Forbidden Love escrita por Luiza


Capítulo 15
Coração partido


Notas iniciais do capítulo

"-É que eu não quero nem uma delas, você é com você que eu sonho toda a noite e você que passa a maioria do tempo em minha cabeça vinte e quatro horas por dia. – Disse Harry. – “Tentando desviar seu olhar do meu”."



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Estávamos nos beijando quando ouvimos uma gritaria e o som da musica junto com sirenes de policia, nos paramos de se beijar olhamos um para o outro, vimos pessoas correndo pulando a cerca alguns abrindo o portão para “fugir”. Nos saímos rapidamente da piscina tirei meu salto e corremos de mãos dadas, para trás da casa do Stive era como se fosse o começo da floresta que tinha em nosso jardim.

–Daqui podemos volta para casa, pela “floresta”. – Disse Nathan. – “Sorrindo. Pegou minha mão e fez nos corrermos iguais malucos entre o meio das arvores”.

Eu dava risada, gotas de chuva caiam sobre minha cabeça.

–Estou cansada vamos parar por aqui. – Eu disse.

–Não era você que estava preocupada em se resfriar? – Perguntou ele.

–Não estou mais né, já estou toda molhada mesmo não vai fazer diferença. – Eu disse.

–Sabia que eu estava louco pra te beijar novamente. – Disse ele. – “Chegando perto de minha boca e me fazendo me calar”. –Você saiu mesmo com aquele tal de Harry? – Perguntou Nathan. – “Segurando minha cintura com as duas mãos, apertando contra seu peito”.

–Sai, e ele é bem legal sabe...- Disse. – “Para provocar ele”.

–Você me da nos nervos garota. – Disse ele. – “Beijando minha boca com intensidade, caímos sobre a grama fria e molhada, nossos beijos cada vez duravam mais e mais tempo o que eu adorava, afinal não queria que parecemos com aquilo que era tão bom”.

–Você não me mete medo. – Eu disse. – “Desafiando”.

–Vou te mostrar. – Disse ele. – “Com sua mão ele tirou minha blusa e com a outra ele segurava minha nuca com força, seu corpo totalmente por cima do meu”.

No dia seguinte...

Acordamos na grama com o sol nascendo devagar, devia ser umas cinco horas da manhã.

–Acho melhor voltarmos para casa. – Disse ele.

–Ou podíamos simplesmente fugir. – Eu disse. – “Sorrindo maliciosamente”.

–Acho que essa idéia não é uma das melhores, vem. – Ele disse. – “Me pegou no colo com uma facilidade será que eu era assim tão magricela?”

–Ei eu sei andar. – Eu disse. – “Tentando, fazer com que ele me colocasse no chão, mas não tive muito sucesso”.

–Da para parar de ser cabeça dura? Estou te levando no colo para chegarmos mais rápido! – Disse ele. – “Me segurando firme para que em uma dessas cotoveladas que eu dava nele para tentar me soltar, eu não caísse no chão”.

–Esta bem. – Eu disse. – “Sabia que ele não me soltaria então concordei, meio contrariada, mas sabia que ele estava certo”.

Chegamos em casa corremos para a janela da cozinha eu ainda não sabia muito bem o motivo, mas Nathan já tinha um plano em mente como sempre.

–Deixei esta janela meio aberta caso eu precisasse entrar em casa sem que percebam, agora já que você é magricela você passa por ela e abre para mim do outro lado. – Disse ele. – “Dando risada de mim, da piada ridícula que ele tentou fazer”.

Eu entrei abri a janela e ele entrou subimos as escadas bem devagar e ele foi para seu quarto e eu para o meu. Tirei minhas roupas abri meu guarda roupa e peguei uma blusa velha para usar como pijama corri para minha cama e me deitei rapidamente fechei meus olhos e percebi que eu estava molhada em minha cama meu cabelo estava ensopado, então decidi me levantar não quero molhar toda minha cama tirei a blusa no quarto mesmo corri para o banheiro com minha toalha e comecei a tomar banho meu banheiro é todo de vidro e como ele estava embaçado não dava para enxergar nada do outro lado ouvi um barulho estranho como se alguém tivesse entrado, não eu não chaveei a porta pensei que não era necessário eu estava no banheiro do meu quarto e era umas cinco horas da manhã. Imaginei quem era.

–Nathan sai daqui! – Eu gritei de dentro do Box.

Ele abriu a porta do Box, e entrou ele estava nu.

–Sai daqui seu louco! – Eu gritei.

–Shii. – Disse ele. – “Vindo em minha direção, e me beijando”.

Eu fiquei sem reação no primeiro momento, mas depois até que foi bom. Ouvimos um barulho na escada paramos de se beijar e nos olhamos nossos olhos arregalados de medo.

–O que faremos? – Eu disse. – “Num tom baixo de um sussurro”.

–Fique quieta, e se alguém perguntar algo só você esta no banho. – Disse ele. – “Falando com uma voz tranquila, mas num tom também baixo”.

–Esta bem. – Eu respondi de imediato.

Depois daquele som tudo ficou num silencio...

–Enquanto ninguém nos interrompe vamos aproveitar. – Disse Nathan. – “Ele me puxou para perto dele pela cintura”.

Nos beijamos por mais um tempo, e ouvimos um barulho novamente, mas desta vez parecia ser mais perto, eu dei um pulo para traz e ele deu uma risada de minha reação, eu dei outro pulo em cima dele para o fazer parar de rir.

–Filha esta no banho? – Perguntou minha mãe.

–Sim, já vou sair. – Eu disse.

–Esta bem, depois quero saber como foi a festa esta bem? – Disse ela.

–Sim, mãe. – Eu respondi. – “Minha mão ainda tapava a boca de Nathan, ele retirou minhas mãos de sua boca e me deu vários selinhos, depois que ouvimos minha mãe descer ele saiu do chuveiro e eu logo depois”.

Enrolei-me em minha toalha e fui para meu quarto, abri meu guarda roupa e escolhi algo para usar.

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Desci as escadas as pressas para chegar logo ao primeiro andar, desci todas as escadas e família já estava à mesa tomando o café eu me sentei com eles.

–E então filha como foi à festa? – Perguntou minha mãe. – “Sorrindo olhando para mim”.

Eu mal me sentei à mesa e ela já vem cheia de perguntas.

–Foi ótima mãe. – Respondi. – “Ela olhou para mim e depois para Nathan, ela realmente desconfiava de algo e eu temia muito isso”.

Continuamos nosso café em silencio, depois que terminamos fomos cada um para seu carro eu e Nathan para o carro com Sr.Arthur e minha mãe e Gabriel no outro. Chegando à escola saímos do carro e cada um foi para seu lado Nathan até tentou me convencer de conhecer seus “amigos”, mas eu rejeitei a idéia e preferi ir para minha sala. Sentei em minha cadeira e percebi que Harry estava ali sozinho também, fui até a mesa dele ele se levantou e ia desviar de mim quando fiquei em seu caminho ele teria que simplesmente passar por cima de mim se quisesse passar.

–O que eu fiz pra você? – Perguntei.

–Nada. – Disse ele. –Agora me da licença, por favor. – Disse ele.

–Não! – Eu disse. – “Cruzando meus braços”. –Me explica, por favor. – Eu pedi.

–Emily será que você não vê, sou louco por você. – Disse ele. –E cada vez que eu vejo ou que eu ouço que e alguém viu você com aquele babaca eu fico mal, de verdade. – Disse ele.

–Mas por que logo eu, qualquer garota cai aos seus pés é só você pedir. – Disse.

–Mas isso é uma coisa que você não entende. – Disse ele. – “Sacudindo a cabeça”.

–Tenta me explicar...- Eu disse.

–É que eu não quero nem uma delas, você é com você que eu sonho toda a noite e você que passa a maioria do tempo em minha cabeça vinte e quatro horas por dia. – Disse Harry. – “Tentando desviar seu olhar do meu”.

–Nossa, eu sinto muito. – Foi só o que consegui dizer.

–Eu sei que sente, não é culpa sua é minha só minha culpa. – Disse ele.

–Não! Não pense assim não é culpa sua não é culpa de ninguem, ou você acha que eu não queria um garoto normal, simples que nem você fácil de conviver que eu pudesse apresentar a minha mãe, que o meu padrasto não fosse muito com a cara, como um bom pai, mas não é agente que manda nisso eu sinto muito mesmo se eu pudesse queria que entendesse que se eu pudesse eu juro que escolheria você, sei que vai encontrar a garota certa sei que vai. – Eu disse.

–Acho que eu já encontrei é este o problema. – Disse ele. – “Num tom triste, abaixando sua cabeça ela parecia que iria desmoronar”.

Eu nem pensei e o abracei, com toda a força que tinha para consolá-lo acima de tudo ele agora era um amigo e não consigo o ver chorar ou ficar triste ainda mais sabendo que é culpa minha que sou a causa dele estar daquela maneira eu devia ser um monstro mesmo.

–Agora será que pode me deixar passar. – Disse ele. – “Olhando em meus olhos, seus olhos diziam o que ele realmente sentia uma dor horrível”.

–Claro, desculpe. – Disse. – “Dei o lado para ele passar e fui sentar no meu lugar”.

A aula começou e ele ainda não havia voltado, a aula estava em andamento e nem sinal dele voltar, nossa eu sentia muito mesmo como foi horrível, o que vi em seus olhos era como se ele quisesse chorar, mas não na minha frente acho que ele quis fugir de tudo até do que sentia por mim. Os períodos terminaram e começou o intervalo e nem sinal do Harry, fui para o intervalo procurei por todo o colégio, ele tinha certamente ido embora. Então decidi terminar meu intervalo sentada num banco sozinha, quando vi Nathan vindo em minha direção sorrindo como sempre, veio e sentou ao meu lado.

–Por que esta sozinha? – Perguntou ele. – “Me observando”.

–Por que eu gosto, de ficar sozinha. – Disse. – “Expliquei”.

–Antissocial! – Disse ele. – “Com um sorriso bobo no rosto”.

–Sou mesmo! – Disse. – “Afirmando”.

–Vem posso te apresentar aos meus amigos. – Disse ele. – “Tentando em convencer com um sorriso, um sorriso lindo”.

–Eu não quero Nathan, preciso ficar sozinha um pouco. – Eu disse.

–Acho que precisamos conversar depois não? Sobre tudo o que aconteceu e se você ainda quer alguma coisa comigo. – Disse ele.

–Acho que não precisamos conversar, mesmo que eu ache você o maior babaca da face da terra por ter mentido para mim e por fazer aquela aposta imbecil com seus amigos imbecis, eu estou apaixonada e não sei o que fazer só sei que não posso ficar sem você isso realmente é a verdade. – Eu disse.

–Nossa eu acho que não mereço você. – Disse ele.

–Ainda bem que sabe disso. – Eu disse. – “Dando um sorriso convencido”.

–Minha perfeita. – Disse ele. – “Me dando um beijo”.

O sinal tocou, nós nos despedimos e cada um foi para sua sala. Quando cheguei a minha sala o professor já estava lá dentro, e eu fui xingada por ter chegado atrasada, corri para meu lugar e escutei sua aula. Quando terminou as aulas fomos para casa de carro com o Sr.Arthur como fazíamos todos os dias, o carro estava silencioso como a gente, eu olhava para a janela em minha cabeça um vazio enorme, e em meu coração também, eu ainda não acredito que fui capaz de magoar alguém como magoei Harry, e ele para mim é uma pessoa muito importante ele se importa de verdade comigo e eu gosto de pessoas assim, que se importa com o que eu sinto que se importa comigo. Chegamos a casa e eu fiz o que fazia todos os dias corria para meu quarto o mais de pressa possível Nathan foi para seu quarto se trancava lá dentro e não saia de jeito algum. Mas hoje foi diferente em vez de pular em minha cama e dormir como eu sempre fazia, eu decidi olhar meus Emails para saber se alguém havia me mandado alguma mensagem não sei por que mas simplesmente me deu vontade, o que é uma raridade por que na maioria das vezes só tem propaganda. Eu liguei meu computador ele era meio lerdo demorava um pouco para funcionar, mas eu não me desfazia dele gosto de coisas antigas, depois de meia hora tentando ligar o computador, consegui entrar na internet, eu abri meu Email, e entre várias propagandas de roupa de cadernos, jóias e outras coisas tinha uma mensagem, eu abri meio desconfiada que você até um vírus, mas não estava na caixa de span. Eu abri e estava escrito assim.

“Bom, depois de muito tempo vim te procurar achei que estava na hora de você conhecer seu verdadeiro pai tem idade suficiente para compreender o que aconteceu precisamos nos ver, ligue-me ou me mande um email, por favor, estou a sua procura faz anos”.

Papai.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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