A Retribuição escrita por BadWolf


Capítulo 20
A Fábrica das Conspirações


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!


Eis que trago um cap bastante agitado. Espero que gostem.
E comecem a se preparar, porque a guerra está declarada!!!



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Em algum lugar nas margens do Rio Tâmisa. Londres, Inglaterra. 7 de Julho de 1900.


Esther sentia a brisa asquerosa do Rio Tâmisa bater em suas narinas. O local da margem que abrigava algumas indústrias era um dos mais fedidos do rio, com a mistura horrenda de fezes e química que as águas do maltratado rio produziam. Havia alguns homens, de reputação questionável ao redor do local, mas Esther estava vestida em roupas masculinas, tendo aprendido com um mestre na arte dos disfarces a caminhar como um homem (andar sem mexer os quadris foi mais difícil do que aprender a andar de saltos, Esther sentiu) e assim passar despercebido por aqueles vadios.

Para seu alívio, Holmes já estava ali, aguardando por ela. Ele fumava despretensiosamente um cigarro vagabundo, tendo se misturado perfeitamente àquela turma de marginais, em suas vestes velhas e boina surrada – que Esther reconheceu como pertencente à vestimenta do velho John Sigerson. Ela não pôde deixar de sorrir com a referência claramente proposital.

–Pare de sorrir. Perceberão algo bonito nesta imundície. – disse ele, num misto de reclamação e gentileza.

–Estamos prontos? – ele perguntou, enquanto apagava o cigarro com a sola do sapato. Esther concordou com a cabeça, evitando deixar escapar sua voz feminina.

–Ótimo.

Ambos andaram até um armazém abandonado. Ela não quis e nem poderia fazer essa observação, mas notou que Holmes parecia um pouco nervoso. Ela também estava, desde a descoberta de um possível membro da Okhrana envolvido no problema da infestação de russos criminosos na cidade. Algo que ela ainda não tinha comentado a Holmes, uma vez que ele estava na rua o tempo todo, provavelmente metido em investigações.

–E os resultados da sua investigação? – ela perguntou.

–Promissoras. Mycroft me deu uma lista dos hóspedes desta semana. – Holmes mostrou um documento de cerca de dez páginas. – O que foi, Esther? Você parece aflita...

–Não, não é nada.

–Ora Esther... Eu sinto que é algo sim... E espero que você seja franca para me contar. – insistiu Holmes, aborrecido.

Esther suspirou. – Um membro da Okhrana era amigo do noivo de Molly.

–Do engenheiro que é suspeito de ter provocado o incêndio?

Esther concordou. Holmes não pôde deixar de se mostrar preocupado.

–Parece que não há outra explicação... – disse o detetive, pesaroso.

–Que explicação, Holmes?

–O Conde Ivanov – ou melhor, o Duque Ivanov – está hospedado no Hotel Merrywith há mais de um mês.

O coração de Esther disparou.

–Eu não posso acreditar, Holmes...

Ao vê-la em tamanho estado de nervos, Holmes abraçou-a, para consolá-la, podendo sentir suas lágrimas correrem e molhar parcialmente a lapela de seu terno.

–Aquele demônio, aquele...

–Eu sei, Esther... Mas nós dois iremos detê-lo... Acalme-se, eu preciso que você fique calma e confiante para o derrubarmos. Juntos. – ele disse, beijando-lhe a testa.

–Holmes... Ele destruiu o meu pai...

–Sim, mas não fará o mesmo com você. Acabamos com Dmitri, e também acabaremos com ele, você vai ver.

Momentos depois, ambos estavam ainda no armazém. Sentados lado a lado, em tonéis vazios, Esther contava a Holmes tudo que Molly tinha lhe revelado, em especial o convite para investigar os pertences de Brian. Esther também acabou por desabafar e contou um pouco de seus horrores da infância na Rússia. Holmes estava em silêncio, prestando atenção a tudo que ela lhe contava. Ele também estava retraído e revoltado, diante de tudo que o Duque já lhe atingira em sua vingança sem escrúpulos, lembrando-se do atentado contra Mycroft. Para ele, não havia dúvidas de que Esther era o centro do ataque e que tragédias como o acontecido ao Clube Diógenes erma reflexo de sua presença tenebrosa na cidade.

–Ele foi deveras esperto, Esther, em explodir o Clube Diógenes. Muitos homens ali, poderosos, poderiam ser o alvo de um atentado, não apenas o meu irmão. E você sabe que sua identidade falsa foi providenciada por meu irmão. Provavelmente, ele já sabe que você está protegida pelo Governo e atacou Mycroft por isso. Mas iremos encurralar o Duque. Ele está cometendo crimes em um solo que não lhe dá indulto pela sua condição. Aqui, ele não passa de um estrangeiro, sendo amigo dos Romanov ou não. Praticando crimes contra o Império Britânico, sua proteção irá ruir, pois duvido que o Czar queira se meter em um problema diplomático com um homem com culpabilidade comprovada.

Holmes deu uma última consulta em seu relógio de bolso.

–É tempo, Esther. Tempo de executarmos o seu plano.

Esther assentiu. Ambos se levantaram e começaram os preparativos para a invasão da fábrica. Holmes, que carregava uma mochila, abriu e retirou seu conteúdo. Roupas negras, máscaras, que deixavam à vista apenas os olhos e, é claro, armas. Em volta de um embrulho, um generoso pedaço de carne roubado da cozinha de Mrs. Hudson, que Holmes começou a cortar em pedaços.

Já estava escuro, e Esther e Holmes já tinham escutado a sirene anunciando o fim do expediente. Os trabalhadores começavam a sair, boa parte com ares cansados. Os dois esperaram, escondidos, que toda aquela grande multidão terminasse de sair. Demorou-se quase meia hora até que não houvesse mais movimento algum e tudo voltasse à calmaria.

Já caía a noite quando o último funcionário, responsável por fazer a manutenção nas máquinas quando a produção estava parada, despediu-se do guarda do portão e pôs-se a andar, indo embora dali. Esther e Holmes sabiam que aquele era o sinal. Enfrentando a escuridão sombria, Holmes foi o primeiro a se cotovelar no muro alto, mas escalável. Já conseguia ver, por ali, os primeiros cães ferozes observados por Esther, de um total de doze animais.

Ao primeiro lançar dos pedaços de carne, os cães se moveram, guiados por seu faro e instinto. Em instantes, a matilha já estava ao redor, disputando e devorando os pedaços de carne.

–Distração o suficiente para os cães. Agora, vamos.

Longe dos animais, Holmes ajudou Esther a subir primeiro, e depois subiu o muro da fábrica com pouco esforço. Apesar de terem aparentemente se livrado de uma ameaça, o perigo estava à espreita ainda, exigindo dos dois armas devidamente preparadas, caso requisitadas.

Em sua vida como espiã, Esther já sabia como andar pelas sombras. Holmes também era um verdadeiro mestre em passar despercebido. Ainda na escuridão, eles conseguiam ver, ao longe, a fraca luz da vela do preguiçoso vigia, um homem que Holmes deduziu como de cinquenta anos, forte, com propensão á bebida e recém-enviuvado, possuindo também problemas respiratórios causados pelo exagero no tabaco. Suas observações foram, obviamente, mentais, uma vez que o detetive decidiu mantê-las para si. Ele tinha muito trabalho a fazer ainda naquela noite para mais uma exibição de seus talentos.

Esther alcançou com rapidez a porta de acesso à Administração. Ela tinha mentalizado o mapa do local, e sem dificuldade conseguiu localizá-la. Holmes encarregou-se de abrir a fechadura sem causar barulho. Nada complicado, percebeu os dois.

A fábrica estava às escuras, mas Esther sabia bem o que fazer naquela imensidão de concreto com forte odor químico. Como apenas ela estava incumbida desta tarefa, Holmes se limitou a segui-la, com total confiança de suas capacidades. Quem diria, eu, Sherlock Holmes, confiando tão plenamente em uma mulher...

As letras acima de uma forte porta de madeira indicavam que aquele era o Escritório Central. Mais um obstáculo afrente para Holmes, este mais complicado que a fechadura da primeira porta, mas factível.

–Agora, o cofre. – ele disse, indo primeiramente aos quadros que decoravam o local, todos de referência russa.

Nenhum deles escondia o cofre.

–Parece que não são tão previsíveis assim. – concluiu Holmes.

Esther, que parecia observar o chão, fez uma pergunta.

–A mesa está com o pé gasto...

Holmes sabia que, naquele momento, dificilmente Esther diria algo insignificante. Ele se aproximou do objeto e tocou-lhe.

–De fato. Os dois pés direitos estão mais gastos...

–Como se estivessem sendo arrastados com frequência. Esse lado, quero dizer. – completou Esther, em sintonia com Holmes.

–Vamos arrastá-la, então.

A mesa do escritório central era enorme, pesadíssima. Esther acabou por ajudar Holmes a arrastá-la, evitando o barulho, porém era algo inevitável. Ambos torciam para que não tivessem sido escutados.

Imediatamente, debaixo da enorme mesa, foi revelado que havia uma falha no assoalho. Holmes puxou-a com suas unhas, trazendo à tona a tampa do cofre.

–Este é novo para mim, - ele confessou, admirado com o mecanismo.

–Russo. – concluiu Esther. – Papai tinha um assim, eu me lembro.

–Eu diria com influências alemãs. A construção dos detalhes do metal, o estilo de soldagem... O que se for o caso, já me será de alguma coisa. – Holmes agachou-se à boca deitada do cofre, e estendeu ao seu lado seu enorme kit arrombamento. – Agora, eu preciso de concentração.

Esther deixou-lhe fazer sua tarefa delicada em paz, sem fazer qualquer observação ou comentário. Ainda no escuro, com apenas uma pequena vela a iluminar o trabalho de seu marido, Esther esperava Holmes concluir o arrombamento, sentada em uma das cadeiras. A testa de Holmes já reunia algumas gotículas de suor, e algumas vezes ele fechava os punhos em frustração. O abrir daquele cofre, sem dúvida, seria a tarefa mais complicada da noite.

Ela voltou-se para alguns arquivos, à mesa .

Para sua surpresa, havia um livro de finanças a seu alcance. Ela não entendia muito bem do assunto, mas conseguia ver que a fábrica dava prejuízos cada vez mais frequentes. Olhando para o passado, Esther percebeu que a fábrica não era lucrativa há muito tempo. Isso deixou uma conclusão no ar: aquele estava longe de ser um negócio atrativo a ponto de trazer estrangeiros, e que certamente os russos tinham outros objetivos com aquela indústria. Empregar marginais, ela concluiu. Mas para quê?

–Tome cuidado de deixar tudo do jeito que estava. – observou Holmes, de costas a ela, aparentemente entretido com o cofre.

–Claro, só estou dando uma olhada nisto... – ela observou rapidamente, sem receber resposta.

Instantes depois, um estalo.

–Consegui! – aliviou-se Holmes, depois de finalmente abrir o cofre.

Como era esperado, o cofre abrigava itens de valor, como uma boa quantia de dinheiro, barras de ouro e talões de cheques. Havia também uma enorme listagem dos trabalhadores da fábrica, todos escritos em russo. Holmes entregou este papel a Esther e pediu uma avaliação.

–Aparentemente, mostra a localidade deles na Rússia. Localidade e também... Membros da família?

Lendo um pouco mais o documento, Esther pode concluir que todos ali eram, praticamente, trabalhadores escravos.

–Não me admiram que estejam atacando a cidade com assaltos violentos. – concluiu Holmes. – Sequer recebem salário decente. Creio que recebem um terço que um operário comum recebe.

Do outro lado, uma enorme caixa com várias identidades.

–Adonai! Estão todos presos aqui, como escravos, sem direito a voltar para casa!

–Sim, mas não podemos nos esquecer que boa parte dos que aqui estão são criminosos em seu país. – observou Holmes.

–Com toda certeza, suas famílias também são ameaçadas. Eles não têm escolha, a não ser ficar aqui. Para fazer o quê exatamente, é que eu não sei. – ela admitiu.

–Então, e o livro de Finanças? O que dá para se observar?

–A empresa está quase falida. Pelo que vejo, há quase o dobro de trabalhadores que o necessário. O contingente de trabalhadores mais que dobrou, se comparar a antes da aquisição dos russos, e isso significa um maior número de salários para se pagar que a fábrica em funcionamento não suporta. Além disso, há perda de clientes, também.

–Então, não estão preocupados em ganhar dinheiro, mas em trazer criminosos para a Inglaterra. - Holmes retirou uma barra de ouro. – Financiados por isso.

–Holmes, será que o Czar estaria envolvido nisso?

Holmes suspirou. O próprio tinha medo de sua resposta.

–Cedo para sabermos. – disse, evitando o tópico. – Vamos continuar.

Holmes partiu para um talão de cheques, em um canto dentro do cofre.

–Era o que eu temia, Esther. Todos os cheques são assinados pelo Duque Ivanov.

–Então, ele está por trás disso, realmente!

Holmes arrancou um deles. – Uma prova disto que iremos levar. Demorarão a dar pela falta. Acho, Esther, que não há mais nada a fazermos aqui.

Quando começaram a recolher os objetos e coloca-los em seus lugares, passos começaram a ecoar pela enorme fábrica vazia. Não havia dúvidas de que havia alguém ali dentro.

Holmes e Esther se comunicaram apenas por gestos, para que não fossem ouvidos, e ao perceberem que os passos estavam cada vez mais próximos da porta e que era impossível escapar. Temerosos, os dois se esconderam. Em instantes, uma porta foi aberta. Havia alguém ali, e Esther percebeu que era um dos vigias. Ele ficou por instantes ali, e depois saiu, sem perceber que havia duas pessoas ali.

Os passos continuavam a vir do corredor, e continuaram se distanciando do escritório. De repente, ele ouviu duas vozes, falando em russo.

–O que estão dizendo? – ele perguntou.

–Eles perceberam que há alguém aqui, porque os cães estavam quietos e notaram os pedaços de carne. – foi o que ela disse. – Eles estão procurando por ladrões.

–Demoramos muito por causa do cofre. – concluiu Holmes. – Isso mostra o quão importante é este local para eles. A vigilância aqui é muito forte.

–Eles sabem que há alguém aqui dentro. Só estão procurando.

–Não podemos colocar tudo a perder. – disse Holmes, correndo até a mesa e revirando tudo, e para surpresa de Esther, recolhendo objetos de valor.

–O que está fazendo?

–Obrigando-os a pensar que um ladrão comum invadiu a fábrica. Não podemos deixa-los desconfiados sobre a natureza dessa invasão. – ele disse, recebendo em troca ajuda de Esther, que começou a revirar tudo em silêncio.

–Acredito que isso é o bastante. Agora, como iremos escapar? – ele se perguntou, olhando com cuidado pela janela.

–É muito alto, Holmes. – ela disse, enquanto Holmes se esgueirava pela janela, lançando uma corda.

–Coloque sua máscara, Esther. Não podemos ser identificados. – ele disse, já com o rosto coberto e arma em punho. – Possivelmente, iremos enfrenta-los. São apenas dois deles. Farei distração e você irá fugir com as provas. Teremos de ser rápidos porque certamente virão reforços. Você está preparada? – ele perguntou.

–Sim. – disse, após forte suspiro.

Holmes desceu primeiro, com rapidez que acabou por ter suas mãos levemente machucadas pelo atrito com a corda. Ao vê-lo já no chão, Esther suspirou, antes de agarrar-se à corda e descer, um pouco mais devagar. Ela não pôde negar o alívio que sentiu ao ter seus pés em solo firme, mas também sabia que aquilo era só o começo de suas emoções.

Ambos continuaram a caminhar ao redor da fábrica, esgueirando-se pelos altos e sombrios muros, temendo que fossem vistos. Mais adiante, encontraram o primeiro guarda, que acabou por vê-los. Holmes se espreitou pelos muros e conseguiu despistá-lo. Ele sabia que Esther estava tentando fugir, e que ela precisava atrair a atenção dos guardas.

Para seu alívio, ele estava perto de uma carroça, carregada de algumas mercadorias. Observando o cavalo, Holmes decidiu deixar seu chapéu sobre o assento do cocheiro, dando a impressão de alguém estar conduzindo a carroça, e estapeou o animal, a ponto de fazê-lo disparar sem rumo. Imediatamente, os guardas correram, atrás de uma carroça abarrotada de mercadorias, imaginando que o criminoso a estava roubando. Durante a corrida, acabaram por deixar o portão aberto. Já diante do portão, Holmes procurava por Esther, que estava escondida perto dali.

–Parado!

Ele foi pego de surpresa pelo pedido nada gentil e o clique de um revólver. Era a voz de um homem, certamente um dos guardas. De costas a ele, Holmes tentou levar as mãos à cabeça.

Uma ou duas maneiras de se safar lhe passavam à mente, mas ele foi interrompido pelo som de um disparo seco. Aguardou alguns segundos e virou-se. O homem estava caído no chão, morto.

À sua esquerda, Esther carregava em sua mão um revólver fumegante, ainda estarrecida com o que tinha acabado de fazer.

Holmes queria agradecê-la, mas ao perceber o seu estado de choque – aquela era a primeira vez que ela matara um homem, ele tinha certeza – ele apenas lhe disse:

–Vamos, depressa.

No quarteirão seguinte, Holmes já conseguia ver a presença da polícia, chamada por causa do som do disparo. Ambos entendiam que aquela morte não constava no plano, mas nenhum deles tivera muita escolha.

Quando já estavam do lado de fora da fábrica, enfrentando o nascer do dia, Holmes e Esther seguiram para Baker Street.

–Eu ainda tenho aulas para fazer. – ela suspirou, já embarcada em um cabriolé ao lado de Holmes.

–E eu irei à casa de Molly. Espero que ela não esteja trabalhando agora.

–Não, hoje ela não dá aulas no Colégio.

–Ótimo. Acho que devo fazer-lhe uma visita. Você está bem, Esther?

Holmes pegou nas mãos de Esther. Ela ainda tinha suas mãos trêmulas.

–Eu... Eu nunca matei ninguém. – ela confessou, recebendo um abraço confortador de Holmes.

–Não havia outra maneira. Eles já sabiam que estávamos ali. Acho que nós dois subestimamos a segurança daquela fábrica. Afinal, nenhum de nós dois poderia imaginar que coisas aquela fábrica escondia em seus escritórios. Cada vez mais, tenho certeza de que a ameaça que estamos lidando poderá desencadear uma guerra. Não uma guerra pessoal, mas... Uma guerra entre países.


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Notas finais do capítulo

Agora a parada tá ficando séria!!!

Esther matando gente, Holmes aterrorizado com a possibilidade de criar uma guerra...
É gente, o Duque tá terrível mesmo!!


Pessoal, como arranjei tempo hoje, eu vou agendar as postagens dos próximos caps (agendar mesmo!!). Deem uma olhada:

=quarta-feira (22-07): A Gentileza das Cobras
=sábado (25-07): Pulgas Atrás da Orelha


Até lá!!! Um abraço e continuem acompanhando!
E deixem reviews!



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