Kinship escrita por Szin


Capítulo 27
Verdade Revelada Parte 1


Notas iniciais do capítulo

A primeira Parte das revelações, é claro que ainda terá um encontro de Percabeth antes da confusão.
Estava há dois das escrevendo este capitulo, mas descobri algo interessante: Sabiam que o café (tomado em excesso) deixa-nos sem criatividade? Isso! sempre que tomava um copo de café ficava sem inspiração nenhuma.,, esta comprovado! Não façam como eu que bebia 4 copos e ficava completamente sem criatividade e viciado.



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Quem for amante de cafeína leia as notas iniciais quem não for leia na mesma!

Annabeth

Pecy guiou pela estrada. No entanto o caminho não me era conhecido…. Na verdade acho que nunca passei aqui.

– Percy por onde vamos?

– A um sitio especial. – respondeu ele.

– Onde?

– Ao nosso sitio favorito quando éramos crianças. – disse ele com um enorme sorriso nos lábios.

Pensei um pouco… juro que por mais que me tentasse me lembrar nada me ocorria.

– Nosso lugar favorito… - murmurei me tentando desesperadamente lembrar, mas nada.

– Não se lembra sabidinha?

– Desculpa não – Disse eu fazendo bico. – É onde?

– Já vais ver. – murmurou ele com um sorriso divertido nos rosto.

Tal como Percy dissera, esperei… a paisagem passava pela janela do carro, mas quando já estava preparada para voltar a perguntar ao Percy qual seria nosso destino, reparei em algo na paisagem da janela.

– A Praia? – questionei sorrindo ao ver o pedaço de mar tapado pelos arbustos – É aí onde nós vamos?

– É sim – riu ele.

Sorri, desde pequenos nós adorávamos aquele lugar, era algo só nosso, e isso ainda o tornava-o mais especial. Percy parou no parque de estacionamento. Saiu do carro e abriu-me a porta permitindo que eu saísse. O cheiro a maresia entrava pelas narinas inalando aquele aroma salgado.

– Gostas-te da surpresa?

– Amei Percy… sabias que desde que fui para Londres nunca mais fui à praia?

– Não penses nisso agora – disse Percy – Agora somos só tu e eu.

– Só tu e eu – murmurei.

– Annie me dá o seu celular – pediu ele.

– Ué Percy por quê?

– Me dá seu celular – repetiu ele.

Coloquei a mão ao bolso e entreguei-lho.

– Pronto – disse ele desligando o meu celular. – assim ninguém nos incomoda.

– Tu és mesmo doido – sorri.

– Eu sou doido sim – admitiu ele – Sou doido por você.

– Vamos anda – disse puxando-o pela areia até á praia.

– Então vamos à água?

– Percy eu não tenho biquíni vestido.

– Isso não é problema – disse ele se chegando mais perto de mim. As suas mãos começaram a viajar pelo meu corpo.

– Percy olha as pessoas – disse corando.

– Já que não tenhas reparado sabidinha, estamos sozinhos- disse ele. Olhei em redor, Percy tinha razão estávamos completamente sozinhos, a praia estava deserta mesmo. Percy continuou a acariciar com as mãos, o seus dedos encontraram o fecho do minha camisola começando a abri-la, as minhas mãos colocaram por dentro da T-shirt branca que ele usava começando a subi-la pelo tronco retirando-a e jogando-a na areia húmida do chão. Uns braços fortes agarram-me na cintura prendendo-me nele. Uma gargalhada ecoou da garganta dele quando ele começou a correr para o mar.

– Percy não! – gritei. Ele ignorou continuando a correr para a água. –Percy Pará.

Ele ria descontroladamente, Entrou na água caminhando para o fundo, o nivel do mar já lhe chegava pela cintura tocando-me nas pernas.

– Preparada sabidinha? – desafiou ele.

– Percy Já disse que não! – gritei para ele.

– Tudo bem então – riu ele, Percy respirou fundo e mergulhou levado-me com ele.

– IDIOTA! – disse quando viemos ao de cima. Ele apenas ria – OLHA O QUE ME FIZESTE ESTOU TODA MOLHADA!
– Podemos tratar disso – as suas mãos começaram novamente a despir-me… O que adiantava negar eu adorava quando ele era assim.

***

Era quase 17h, o pôr-do-sol já se formava no horizonte do mar, fiacamos por horas observando os reflexos dourados que se formavam no alto-mar.

– É lindo não é? – perguntei enquanto o meu rosto permanecia no peito num dele.

– Bastante – riu ele. – Mas tu és mais linda.

– Deixa de ser lerdo.

– Estou falando sério. – respondeu ele sério.

–És um querido sabes? – perguntei colocando o queixo apoiado no ombro dele.

– E aí você gostou?

– Tenho areia em sitio estranhos – afirmei, Percy desatou a rir. - Mas sim.

– Boba – riu ele, aproximou os seus lábios dos meus beijando-me intensamente.

– Não achas que devíamos ligar os celulares?

– Não – gemeu ele. - Deixa ele.

– Pode haver algo importante. – respondi. Peguei nas calças do Percy que estavam estendidas na areia e retirei o meu celular do bolso.

– Nossa – exclamei assim que vi a tela do celular.

– O que foi Princesa?

– Os pais já ligaram 14 vezes.

– Temos que ir não é? - perguntou fazendo um bico, assenti – Estava bom, mas terminou.

– Vá veste-te – ordenei.

– Prefiro continuar aqui a ver-te a vestir… é excitante.

– Parvo – resmunguei rindo.

***

Percy guiou até casa, reparei que as nossas roupas ainda estavam um pouco molhadas mas mesmo sim não se notava muito. Quando chegámos à nossa rua a minha respiração começou a ficar mais pesada, Percy deve ter notado pois a sua mãos rapidamente se encontrou com a minha… O carro estava silencioso, por momentos senti falta das musicas horríveis que Percy costumava botar no radio. Avistei a nossa casa… e isso ainda me deu mais medo… Percy estacionou em frente.

– Estás nervosa?

– Bastante…

– Hey calma – disse roçando os dedos na minha face – Vai estar tudo bem. Vamos ficar juntos.

– Prometes?

– Prometo.

Respirei fundo, Percy agarrou na minha mão dando um beijo carinhoso nas costas da mesma. Agora eu sentia a mesma coisa que Percy sentira, o medo o pânico agora também faziam parte de mim – Percy?

– Sim amor?

– Me desculpa mais uma vez por eu ter te chamado de Covarde… e agora sou eu quem quer desaparecer.

– Annie não tem mal… - assegurou ele – É normal estares assim.

– Sim é normal, mas eu xinguei-te de todos os nomes possíveis e agora sou que…

– Shhh – sussurrou ele – Está tudo bem, vamos esquecer que isso aconteceu tá bom…

– Sim – assenti. Percy aproximou os seus lábios me beijando o topo da testa.

– Eu te amo muito Percy.

– Eu também Annie… e não será os pais que me vão separar de você.

Concordei com a cabeça, Percy mostrou-me um sorriso que rapidamente me acalmou, na verdade tudo em Percy me acalmava desde do seu sorriso ao toque de lábios. A mão dele apertou a minha com mais força… caminhamos até á porta

– Mãe, Paii precisamos de… - estranhei o facto de eles estarem sentados no sofá mirando o cão murmurando coisas sem sentido, assim que nos viram deitaram-nos um olhar mortal.

– Sentem-se – ordenou o meu pai.

– Mas…

– Sentem-se – repetiu com frieza. Avançamos até ao sofá estranhando tal atitude. Sinceramente eu estava a ficar um pouco assustada com este comportamento.

– Quando pensavam contar-nos?

– Desculpe? - questionou Percy.

– Não adianta esconderem mais, nós já sabemos de tudo - disse minha mãe.

– Mas de tudo o quê?

A minha mãe não respondeu, caminhou pela sala e pegou no seu Smartphone.

– Podem me explicar o que é isto? – perguntou num tom ríspido.

Passou o grande celular para a mão do Percy. Que o observou na maior das calmas, o mais estranho que foi que um sorriso britou no rosto dele.

– Até que ficou bem – disse ele.

– Não brinque connosco Perseu – resmungou o meu pai.

– Mas o que é? – perguntei num tom melancólico.

Percy tentou não rir de novo, passou o aparelho para a minha mão, desbloqueei a tela e uma fotografia apareceu do nada. Mostrava um casal num parque de estacionamento a darem uns beijos abraçados. Até aí tudo bem, mas e se eu vos disse-se que esse casal era eu mais o cabeça de alga a engolir-mo-nos á pouco no parque… pois é... e agora estou preparada para o sermão da minha vida.

– Por favor digam-me que isso é montagem- suspirou a minha mãe.

– Quem te deu isto? – perguntou Percy mostrando um pouco de raiva.

– Recebia há uma hora – respondeu minha mãe – Agora digam-me isto é verdade?

– Mãe nós…

– Isto é verdade? Respondam-me à pergunta.

Olhei de novo para Percy ele assentiu com um sorriso lindo no rosto. Qual é a dele? Estamos prestes a ser mortos torturados e ele ainda ri? Chamem o médico.

– É – respondeu Percy.

– E quando pensavam contar-nos? – perguntou o meu Pai.

– Hoje – respondeu Percy.

– Vocês têm a noção da gravidade disto?

– Qual Gravidade? – questionei perdendo a paciência. – Diz!

– Annabeth vocês são irmãos! – ressaltou-se a minha mãe.

– Não somos e você mãe bem o sabe!

–Como, expliquem como é que isto aconteceu? – perguntou meu pai calmamente fitando o tapete da sala.

– Annabeth começamos a gostar um do outro quando ela voltou.

– A gostar a sério. – completei.

– E quando dêmos por nós já estávamos juntos.

– Só que nós queríamos perceber o quão sério isto era... tínhamos medo de que vocês não aceitassem… por isso é que não dissemos nada... mas depois eu comecei a sentir-me desconfortável nesta situação toda e quis contar.

– E eu fui estúpido e não consegui – suspirou Percy.

– Depois aconteceu aquela coisa com a Rachel

– Foi só para disfarçar depois daquele dia no quarto eu entrei em pânico e arrastei a Rachel para isto.

– Resumindo: pssamos este tempo todo a escaparmos-nos de vocês

– Este tempo todo? – estranhou o meu pai. - Quanto?

– Há algumas semanas.

A minha olhou para mim espantada.

– Sim foi mais tempo do que nós gostaríamos mas a ideia de saberem era tão assustadora que quando nos apanharam da ultima vez…

– Mentimos – suspirou Percy - Quer disser eu menti, a Annabeth não tem culpa do incidente da Rachel.

– "Como da ultima vez" – repetiu a minha mãe, os olhos dela viajavam como se ela estivesse a rever o momento em que nos apanhou quase nus no quarto. – Eu quero saber de tudo!

– Mãe tem calma! – assegurou Percy.

– Tudo!

– Mãe calma sério.

– Para de disser isso Percy nós estamos calmos Caramba – resmungou o meu pai tentando se controlar.

– Eu quero saber exactamente desde quando é que isto está a acontecer de baixo do nosso tecto.

– Nós explicamos tudo – disse.

– Eu espero bem que sim – resmungou meu pai. Sentei-me novamente no sofá preparada para todas as coisas que me o meu cruel fim me reservava.


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Notas finais do capítulo

Boas Noites,,, quer disser Aqui em Portugal já é quase 6h da manha