Forbidden Love escrita por Luiza


Capítulo 16
Emails


Notas iniciais do capítulo

"-Mãe não importa só de pensar que vou conhecê-lo já fico muito feliz só de pensar que podemos ser parecidos de personalidade ou de rosto só de pensar que eu finalmente vou poder dizer aos outros que sim eu tenho um pai que ele um dia me conheceu que veio me procurar, não sabe como fiquei feliz quando soube que ele existia. – Disse."



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Deixei o computador ligado e sai de perto, larguei a cadeira longe corri pelas escadas para chegar até a minha mãe.

–Mãe! – Gritei no segundo andar.

Ela chegou rápido, olhava para minha com uma cara preocupada.

–O que esta acontecendo? – Perguntou ela.

–Como pode esconder meu pai de mim. – Eu disse.

–Do que esta falando? – Perguntou. – “Parecia aflita”.

–Serio que não sabe, tenho idéia do por que se mudamos aquela vez você nem explicou direito só me tirou da nossa casa, mandou arrumar minhas malas e não olhar para trás, perdi tudo que tinha deixamos tudo para trás todos, inclusive meus amigos perdi, eu perdi tudo, você não tem nem um pouco de peso na consciência não? – Eu disse. – “Ela me olhava atentamente”. –Eu era só uma criança não acha que eu merecia que eu mereço conhecer meu pai pelo menos dizer um oi, você só pensa em você né sempre foi assim nunca fui a primeira opção nunca pensou em mim. – Disse.

–Não fale besteiras! – Disse minha mãe. –Acha que vou casar por que eu gosto? Filha eu posso até estar apaixonada pelo Arthur, mas vou te contar um segredo seu pai sempre será o meu primeiro e eterno amor, estou casando com o Arthur para você finalmente ter uma família, uma família de verdade sabe aquelas que aparecem em comercias todos felizes juntos, como você sempre sonhou. – Disse minha.

–Mãe eu nunca sonhei alto, sabia que nunca teríamos uma linda família, por nunca vou considerar o Sr.Arthur como meu pai, nunca entende o meu pai eu só tenho um e eu quero preciso conhecê-lo. – Eu disse.

–Mas filha você não merece ele vai te magoar e depois vai embora sem nem dar adeus como sempre fez. – Disse minha mãe.

–Mãe não importa só de pensar que vou conhecê-lo já fico muito feliz só de pensar que podemos ser parecidos de personalidade ou de rosto só de pensar que eu finalmente vou poder dizer aos outros que sim eu tenho um pai que ele um dia me conheceu que veio me procurar, não sabe como fiquei feliz quando soube que ele existia. – Disse.

–Eu não quero que você conheça ele. – Disse minha mãe.

–Isso não é uma escolha sua. – Eu disse.

–Não vou permitir! – Disse ela. – “Seus olhos encheram de lagrimas”.

–Mãe, isso é um direito meu, tenta me entender pela primeira vez, por favor, ver meu pai é muito importante para mim, por favor, tenta entender mãe. – Eu pedi. – “Meus olhos também encheram de lagrimas”.

–Filha ele vai decepcioná-la. – Disse ela.

–Não importa, eu preciso conhecer ele tem que entender isso. – Disse a minha mãe.

–Ainda não concordo com você, mas não vou impedi-la. – Disse minha mãe. – “Cabisbaixa”.

–Vai ficar tudo bem eu prometo. – Disse a ela. – “A abraçando”.

Depois que nos abraçamos eu subi fui ao computador e escrevi uma mensagem para meu pai.

“Onde e quando podemos nos ver?”

“Que bom que respondeu.”

“Onde e quando?”

“Amanhã a tarde, conheço uma cafeteria ótima onde podemos nos encontrar Levient conhece?”

“Não. Mas eu me viro para achar, até amanhã então”

“Esperarei ansiosamente!”

Desliguei o computador e sentei em minha cama fiquei olhando para o nada pensando nas coisas ou pelo menos tentado organizá-las em minha mente, eu nem percebi, mas tinha acabado de falar com meu pai, cara meu PAI, desde quando ele se importa comigo desde quando ele me procura e por que minha mãe não o deixava nem chegar perto de mim que inferno eu tive uma infância sem pai sem aquelas brincadeiras que só pai faz sem um homem para me defender sem um pai que na adolescência ficasse bravo com meninos me olhando com um pai que proibisse de eu namorar que ficasse brabo quando eu tirava notas ruins, e feliz quando voltava para casa com um dez. Olhei para minha mesa e o caderno da mãe do Nathan, me observava cada vez mais eu sabia que tinha que entregar a ele só estava com medo do que ele falaria com seu pai sei que transformaria nossa casa em uma guerra total. Eu deitei na minha cama tirei minha calça, e deitei cobrindo todo meu corpo com a coberta a noite estava bem fria, acho que era o aviso do outono chegando. Estava quase pegando no sono acho que todos tinham ido dormir, ouvi um barulho de alguém abrindo a porta eu vi em meio a escuridão o rosto de Nathan.

–Esta dormindo? – Perguntou ele.

–Não mais. – Disse.

–Desculpe posso ir pro quarto se quiser. – Disse ele.

–Não pode ficar. – Eu disse.

Vi que ele veio em minha direção e sentou na ponta da cama.

–Faz um favor pega aquele livro de cima da minha mesa. – Eu pedi. – “Me ajeitei para sentar, e liguei a luz do meu abajur que ficava em cima da mesa ao lado de minha cama”.

Ele se levantou pegou o caderno de sua mãe e sentou ao meu lado.

–O que você quer com isso por acaso quer que eu leia para você dormir? – Perguntou ele. – “Num tom de deboche”.

–Não, quero que leia para você. – Disse.

–Esta bem. – Ele disse. – “Abrindo o livro e começando a ler”.

(Para quem não lembra irei por de novo)

“Apaixonei-me pelo homem mais insuportável e degradante e que em minha vida não fazia bem nem um, só fazia coisa errada e quanto mais ele fazia mais apaixonada eu descobria que estava, numa noite de verão depois da formatura minha mão ele pediu, mas é claro que hesitei em aceitar eu o amava mas parecia tão errado que eu sentia culpa por amá-lo, todos em volta pareciam sofrer com a minha felicidade então na que lá noite decidi fugir propus isso a ele e ele aceitou, tudo estava dando certo estávamos completamente apaixonados e isso era o que nos fortalecia cada dia mais, mas claro isso uma hora não bastava mais, a ambição que o homem tem as vezes é ate maior que um amor pelo um filho”.

–Por que me mostrou isso? – Perguntou ele. – “Sua voz ríspida, ele encarava o livro”.

–Achava que deveria saber é de sua mãe, achava que gostaria de ler. – Disse ele.

–É, mas não gostei. – Ele disse. – “Colocou o livro na cabeceira do outro lado”.

–Desculpe. – Eu disse. – “Olhando fixo para a parede”.

–Tudo bem, eu fui grosso com você vem fica mais perto. – Ele disse. – “Deitei minha cabeça em seu ombro”.

–Meu pai me mandou um email para mim, vou me encontrar com ele amanhã vem comigo. – Eu disse. – “Olhando em seus olhos, com minha cabeça em seu ombro”.

–Não ta com medo de seu pai ter um ataque? – Perguntou ele dando uma risadinha.

–Eu te amo. – Eu disse. – “Aproximando minha boca da dele”.

–Eu te amo mais. – Disse ele. – “Olhando em meus olhos”.

–Então vai comigo né? – Perguntei.

–Sim vou adorar conhecer meu sogro. – Disse ele. – “Sorrindo”.

Continuei com minha cabeça em seu ombro e ele acariciando meu cabelo com uma delicadeza que na maioria das vezes ele aparentava não ter. Dormimos quando acordei, ele não estava mais lá como de costume, estava deitada sozinha na cama. Levantei e fui tomar banho me vesti.

http://www.polyvore.com/cgi/collection?id=4322659&.locale=pt-br

Desci as escadas peguei uma maça e corri para o carro onde o Sr.Arthur e o Nathan me esperavam.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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