Três meses depois:

Cinco, cinco meses! Não estou nem acreditando, cada segundo que se passa fico mais ansiosa para ter meu bebê em meus braços, o medo ainda existe, mas a vontade de te-lô comigo é maior do que qualquer coisa.

Depois daquela declaração linda e maravilhosa que o Peeta me fez, não brigamos mais, ele vem sendo a pessoa mais comprensível do mundo, ele releva muito todas essas minhas oscilaões de humor que me encomodam demais, para mim tudo é motivo de estress não entedo o porque, mas é! Graças à Deus os enjoôs estão cessando! Mas eu estou um baleia! Não consigo nem colocar meu próprio sapato! E os deseijos? Nunca acreditei muito nisso, mas agora, tenho vontade de tudo! Fora outros deseijos, que Peeta se torna maravilhoso em me ajudar a sacia-lós.

Tiveram que colocar minha mãe em coma indusido, não entendi muito bem o pôrque, mas as coisas só pioram, ela precisa de outro fígado urgente!

Hoje estamos no hospital, torcendo para que o bebê perca a vergonha e decida nos revelar seu sexo.

O médico nos chama e faz aquela bateria de perguntas, me pede novos exames e me faz tomar mais vitaminas. E então ele finalmente nos direciona até a maca e liga o aparelho da ultrassonografia. Tiro minha blusa e ele passa aquele gel (gelado para caramba) em minha barriga e começa a passear com o instrumento por ela, nos indicando cada membro novo, ele para com o aparelho por alguns instante e fala:

– Preparados para saber o sexo? - Ele pergunta animado e nos dois confirmamos com a mesma animação.

– Parabéns, vai ser uma menininha.- O médico fala e eu choro seguida de Peeta que me beija sem parar.

Voltamos para a cassa mais felizes do que saímos, passamos na casa de meu pai que faz a festa com a novidade. Sim, nos estamos dando muito bem agora, ele até aceitou meu casamento.

Peeta me deixa na casa de Annie, ela e minhas amigas organizaram um chá de bebê "simples" segundo elas, mas quando chego não vejo nada de simples, até DJ tem.

Foram várias brincaddeiras engraçadas, minha barriga estava toda vermelha de batom, minha cara toda suja de farinha e meu cabelo todos bagunçado. Ganhei muitas, mas muitas fraldas mesmo, e as roupinhas? Umas mais lindas que as outras, a maioria já achava que era menina mas outras não e acabei recebendo umas roupinhas azuis lindas, vão ficar lindas na minha princesa.

Volto para a casa e com a ajuda das meninas guardo tudo no quarto ainda não mobiliado da minha filha.

Peeta ainda não está em casa, ele começou a faculdade mês passado e está adorando, também passou a trabalhar na empresa de meu pai, ou seja, estamos nos vendo pouco, o que me encomoda bastante, mas é tudo recompensado no final, ele não foge de mim não.

Não aguento mais esperar e acabo pegando no sono, acordo um pouco mais tarde com a voz de Peeta, ele não está falando comigo, mas sim com a nossa filha!

– Sabe, mesmo você não sendo planejada, você é o fruto do meu amor pela sua mãe, que descobri o tamanho desse amor uns meses atrás, quando quase a perdi. Ela é especial, me faz sentir bem quando tudo está dando errado, e você vai ser a melhor coisa que ela poderá me dar, além de seu amor. Apesar de sermos muitos jovens ainda, você será muito amada, no começo, vamos errar bastante, eu sei, mas tudo ficará bem. E você mocinha, pode ir se preparando para arrumar um namorado só depois dos trinta, não quero marmanjo nenhum correndo atrás de você, pois se você for igual a sua mãe, linda do jeito que é, vou ter muito trabalho, né? - Peeta diz e por fim deposita um leve beijo em minha barriga, choro baixinho para que ele não perceba. Realmente, ela foi a melhor coisa que pode acontecer em minha vida. De todas as surpresas, ela foi a melhor!