Olicity - Dois Caminhos escrita por Buhh Smoak


Capítulo 5
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

Amoressss, me perdoem pela demora.
Sei que prometi postar na quinta, mas a correria não me permitiu.
Mas aqui está. Espero que gostem e até semana que vem. hehehehe



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A conversa com Ray foi mais difícil do que Felicity imaginava. Não que ele tivesse colocado algum empecilho para o rompimento deles, mas porque ela duvidava muito que eles voltariam a ficar juntos depois que Oliver fosse embora.

Ela não era do tipo que curava um amor com a tentativa de encontrar outro e se ela tinha uma certeza na vida, era de que o amor que sentia por Olive era insubstituível.

Estavam na estrada há algumas horas. Oliver tinha ligado o som e uma música suave tocava enquanto ele se concentrava na estrada, mas o silêncio dela deixava claro que algo a incomodava.

— Posso saber o motivo dessa nova preocupação? – olhando para ela por um segundo e voltando sua atenção para a estrada.
— Achei que nossa intenção era esquecer tudo e se concentrar somente em nós dois. – endireitando o corpo no banco e esticando o braço, para fazer carinho na nuca dele.

O toque dela fez com que ele sentisse um arrepio. Não estava acostumado a terem tanta intimidade, mas isso era algo que mudaria em algumas horas.

— Para onde estamos indo? – evitando que ele voltasse a perguntar sobre o que ela pensava minutos antes.
— Para uma casa de campo nos limites de Central City, de um conhecido do Diggle.

Oliver queria esquecer tudo pelo menos por um dia. No amanhecer do dia seguinte teria que se entregar a Liga dos Assassinos e lidar com a ausência de Felicity, mas agora sua missão era fazer com que ela se lembrasse desse dia pra sempre.

O restante da viagem foi feito com conversas sobre a vida de ambos, coisas que não tiveram oportunidade de trocar ao longe desses anos.

— Você, roubando dinheiro? – entrando em uma estrada paralela à rodovia, de chão batido.
— Isso foi naquela minha fase dark. Nós passávamos dias trabalhando em sites que na fachada eram de auxilio ao povo, mas por baixo dos panos desviavam milhões.
— E o que vocês faziam? Distribuíam o dinheiro?
— Mais ou menos, fazíamos depósitos nominais na conta de pessoas aleatórias, assim eles não poderiam pedir o dinheiro de volta pelos depósitos serem feitos em nome das instituições.
— Aleatórias?
— Sim, sempre tinham listas e mais listas de pessoas que deveriam receber algum tipo de auxilio, então a gente fazia escolha aleatória e depositava uma quantia fixa para todos.
— Codinome Robin Hood? – rindo.
— Mais ou menos isso.
— Minha adolescência e começo da fase adulta não poderia ter sido mais errada.
— Sei bem o porquê disso. – revirando os olhos ao pensar em todas as ex-namoradas que conheceu.
— Nenhuma delas teve a importância que você tem.

A declaração de Oliver a pegou de surpresa, tanto que permaneceu calada até que pudessem ver um grande portão de madeira se aproximando.

— Chegamos. – parando o carro. – Você pode assumir o volante? – ela assentiu. - Assim quando eu abrir você segue para que eu feche o portão.

Ela observou ele sair e correr até o portão, o abrindo. Felicity pulou para o banco do motorista avançando com o carro. Tão logo ele fechou o portão ela já estava no banco do passageiro de novo. Seguiram por mais um tempo por uma estrada de terra em meio a um vasto terreno até avistar um casarão.

— Que lindo, Oliver.

Ele sorriu enquanto se dirigia para a entrada da propriedade. O casarão era como a faixada da fazenda, não era possível ver nada além dele.

— É quase impossível acreditar que exista um lugar como esse em Central.
— Por isso mesmo viemos pra cá, quero que pelo menos por hoje esqueçamos a vida alucinada que vivemos até hoje e que vamos voltar a encarar amanhã.

Parando o carro na frente da casa, Oliver saiu do carro e foi abrir a porta para Felicity. Ela saiu e esticou o corpo pelas muitas horas de viagem, quando olhou pra ele, o viu a poucos centímetros a encarando de um jeito que fez com que um arrepio tomasse seu corpo.

Dando alguns passos em sua direção, ele a fez encostar no carro. Com o olhar fixo em sua boca, ele pressionou o corpo contra o dela, levando uma mão a seu rosto e a outra repousando em sua cintura.

— Há meses eu desejo isso. - sussurrando contra seus lábios.
— Já nos beijamos antes Oliver. – falando no mesmo tom.
— Eu sei, mas é a primeira vez que te beijo tendo a certeza que logo estarei fazendo amor com você.

O coração de Felicity deu um salto com a promessa de que em poucas horas estariam enroscados um ao outro. Sentiu o hálito dele em seus lábios e um gemido escapou dos seus. Foi o suficiente para que Oliver tomasse seus lábios em um beijo intenso e sem reservas.
Felicity envolveu os braços em seu pescoço, o atraindo mais pra si. Sentiu em sua barriga a pressão de sua excitação, o que fez com que deixasse escapar outro gemido.

— Vamos entrar antes que eu faça uma besteira aqui. - dizendo enquanto revezava as palavras com beijos por seu rosto.
— Vamos.

No segundo seguinte estavam perdidos novamente. Oliver virou o corpo, ficando entra ela e o carro, a deixando entre suas pernas, o que só piorou sua situação porque o quadril dela roçava contra ele, fazendo sua ereção pulsar ainda mais.

— Oliver. - ela o chamou quando as mãos dele encontraram sua cintura por baixo da blusa.
— Ok. – afundando o rosto em seu pescoço. – Prometo que não vou te deixar nua aqui fora. – sugando a pele de seu pescoço antes de tirar as mãos de sua cintura.
— Obrigada. – tentando se recuperar do torpor.
— Mas lá dentro já não posso prometer nada.

O olhar dela se voltou para o casarão e imagens de uma tarde juntos com ausência de roupas fizeram seu rosto queimar. Sem conseguir encara-lo, ela escondeu o rosto no peito de Oliver que ria da timidez dela.

— Eu te disse que hoje o dia seria nosso. E isso inclui uma tarde de sexo selvagem. – rindo ainda mais quando ela apertou seus braços, ainda com o rosto escondido. – Felicity, olhe pra mim.

Ainda com o rosto em seu peito, ela o virou deixando somente metade do rosto livre, olhando pra ele. Oliver deslizou as mãos por seus braços, terminando com suas mãos enlaçadas.

— Com você eu não faria outra coisa a não ser amor.

Afastando de vez o rosto de seu peito, ela desceu o olhar até suas mãos enlaçadas e sentiu a sensação acolhedora de estar assim. Quase poderia acreditar que isso duraria para sempre, mas a realidade não passaria de 24 horas, mas se obrigou a afastar esse pensamento no segundo seguinte.

— Sempre quis andar de mãos dados com você. – apertando o agarre de suas mãos. - É uma coisa boba, mas mesmo quando eu lutava contra o crime eu tinha esses momentos de mocinha romântica.
— Não vou estragar o momento dizendo as coisas que eu pensava, ok? Sabe como é... coisa de mocinho na puberdade.
— Não conhecia esse seu lado piadista. – revirando os olhos enquanto ele soltava suas mãos e a abraçava pela cintura.
— Hoje eu sou o Oliver que desejava ter te conhecido em uma faculdade ou em uma cafeteira, onde nossa única preocupação seria decidir quem dormiria na casa de quem.

Foi à vez dela apertar os lábios contra os dele. Sua mente tentava convencê-la a não se iludir com um futuro onde tinha tudo o que eles estavam fantasiando, mas estar de mãos dadas e o beijando pela simples vontade de fazê-lo deixava tudo mais difícil. Já tinha em sua mente planos para quando ele voltasse, mas não contaria para Oliver. Queria guardar aquilo só pra si.

— Vamos entrar. – lhe dando um último selinho. - Me disseram que tem um lago por aqui e tenho um ótimo pressentimento sobre esse passeio. – piscando para ela antes de seguir para a casa, com Felicity presa em seu abraço e arrepiada dos pés a cabeça.

 

 


PRÓXIMO CAPÍTULO: 04/02/2016
(Meu níver, só pra constar. hahahaha)


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