Play my little game - Jogue meu pequeno jogo escrita por Princess of Sea, Princess of subworld


Capítulo 4
Cap. 4


Notas iniciais do capítulo

Oi novamente, esse cap foi escrito pela Flor de Lótus, tudinho, eu só arrumei algumas frases ;-; e está meio grande gente. Leiam, curtam e por favoooooooor comentem, sério. Se tiver uma bosta, comenta que ta uma bosta, se tiver legal, comenta que ta legal poxa, deem idéias também para os próximos cap, então é isso ai, se divirtam ♥



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Na noite anterior Nico ficou jogando no seu netbook, e Thalia tentando dormir, sentindo falta do cigarro. Nico abre os olhos, com poucas horas de sono, suas olheiras ficaram escuras em comparação com seu tom de pele, Thalia também mas ela sempre escondia com maquiagem desnecessária, pois era muito bonita naturalmente.

Nico ficou curioso para ver Thalia sem sua touca e capuz, e sem maquiagem, não que não aprovasse seu estilo, mas por curiosidade.

Naquela manhã Thalia queria comprar mais drogas, pois estava acabando, e a última vez que ficou sem ela quebrou uma janela com uma garrafa, fez um grande estrondo e ela foi suspensa. Num sábado foi até um beco e negociou com um cara.

Thalia era depressiva, foi criada sendo machucada por sua mãe e o tio a abusava, até que um dia ela deu um basta. Aos 13 anos, bateu na mãe com um taco de baseball de sua coleção. Apesar de não gostar da mãe e ter medo dela Thalia gostava de ter uma mãe, só queria que ela fosse um pouco melhor. Quanto ao seu tio, ela o denunciou. Ela tinha um bom relacionamento com o pai.

A mãe enlouqueceu e se matou. Jason também não gostava da mãe porque quando ele tinha 2 anos ela tentou o abandonar mas Zeus, seu pai, não deixou. Thalia sempre quis ter uma família normal, mas o destino não concedeu isso à ela. Não gostava de ver pessoas felizes.

Se sentindo sozinha, Thalia entrou no mundo das drogas e álcool, que abraçou ela de tal forma que é a única coisa que a conforta. Se cortou algumas vezes, mas parou porque percebeu que aquilo não levava à nada

*** Passou-se alguns dias normais ***

Thalia não viu Nico no café da manhã, já estava na hora do almoço. Ela o avistou andando em sua direção com uma lata de coca certamente com energético, como ele sempre fazia.

Nico preferia passar fome a que pagar um almoço, mas naquele dia estava com muita fome, pegou uma bandeja e colocou macarrão com almôndegas, era uma comida nojenta e parecia uma papa, mas era o que tinha, Thalia fez o mesmo.

Os dois sentavam sempre no mesmo lugar, no canto do refeitório, uma parte escura onde a luz piscava com mau contato, o ventilador fazia barulho, tinha goteiras, eles se sentaram lá e ficaram brincando com a comida, jogando as almôndegas de um lado para o outro é conversando algumas coisas.

Percy, Jason e Frank estavam infiltrados numa mesa de garotas bonitas, inclusive Drew, estavam dando em cima delas, eles falavam qualquer coisa e elas já ficavam dando risadas e mascando chiclete exageradamente, fazendo bolas e estourando na cara dos garotos . "Seria legal se o chiclete estourasse e grudasse na cara delas, principalmente no cabelo" pensou Nico sorrindo pelo canto da boca. O sinal bate e Nico revira os olhos, teria que aguentar Clarisse e suas ameaças.

Ele chegou à classe mais cedo e só Clarisse estava lá.

– Ei garoto, eu sei que você tem dinheiro, me de antes que se encrenque comigo. - falou Clarisse empurrando Nico na parede ao lado de sua mesa. Ela cerra os punhos mas Nico continua a encarar firmemente.

– Se você tivesse um hálito um pouco melhor até de daria. - Nico responde hesitando. Clarisse coloca a mão no casaco de Nico e puxa de dentro uma nota de 20 pratas. Ela o olha com raiva pelo insulto dele.

– Eu fico com isso. E isso por me insultar. - Ela levanta o punho cerrado, Nico treme internamente, seu coração estava acelerado e sabia que sairia com um roxo no olho. Já estava preparado.

– Abaixe essa mão agora La Rue. - Thalia surge na porta.

Clarisse olha para Thalia depois olha novamente para Nico e o agarra pela gola a camiseta e investe num soco na bochecha perto do olho. Ela solta Nico e ele cambaleando põe a mão no rosto. Clarisse agora com mais raiva vai na direção de Thalia, que sacou um canivete e o segurou com força. Alguns alunos chegaram na sala e ficaram paralisados assistindo a briga.

– Acha que eu tenho medo de você? – perguntou Thalia. - Deveria. - Clarisse investe um soco mas Thalia desvia.

– Não acha inutil o que faz?

– Acho. Nem por isso vou parar.

– Que pena. - Thalia reúne coragem e coloca o canivete perto do pescoço de Clarisse e a empurra até ela se deitar em uma mesa e Thalia ficar por cima. Quando o professor chegou viu Thalia em cima de Clarisse. Quando ela percebe a chegada dele fecha o canivete e o joga dentro da manga de sua jaqueta nu movimento rápido com apenas uma mão.

– Saia de cima dela Thalia. - O professor de sociologia fala e Thalia obedece hesitante. - Direção vocês duas... - Olhou para Nico com um roxo na cara no fundo da sala. - Três na verdade... Agora!

Clarisse foi na frente batendo os pés, Thalia acenou para Nico com a cabeça e riu. "Como ela pode rir numa hora dessas?" pensou Nico. Thalia mandou um olhar significativo para todos da sala e principalmente para o professor e saiu da sala com Nico logo atrás.

– Vai precisar disto mais que eu. - Thalia diz entregando o canivete para Nico enquanto caminhavam pelo corredor até a diretoria. - Esconda bem. - Falou baixo e olhando para frente. Nico colocou dentro da cueca, com apenas a ponta para fora, depois escondeu com a blusa, olhou por volta para ver se ninguém viu.

Quando chegaram na diretoria, Clarisse estava carrancuda em frente ao diretor.

– Essa não é a primeira vez não é? - Falou o Sr. Quiron suspirando e virando-se para o computador. Furtivamente Nico e Thalia entraram na sala e sentaram na frente do diretor. - Conte-nos a sua versão Nico. - O diretor se endireitou na cadeira. - Não ousem interrompe-lo.

– Eu entrei na sala e Clarisse me empurrou ate o fundo, ela estava pedindo dinheiro e dai pegou de mim e me deu um soco. - Nico fala secamente. O diretor assentiu e mandou Thalia falar.

– Quando cheguei na sala Nico estava com o olho roxo e fui defendê-lo - Thalia deu sua versão com o queixo levantado e fuzilando com os olhos o diretor.

Clarisse foi a próxima e também foi a que mais gaguejou.

– E-eu pedi dinheiro emprestado pra ele e ele me insultou, dai eu...

– Sim... Ele te insultou de que? - O diretor interrompe.

– Ele disse que eu tenho mau hálito. - Ela baixou a cabeça. Thalia e Nico se esforçaram para não rir, eles se balançaram um pouco apertando a boca e prendendo a respiração. - Mas Thalia estava com um canivete e ela tentou me matar! O diretor olhou para Thalia com cautela.

– Me de o canivete. - Falou ele hesitante.

– Não tenho nada. - Thalia olhou nos olhos dele que arqueou a sobrancelha. Nico entendeu porque Thalia deu o canivete para ele e empurrou mais para dentro de sua cueca.

– Ela esta mentindo! - Clarisse quase berrou.

Thalia começou a mexer em todos seus bolsos, até colocou as mãos por dentro do sutiã e por dentro das meias. Depois olhou para ele com uma expressão de "viu?". O diretor suspirou.

– Independentemente Clarisse. Você não deveria ter socado ele. - Depois olhou para Nico.

– Quanto ela pegou de você?

– 20 pratas.

– Devolva. - Sr. Quiron disse calmamente. Clarisse pega a nota surrada e levemente rasgada.

– Os dois já podem ir. Ligarei para os responsáveis de Thalia. Você fica. - disse olhando para Clarisse.

Rapidamente Thalia e Nico saíram da sala e quando estavam longe da diretoria riram um pouco.

– Posso ficar com o canivete? - Nico perguntou.

– Esse pode, depois que você colocou nesse lugar ai... Mas vai comprar outro pra mim. - Thalia olhou para Nico, riram, depois correram até a sala.

Quando entraram todos pararam de fazer o que estavam fazendo e olharam para os dois, que foram para suas carteiras.

No quadro estava escrito "pág. 47 ex. 1 ao 9" com a letra grande e deformada. Pegaram seus livros e ficaram só olhando para aquela montuera de números.

*** A noite ***

Os dois foram jantar e depois fumar, os dois eram bem calados, tão perto mas tão longe.

Nico arranjou companhia nas refeições. Estando perto de alguém que não critica, não ri de sua cara, e não abomina Nico não se sentia tão solitário , Nico só queria apreciar a companhia de alguém que não o julgasse. Não precisava ser simpático, não precisava ser bonito, nem inteligente. Precisava ser alguém que o entendesse, além de Absinto, seu gato, e esse alguém era Thalia.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeem ♥ e desculpe pelos possíveis erros de português ;-;



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