaras.

—O que houve?- Jack perguntou, o seu semblante preocupado era bem visto. -...É algo sobre os dementadores?

Norte afirmou.

—Provavelmente é sobre o fugitivo de Azkaban.

—Como assim?

—Um que os dementadores não o capturou desde o ano passado…- Norte respondeu, aparentemente bravo. -...Não se sabe onde está, e deve ser por isso que eles estão aqui.

—Mas o que são dementadores?...- Jack perguntou impaciente, pois não compreendeu com tanta clareza sobre essas figuras.

—Como a Fada disse, são os guardas de Azkaban. Quando um criminoso de lá foge, ficam loucos e correm atrás dele…- Norte esclareceu a confusão. -...Existe um bruxo que fugiu de Azkaban a um ano, e não foi encontrado até então.

—E qual é o nome dele?

Norte pensou e pareceu frustrar com a pergunta do albino, pois o Ministério pediu silêncio quanto ao nome do criminoso.

—Desculpe, Jack! Não posso lhe contar sobre ele…- Apesar de desapontado, Jack pareceu compreender. Norte sorriu e pôs a mão no seu ombro. -...Eu contarei mais tarde, quando for permitido. Agora, vá com seus amigos e compre seus materiais. Como Minerva disse: Devemos voltar depressa para casa.

Jack sorriu e assentiu para o Norte, depois seguiu para a loja de livros para comprar uma nova coleção do que precisa para o novo ano. Mas não se sabe se será como o anterior. Pelo menos, estava ao lado dos amigos que conheceu e garante que não deixará nada de mal aconteça com eles.

Apesar do que aconteceu no Beco Diagonal, os seis estavam empolgados com o novo ano que os aguarda. Porém não imaginavam que mais algo estava esperando por eles.


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Notas finais do capítulo

Fim do capítulo!
Aqui, como viram, descobriram que os dementadores estão procurando um criminoso a um ano e surpreenderam logo os bruxos no beco. Quem será este cara?
Espero que tenham gostado, e comentem sobre o capítulo, e sempre me avisam sobre algo que está perturbando-os que tentarei arrumar, como Fada007 fez.
Hasta la vista, babies!