O vôo durou um pouco menos que uma hora, passei o tempo todo abraçada com meu novo marido. Estávamos nos beijando quando aterrissamos na ilha. Ainda estávamos com as roupas do casamento, por que eu ia me preocupar com roupas que estou usando quando estou com meu marido? Eu devo me preocupar com as roupas que não estou usando.

- Nossa! – ele exclamou ao sair do jato.

A ilha era enorme, a arei bem fina, o mar era bem azul mesmo de noite, as palmeiras enormes e no meio delas um pequeno chalé metade do meu do acampamento, mas dá pro gasto. E o clima é quente, tipo, muito quente.

Mas talvez esse calor todo seja porque o jato já saiu e o piloto que eu não identifiquei disse que vinha nos buscar daqui a duas semanas e tudo que íamos precisar estava no chalé, coisas como comida, roupas (duvido muito que precisemos disso) e produtos higiênicos.

- Isso é fantástico! – disse Nico sorrindo – Só eu e você nessa ilha, sem mais ninguém, sem monstros, sem guerra, sem preocupações...

- Eu podia passar a vida inteira assim! – eu disse dando um selinho nele.

- Assim não – ele disse malicioso e me deitou na areia – mas assim eu poderia.

Ele pegou firme na minha cintura e me beijou com ardor e paixão. Só os deuses sabem como esperei por esse momento. Sentir o corpo dele tão colado ao meu e não sentir nenhum choque me deixou... Louca. É, vai ser na areia mesmo!

Procurei os botões de sua camisa, desabotoei o mais rápido que pude com ele me beijando. Quando seu abdômen estava a mostra ele deu um sorrisinho e arrancou meu vestido, aposto que ele rasgou, mas isso eu posso deixar pra depois.

Eu mesma tirei meu sutiã, bem devagar, pela primeira vez na vida vou agradecer à Rose por ter me feito ver aqueles filmes pornôs, ela quase morria de rir, e eu ficava mais vermelha que um pimentão, as outras saiam correndo assim que a Rose disse “vamos assistir um filme” e eu, inocente, aceitei.

Nico pôs a mão nos meus seios e apertou, foi tão delicioso que eu me senti mais excitada ainda, quer saber, aposto que a o Tony fez com ele a mesma coisa que Rose fez comigo, esses dois sempre ficam combinando coisas.

Quando dei por mim não sobrava mais nenhuma peça de roupa, nem minha nem dele, meu cabelo estava cheio de areia, mas eu não liguei, eu estava muito concentrada em meu homem para ligar para coisas como cabelo.

Foi sinceramente a coisa mais prazerosa que já senti na minha vida, duvido que outras coisas possam ser melhores, quando ele me penetrou senti como se finalmente minha vida estivesse ligada a dele, doeu um pouco no começo, mas depois... Aaaai, não tem nem como explicar.

Eu gemia seu nome e ele gemia o meu, e aquilo me deixava tão quente, tão louca, tão incontrolável, quando ele saiu de mim eu fiquei cansada, mas acredite se quiser, eu estou pronta pra outra!

- Maggie, meu amor, acorde! – senti a mão de meu marido nos meus cabelos.

Acordei diante da cena mais maravilhosa que eu já presenciei, meu marido sentado na areia ao meu lado totalmente nu, com o sol brilhando e as águas claras bem perto de nós. Olhei para nós e parecíamos duas milanesas, depois dos 4 rounds ontem à noite deu pra se sujar muito!

Eu ri do nosso estado e puxei ele pro mar, a água estava gelada, então deu pra despertar. O dia está muito lindo, o sol brilha, as árvores são muito verdes e o céu nunca esteve tão azul, diferente da praia do acampamento.

- O dia está lindo! – comentei.

- Como eu posso olhar para o dia com minha mulher nua na minha frente? – ele perguntou. Por incrível que pareça eu não corei, deve ter sido a experiência de ontem.

- Você agora pode me ter assim quantas vezes quiser, mas um dia desses não vai acontecer sempre. – eu disse – até porque assim que voltarmos teremos que tomar frente da guerra.

- Ei, não pense nisso enquanto estamos aqui – ele disse pegando no meu rosto – Só pense em nós, ok?

- Te amo, te amo demais – eu disse o beijando.

Nos divertimos o resto do dia, exploramos a ilha, não tinha ninguém nem nenhum monstro mesmo, achamos um rio e tomamos banho nele, fizemos sexo bem umas 3 vezes, como eu previ, não precisamos de roupas nem por um minuto. Comemos (comida mesmo, viu gente?), tinha muita comida no chalé.

Digamos que foram as melhores semanas da minha vida, aquele chalé não resistiu a nós dois, ele era muito frágil, a estrutura ficou tão ruim que resolvemos montar uma barraca na praia, e como elas não eram mais resistentes que o chalé refizemos aquilo umas 6 vezes, mas era divertido.

Conhecemos a ilha inteira, escalamos, mergulhamos, apostamos corrida, foi simplesmente tudo perfeito, até que Nico avistou o jato e tivemos que nos vestir com umas roupas que tinham no chalé, nunca me senti tanto uma índia quanto naquela semana, nós praticamente nunca usávamos roupas.

Coloquei uma bermuda jeans e uma blusa preta com um pavão, aquela blusa me lembrou Arranca-dedos, e me deixou pensando naquilo de novo, meus amigos disseram que ia procurar em todo o acampamento, espero que tenham notícias boas.

Quando entrei no jato tive uma verdadeira surpresa, meus amigos não esperaram para nos encontrar de novo, todos eles estavam lá junto com Quíron. O jato estava bem diferente tinha uma mesa de reuniões e as duas cadeiras principais estavam vazias.

- Sentem-se, precisamos conversar – disse Quíron – temos notícias, algumas boas e algumas muito ruins.

Fechei os olhos e respirei fundo, pronto, agora acabou a vida boa, eu não imaginava que ia ter que tomar decisões tão cedo. Sentamos nas cadeiras e Ana começou:

- Enquanto vocês estavam fora muitos meio-sangues foram atacados, o acampamento não está resistindo, e todos estão desesperados atrás de meio-sangues.

- Precisamos descobrir a nova fortaleza de Clovis, ele prendia meio-sangues, lembram, pode estar fazendo isso de novo – disse Nico saindo na dianteira.

- Pensamos nisso, mas como encontrar? – perguntou Banshee.

- Achamos monstros em montanhas na Grécia, lá era um dos refúgios, onde mais eles se aglomeram?

- No Tártaro – disse Johah – Mas seria suicídio.

- Temos que salvar esses semideuses, sem eles nós vamos todos morrer aos poucos – Nico me apoiou.

- Então como vamos para o Tártaro? – perguntou Banshee corajosa.

- Vocês estão nessa? – perguntei.

- Sempre estaremos – disse Ben.

Sorri agradecida, eles são demais! Todos pareciam um pouco assustados, mas pareciam firmes em sua decisão, e ninguém tentou nos enrolar. Todos ergueram a cabeça e concordaram com esse plano maluco, mas Quíron falou:

- Mas vocês são 14! Isso seria suicídio!

- Precisamos ir até o Tártaro, precisaremos de reforços maiores – disse Tony

- Mas é muita gente para uma só missão! Acho melhor vocês se dividirem.

- Não, vamos todos juntos, ninguém vai ficar de fora – disse Alina – temos que fazer isso!

- Pelo visto não tem do que discordar – disse Joe – Você tem que nos deixar ir, Quíron.

- Quando partimos? – Luna foi direto ao ponto.

- Não vou deixar vocês irem imediatamente – disse Quíron – Tem muito treinamento pela frente para todos vocês enfrentarem o Tártaro.

- Podemos usar a passagem de Orfeu para chegar ao mundo Inferior – disse Nico – e vocês vão estar todos comigo, com Ana e a com Johah. Vamos conseguir.

- Vamos nos sair bem, e quem sabe até todos podemos voltar com vida – disse Rose.

- Tomara – suspirou Annelise – Mas ir pro mundo inferior não é bom para uma filha de Poseidon.

- Vai desistir? – perguntou Joe.

- Nunca – ela disse encarando ele bem feio.

- Gente, ninguém vai desistir, então assim que chegarmos ao acampamento nós começamos a treinar, tudo bem? – disse Nico encerrando o assunto.

Todos concordaram com a cabeça, eu sabia que ia se assim, não tinha como algum deles não querer fazer parte disso. Coloquei a cabeça no ombro do meu marido, ele passou o braço pelo meu ombro me confortando, dei um selinho nele.

- Será que não estamos mandando nenhum deles para...

- Olha, eles são todos grandes guerreiros, ok? Vamos todos sobreviver, acredite!

Quando o jato aterrissou vi que a quantidade de campistas diminuiu muito, nós temos que libertar mais no Tártaro, simplesmente é impossível que todos esses campistas tenham morrido! Isso seria trágico demais!

Eu peguei minhas coisas no meu chalé e fui para meu novo quarto na casa grande, ele é enorme e bem moderno, o que me surpreende, e é, eu tenho um quarto na casa grande agora, já que eu sou casada e tenho que ficar lá para assumir uma posição de liderança.

Assim que me instalei no meu quarto desci onde todos estavam, eles contaram a mim e a Nico sobre as mortes recentes e as tentativas desesperadas de manter monstros longe dos bosques, cada vez é mais impossível entrar lá.

- E Maggie, não encontramos infelizmente Arranca-dedos, ela simplesmente desapareceu! – disse Tânia, minha amiga filha de Ares.

- Meus deuses! Como vou lutar sem Arranca-dedos?

- A gente arruma uma arma com o pessoal de Hefesto – disse Ana – Vou ver lá.

- Vou com você – disse Ben – tenho que conversar com eles.

Ben é muito bonito, eu tenho que dizer, ele um filho de Poseidon tão lindo quanto Percy. Bem alto, cabelos negros, olhos verdes cor de mar, rosto bem másculo e corpo bem definido e forte, o que eu quero dizer com isso é: O tanquinho dele é de deixar todas as garotas do acampamento caídas aos seus pés. Mas eu desconfio que ele goste da Ana, é segredo, hein?

- Oi pessoal! – ouvi uma voz – Tudo bem com vocês?

- Fernanda! – cumprimentou Quíron, lembram dela? Fernanda, minha amiga filha de Deméter – Como foi lá na Inglaterra?

- Digamos que eu achei 10 semideuses – todos exclamamos surpresos – Mas no caminho sobraram 5, os outros foram seqüestrados por monstros.

- É o que eu estava achando – eu disse – Meio-sangues estão sumindo, não acho que estejam todos mortos, acho que estão no Tártaro.

- Vocês vão até o Tártaro? – ela perguntou surpresa.

- Talvez, não sei como vocês vão chegar lá – disse Quíron.

- Temos 3 filhos de Hades com a gente, vamos saber andar pelo Mundo Inferior, isso é o de menos – disse Annelise.

- E nós somos 14, vamos conseguir enfrentar os monstros que encontrarmos lá. – disse Chris

- Tomara – disse Quíron – Seria uma pena perder algum de vocês.