Memory of the Future escrita por chrissie lowe


Capítulo 20
The Beginning of the End


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Como vão vocês??? Mais um capítulo saindo do forno e, como o próprio nome já diz, estamos no começo do fim huehuehue. Obrigada a todos que estão acompanhando a fic, espero que estejam gostando, pois estou gostando muito de escrevê-la hue. Espero que gostem desse capítulo e tenham uma boa leitura (:



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– Ex-ter-mi-nar! Ex-ter-mi-nar! – Gritavam os Daleks no meio do fogo cruzado.

A TARDIS se materializara bem no salão principal da base, no qual os Daleks mais importantes se encontravam juntamente com o Dalek Supremo. Assim que reconheceram a nave do Doutor, os Dalek Supremo e os outros fugiram e deixaram que os Daleks menos importantes fizessem seu trabalho que, no caso, era de exterminar o Doutor e os rebeldes.

No entanto, nenhum tiro atingia a caixa de madeira azul, deixando-os ainda mais furiosos e sedentos por sangue.

De dentro da TARDIS, os rebeldes ouviam os tiros e se preparavam para contra-atacar. Mas eles sabiam que estavam em número muito menor do que os inimigos, por isso precisavam de um plano de ataque.

– Bom, os americanos e chineses estão em maior número. Eles podem ir na frente. – Sugeriu Eddie.

– Sim, boa ideia. – Afirmou Claire.

– Mas e os “outrros”? – Perguntou Céline, da Resistência francesa.

– Desculpe “intelomper”, mas não “develíamos” cuidar dos Daleks que estão tentando nos matar NESSE EXATO MOMENTO? – Interrompeu Fai, da Resistência chinesa.

– É, você tem razão. – Disse Eddie. – Mas e depois? O que faremos?

– Uma equipe pode sair em busca dos “plisioneilos”. – Sugeriu Yu-jie, outra rebelde chinesa.

– Outra “equipo” pode levar “el” dispositivo interdimensional. – Sugeriu Vitoria, da Resistência espanhola.

– Acho uma boa. – Concordou Vicente, irmão gêmeo de Vitoria.

– Então está bem. Os mais rápidos e fortes podem sair na frente. Quero que façam o possível para provocar uma baixa significativa na tropa Dalek. Sei que eles são em muitos e que os Daleks superiores não se importarão com a perda de meros serviçais, mas temos que tentar. – Disse Eddie.

– O mais viável a se fazer é seguir a sugestão de Eddie. – Disse Claire. – Os mais fortes na frente e os outros seguem atrás.

Eddie corou ao ver a garota dando o seu apoio. Ele sentia-se um tanto inseguro em relação a ela e o Doutor, mas essa insegurança desaparecia quando ela lhe apoiava daquela maneira.

– Obrigado, Claire. – Disse Eddie sorrindo para ela. – Preciso que duas pessoas fiquem aqui para me ajudar com o dispositivo. Mas, antes de saírem, peço para que coloquem esses colares.

– Por que usaríamos isso? – Questionou Dimitri.

– Porque é ele que irá salvar sua vida. – Retrucou Eddie. – Nosso plano é mandar os Daleks para a Fenda interdimensional, mas para que não sejam carregados pela força gravitacional provocada pela Fenda, terão que usar esse dispositivo antigravitacional que montei.

– Ainda acho isso uma “loucurra”. – Disse Julien.

– É a única coisa que temos agora. – Respondeu Claire. – Eddie é muito inteligente e sabe o que faz. Confiem nele. Eu confio. – Disse ela lançando um doce sorriso para o rapaz.

– Então, estamos combinados? Sei que nosso plano parece loucura, mas como Claire disse, é tudo o que temos. Confio na capacidade de vocês para lutarem e arrasarem com a tropa Dalek. Sei que são fortes e destemidos, senão não estariam aqui conosco hoje. E é confiando em vocês que eu lhes peço para que façam o seu melhor.

O Doutor olhava impressionado com a firmeza do garoto. Eddie era inteligente e astuto, no entanto, também era tímido e inseguro, o que o tornava incapaz de liderar os rebeldes. O Senhor do Tempo sabia que a insegurança de Eddie era devido, principalmente, ao seu medo de que Claire o trocasse por ele. No entanto, era claramente visível que ela não seria capaz de fazê-lo.

Motivados com as palavras de Eddie e munidos com suas armas, os rebeldes respiraram fundo e abriram a porta da TARDIS, revelando os milhares de Daleks bem à sua frente.

– ATACAR! – Gritou Dimitri.

Nisso, os rebeldes saíram em disparada, atirando para todos os lados.

E assim começara a troca de tiros entre humanos e Daleks.

A batalha era intensa. Milhares de lasers atravessavam o salão, saindo tanto das armas dos rebeldes quanto dos Daleks. Ambos os lados não tinham outro pensamento a não ser matar o inimigo. Exterminá-lo. A raiva corria nas veias dos rebeldes, tornando-os mais ágeis, porém, extremamente perigosos.

Dimitri atingira vários Daleks em sua volta. Ele era um homem alto, musculoso e era o mais bem-treinado entre os rebeldes russos. Tinha uma excelente mira, sendo que fora responsável pela baixa da tropa Dalek russa a alguns meses atrás.

Os rebeldes chineses, que estavam em maior número, seguiam na frente do pelotão, derrubando o máximo de Daleks que podiam. Eles eram ágeis e conseguiram afetar a tropa inimiga de maneira considerável, principalmente por serem pequenos e magros em sua maioria, o que os tornavam mais velozes.

O Doutor, ainda dentro da TARDIS junto com Claire, Eddie, e as gêmeas japonesas, Saori e Kaori, que haviam se oferecido para ajudar Eddie com o dispositivo, observava a batalha que se formara, sério. Estava preocupado com a sede dos rebeldes por matança. Ele, mais do que todos ali presentes, sabia muito bem o que era sentir o sangue fervilhar, o ódio correr em suas veias e os instintos assassinos aflorarem em sua alma, ainda mais tratando-se de Daleks. Mas ele também sabia das consequências de se deixar levar por esse ódio e de como a matança não faria com que os rebeldes se sentissem melhores, mas muito pelo contrário.

– Não está aprovando isso, não é? – Perguntou Claire ao notar a seriedade do Senhor do Tempo.

– Não sei dizer. – Respondeu ele sem olhar para a garota. – Até pouco tempo atrás eu aprovaria. Mas agora... não sei se isso é o certo a fazer.

– Mas temos outra escolha?

– Não. Por isso não sei dizer sobre o que penso. – Disse ele.

O fogo cruzado continuava com força total. Nenhum dos dois lados mostrava sinais de que iria desistir. Era possível ouvir gritos e urros tanto de humanos, quanto de Daleks. Ninguém sabia dizer como aquela batalha terminaria.

– JÁ CHEGA! – Vociferou o Dalek Supremo.

A voz do Dalek ecoou por toda a base, paralisando todos os presentes no local e interrompendo a batalha sangrenta que se seguia.

– Revele-se, Doutor! Você e a rebelde ainda têm cinco minutos para se renderem ao Império Dalek, caso não desejem a morte de seus colegas!

O Doutor e Claire se entreolharam. Sem nenhuma alternativa, os dois saíram da TARDIS e caminharam lentamente em direção ao Dalek Supremo, que se encontrava em uma plataforma que exaltava a sua imponência perante os outros Daleks e os rebeldes.

Os colegas de Claire estavam logo atrás do Dalek Supremo, acorrentados em uma espécie de parede engradada. A expressão dos jovens era de dor e... raiva. A garota viu logo de cara a raiva nos olhos dos amigos, mas, por alguma razão, ela sentia que não era exatamente os Daleks que os enfureciam. Não. Havia outro motivo por trás de sua raiva.

E ela logo descobriu esse motivo.

Seu pai estava ali. Parado ao lado dos Daleks que acompanhavam o Dalek Supremo. Estava sem nenhum arranhão, e sua expressão era séria, todavia, seu olhar transmitia um certo sentimento de culpa. E foi isso que o entregou para Claire.

– Não! – Exclamou ela sem acreditar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Reviews são sempre bem vindas! Até a próximaaa o



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