Play my little game - Jogue meu pequeno jogo escrita por Princess of Sea, Princess of subworld


Capítulo 8
Cap. 8


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo pra vocês que acompanham a fic, este cap. Ta grande u.u então como recompensa vocês podiam comentar né husahuha



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Na manha seguinte os dois estavam se sentindo bobos, principalmente Nico, pois Thalia já fizera isso antes, mas nunca por vontade própria.

Nico acordou antes e ficou um bom tempo fitando a bela garota que estava aninhada em seus braços, parecendo tão serena e calma que até teve dó de acorda-lá.

– Bom dia Thalia. - Ele sussurrou para ela.

– Hm - Foi o único som emitido.

– Levanta. Vai para o seu quarto antes que alguém apareça aqui.

Ela com relutância se sentou na cama com o cabelo todo emaranhado graças a seção de cafuné que Nico lhe dera.

Ouviram uma batida na porta.Nico se levanta e Thalia vai atrás, ele abre a porta e se depara com o Sr. Quíron. Nico e Thalia congelaram por inteiro.

– Por um acaso algum de vocês sabe qual é a punição para uma menina dormir no dormitório masculino? - o diretor pergunta de braços cruzados.

– Não. Pode nos contar o que é? - Thalia se faz de santa falando com uma voz fina.

– Expulsão.

Os dois falsamente arquearam as sobrancelhas:

– Jura? É tão grave assim? - Nico falou levando a mão no peito e usando as mesmas técnicas que tinha usado para convencer o seu médico que estava bem.

– Bom... mas em casos não tão graves... levam uma suspensão no mínimo... - Quíron diz ficando pouco à vontade.

– Aah - Os dois falaram em uníssono.

– Sim e vocês acabaram de ganhar uma. E agradeça à seu pai Thalia, Zeus, só estou fazendo isso porque gosto muito dele. - Quíron disse endireitando a sua postura de diretor e os guiando até a sala dele.

Levaram uma bela duma suspensão, uma semana sem aula.

– Fazemos merda e ficamos sem aula. - Thalia falou socando as roupas na mala.

Nico estava pouco à vontade no quarto dela, já estava com uma mochila com algumas roupas, comida, dinheiro e... drogas.

– Não acho que tenha sido merda. - Falou Nico arqueando a sobrancelha e sorrindo de lado.

– Dormir com você não foi merda? - Thalia riu.

– Não.

– Ah é? E porque não? - Thalia t.o encara com uma expressão curiosa.

– Você se mexeu tanto enquanto dormia que até ergueu sua blusa, apareceu seu sutiã. - Falou Nico rindo. - Preto com renda.

Thalia olha por dentro da camiseta e ve que Nico tinha razão. Ela cora levemente graças a sua maquiagem, mas seu pescoço e ombro já estavam suficientemente vermelhos.

– Ah entendi. Você é tão safado que ficou me olhando enquanto eu dormia. - Thalia ri.

– Não teve como resistir. Se estivesse no meu lugar saberia.

– Di Angelo, cala a boca. - ela da um tapinha em seu braço.

Thalia fechou sua mochila e os dois sorrateiramente saíram do quarto dela.

Quíron ligou para o pai de Nico, ele ainda estava viajando, então liberou Nico para ir para a casa afirmando ter empregadas esperando por Nico. O pai de Thalia deu uma leve bronca nela, mandou ela ir para casa, e nada mais. O pai dela estava meio preocupado pensando em o que sua filhinha teria feito no quarto de um garoto, por duas noites seguidas.

Thalia e Nico foram para a diretoria apenas para mostrar para Quíron suas malas prontas e seus rostos despreocupados, lançavam olhares fulminantes para ele. Deixaram a escola.

Nico estava como sempre com sua jaqueta, uma calça preta e coturnos, gotículas de suor se formam na sua têmpora, debaixo da touca. Thalia estava mais à vontade, uma versão feminina de Nico, com calça preta rasgada nos joelhos e uma regata preta, nos pulsos dela estavam amarradas bandanas. O clima estava muito quente, teriam de pegar algum ônibus para ir para casa.

– Você é idiota? - Thalia começou.

– Hein? - Nico estava ocupado demais observando o asfalto. Até que lentamente tirou os olhos do asfalto e olhou nos dela.

– Você! Olha isso! - Pegou na manga da jaqueta de Nico com a ponta dos dedos. - Ta muito quente hoje. Até eu dei um tempo das jaquetas.

– Uhum. - Nico assentiu não dando muita importância. Ele estava morrendo de calor, o cabelo estava ficando encharcado.

– Vamos, tira isso. - Thalia diz sem pensar no quanto aquilo soava mal, tirou o casaco dele. - Não quer te ver desmaiando aqui.- Deu um peteleco na cabeça dele, riu e tirou a touca do mesmo.

– Ta, ta, vamos logo. - Falou revirando os olhos. - Você vai para a casa do seu pai né?

– Sei lá. - Deu de ombros. - Não to a fim de ir la, vou pra algum lugar ai, me viro.

Eles vão para um ponto de ônibus. Fumaram um cigarro normal, mas isso chamou a atenção de algumas pessoas que estavam esperando o ônibus. Até porque era totalmente normal um garoto de 14 anos e uma de 15 fumar.

– Ja decidiu onde vai ficar? - Nico pergunta para ela, os dois ja no ônibus.

– Tenho um amigo, peço pra ficar lá.

Nico ficou um pouco enciumado com esse "amigo".

– Fica lá em casa. Tem um quarto sobrando.

– Vou avisar meu pai. - Thalia concorda depois de pensar um pouco.

Nico mordeu o lábio, com medo que o pai de Thalia briga-se com eles.

Ela pegou o celular do bolso com o fone, entregou um para Nico e colocou o outro. Digitou os números e ficou esperando ele atender.

– Alô? - Disse Zeus, no outro lado da linha.

– Oi pai, estou indo para a casa de um amigo.

– Vai para sua casa, não tem nada que ficar andando por ai! - disse o pai irritado. Ele suspirou. - Quem é ele?

– Nico di Angelo.

– Aquele que você ficou duas noites? Não.

Thalia começou a ficar vermelha.

– Eu vou sim! Só liguei para você para te avisar, não para perguntar. Deveria agradecer por ter te ligado. - Thalia grita e todos do ônibus olham para ela, Nico colocou a mão no ombro nu dela a acalmando.

Logo depois ela resmunga com o pai e desliga.

– Vou para a sua casa. - Ela sorri e coloca os braços na cintura de Nico o abraçando entrelaçando os dedos em suas costas.

Os dois eram do mesmo tamanho, Thalia era dome um tamanho médio, só Nico que era baixo, mas ela aparentava ter menos idade.

Nico tenta segurar a barra do ônibus de cima, mas seu braço fica esticado, Thalia riu e ele segurou a barra do lado dele. Ela não segurava em nada, apenas na cintura dele. Ficaram assim quase a viajem toda, até chegarem ao ponto certo. Desceram e caminharam bastante até chegar na casa de Nico.

Era um quarteirão inteiro, tinha um bosque gigante e uma casa enorme bo meio, Thalia avistou uma piscina e sorriu.

– Nico sua casa é...

– Shh, venha logo. - Ele pegou na mão dela e o portão automático abriu.

Foram correndo num caminho de pedra até chegarem na porta de entrada. Nico abre ela e se depara com uma empregada.

– Bom dia Sr. Di Angelo.

– Já falei pra parar de me chamar assim. Apenas Nico.

– Desculpa. - A empregada de feições delicadas olha para baixo.

Os olhos dela avistam Thalia logo atrás de Nico. Ela abriu a boca para falar algo.

– Não pergunte nada, só faça algo pra nós comermos e não fale nada para o meu pai. - A empregada assenti e sai rapidamente da sala.

Thalia sorriu só de olhar para o grande sofá e a enorme televisão, pensando qual filme iria ver com Nico. Ficou boquiaberta com o detalhe de pedra bruta nas paredes, cada detalhe dos móveis, não deixou de reparar na grande lareira.

– Por que não me contou que sua casa era tão linda desse jeito? Podíamos ter pego uma suspensão muito antes. - Falou ela rindo.

Nico mostrou a casa para ela segurando-a pela mão.Resolveram ir para o sofá e assistir algo. Colocaram um filme de ação qualquer no Netflix e logo veio a empregada com uma bandeja com torradas ainda fumegantes com queijo derretido, bolachas sortidas e leite com achocolatado. Os dois comeram com vontade, já que saíram da escola sem ter comido nada.

Depois Thalia se arrastou para perto de Nico e assistiram muitos filmes juntos, com direito a um copo gigante de coca cola e muita pipoca amanteigada.

Quando se cansaram de ver filmes resolveram se levantar, e se espreguiçar.

– To preguiçosa hoje. - Falou Thalia bocejando.

– Eu também. - Ele pegou em seu pulso e a guiou. - Tem um lugar que você vai adorar. - Ele disse sorrindo para ela.

Levou ela para a "sala secreta" de seu pai.

Ao abrir a porta Thalia se deparou com muitas bebidas alcoólicas, caixas de charuto e um enorme narguile.

– Vamos usar isso? - Ela apontou para o narguile.

– Mais tarde, primeiro vou arrumar seu quarto. - Falou fechando a porta da sala. Thalia bufou.

Nico foi para um dos vários quartos com Thalia logo atrás dele, arrumou a cama e deixou a mochila dela em cima da cama.

– Acho melhor tomar banho. - Nico fala.

Thalia encara ele.

– Não! Não quis dizer isso e... - Nico falou apavorado.

– To brincando idiota! Me de uma toalha. - Ela doz rindo da reação dele.

Nico se dirige a um roupeiro e pega uma toalha e entrega para ela.

– O banheiro é só você entrar naquela porta. - Ele aponta para o fundo do quarto.

Ela fez o que ele disse e entrou na suíte, não pode conter um grito de alegria: - Tem uma banheira aqui!

Nico gargalhou e parou na porta do banheiro a observando.

– Tem negócio de fazer bolhas no armário.

– Você é demais. - Thalia um pouco eufórica demais, abraçou Nico e beijou o rosto dele diversas vezes.

Nico deixou o banheiro rindo, resolveu tomar um banho também.

Foi até seu quarto e pegou uma roupa confortável, uma calça de moletom cinza, uma blusa larga e um casaco de abrigo. Tomou um banho rápido e esperou Thalia, que demorou demais no banho, com uma mesa pronta com uma panela de macarrão que suas empregadas fizeram para a janta.

Thalia surge da porta do quarto dela com uma toalha no cabelo, sem maquiagem, com o rosto um pouco manchado de rímel e vermelho. De tão quente o banho dela foi que estava saindo fumaça dos seus braços. Estava usando uma regata simples, uma calça marrom e um casaco de abrigo, parecendo Nico novamente.

– Por que você sempre se veste igual a mim? - Perguntou Nico rindo.

– Sei lá, vai ver porque as vezes roubo as roupas do meu irmão. - Thalia da de ombros rindo também.

– Espero que não roube as minhas roupas também.

– Duvido muito que eu não faça isso. - Thalia sorri.

– Vamos comer. - Nico chama ela, que se senta à sua frente.

Eles começam a comer e tagarelar.

– O que meu irmão foi falar com você aquele dia? - Thalia muda totalmente de assunto e Nico paralisa.

– Nada de mais. - Fitou o prato de comida e seu sorriso se desmanchou.

– Fale para mim.

– Não foi nada Thalia. - Nico fala com um pouco de irritação em sua voz.

Thalia se cala para que Nico não explodisse.

*** Depois da janta ***

– Qual essência você quer? - Nico pergunta insepsionando os sabores para colocar no narguile.

– Menta talvez. Não vá cair dai. - Ele pega o narguile e da para Thalia e logo depois desce com a essência de menta. Eles deixam a sala e ele puxa Thalia até o lado de fora da casa.

– Onde você está indo? - diz Thalia ofegante pela corrida.

– Vou subir aqui. Depois me de as coisas.

– Em cima da garagem? - Thalia olha para ele e arqueia a sobrancelha.

– Sim. - ele começa a subir na árvore ao lado da garagem, depois num pulo cai em cima do telhado de concreto.

– Agora me de isso e suba. - Ela joga a essência e Nico pega no ar.

Thalia segura com a mão esquerda o narguile e sobe um pouco na árvore, se espicha e dá na mão de Nico o narguile, que ele colocou de lado e foi ajudar ela a subir.

– Pega minha mão. - Ele falou estendendo o braço e Thalia pegou. Os dois ficaram se olhando por um tempo.

– Vai ficar me olhando ou vai me ajudar a subir? - ela ri.

Ele ajuda ela a subir mais na árvore, depois ela pula para o telhado tendo um ataque de riso.

– Vamos subir mais. - Nico foi andando por cima da garagem com o vidro da essência e o narguilé, fez uma coisa não muito inteligente, colocou o narguile deitado com a essência no telhado da casa e deu um pulo para subir depois puxou Thalia. Pegaram as coisas e subiram até a parte mais alta, se sentaram ajeitaram o narguile e Nico tragou uma vez. Deixou-o no meio das pernas, Thalia tragou como sempre fazia, bem fundo e demorado, prendendo a respiração.

Hesitante Nico se aproximou dos lábios dela, sentindo seu calor, ela sem abrir os olhos nem soltar o ar coloca os braços por volta do pescoço dele e encosta os seus lábios nos dele. Lentamente ela vai soltando a fumaça, que batia no rosto dele e se desviava para o lado, o que era só um toque se tornou um beijo lento, com fumaça saindo da boca e narinas dos dois, o cheiro da menta tornou o beijo fresco e gelado, e com um gosto muito bom. Ele coloca a mão na nuca dela e enrrosca os dedos nos fios negros dela, apertando ela contra si, o beijo era melancólico, aproveitando cada segundo, sabendo que ninguém os interromperia. Thalia tirou o narguile do meio das pernas dele e colocou ao lado, ela toma o lugar, Nico esticou as pernas e Thalia se sentou no colo dele de frente juntando seus pés nas costas dele.

Estavam grudados um no outro, Thalia pode sentir "algo" diferente no meio das pernas de Nico. Ele ficou envergonhado em relação a isso, mas estava incrivelmente feliz por poder beijar ela, e ela igualmente por beijar ele.

Os dois relutantes se desgrudam e sentam juntinhos, tragando fundo.

O coração de Nico estava se amolecendo, graças a Thalia, que também deixou de ser carrancuda. Agora na face dos dois podiam arrancar-lhes sorrisos, um gostava da companhia do outro, deixavam seus problemas de lado por um instante.

Depois de Nico refletir o quanto Thalia lhe faz bem e vice-versa, Nico deu diversos beijos nela, inclusive em seu pescoço, a deixando arrepiada.

Ele pegou a mão dela e foram para os seus quartos.

Custaram para dormir, um pensando no outro, mas enfim, dormiram em paz.


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Notas finais do capítulo

Se vocês tem tempo de ler também tem tempo de deixar um comentário u.u então please. ♥



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