Kinship escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
A primeira Parte das revelações, é claro que ainda terá um encontro de Percabeth antes da confusão.
Estava há dois das escrevendo este capitulo, mas descobri algo interessante: Sabiam que o café (tomado em excesso) deixa-nos sem criatividade? Isso! sempre que tomava um copo de café ficava sem inspiração nenhuma.,, esta comprovado! Não façam como eu que bebia 4 copos e ficava completamente sem criatividade e viciado.
Quem for amante de cafeína leia as notas iniciais quem não for leia na mesma!
Annabeth
Pecy guiou pela estrada. No entanto o caminho não me era conhecido…. Na verdade acho que nunca passei aqui.
– Percy por onde vamos?
– A um sitio especial. – respondeu ele.
– Onde?
– Ao nosso sitio favorito quando éramos crianças. – disse ele com um enorme sorriso nos lábios.
Pensei um pouco… juro que por mais que me tentasse me lembrar nada me ocorria.
– Nosso lugar favorito… - murmurei me tentando desesperadamente lembrar, mas nada.
– Não se lembra sabidinha?
– Desculpa não – Disse eu fazendo bico. – É onde?
– Já vais ver. – murmurou ele com um sorriso divertido nos rosto.
Tal como Percy dissera, esperei… a paisagem passava pela janela do carro, mas quando já estava preparada para voltar a perguntar ao Percy qual seria nosso destino, reparei em algo na paisagem da janela.
– A Praia? – questionei sorrindo ao ver o pedaço de mar tapado pelos arbustos – É aí onde nós vamos?
– É sim – riu ele.
Sorri, desde pequenos nós adorávamos aquele lugar, era algo só nosso, e isso ainda o tornava-o mais especial. Percy parou no parque de estacionamento. Saiu do carro e abriu-me a porta permitindo que eu saísse. O cheiro a maresia entrava pelas narinas inalando aquele aroma salgado.
– Gostas-te da surpresa?
– Amei Percy… sabias que desde que fui para Londres nunca mais fui à praia?
– Não penses nisso agora – disse Percy – Agora somos só tu e eu.
– Só tu e eu – murmurei.
– Annie me dá o seu celular – pediu ele.
– Ué Percy por quê?
– Me dá seu celular – repetiu ele.
Coloquei a mão ao bolso e entreguei-lho.
– Pronto – disse ele desligando o meu celular. – assim ninguém nos incomoda.
– Tu és mesmo doido – sorri.
– Eu sou doido sim – admitiu ele – Sou doido por você.
– Vamos anda – disse puxando-o pela areia até á praia.
– Então vamos à água?
– Percy eu não tenho biquíni vestido.
– Isso não é problema – disse ele se chegando mais perto de mim. As suas mãos começaram a viajar pelo meu corpo.
– Percy olha as pessoas – disse corando.
– Já que não tenhas reparado sabidinha, estamos sozinhos- disse ele. Olhei em redor, Percy tinha razão estávamos completamente sozinhos, a praia estava deserta mesmo. Percy continuou a acariciar com as mãos, o seus dedos encontraram o fecho do minha camisola começando a abri-la, as minhas mãos colocaram por dentro da T-shirt branca que ele usava começando a subi-la pelo tronco retirando-a e jogando-a na areia húmida do chão. Uns braços fortes agarram-me na cintura prendendo-me nele. Uma gargalhada ecoou da garganta dele quando ele começou a correr para o mar.
– Percy não! – gritei. Ele ignorou continuando a correr para a água. –Percy Pará.
Ele ria descontroladamente, Entrou na água caminhando para o fundo, o nivel do mar já lhe chegava pela cintura tocando-me nas pernas.
– Preparada sabidinha? – desafiou ele.
– Percy Já disse que não! – gritei para ele.
– Tudo bem então – riu ele, Percy respirou fundo e mergulhou levado-me com ele.
– IDIOTA! – disse quando viemos ao de cima. Ele apenas ria – OLHA O QUE ME FIZESTE ESTOU TODA MOLHADA!
– Podemos tratar disso – as suas mãos começaram novamente a despir-me… O que adiantava negar eu adorava quando ele era assim.
***
Era quase 17h, o pôr-do-sol já se formava no horizonte do mar, fiacamos por horas observando os reflexos dourados que se formavam no alto-mar.
– É lindo não é? – perguntei enquanto o meu rosto permanecia no peito num dele.
– Bastante – riu ele. – Mas tu és mais linda.
– Deixa de ser lerdo.
– Estou falando sério. – respondeu ele sério.
–És um querido sabes? – perguntei colocando o queixo apoiado no ombro dele.
– E aí você gostou?
– Tenho areia em sitio estranhos – afirmei, Percy desatou a rir. - Mas sim.
– Boba – riu ele, aproximou os seus lábios dos meus beijando-me intensamente.
– Não achas que devíamos ligar os celulares?
– Não – gemeu ele. - Deixa ele.
– Pode haver algo importante. – respondi. Peguei nas calças do Percy que estavam estendidas na areia e retirei o meu celular do bolso.
– Nossa – exclamei assim que vi a tela do celular.
– O que foi Princesa?
– Os pais já ligaram 14 vezes.
– Temos que ir não é? - perguntou fazendo um bico, assenti – Estava bom, mas terminou.
– Vá veste-te – ordenei.
– Prefiro continuar aqui a ver-te a vestir… é excitante.
– Parvo – resmunguei rindo.
***
Percy guiou até casa, reparei que as nossas roupas ainda estavam um pouco molhadas mas mesmo sim não se notava muito. Quando chegámos à nossa rua a minha respiração começou a ficar mais pesada, Percy deve ter notado pois a sua mãos rapidamente se encontrou com a minha… O carro estava silencioso, por momentos senti falta das musicas horríveis que Percy costumava botar no radio. Avistei a nossa casa… e isso ainda me deu mais medo… Percy estacionou em frente.
– Estás nervosa?
– Bastante…
– Hey calma – disse roçando os dedos na minha face – Vai estar tudo bem. Vamos ficar juntos.
– Prometes?
– Prometo.
Respirei fundo, Percy agarrou na minha mão dando um beijo carinhoso nas costas da mesma. Agora eu sentia a mesma coisa que Percy sentira, o medo o pânico agora também faziam parte de mim – Percy?
– Sim amor?
– Me desculpa mais uma vez por eu ter te chamado de Covarde… e agora sou eu quem quer desaparecer.
– Annie não tem mal… - assegurou ele – É normal estares assim.
– Sim é normal, mas eu xinguei-te de todos os nomes possíveis e agora sou que…
– Shhh – sussurrou ele – Está tudo bem, vamos esquecer que isso aconteceu tá bom…
– Sim – assenti. Percy aproximou os seus lábios me beijando o topo da testa.
– Eu te amo muito Percy.
– Eu também Annie… e não será os pais que me vão separar de você.
Concordei com a cabeça, Percy mostrou-me um sorriso que rapidamente me acalmou, na verdade tudo em Percy me acalmava desde do seu sorriso ao toque de lábios. A mão dele apertou a minha com mais força… caminhamos até á porta
– Mãe, Paii precisamos de… - estranhei o facto de eles estarem sentados no sofá mirando o cão murmurando coisas sem sentido, assim que nos viram deitaram-nos um olhar mortal.
– Sentem-se – ordenou o meu pai.
– Mas…
– Sentem-se – repetiu com frieza. Avançamos até ao sofá estranhando tal atitude. Sinceramente eu estava a ficar um pouco assustada com este comportamento.
– Quando pensavam contar-nos?
– Desculpe? - questionou Percy.
– Não adianta esconderem mais, nós já sabemos de tudo - disse minha mãe.
– Mas de tudo o quê?
A minha mãe não respondeu, caminhou pela sala e pegou no seu Smartphone.
– Podem me explicar o que é isto? – perguntou num tom ríspido.
Passou o grande celular para a mão do Percy. Que o observou na maior das calmas, o mais estranho que foi que um sorriso britou no rosto dele.
– Até que ficou bem – disse ele.
– Não brinque connosco Perseu – resmungou o meu pai.
– Mas o que é? – perguntei num tom melancólico.
Percy tentou não rir de novo, passou o aparelho para a minha mão, desbloqueei a tela e uma fotografia apareceu do nada. Mostrava um casal num parque de estacionamento a darem uns beijos abraçados. Até aí tudo bem, mas e se eu vos disse-se que esse casal era eu mais o cabeça de alga a engolir-mo-nos á pouco no parque… pois é... e agora estou preparada para o sermão da minha vida.
– Por favor digam-me que isso é montagem- suspirou a minha mãe.
– Quem te deu isto? – perguntou Percy mostrando um pouco de raiva.
– Recebia há uma hora – respondeu minha mãe – Agora digam-me isto é verdade?
– Mãe nós…
– Isto é verdade? Respondam-me à pergunta.
Olhei de novo para Percy ele assentiu com um sorriso lindo no rosto. Qual é a dele? Estamos prestes a ser mortos torturados e ele ainda ri? Chamem o médico.
– É – respondeu Percy.
– E quando pensavam contar-nos? – perguntou o meu Pai.
– Hoje – respondeu Percy.
– Vocês têm a noção da gravidade disto?
– Qual Gravidade? – questionei perdendo a paciência. – Diz!
– Annabeth vocês são irmãos! – ressaltou-se a minha mãe.
– Não somos e você mãe bem o sabe!
–Como, expliquem como é que isto aconteceu? – perguntou meu pai calmamente fitando o tapete da sala.
– Annabeth começamos a gostar um do outro quando ela voltou.
– A gostar a sério. – completei.
– E quando dêmos por nós já estávamos juntos.
– Só que nós queríamos perceber o quão sério isto era... tínhamos medo de que vocês não aceitassem… por isso é que não dissemos nada... mas depois eu comecei a sentir-me desconfortável nesta situação toda e quis contar.
– E eu fui estúpido e não consegui – suspirou Percy.
– Depois aconteceu aquela coisa com a Rachel
– Foi só para disfarçar depois daquele dia no quarto eu entrei em pânico e arrastei a Rachel para isto.
– Resumindo: pssamos este tempo todo a escaparmos-nos de vocês
– Este tempo todo? – estranhou o meu pai. - Quanto?
– Há algumas semanas.
A minha olhou para mim espantada.
– Sim foi mais tempo do que nós gostaríamos mas a ideia de saberem era tão assustadora que quando nos apanharam da ultima vez…
– Mentimos – suspirou Percy - Quer disser eu menti, a Annabeth não tem culpa do incidente da Rachel.
– "Como da ultima vez" – repetiu a minha mãe, os olhos dela viajavam como se ela estivesse a rever o momento em que nos apanhou quase nus no quarto. – Eu quero saber de tudo!
– Mãe tem calma! – assegurou Percy.
– Tudo!
– Mãe calma sério.
– Para de disser isso Percy nós estamos calmos Caramba – resmungou o meu pai tentando se controlar.
– Eu quero saber exactamente desde quando é que isto está a acontecer de baixo do nosso tecto.
– Nós explicamos tudo – disse.
– Eu espero bem que sim – resmungou meu pai. Sentei-me novamente no sofá preparada para todas as coisas que me o meu cruel fim me reservava.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Boas Noites,,, quer disser Aqui em Portugal já é quase 6h da manha