Memory of the Future escrita por chrissie lowe
Notas iniciais do capítulo
E aeee??? Tudo bom com vocês? Como disse antes, as coisas estão começando a esquentar hehehe. Também queria dizer que eu não sei exatamente como é o sotaque de cada país, por isso coloquei tudo bem estereotipado mesmo asdslkfffçaldk. Espero que gostem e tenham uma boa leitura!
Claire, Eddie, o Doutor e Robert retornaram à casa principal, onde Spencer se encontrava de pé na sala, com uma expressão séria no rosto.
– O que faremos? – Perguntou Spencer. – Todos aqueles Daleks devem estar se dirigindo à Base. Mas de onde vieram? Não é possível que sejam todos da Inglaterra.
– Devem ser de outros países. – Supôs o Doutor. – Os Daleks estão vivenciando um momento de triunfo, não duvido que eles tenham convocado os companheiros espalhados pelo mundo. – Disse ele sério.
– Mas se esse for o caso... não teremos como detê-los! – Concluiu Spencer. – Não temos nenhuma chance contra milhões, talvez bilhões, de Daleks em um único lugar!
– Não há nada que possamos fazer? – Perguntou Robert.
– O que poderíamos fazer? Olhe para nós! Somos apenas cinco. Além disso, não sabemos quantos Daleks o dispositivo interdimensional consegue comportar! – Respondeu Spencer sem esperanças.
– Talvez a gente pudesse... – Começou Claire.
– O quê? – Perguntou o Doutor. – No que é que está pensando?
– Não somos apenas cinco. – Respondeu a garota. – Podíamos convocar os rebeldes de outros países. Eles podem nos ajudar.
– Mas eles estão fracos demais para nos ajudar de forma significativa. Veja a Resistência francesa, por exemplo. Eles estavam somente em nove na última vez que nos falamos. Nove! Além disso, pouquíssimos países ainda estendem a bandeira da Resistência, sabe que muitos sucumbiram aos Daleks.
– Mas eles continuam de pé, é isso que importa! – Insistiu ela. – Temos somente seis horas antes que tudo esteja perdido. Todos são importantes neste momento, Spencer. Por favor, nos ajude!
O Doutor olhou orgulhoso para a garota.
– Então está bem. – Respondeu Spencer ainda com uma sobrancelha arqueada. – Faz algum tempo desde nosso último contato, pode ser que tenham problemas com o comunicador. – Alertou ele.
Nisso, Spencer seguiu em direção às escadas, seguido por Claire. Eddie e o Doutor, sem entender muito bem o que se passava, apenas se entreolharam e seguiram os dois irmãos.
– É aqui. – Disse Spencer apontando para o último quarto do corredor.
– Por que deixar tão longe? – Perguntou Claire.
– Era o único lugar que sobrou. – Respondeu ele.
Então o grupo seguiu até o quarto e Spencer abriu a porta. O Doutor e Eddie ficaram boquiabertos com o que viam.
O quarto era nada menos do que uma sala de controle operacional. Uma tela imensa, acompanhada de outras menores, enchia as paredes do aposento e haviam dois consoles, também imensos, repletos de botões, alavancas e teclados. Um grande radar encontrava-se em cima de um dos consoles.
– Minha nossa! – Exclamou o Doutor surpreso com o que via. – Onde arranjou tudo isso?
– Spencer e Robert não são somente médicos. – Explicou Claire cheia de orgulho. – Os dois também são responsáveis pela comunicação com a Resistência ao redor do mundo. Pode-se dizer que eles são um resquício da UNIT.
– UNIT? São militares? Achei que não concordasse com a luta armada. – Disse o Doutor em tom desconfiado.
– E não concordo. – Retrucou Spencer. – Isso é um favor que estou fazendo ao meu pai. Foi o único jeito dele parar de implicar comigo.
Assim que ouviu a menção a seu pai, Claire sentiu um ligeiro incômodo na mente. Ela não sabia muito bem do que se tratava, mas tinha a impressão de que havia algo errado. Começou a relembrar a imagem de seus colegas aprisionados. Ela não duvidava que os Daleks havia capturado de fato seus colegas, mas... parecia que havia algo fora do lugar. Ou ausente dele. Claire repassava a imagem em sua mente e tentava encontrar o poderia estar faltando. Ela fitava o chão, como que em busca de uma resposta. Até que, pouco tempo depois, a encontrou.
– Onde está o meu pai? – Perguntou ela.
– O que quer dizer? – Perguntou Spencer de volta.
– Papai. Ele... não estava entre os presos na gravação dos Daleks. – Respondeu ela.
Spencer, Robert e Eddie arregalaram os olhos ao ouvirem a resposta da garota. A sensação ruim dentro deles aumentara. Será que os Daleks já o haviam exterminado? Claire não queria pensar nessa possibilidade, mas sua cabeça latejava e ela sentia seu rosto esquentar e a respiração ofegar cada vez mais.
– Calma, não vamos perder o controle. – Disse Spencer tentando acalmar a irmã. – Rob, inicie contato com os rebeldes, vamos ver quem tem condições de nos ajudar.
Robert correu para uma das cadeiras e ligou os computadores. Um grande mapa apareceu na tela principal e pontos vermelhos piscavam em algumas partes do mesmo. Robert digitou uma série de coordenadas e colocou os fones.
– O que é que ele está...
– Xiu! Apenas observe. – Interrompeu Claire, já mais calma.
– Alfa R5 aqui é Beta R2, responda. Alfa R5, responda. – Dizia Robert tentando ajustar a frequência do comunicador.
O Doutor não sabia o que se passava, por isso surpreendeu-se ao ver uma imagem se formando em uma das telas adjacentes à principal.
– Beta R2, aqui fala Alfa R5. – Disse uma voz ainda falha. – Consegue nos ouvir Beta R2?
– O áudio ainda está engasgando, Alfa R5. Estou ajustando o sinal. – Respondeu Robert.
– Qual o motivo dessa chamada, Beta R2? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou a voz.
O Doutor notou que a voz tinha um forte sotaque francês. A imagem se tornara completamente nítida, revelando seu dono, um rapaz de cabelos castanhos claros e olhos verde-escuro.
– Já verifiquei a área. Nenhuma interferência Dalek, estamos seguros. – Disse Robert.
– Quer dizer que podemos usar nossos nomes? Porque esses códigos são “horrible”. – Disse o rapaz francês.
– Julien, não havia reconhecido sua voz! – Disse Robert sorrindo para o rapaz do outro lado da tela.
– Olá “Roberrt”! Há quanto tempo. E Spencer?
– Ele está aqui. Claire e Eddie também.
– Que bom que estão bem. – Respondeu o tal Julien. – Infelizmente as coisas não andam tão boas “parra” o nosso lado. Perdemos Hubert e Dominique. – Disse ele desapontado.
– Quer dizer que estão em sete agora. – Disse Robert em tom pessimista.
– Oui, Roberrt. – Disse ele desapontado. – Mas e vocês? Do que precisam?
– Queremos unir nossas as bases rebeldes ainda existentes. Nossos amigos foram capturados e temos... onze horas para fazer alguma coisa antes que o tempo acabe.
– Então algo está acontecendo de fato. – Disse Julien. – Estranhamos o fato dos Daleks daqui terem se retirado, eles nunca fazem isso.
– Devem estar vindo para a base principal, que é a daqui no caso. – Respondeu Robert. – Mas temos que iniciar contato com os outros grupos.
Os outros sentaram-se nas outras cadeiras e ligaram os computadores restantes. Eles apertaram alguns botões e colocaram os fones.
– Zeugma R3, aqui é Beta R2 chamando, responda. Zeugma R3, está ouvindo? – Chamava Spencer.
Uma moça surgira na tela de Spencer. Os cabelos pretos escorridos e os olhos puxados indicavam sua origem asiática.
– Zeugma R3 online. – Respondeu a garota. – Spencer, há quanto tempo!
– Sim, sei disso Min Hee. – Disse Spencer. – Como está a situação aí?
– Estável. Mas algo estranho aconteceu hoje. – Disse ela. – Não há sinal dos Daleks em lugar algum! Nem em Seoul e nem em nenhuma parte do país. Não sabemos o que pode ter acontecido.
Do outro lado do aposento, Claire e Eddie ligaram seus computadores e uma outra garota asiática e um rapaz de traços africanos apareceram em suas telas.
– Claire! Eddie! – Exclamaram os dois.
– Jimmy! E... Saori?
– Acertou! – Respondeu a garota rindo. – Kaori está de patrulha no centro de Tóquio junto com Hideyuki e Kenji. Não sei se aconteceu com vocês, mas os “Dareks” daqui se foram! Não encontramos sinal “deres” em lugar algum! – Exclamou ela mudando de expressão, tornando-se séria.
– Olá, Claire. – Disse Jimmy. – Os Daleks daqui também desapareceram. Zaki nos disse que o céu havia amanhecido cheio deles. O que está havendo?
– Aqui aconteceu a mesma coisa. – Disse Amber, da Resistência norte-americana.
Meia-hora depois, todos os computadores transmitiam imagens de rebeldes de todas as partes do mundo, de diversos traços e etnias. O Doutor olhava abismado para aquela rede de comunicações que se formara. Incrível como os humanos ainda possuíam a capacidade de se unir nos momentos mais difíceis.
– Mas “enton”, como salvaremos “as” outros? – Perguntou um rapaz com forte sotaque alemão.
– Construímos um aparelho espaço-temporal. – Explicou Eddie. – Queremos mandar os Daleks para a Fenda interdimensional.
– Querem o quê? – Perguntou outro rapaz, desta vez com um forte sotaque russo.
– Foi isso mesmo o que você ouviu, Dimitri. – Respondeu Eddie. – Minha nossa, ele é tão burro quanto Geoffrey. – Sussurrou ele para Claire, que não pode segurar uma risadinha.
– Eu ouvi isso! – Exclamou Dimitri zangado.
– Ora, mas “tutto” mundo sabe que você e Geoffrey são bem burrinhos mesmo. – Disse uma garota em outra tela e com forte sotaque italiano, irônica.
– Isabelle! – Exclamaram Claire e Eddie.
– Olá pessoal. Não se preocupem, nós da Resistência italiana faremos o “possibile” para ajudá-los.
– E nós también! – Exclamou um rapaz com sotaque espanhol.
– E nós! – Exclamou Amber.
– Pode contar conosco. – Disse Saori. – Mas temos um problema. Nosso “teretransportadoru” quebrou e não conseguiremos arranjar as peças que faltam a tempo.
– Não se preocupem com isso. Podemos buscá-los aí mesmo. – Respondeu Claire.
– Como farão isso? Achei que vocês, ingleses, não possuíam um “transportadoru”.
– Agora temos, graças ao Doutor.
– Doutor? Doutor quem? – Perguntou a garota.
– Olá! – Disse o Doutor acenando em direção a Saori.
– Ãhn... oi. – Respondeu a moça. – Onde foi que arranjou esse cara? – Perguntou Saori a Claire.
Claire deu uma leve risada.
– Encontrei ele perdido por aí. – Respondeu ela. – E agora somos amigos. – Disse ela olhando para o Doutor, que também olhava para ela.
Eddie olhou preocupado para Claire, mas virou-se rapidamente para evitar que ela percebesse a sua preocupação.
– Nós também precisaremos de transporte. – Disse Jimmy. – Tivemos que deixar tudo para trás em nossa última mudança. Tudo o que temos são nossas armas.
– Pode deixar. – Respondeu Claire. – Está tudo bem se usarmos a TARDIS para trazê-los para cá, Doutor?
– Mas é lógico que sim. – Disse ele animado. – Bom, parece que temos uma equipe em tanto para nos ajudar. Então o que estamos esperando? Allons-y! – Exclamou ele levantando-se energicamente da cadeira.
– Allons-y! – Exclamaram de volta os rebeldes franceses, enquanto os outros não entendiam muito bem o que o Doutor quisera dizer com aquilo.
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E aí, o que acharam? Allons-y? hahauhauha. Espero que tenham gostado. Reviews são sempre bem vindas :)