(N/T: Pedido de ajuda nas notas iniciais)

Percy

Minha mãe saíra para ir ao supermercado. Eu estava deitado no sofá da sala a ver Tv. Passei pelos canais até achar algum programa de jeito. Mas fui distraído com o som da porta a se abrir. Olhei e vi que Annabeth chegara a casa.

– Oi Percy – disse ela se sentando ao meu lado.

– Porque não me ligaste hein sabidinha? – disse lhe passando os braços por volta dos seus ombros – eu tinha te ido buscar.

– Não foi preciso Percy – sorriu ela me dando um sorriso – eu apanhei um táxi.

– E aí? Alguém se meteu com você?

– Ninguém – disse ela apressadamente.

– Annabeth? – insisti – Eu sei que você me está mentido.

– Pronto algumas pessoas, mas eu não liguei.

– Quem foi Annabeth? – perguntei já um pouco nervoso.

– Percy esquece isso não foi ninguém.

– Quem foi Annabeth? – repeti.

– A Calypso e algumas garotas junto com alguns caras. – admitiu – Mas não se preocupe.

– De certeza?

– Percy está tudo bem, eu não ligo para essas coisas. – disse ela sorrindo – Já me pôde falar qual era a sua ideia.

– Bem primeiro de tudo – disse se chegando mais perto dela – Tive saudades tuas.

– Eu também Percy – disse ela me dando um beijo rápido mas profundo – Agora me fala.

– Ta bom – disse me ajeitando no sofá – Você sabe que as coisas aqui em casa não estão fáceis neh? – ela assentiu de modo a fazer um “sim” – Então tive a ideia de…er… eu vou sair de casa.

– Oquê?

– Calma sabidinha – ri da sua carinha assustada – Eu vou morar sozinho, mas quero que venhas comigo. – Annabeth arqueou as sobrancelhas dando uma expressão de espanto alegre – O pai e a mãe nunca vão estar em paz connosco aqui, vai ser sempre um ambiente estranho entre nós… se nós sairmos de casa, eles podem viver a vida de casal em paz.

– Mas Percy eu ainda não fiz os 18 anos.

– Annabeth, mas se você tiver a autorização dos pais pôde. E como o Poseidon não é o teu pai isso faz com que Atena seja responsavel por ti.

– Então ela aprovou?

– Eu expliquei-lhe a minha ideia, e ela aceitou e disse nos ajudava com tudo. – Annabeth saltou para o meu colo distribuindo beijos. – Eu te amo.

– Eu também Percy… nossa nos vamos ver juntos.

– Isso mesmo, vamos viver juntos, casar-mo-nos, ter filhos, uma família e…

– Calma Percy – riu Annabeth – Casamento e Filhos por agora não…

– Pois é, eu estava de brincadeira… - disse dando um sorriso tímido – Mas e ai? Você aceita?

– Com certeza que sim! – disse ela soltando um sorriso alegre – Mas quando?

– Eu não queria apressar muito as coisas, mas a relação do pai e da mãe não é das melhores por isso eu acho que devia-mo-nos mudar o mais depressa possível.

***

Estava sentando ao lado de Annabeth, esperávamos em conjunto com a nossa mãe a chegada do nosso pai para “discutirmos” a minha ideia.

– Vai correr tudo bem crianças – assegurou minha mãe.

– Eu sei mãe – disse mostrando um sorriso trémulo. Ouvimos a porta a bater a minha respiração tornou-se cada vez mais rápida a ouvir os passos do meu pai.

– Oi família – disse ele com uma cara espantada ao nos ver todos juntos o esperando.

– Oi pai –disse, Poseidon continuou a olhar-nos com um olhar estranho.

– A Annabeth e o Percy querem falar contigo querido – disse minha mãe com um sorriso.

– Isso eu já percebi – disse ele enbugado. – Pelas vossas caras algo se passa… Falem – disse ele se sentando na poltrona azul onde se sentava sempre.

– Bem – comecei eu – Eu pensei muito e estou disposto a resolver a minha situação e a da Annabeth definitivamente.

– Estou a ver – disse ele arqueando as sobrancelhas – E qual é a tua solução?

– Eu e a Annabeth – disse pegando na mão da loirinha que se sentava ao meu lado – Nós vamos viver juntos.

– Desculpa?

– Isso mesmo que ouviste Pai, acho que é o melhor para os quatro.

– E como pensam fazer isso? – perguntou ele aflito.

– Eu estive a ver empregos, e consegui arranjar um que não afecta em nada a escola.

– E além disso pai – entre-veio Annabeth – Eu também tenciono trabalhar, vou tentar arranjar um part-time que dê para reconciliar cm as aulas (um emprego part–time geralmente paga menos do que um emprego oficial e possui menos horas de trabalho por semana, normalmente são os estudantes que arranjam um part-time durante o tempo escolar.).

– Você não devia trabalhar você devia estudar – retorquiu meu pai.

– Pai eu sempre consegui tirar boas notas na escola, um trabalho não vai prejudicar-me em nada. – garantiu Annabeth.

– E, além disso, Poseidon eles têm os fundos de investimentos que nós juntámos.

– Esse dinheiro é para a faculdade Atena – disse Poseidon.

– Sim mas não vai ser necessário porque a Annabeth ganhou a bolsa e eu tenho umas poupanças que juntei para comprar um carro.

– Eu não estou muito de acordo – murmurou Poseidon negando com a cabeça – Não me agrada.

– Eu sei que vai ser difícil Poseidon – disse Atena – Mas a isso chama-se crescer, este é o passo que eles querem dar.

– Mas sair de casa, comprar um apartamento, pagar as despesas, trabalhar e ainda estudar não é fácil.

– E para isso estamos cá nos Poseidon, nós como pais devemos apoiar e ajudar. Sempre pagamos as despesas dele, podemos sempre contribuir com uma pequena parte, pelo menos até eles se formarem.

– Pai por favor – pediu Annabeth – Assim vai ser mais facl para vocês e para nós… a nossa relação só está a prejudicar-vos enquanto casal, se formos morar juntos isso será bom para vocês.

– Mas não é facil – repetiu o meu pai num tom que nos fazia parcer uns idiotas.

– Sim nós sabemos isso – contrapus.

– Mas eles souberam encontrar a solução e têm condições para morarem juntos – explicou Atena com um sorriso.

– É o nosso projecto pai – disse Annabeth.

– E eu vou dar o meu apoio – sorriu Atena com uma expressão satisfeita – Eu sei que não vai ser fácil, mas Poseidon há quem viva com menos. Eles estão só a começar a vida deles

– Mas isso que me preocupa – disse o meu pai se levantando e andando pela sala. – Me preocupa que eles comecem a vida de forma errada.

– Mas porquê pai? – insistiu Annabeth com calam – Nós estamos a assumir responsabilidades.

– E levar a relação para um novo patamar Poseidon.

– Pai – disse me levantando me aproximando dele – Eu amo a Annabeth, e quero mostrar que isto não é só uma coisa de miúdos, eu faço intenções de ficar com ela para sempre. – voltei a caminhar para o pé da Annabeth que me sorria carinhosamente – Nós não conseguimos viver um sem o outro, nem queremos. E esta é a solução que arranjámos.

– Vocês têm que ter juízo, têm que ter... er… cuidado, têm que ser responsáveis, NADA de filhos.

– Confia em nós pai – disse Annabeth revirando os olhos.

– Por ter confiado é que esta semana foi o que foi.

– Coisas que eu quero remediar agora – garanti eu.

– Eles estão a querer dar um passo em frente Poseidon, é nosso dever apoia-los.

– É verdade pai. – falei – Nós só queremos viver em paz, sem ofender ninguém, á vontade sem nos sentirmos a mais.

– Pai – chamou Annabeth se colocando frente a frente com o ele – Tem confiança em nós.

– Eu espero que vocês saibam que eu sempre quis o vosso bem. – respondeu ele dando um sorriso. – E está na altura de me provarem que esse vosso amor é assim tão forte… eu vou dar-vos uma oportunidade está bom? Mas não me desiludam.

– Isso quer disser que sim? -questionei.

– Sim, sim vão lá ser felizes – suspirou ele com um sorriso.

Annabeth abraçou-se a ele com uma gargalhada alegre. A minha mãe se chegou mais perto de mim olhando para a cena com um sorriso no rosto. Finalmente as coisas estavam a começar a resolver-se.

Quem não leu as notas inciais leia as notas finais.