Kinship escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo novo, por favor comentem pois vocês não andam a comentar nada e isso é um buraco negro para nós escritores. Pff comentem.
Annabeth.
Percy conduzia o seu carro pela estrada. Era hoje que iríamos assumir para TODA a gente que estávamos juntos. Pudesse disser que estou assustada, mas acho que o alivio de me livrar de mentiras ultrapassava qualquer receio que tivesse. Eu já estava farta disto de namorar ás escondidas e hoje isso se resolveria.
– Estás nervosa sabidinha?
– Bastante. – admiti – Mas também estou aliviada porque assim não temos que nos esconder para estarmos juntos.
– Bem verdade – riu ele – Mas vou ter saudades da cabana do jardineiro.
– Havemos de lá voltar – disse. Percy olhou para mim com um sorriso malicioso.
– Agrada-me a ideia – sorriu ele.
– Achas que o pai vai algum dia aceitar o nosso namoro?
– Eu espero que sim – afirmou ele – Mas ele vai acabar por ver que nós somos perfeitos um para o outro.
– Whon o meu cabeça de alga está fofinho hoje.
Percy inclinou-se dando-me um beijo rápido sem tirar os olhos da estrada. Rapidamente chegamos à escola.
– Preparada?
Respirei fundo tirando as preocupações da minha cabeça – Sim vamos acabar com isto de uma vez por todas.
– Essa é minha Annie – riu ele. Saiu do carro me vindo abrindo a porta. As pessoas não achavam muito estranho pois já era habitual nos tratarmos assim. Caminhamos pela escola até ao meio do pátio.
– E ai Pronta?
– Sempre. – Percy sorriu alegremente. Avançou até mim, colocando as mãos na minha cintura. Aí as pessoas começaram a olhar. Mas não me importei. As pessoas falavam sentados nos muros e nos bancos do pátio escolar. Percy avançou os seus lábios, que se uniram aos meus num beijo calmo mas demorado. O pátio – que antes era abalroado com as vozes dos alunos no meio das suas milhares de conversas – mergulhou num silencio profundo. Pude sentir os seus olhares espantados a atravessarem o corpo perfurando-me dolorosamente. Mas não liguei… apenas ignorei como havia prometido. Mesmo que custasse eu o faria, pois se isso me permitisse estar com o Percy sem mentiras e segredos eu o faria sem hesitar.
– Eu te amo – sussurrou ele assim que a sua boca se afastou da minha. Ele exibia um enorme sorriso, parecia desligado do mundo que nos olhava estranhamente.
– Eu também te amo – disse sem tirar os olhos dos dele.
– Ei gente escutem aqui – gritou Percy para as pessoas que nos olhavam. Juro que cada vez me sentia mais sufocada com os olhares tremendos – Esta garota aqui é minha namorada, podem falar á vontade e se quiserem até podem nos pedir fotos. – as pessoas entre olharam-se com um espanto enorme, as garotas patricinhas estavam fofocando umas com as outras, mas Percy apenas ria incondicionalmente – E ai vamos?
– Com certeza. – disse rindo. Percy passou o braço em volta dos meus ombros como se me protegesse de algo. Avançamos para dentro da escola, podia ouvir os diversos comentários que por ali jaziam.
– Não tenhas medo sabidinha o pior já passou – reconfortou ele.
– Eu sei – sorri ao ver-lo rindo do nada. Avistamos Thália falando com Luke. Ou o melhor reclamando como sempre.
– Tou a ver que a vossa entrada foi em grande hein? – disse Luke abandonando a discussão.
– O que queres disser com isso?
– A vossa entrada já correu todos os celulares da escola – disse Thália mostrando uma foto que fora tirada á minutos a trás.
– A culpa é minha – admitiu Percy rindo – Eu é que disse para tirarem fotos.
– Bem ao menos até ficou bonita – sorri visualizando a fotografia na tela do celular da Thália.
– Até á Silena já actualizou o seu blog.
– É o quê?
– Sim isso mesmo – riu Thália – “O Amor não tem limites” juro que daqui a nada vou ter uma crise de hipoglicemia com tanto mel.
– Como se você não gostasse dessa fofura toda – disse Luke apontando para si mesmo.
– Me ame menos Luke – resmungou Thália.
– Tomara você ter este corpinho para você – riu Luke
– Nossa garoto você está mesmo doente hein? Preferia morrer do que namorar com você.
– Pois, pois… se esta tentando me convencer a mim ou a você mesma?
– Depois nós é que somos os meloços neh casal?
– Me poupe Annabeth. – riu Thália numa gargalhada sarcástica.
***
O sinonimo para descrever meu dia? Stressante. Annabeth foi todo o dia alvo de piadinhas e xingamentos. Isso me enervava abruptamente. Estarem a falar de mim era mau, mas quando tocavam em Annabeth era pior. Esta tarde eu e Annabeth estávamos no pátio da escola, e um cara – sei lá quem era – veio direito a Annabeth e chamou de vadia, eu claro que parti para cima dele. Juro que lhe tinha batido mais se Annabeth não me tivesse puxado para longe dali.
– Percy era preciso teres batido nele? – resmungou ela.
– Era – respondi ainda nervoso – O cara bem merecia.
– Percy eu sei me defender.
– Mas isso não impede que eu também te defenda – retorqui.
Annabeth apenas riu da minha raiva. A gargalhada dela me fazia esquecer tudo. Ela me fazia esquecer tudo.
– E por falar em proteger não me agrada nada te deixar aqui.
– Você sabe que eu ainda tenho uma aula, você pode ir para casa numa boa.
– É isso mesmo que não quero, ir para casa e deixar-te aqui a jeito de mais comentários.
– Você sabe que eu não ligo a isso… além disso tenho a Thália ela me ajuda.
– Tudo bem – cedi – Mas eu juro que se um garoto se meter com você me liga logo ok?
– Nossa parece que tenho 5 anos. – bufou ela.
– Não reclame –disse rindo da sua expressão fofa – Eu te venho logo buscar tá bom?
– Percy calma – riu ela dando-me um selinho. – Não se preocupe eu fico bem.
Fomos interrompidos pelo toque que dava o inicio das aulas. Annabeth preparava para soltar-se mas eu puxei-a para mais um beijo – Depois quero falar com você.
– Sobre o que?
– É uma ideia que eu tive, mas não se preocupe mais tarde falamos.
– Agora me deixou curiosa – gemeu ela com uma carinha sorridente.
– A minha princesinha sempre curiosa – ri dando uma leve caricia – Mas vai lá não te atrases eu depois explico.
– Tá bom – disse ela dando um selinho e correndo para a escola. Sorri ao ver a minha sabidinha se esgueirar até não a ver mais. Entrei no meu carro e guiei até a casa, eu queria falar com a minha mãe sobre a minha ideia para resolver os nossos problemas. A viagem até casa foi curta, mas também a nossa casa não ficava assim tão longe da escola. Estacionei em frente ao portão. Entrei e vi minha mãe já em casa, ela estudava os seus projectos arquitectónicos. Atena – tal como a Annie – era apaixonada pelos monumentos arquitectónicos, virando uma das mais famosas Arquitectas do país. Tal como a minha mãe, Annabeth sonhara em tornar-se uma arquitecta tão boa – ou melhor – que Atena, e como o meu pai costuma disser: Tal mãe, tal filha. Annabeth fora criado em volta dos projectos da minha mãe, e isso – na minha opinião – só contribui para esse grande sonho.
– Oi mãe – disse me aproximando dela dando-lhe um beijo na cara.
– Olá meu filho. – disse ela sorrindo. – Percy tenho uma coisa para lhe falar.
– Diga mãe – autorizei me sentando no sofá.
– Para começar tire os pés do meu sofá. – retorqiu ela. – Você é mesmo igual ao seu pai.
– Desculpe mãe – disse segurando um sorriso. Obedeci tirando os pés da alcofa branca – Pronto pode falar.
– O seu pai veio almoçar hoje a casa – falou ela – E nos tivemos conversando.
– Ah sim? E então?
– Bem eu e o seu pai já nos entendemos e…
– Então quer disser que ele aceita?
– Nós entende-mo-nos – repetiu ela – Mas mesmo assim ele ainda não aceitou bem o vosso namoro.
– Pois – bufei. Raios do meu pai que tem que ser tão protector com a filha – mãe eu queria lhe falar uma coisa… era mais uma ideia minha.
– Siga meu filho.
– Bem então é assim… - lhe expliquei o meu plano que elaborar ontem. Ela ouvia com um expressão ansiosa e pensativa, ao inicio tinha medo que ela não aceitasse, mas no final ela me respondeu com um sorriso.
– Eu aprovo.
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O que sera a ideia?